Irã, fevereiro de 1979. Um momento crítico na história, uma época de
tumulto e agitação em que as turbas se tornam juízes, as execuções substituem os julgamentos, velhos amigos de repente se tornam inimigos, mulheres voltam-se contra os maridos, e tanto iranianos quanto estrangeiros aguardam amedontrados as próximas e temidas
decisões.
Para uma companhia de helicópteros britânica, secretamente controlada pela Casa Nobre de Hong Kong, a questão básica é por quanto tempo os seus pilotos poderão operar em suas bases, espalhadas pelo país. Para os propietários da companhia, abandonar o Irã significa ao mesmo tempo a ruína financeira e a derrota na luta de poder pelo controle da própria Casa Nobre.