Cerimônias Satânicas

Cerimônias Satânicas T. E. D. Klein
T. E. D. Klein




Resenhas - Cerimônias Satânicas


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Solange 12/01/2010

Cerimônias Santânicas foi escrito por T.E.D. Klein na década de 80 e é um livro de terror.
A história se passa em Nova York e também num vilarejo em Nova Jersey, cujos habitantes são de uma seita cristã radical. Jeremy resolve passar as férias de verão neste vilarejo para ficar longe do tumulto da cidade. Ele fica então de hospede na casa de Deborah e Sarr, dois religiosos que apesar de se sentirem mal em cobrar aluguel de um hóspede, o fazem por estarem necessitando de dinheiro. Enquando isso, em Nova York, Carol, a namorada de Jeremy é seduzida por Rosie, um velho que se passa por gentil e prestativo, mas na verdade tem planos diabólicos para com os quatro personagens: trazer, através de "cerimônias Satânicas", o mal novamente à terra.
O livro no começo é um pouco cansativo, pois o autor é muito descritivo. Porém, logo nas primeiras páginas a história fica envolvente, e não é possível parar de ler. Na verdade, eu lia até meus olhos lacrimejarem e daí lia mais um pouco.
Os personagens são profundos, parecidos com pessoas reais, nem bondosos, nem maldosos. Porém, o mal existe na forma do demônio e não há nenhuma tentativa de fazer você se enternecer um pouco com ele, como acontece nas histórias do Neil Gaiman, Saramago ou Alan Moore.
Deus é um ser que parece indiferente ao que acontece com seus filhos, deixando o demônio agir a seu bel prazer.
As descrições das cenas, que no começo eu reclamei, na verdade fazem o livro ficar melhor.
Quem se identifica mais com o cinema gore talvez não o ache tão atraente, pois apesar de diversos assassinatos, não hã muito sangue escorrendo pelas páginas.Indico esse livro a pessoas que gostem do terror dos anos 70, como os filmes O Iluminado, O Exorcista, O Bebê de Rosemary e A Profecia. A esses, a diversão é garantida! Vale cada uma de suas 637 páginas.
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Anderson Rodrigues 26/02/2023

Um terror que vai acontecendo aos poucos...
O livro realmente tem uma narrativa um pouco "lenta" mas nesse caso não achei que seja algo ruim, o autor cria os personagens de uma maneira incrível que você fica querendo saber muito mais sobre esses personagens, seus pensamentos, como irão se comportar perante alguns acontecimentos junto a isso criando uma atmosfera sombria e e situações bizarras mais o terror acontecendo gradualmente no momentos certos e que no final explodi com a resolução da trama.... Um ótimo livro.
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Juliana2238 31/10/2022

O livro é perturbador.
Em diversos momentos da leitura fiquei com o estômago embrulhado.
Não recomendo para quem não esteja acostumado ao terror no estilo exorcista.
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Beatriz3345 19/10/2019

Eu realmente tenho imensa dificuldade em escrever resenhas sobre livros impactantes.
Não sei se começo discorrendo sobre minha experiência com a história ou apenas sobre ela.
Claramente Cerimônias Satânicas é um livro de terror, melhor dizendo: terror, horror, suspense e até mesmo erotismo mas tudo isso exageradamente terrível.
Estou familiarizada com histórias desse estilo mas essa foi maravilhosamente macabra.
Um professor de universidade que reside em Nova York decide passar suas férias em uma cabana afastada no meio do mato (já achei terrível aí, credo).
Lá conhece a população extremamente religiosa de Gilead. Seus locatários, também fervorosos, são Sarr e Deborah Poroth, um casal amistoso que se mudou a pouco tempo para a comunidade.
Porém, eles não sabem que tudo é predestinado e todos estão prestes a passar por uma macabra cerimônia que libertará um mau terrível.
Recomendo para qualquer um que goste do estilo!
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JCarlos 16/05/2020

Um mal milenar acaba de despertar
Na literatura de horror, o medo, suspense e passagens impactantes são situações bastante comuns e apreciadas pelos amantes do gênero. Contudo, a imersão em uma trama fantástica demanda uma excelência de escrita que foge a muitos que procuram contar uma boa história.
Felizmente, não é o caso de Theodore?Eibon? Donald Klein. Em seu romance, de mais de 600 páginas, os elementos narrativos são lentamente apresentados, mas necessários para criar a atmosfera perfeita e alcançar um desfecho eletrizante.
A história pode até parecer lugar comum, daquelas situações lidas aqui, assistidas acolá. Um mal milenar. Um estudante citadino que encontra em uma comunidade pacata, região de matas e pântanos, o lugar ideal para escrever sua dissertação sobre literatura gótica. Uma jovem bibliotecária que o acompanha. Anfitriões ? e praticamente toda a comunidade ? apegados à rigidez de dogmas e fundamentalismos religiosos. E cerimônias, engendradas passo a passo, necessárias ao despertar lovecraftiano de um mal que deveria permanecer no esquecimento.
A trama se passa na década de 80, em Gilead, comunidade rural de Nova Jersey, nos Estados Unidos. No decorrer da leitura, percebe-se uma similaridade com King, pelo poder descritivo, pelo tema abordado e número de páginas. Mas a medida que se avança a leitura, dá para diferenciar e identificar uma escrita única, tão única que o autor nenhum romance mais escreveu, numa estranheza só.

