PDF - Automatógrafo
Entre o poema anterior e o próximo poema, cabe um mundo de coisas.
O automatograma de Victor Heringer é assim mesmo: surpreendente em sua riqueza vocabular e nos múltiplos sentidos que (se) despertam a cada nova (re)leitura. O autor transita pelos mais diversos estilos e lugares, às vezes enciclopédico (com fineza e ironia), às vezes meio cronista, como quando nos convida a entrar no armarinho do Seu Rios, e assim desfia personagens das mais variadas vozes e idiomas até chegar ao épico enredo da Canção da calamidade, retrato instantâneo de nossa contemporaneidade globalizada. Rebobinem, por favor: sempre cabe uma nova leitura, um novo poema, um próximo início para esta aventura sem fim, quando a arte sabe seguir além da palavra.
Automatógrafo
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Resenhas para Automatógrafo (3)
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Não vou mentir, até o presente Carnaval só conhecia o Victor Heringer como prosador, nunca tinha lido seus poemas.
Como com todo autor que a gente perde para a depressão, temos a tendência de esperar um confessionalismo explícito na tradição de Silvia Plath e Anne Sexton, mas o que encontramos em Heringer não é tão óbvio assim, talvez até por uma questão de gênero, já que homens em depressão tendem a esconder mais sua dor do que as mulheres na mesma situação.
Não que não dê para ante...
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