“Ronald Jofre nunca soube dizer – e não foram poucas as vezes que isso lhe foi perguntado – a razão pela qual havia parado naquele posto de gasolina, em particular.”
Ronald e Renata cruzam o Paraná, a caminho do Rio. É daqueles dias tediosos de fim de viagem, de horas longas e pouca conversa.
Tudo muda quando eles passam por um posto decrépito na Rodovia Régis Bittencourt. O lugar é horrível, mas a gasolina é barata e Ronald decide parar, apesar dos protestos de sua mulher. Ele vai ao banheiro mas, quando volta, o carro desapareceu. Renata também. Os frentistas não viram nada. Ninguém sabe dizer o que aconteceu.
Uma teimosia tola, uma economia irrisória, uma decisão enganosamente trivial.
Por acaso ou destino, Ronald e Renata mergulham de cabeça em um turbilhão de violência, loucura e morte. E nas traiçoeiras estradas paranaenses, uma desesperada corrida pela sobrevivência está prestes a começar.