Foi há quarenta anos, agora ele lembra muito bem. Quando os tempos ficaram difíceis e os pais decidiram que o quarto do alto da escada, que antes era dele, passaria a receber hóspedes. Ele só tinha sete anos.
Um dos inquilinos foi o minerador de opala. O homem que certa noite roubou o carro da família e, ali dentro, parado num caminho deserto, cometeu suicídio. O homem cujo ato desesperado despertou forças que jamais deveriam ter sido perturbadas. Forças que não são deste mundo. Um horror primordial, sem controle, que foi libertado e passou a tomar os sonhos e a realidade das pessoas, inclusive os do menino.
Ele sabia que os adultos não conseguiriam — e não deveriam — compreender os eventos que se desdobravam tão perto de casa. Sua família, ingenuamente envolvida e usada na batalha, estava em perigo, e somente o menino era capaz de perceber isso. A responsabilidade inescapável de defender seus entes queridos fez com que ele recorresse à única salvação possível: as três mulheres que moravam no fim do caminho. O lugar onde ele viu seu primeiro oceano.
“Gaiman construiu uma história inovadora sobre magia,
humanidade, lealdade e memórias, em que a inocência perdida pode ser restaurada se alguém estiver
disposto a pagar o preço.” Publishers Weekly
“Mordaz e desolador, eloquente e
amedrontador, uma fábula que nos lembra como nossa vida é ditada pelas experiências da infância. O que ganhamos com elas e o preço que pagamos.” Kirkus Reviews
“Gaiman utiliza mitologia e sua própria infância para construir a história mais bela desde Stardust.” Booklist
“Gaiman é um tesouro repleto de histórias, e temos sorte por ele existir.” Stephen King
“Gaiman tem uma incrível imaginação e a habilidade para trabalhar temas complexos.” Philip Pullman
“Neil Gaiman é um dos autores atuais mais celebrados pelo público jovem e dono de um estilo peculiar.” Folha de S. Paulo
“Um olhar moderno sobre os contos de fadas e suas formas.” Library Journal
Best-seller da Veja