Um fim de semana comprando antiguidades é obscurecido pelas atrocidades do período colonial. Uma caminhada ao anoitecer é interrompida por um ato de racismo. Um casamento amoroso é afligido por tensões. E uma cascata de vozes retrata uma metrópole pulsante. Em Tremor, Teju Cole reflete sobre o que significa estar vivo numa sociedade brutalmente desigual.
Tunde é um leitor curioso e um viajante atento: atrai-se por contos históricos e épicos; relatos de amigos, familiares e estranhos; enredos de livros e filmes. Cresceu na Nigéria e constrói sua carreira nos Estados Unidos, onde trabalha como professor de fotografia em uma renomada universidade na Nova Inglaterra. Uma rotina de aparente tranquilidade que esconde uma mente sobressaltada.
Tremor é como uma colagem pessoal de obras de arte, de ensaios fotográficos de Lagos e de reflexões sobre racismo, território, descolonização e restituição. Os séculos de referências culturais que compõem este livro são um convite à subversão da hierarquia das artes plásticas populares, da centralidade dos valores estéticos ocidentais e da representação problemática de uma única verdade histórica. Tal como fez em Cidade aberta, seu magnífico romance de estreia, Cole oferece uma narrativa que põe todos os nossos sentidos em alerta.
* Eleito um dos melhores livros de 2023 pela revista americana Time e pelos jornais britânicos The Guardian e The Times.
"Um romance magistral de um dos melhores escritores da América. Se há alguém que sabe trabalhar um texto, esse alguém é Teju Cole."
-- The Daily Telegraph
"Profundamente atento aos horrores do colonialismo, Cole usa a auto ficção para um estudo sutil e atualizado de como as ideias sobre arte, valor e trauma são influenciadas pelo conhecimento histórico."
-- The Guardian
"Uma reflexão ambiciosa sobre o tipo de interrupção que pode desviar uma vida do curso... Hipnótico, oferecendo uma visão vulnerável da identidade e dos privilégios pessoais, bem como uma visão ampla da arte e da história americana."
-- Time
"O que parece ser uma série de ensaios pessoais se expande pelo espaço e pelo tempo, revelando multidões. Um livro vertiginosamente ambicioso."
-- The Times
"Adorei as divagações filosóficas de Tremor."
-- Zadie Smith