Lariane 28/12/2009
Amanda Quick tem várias identidades, e um de seus pseudônimos é Jayne Ann Krentz. Ela também usa os seguintes pseudônimos: Amanda Glass, Jayne Bentley, Jayne Castle, Jayne Taylor e Stephanie James.
Dos livros que li dessa autora, bem, uns eu gostei e outros nem tanto, a opinião que tenho, é que ela é uma autora bem irregular, com muitos altos e baixos.
E Malícia é um desses autos. A autora soube criar um personagem memorável, a Imogen Augusta Waterstone. Essa mocinha tem um toque todo especial, filha de um filosofo, tem posições ideais diferentes da sociedade onde vive. Para vocês terem idéia, na hora de valsar, ela é que "leva", que conduz.
Além disso, ela é sagaz, esperta, irreverente. E o grande trunfo desse livro é que apesar disso, o mocinho, o conde Matthias Marshall, não ficou apagado nesse contexto. Claro que quando ele foi parar para pensar a Imogen já o tinha nas mãos, mas ao mesmo tempo, ele sabe a conduzir. Ele estava a altura dessa esplêndida personagem.
Para terem uma pequena idéia, no começo do livro, a Imogem tem uma falsa idéia de que ele é covarde e fraco, e ele, para protegê-la da situação em que estavam, acaba aceitando essa imagem... E é incrível ver a personagem se sentido superior e o tratando como uma pessoa fraca, tanto psicologicamente como no aspecto físico, e o melhor, ELA que se sente a protetora dele. E o coitado do nosso conde Desalmado aceita, e nisso tudo acaba não resistindo e se apaixona por essa destemida, forte e audaciosa mulher.
Ou seja, um grande casal. Os diálogos do são impecáveis, cheios de humor e inteligência. E além disso, o livro ainda vem recheado com um leve mistério.
Eu recomendo o livro. Uma ótima leitura.