Calafrio

Calafrio Maggie Stiefvater




Resenhas - Calafrio


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Minha Velha Estante 31/12/2015

Tenho uma queda por tudo o que é personagem fantástico. Então, quando soube que a Agir Now estava relançando a trilogia Os lobos de Mercy Falls, não resisti e decidi mergulhar de cabeça.

Calafrio conta a história de Grace Brisbane. Nos dias atuais, Grace é uma adolescente de 17 anos que adora lobos, e se apaixonou particularmente por um lobo em especial, que costuma aparecer na floresta que fica nos fundos de sua casa em todos os invernos. À distância, os dois se admiram mutuamente mantendo um verdadeiro amor platônico.

Esse sentimento foi originado quando Grace tinha 11 anos e, por causa de um inverno rigoroso e escassez de comida, ela foi atacada por uma matilha de lobos famintos. Recordando-se de pouca coisa daquele trágico momento, o que fica na lembrança de Grace são os belos olhos amarelos do seu lobo salvador, a quem deve a vida.

''Era talvez o dia mais frio do ano quando Grace fora arrastada do seu balanço. Faminto, o lobo a arrastara até o interior da floresta onde começou a mastigar sua carne. Não demorou até que outros se juntassem. A menina não gritava, não se movia. Em choque apenas olhava os focinhos sujos de sangue até que um dos animais se aproximou o suficiente para que pudessem ver seus olhos. Imersa na dor, Grace fixou os grandes olhos amarelos e não se lembrou de mais nada.''

Grace levava sua vida tranquila até o dia em que um colega de escola é supostamente atacado e morto pelos lobos da floresta. Sam, o seu lobo, é atingido por um tiro, fruto de uma emboscada da população de Mercy Falls aos lobos da floresta e passa para a sua forma humana. Encontrado ferido e nu por Grace, ela o leva a um hospital e toda a verdade surge a sua frente.

Imediatamente o amor dos dois aflora, não tem como segurar um amor platônico alimentado por tantos anos, não é mesmo? Grace leva Sam para a sua casa, onde ele fica escondido por um tempo. Os pais de Grace? Nem tem noção do que possa estar acontecendo. Eles vivem suas vidas sem dar muita importância à filha. Na verdade, Grace é quem aparenta ser o adulto da casa.

Aos poucos vamos conhecendo detalhes da vida de Sam como lobo e acompanhando o amadurecimento do amor dos dois. Ele vive uma luta constante para não se transformar e passar o maior tempo possível com Grace e não entende porque ela, apesar de ter sido mordida, nunca se transformou. Não bastasse ser um lobo, o que, por si só já seria motivo para eu me apaixonar pelo personagem, Sam trabalha em uma livraria e é um ávido leitor.

Grace é uma adolescente apaixonada, decidida, forte e corajosa que vai fazer qualquer coisa para estar ao lado de Sam, seja como homem ou como lobo.

"E então eu abri meus olhos e era só Grace e eu - nada em lugar algum a não ser Grace e eu - ela pressionando seus lábios juntos como se quisesse guardar meu beijo dentro dela, e eu, segurando esse momento que era frágil como um pássaro em minhas mãos."

Com uma escrita fluida e cativante, Meggie Stiefvater fez um trabalho de primeira. Em alguns momentos é praticamente impossível largar o livro. É narrado alternando a visão de Grace e de Sam, facilitando o entendimento de todo os sentimentos envolvidos. A linguagem do livro é fácil e gostosa, sem ser simplória, detalhista sem ser cansativa. Seus lobos não têm nada dos monstros sanguinários que já vimos por aí, ao contrário, são bem ‘humanos’, que escondem uma vida dupla e a incerteza de não saber o que vai acontecer na estação seguinte.

Eu gostei muito da visão magica dos lobisomens de Maggie, ao invés de animais assustadores, feios com a questão da lua cheia e blá blá blá ela faz deles lobos comuns à primeira vista, mas escondem vidas duplas com prazo de validade, eles são intensos, tem sentimentos, tem uma história, que na maioria das vezes é muito triste.

Com fantasia, emoção, aventura, sobrenatural e muito romance, Calafrio deve ser lido por todos que gostam de lobos. É um dos livros que tem que estar na lista de todo amante de seres fantásticos!

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2015/07/leitura-da-drica-calafrio-maggie.html
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Gilvan 07/10/2015

Excelente livro!
Um ótimo livro, com uma premissa, à primeira vista, clichê, mas que foge totalmente da semelhança com outros livros do gênero. Excelente forma de começar uma série, apresentando a mitologia presente na história, introduzindo os protagonistas e os personagens secundários. Além de deixar um bom gancho para a continuação. Simplesmente adorei!

P.S. Olivia >>>>>> all
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KeylaPontes 01/10/2015

Criativo!
“Eu olhei para aqueles olhos o máximo de tempo que consegui. Amarelos. E, de perto, brilhavam com cada tom de dourado e caramelo. Eu não queria que ele desviasse o olhar, e ele não o fez.”

