Silvio 19/09/2011Bem chinfrinzinho. O autor tenta fazer mistério, suspense e ação, mas não consegue; falta-lhe criatividade e imaginação. Há um número exageradamente grande de descrições inúteis; ele descreve em pormenores todos os personagens, mesmo os unicamente ilustrativos. São páginas e mais páginas descrevendo pessoas (o nariz, os olhos, os cabelos, a gravata, a roupa, a voz, etc. e tal; ruas, salas, corredores; fala da iluminação de todos os locais, da temperatura interna e externa em quase todas as páginas. Não esclarece certos acontecimentos - dá até a impressão de que se esqueceu do fato. Parece que ele se esqueceu das drogas do armário 338, quem as colocou lá e por que; Walters deu um endereço falso ao hospital, foi assassinado e forçado a escrever um bilhete dizendo que as drogas eram suas. Isso tudo não foi explicado, caiu no esquecimento.D'ambrosio, além de episódio forçado, também caiu no esquecimento, como também foi esquecido o homem que mexia nos depósitos de gases. Ele tenta imitar os autores americanos de sucesso, mas passa longe.