“O seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Salmos 1:2)
A graça gera deleite em Deus, e o deleite gera meditação. A meditação é um dever essencial para a religião e que nutre o sangue dela. Para que o salmista mostre o quanto o homem piedoso está habituado a essa bendita obra de meditação, ele acrescenta: “Na sua lei medita de dia e de noite”.
Isso não significa que não possa haver algum intervalo, pois Deus nos concede tempo para nos ocuparmos com nosso chamado e tempo para descanso. Mas quando é dito que o homem piedoso medita de dia e de noite isso significa que ele medita frequentemente, que ele está familiarizado com o dever de meditar na Palavra de Deus.
Um dos mandamentos de Deus é orar sem cessar (1 Tessalonicenses 5:17). Esse mandamento não significa que devemos estar sempre orando, mas que devemos todos os dias reservar algum tempo para a oração. Lemos na lei da Antiga Aliança sobre aquilo que era chamado de “sacrifício contínuo”. É nesse sentido que o homem piedoso medita dia e noite, ou seja, ele faz isso regularmente, logo, a meditação na Palavra de Deus não é uma coisa estranha para ele.
Lemos no Salmo 119:15: “Meditarei nos teus preceitos” e em 1 Timóteo 4:15: “Medite nestas coisas”. Meditar é ruminar as verdades que ouvimos. A meditação é como regar a semente, o que faz brotar e florescer os frutos da graça.