O livro conta a história de Grace, uma menina de 17 anos, que seis anos antes havia sido levada por lobos que viviam em um bosque próximo da sua casa. E mesmo anos depois ela não consegue esquecer o lobo de profundos olhos amarelos que a salvou. É desde então ela sempre espera o inverno para vê-lo novamente e com ele trocar diálogos silenciosos.

Confesso que esses primeiros capítulos em que Sam ainda era um lobo e eu não entendia muito bem aquela ligação avassaladora (eu tenho problema com "instalove" vocês já sabem haha) entre ele e Grace e eu estava ficando bem decepcionada e perdida. A sensação era como se eu estivesse lendo o segundo livro de uma serie em que eu havia "perdido" um pedaço da história.

Ai quando enfim ele virou humano, o livro ficou com um fluxo mais interessante. As emoções dos personagens começaram a ser trabalhadas de forma mais profunda e era como se agora sim eu lia o "primeiro livro". Coloquei no meu spotify as minhas playlist favoritas de Indie Rock e me joguei. O livro é muito gostoso de ler! Tem umas partes meio "forçadas", mas eu gostei bastante! O Sam é uma coisa bem fofinha. E eu gostei de , apesar de ter um toque adolescente, o livro solta umas "pimentinhas". haha adorei esse detalhe. A "ação" acontece logo no primeiro livro. Achei moderno! hahah sabemos COMO as autoras desse tipo de livros adoram enrolar mil anos.

"Eu podia ver seus olhos cintilando na penumbra, não muito longe de mim. - Eles a morderam, você deveria ter se transformado também, sabia? (...) - Às vezes, acho que gostaria que tivesse acontecido isso - falei. Ele fechou os olhos, a quilômetros de distância do outro lado da cama. - Às vezes, eu também"

O livro é todo dividido em dois pontos de vistas: um de Grace e um de Sam. O que eu adoro, pois faz com que saibamos o que se passa na mente de cada um e sem precisar daquele famoso livro "pelo ponto de vista do cara". Apesar de gostar muito da Grace, eu gostei mais de ler as partes do Sam. Sim, eu amo uma coisa mais atormentada haha. Acho que é meu lado psicóloga agindo! Brincadeiras a parte, achei ótimo esse estilo de narrativa usado pela autora, pois ela já vai resolvendo algumas dúvidas que vão surgindo durante a história.

"Nós lobos fazemos muita coisa: transformamos, escondemos, cantamos sob a lua pálida e solitária - mas nunca desaparecemos completamente. Humanos desaparecem. Humanos fazem de nós monstros."

Eu já tinha ouvido falar do estilo peculiar da Maggie Stiefvater de escrever seus livros. Abordando o diferente e sendo criativa ao realizar a tarefa. Talvez seja essa característica que tenha causado estranheza em mim durante a leitura, impedindo que eu "mergulhasse" na história desde o seu princípio.
O livro é cheio de ação e é interessante o "universo" de lobos que a Maggie criou. Em que agora não é a lua cheia que controla ele e sim o frio. Acredito sim que poderia ser um livro único (se fosse um pouco maior), mas ao final da história, vários ganchos são deixados para os outros livros da série.
Calafrio é sim cheio de clichês adolescentes, meio estilo crepúsculo (apesar da mocinha ser menos mimizenta), mas eu gostei. Eu adoro crepúsculo kkkk então ne?

Grace foi mordida, por que não virou loba?
Este era o ultimo ano de Sam como humano. Como será que o casal ficará junto?
Será que aparecerá outro lobo?
Será que Shelby irá perturbar o casal no seu intuito de ser a loba alfa junto com Sam?

Já estou louca para ler os outros livros e saber das respostas!

Este é o primeiro volume da serie "Os lobos de Mercy Falls". Eles são publicados agora pela Agir Now e ganharam essa capa maravilinda! já quero ler os próximos.

Disponível em:

site: http://keylinhastureads.blogspot.com.br/2015/10/resenha-calafrio-maggie-stiefvater.html
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Lekatopia 29/09/2015

Boring
Posso começar dizendo que será uma tarefa difícil falar sobre Calafrio. Não, eu não gostei do livro. Ao mesmo tempo, não posso simplesmente esculachá-lo sem maiores explicações, e está aí minha maior dificuldade: buscar explicações de porque não aprovei a estória de Sam e Grace.

Então, vamos lá. Calafrio (Shiver, no original) é o primeiro livro da trilogia “Os Lobos de Mercy Falls”, escrita por Maggie Stiefvater e composta ainda por Linger e Forever, este último com previsão de lançamento para julho deste ano nos EUA. A estória nos apresenta Grace, uma estudante do ensino médio que fora mordida por lobos na infância enquanto brincava no balanço de sua casa, localizada nas proximidades de um bosque habitado por esses animais. Grace lembra-se apenas de ter sido salva por um lobo com olhos amarelos, que nos anos que se seguiram estava sempre rondando a casa de Grace, observando-a a distância. A protagonista desenvolve, então, um encantamento por estes animais e, em especial, pelo lobo que a salvou.

