Sócrates

Sócrates Tom Cardoso




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Ídolo do Corinthians, capitão da mítica Seleção da Copa de 82, Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira deixou sua marca também fora dos gramados.

O futebol era pequeno demais para a grandeza de suas ideias, e ele se engajou intensamente na vida pública do país. Idealista e rebelde, o meio-campista genial que desafiava as autoridades e incomodava os cartolas carregava no nome a paixão pelo Brasil, que se viu refletida na participação ativa na campanha das Diretas Já. Formado em Medicina, foi, ao lado de nomes como Wladimir e Casagrande, um dos líderes da Democracia Corintiana, movimento com repercussões políticas, esportivas, sociais e culturais.

O mais velho dos seis filhos de seu Raimundo, um vendedor de rapadura apaixonado por filosofia grega, Sócrates queria mexer com as estruturas do país. Em campo, o ritmo de jogo cadenciado, a calma, a elegância e o temperamento frio atraíam admiradores e críticos. Fora dos gramados, a coerência, a postura contestadora, a transparência e as posições firmes igualmente conquistavam entusiastas e desafetos.

Revelado no Botafogo de Ribeirão Preto, consagrou-se no Corinthians, por onde foi bicampeão paulista em 1982 e 1983. Formou com Palhinha, primeiro, e Casagrande, mais tarde, parcerias inesquecíveis. Avesso às convenções, viveu uma vida de excessos, coerente com a maneira como gostaria de ser lembrado: Se tivesse me dedicado mais, não seria uma pessoa tão completa como sou agora.





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Resenhas para Sócrates (8)

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Sim, eu amo biografias. E ainda mais essas que tenham a ver com a minha infância. Explico : como carioca não sou corintiana, e sim flamenguista. Mas na década de 80 ainda criança meu pai sempre fã de futebol fazia dos jogos da seleção momentos únicos junto com meu falecido avô. Sempre víamos os jogos e torcíamos juntos, e a seleção de 86, aquela que perdeu o famoso pênalti nos pés de um dos maiores craques do meu time, tinha como capitão o " Doutor" ou " o Magrão" : Sócrates. Com o te...
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