Se as pessoas são dotadas de um "instinto para números" similar ao "instinto para linguagem" - como as pesquisas recentes sugerem -, então por que nem todo mundo aprende e entende matemática? Em "O Gene da Matemática", Keith Devlin ataca os dois lados dessa questão. Em primeiro lugar ele oferece uma nova teoria surpreendente sobre o desenvolvimento da linguagem, na qual descreve como ela evoluiu em dois estágios e como a sua finalidade principal não era a comunicação. Devlin prossegue esclarecendo como habilidade de pensar matematicamente surgiu dessa mesma capacidade de manipulação de símbolos, que foi tão crucial para a emergência da linguagem primeira. Então por que não resolvemos problemas de matemática tão facilmente quanto falamos? A resposta é que o fazemos, mesmo sem perceber que estamos usando o raciocínio matemático; diferente daqueles felizardos que tratam os números como "velhos amigos". Explorando as conexões entre linguagem e matemática, Devlin analisa o funcionamento do cérebro, a beleza dos sistemas matemáticos, as teorias do lingüista Noam Chomsky e mostra-nos como a matemática é usada no cotidiano.