Uma garota foi declarada louca e trancada no manicômio... e esse era seu plano o tempo todo. A garota era Nellie Bly, destemida repórter que queria investigar como as pacientes eram tratadas e acabou denunciando a tortura e o abandono não só das doentes mentais, como o de muitas mulheres sãs, que a sociedade tachava como “indesejáveis”. Foi a primeira reportagem da jornalista que ― quando se dizia que redações não eram lugar para mulher ― foi aonde quis (deu até a volta ao mundo em 72 dias!), fez história e detonou preconceitos.
"Feminista, Nellie Bly teve um papel fundamental na conquista de direitos civis das americanas. Suas ideias, muito à frente do seu tempo, iluminaram o caminho. Bly não é apenas sinônimo de coragem. Sua trajetória extraordinária é fonte de inspiração dos que seguem lutando na construção de uma sociedade mais justa, solidária e humana."
― Do prefácio de Daniela Arbex, autora de Holocausto brasileiro.