Imogen é uma dama. Mas, nada convencional para os padrões da Londres do século passado. Atrevida, inteligente e passional em tudo o que faz, ela ignora as sutis, porém rígidas, normas que regem o comportamento de uma mocinha de sociedade, e segue a sua própria lógica, convicta de que os direitos entre homens e mulheres são iguais. Nesse contexto, para ela não havia ousadia em pedir ao conde de Colchester - expert em arqueologia e com reputação altamente comprometedora - que a ajude a resolver um intrigante mistério.
O plano de Imogen seria perfeito, se o conde não tivesse despertado nela desconhecidas e incontroláveis emoções. Para tornar tudo ainda mais complicado, o que havia começado quase como um jogo de detetive, se transforma numa intrincada história de crime e paixão, repleta de perigos que a independente jovem sequer imaginava que existiam.
"Arguto, cativante, escrito de forma inteligente e engraçada... O século XIX nunca foi descrito com tanto humor." O crítico da revista People não poupou adjetivos ao definir Malícia, de Amanda Quick. Mais de um milhão de leitoras espalhadas em diversos países parecem lhe dar razão. Elas atestam a enorme identificação que a escritora americana, autora de inúmeros títulos no gênero, consegue com o público feminino. Uma identificação que ultrapassa fronteiras geográficas e culturais.
Sempre ambientados na Inglaterra, os livros de Amanda Quick são cheios de símbolos e metáforas que transportam a leitora para o cenário romântico que a autora sabe criar com perfeição. Afinal, que mulher não acalenta a fantasia de um amor arrebatador, ao lado de um herói que sabe conciliar coragem, honra e determinação com gentileza e compaixão?
Malícia se passa na época vitoriana, período ideal para o desenrolar do amor entre Imogen e Colchester, e também para os lances misteriosos da trama. O leitor é inserido nos costumes e apresentado às regras que comandam a vida em sociedade, que fazem o cotidiano de nobres e plebeus. Uma história, sem dúvida, envolvente e divertida.