?Na escuridão da mata, junto a um pequenino altar de barro à margem do pântano, estrondosas vibraçõesrasgaram o solo da floresta lançando ao ar grandes pedras.? - p. 562

Há que se destacar ainda as inúmeras citações que o autor apresenta. Um panteão de escritores góticos, desfilando no decorrer do texto referências a Stocker, Machen, Ashton Smith, Hawthorne e outros que vão se correlacionando com as leituras que o protagonista vai realizando para sua tese ou mesmo no próprio contexto da obra.
As vinte páginas finais apresentam uma cataclísmica conclusão, de gelar o sangue e prender a respiração.
Fora de catálogo, merecia uma reedição, principalmente com uma nova capa. E novo título, menos apelativo. Um daqueles livros que o trabalho gráfico não me cativou.
Mas, se o encontrar por aí, vale a leitura.
É isso.

?A Lua contemplou silenciosa o seu beijo, as estrelas fitaram no friamente, e se houver alguma sua promessa, nenhum sinal deram de tê-lo ouvido.? - p. 636
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leonel 04/05/2021

Fantástico: depois de 600 páginas de enrolação, o vilão incrivelmente meticuloso que planejou tudo por mas de 40 anos, decide por roteirismo não matar o herói que está desacordado, sem nenhum bom motivo além de deixar ele escapar. Dez minutos depois ele decide voltar e matar, mas aí o cara já escapou. Aí o vilão gênio ainda se tranca em um lugar que está obviamente cheio de vespas, que ele consegue escutar, e assim se mata sozinho.
Fãs do Stephen King vão gostar.
Louie 08/10/2021minha estante
Por favor, marca sua resenha como spoiler.




Xandy Xandy 28/05/2024

Mais uma péssima indicação de Stephen King
Comecei a leitura todo animado, afinal, este livro é um dos preferidos do mestre do terror Stephen King.
Contudo, durante o avanço da leitura, fui só me decepcionando, pois nada de impactante acontecia e, ao chegar ao final, a decepção foi completa, pois o autor não conseguiu nem reservar algum "susto verdadeiro" ao leitor.
Este foi, sem dúvida alguma, um dos piores livros que eu já li em toda a minha vida!!!
Laryssa.Rabelo 28/05/2024minha estante
Eu n confio em nada do que o king indica, parece que ele faz na sacanagem


Xandy Xandy 28/05/2024minha estante
Também acho, amiga. Eu já havia lido "O Demonologista" que ele disse que era ótimo e eu achei bem fraco. Só que este não é fraco, é péssimo!




Leandro.Mageste 14/11/2020

Terror Anos 80
O livro sempre aparece nas melhores listas de terror na década de 1980, sendo super elogiado e recomendado em diversas ocasiões pelo Stephen King. Esses fatores me capturaram logo de cara para a história, que foi publicada no Brasil em 1988, pela editora Nova Fronteira e quase sempre dá bobeira em sebos. Logo de cara, percebemos que a narrativa é de fato um retrato dos Estados Unidos dos anos 1980, pautado no pânico moral em relação ao ?medo do satanismo? e ameaça dos valores tradicionais pelas ?forças do mal?. Na história, o aspecto satânico é bobo, quase adolescente, no limite entre a sátira e homenagem aos romances góticos. Não esperem situações arrebatadoras, ápices incríveis ou reviravoltas - na minha opinião. São mais de 600 páginas de um ritmo lento, que busca construir uma sensação de desconforto com personagens imperfeitos, mergulhados em paranoia, racismo e xenofobia. Para que gosta dos filmes ?A Bruxa? ou mesmo ?Mindsommar?, como é o meu caso, é uma excelente diversão.
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Rafael 24/11/2021

Decepcionante
O início do livro é formidável, as pereiras páginas fazem o leitor acreditar que será o melhor livro de terror que você já leu...mas acaba alí mesmo, o resto do livro é uma enrolação sem fim, com um final sem sal... Infelizmente, estava com as expectativas bem altas pra esse livro.
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