Se você quer produzir um programa que visitará mundos estranhos espalhados pela galáxia quase toda semana, terá de bolar um meio prático de apresentá-los. Durante boa parte da história de Star Trek, isso só foi possível graças às matte paintings, pinturas que eram combinadas (ou não) a cenas em live-action para transportar os atores de um pequeno cenário de estúdio para um incrível panorama alienígena.
O principal artista responsável por esse trabalho na Série Clássica foi o britânico Albert Whitlock, que teve como pupilo outro gênio das pinturas, Syd Dutton - um dos fundadores da companhia que forneceu a maior parte das pinturas para a A Nova Geração, Deep Space Nine e Voyager, a Illusions Arts.
Neste volume, vamos explorar as principais matte paintings da primeira e da segunda era televisivas de Star Trek (mas nçao todas), culminando coma transição para a arte 100% digital em Enterprise. A ideia é prestar tributo aos incríveis talentos que trouxeram à vida tantas paisagens icônicas, além de oferecer uma janela para entender como essas cenas eram realizadas.