No último ano de Grace no colegial, Jack Culpeper, um detestável colega de escola, aparece morto, atacado por lobos. Tal fato desencadeia uma comoção na cidade de Mercy Falls e dá vazão a uma caça aos lobos organizada pelos moradores locais. E é nesse cenário que Grace conhece Sam, um garoto que aparece na varanda de sua casa, desnudo e atingido por um tiro, com os mesmos olhos amarelos do lobo que a havia salvado anos antes. E ela não tem dúvidas que Sam é o “seu” lobo, mas agora em forma humana.

Esse é um resumo básico e sem spoilers da estória de Calafrio, que é, antes de tudo, uma estória de amor entre Sam, um lobisomen (duh), e Grace. A primeira metade do livro foca-se basicamente na relação entre os dois, relação esta que, devo dizer, não me agradou.

Sabe aqueles amores platônicos, em que um se sacrificaria pelo outro sem nunca ter trocado mais de meia dúzias de palavras com o objeto de afeição? Aquele ideal de amor romântico no melhor estilo Lord Byron e século XVIII? Exatamente. É isso que você vai encontrar em Calafrio. Não que seja ruim, mas não é o tipo de romance sobre o qual eu gosto de ler. E gostaria de frisar esse ponto, porque o relacionamento entre os dois não é mal desenvolvido (e eu estaria sendo injusta se afirmasse isso), mas é desenvolvido nessa linha e, pessoalmente, ela não me agrada.

E o próximo livro que eu ler com um casal absolutamente dependente um do outro será queimado. De verdade.

Li uma resenha em inglês para “Os Lobos de Mercy Falls” que afirmava: “Calafrio é Crepúsculo se Bella tivesse escolhido Jacob”. Exagero? Possivelmente, mas fica difícil não traçar um ou outro paralelo. E agora entendo a frase do The Observer na capa do livro: “Se você é fã de Crepúsculo, vai amar Calafrio”. Verdade. O tipo de amor retratado em ambos é bastante similar, mas Calafrio tem muitos méritos que a saga (gasp) dos vampiros brilhantes não. Por isso, numa dedução lógica, digo: se você gostou de Crepúsculo, é quase impossível não gostar de Calafrio; se não gostou, dê uma chance à Calafrio caso esse tipo de romance te agrade; e, se não gostou de Crepúsculo e acha Lord Byron um chato, passe longe da estória de Mercy Falls!

E que méritos são esses que Crepúsculo nem sonha em possuir? Acho que podemos sintetizar com quatro palavras: Calafrio é bem escrito. Maggie Stiefvater é fantástica. Ela escreve de modo poético (que as vezes soa forçado, mas funciona na maior parte do tempo) e te faz ter uma estranha sensação de frio o tempo todo durante a leitura (tomem nota: caso queiram le Calafrio, favor fazê-lo durante o verão para comprovar esse estranho fenômeno). É bizarro, de um jeito muito legal. E tem tudo a ver com o título e a estória.

Quanto às personagens, Grace é ousada e prática, e não pira a la Bella Swan e “Os sofrimentos do Jovem Werther” durante o livro. Sam, num contraponto interessante, é artístico e tímido. Mas gostaria de informações adicionais sobre os dois além de que Sam curte poesia alemã e Grace – bem, há algo no livro sobre os hobbys de Grace? Porque se há, é uma menção tão breve que eu não percebi. E isso é uma pena, porque são essas pequenas coisas que humanizam as personagens e te fazem se apegar a elas. Nenhum dos protagonistas me conquistou ou me fez torcer por eles. E, confesso: sei que todo mundo amou, mas eu achei os versinhos de Sam ridículos, no melhor estilo “estou revirando os olhos enquanto leio isto, cara”.

Mas, vamos em frente! Os capítulos são curtos e os pontos de vista de Sam e Grace são intercalados em uma narrativa em primeira pessoa. Isso é algo que muita gente elogiou e, para mim, não fez lá muita diferença, considerando que nem um dos protagonistas me agradou. Reconheço que esse recurso nos permitiu conhecer mais sobre um maior número de personagens secundários e entender melhor determinados eventos, pois sabíamos o que estava acontecendo pelos dois lados. Por outro lado, também serve para matar o suspense, porque o que umas das personagens ainda não sabe, nós já sabemos pelo ponto de vista da outra.

Falando em suspense, as últimas 100 páginas do livro são muito menos “Sam e Grace: uma estória de amor” (o que, reconheçam, daria um ótimo título de reality show com subcelebridades no canal E!) e muito mais ação, com algumas boas surpresas, mas nada que você já não tivesse imaginado. Talvez se o livro todo seguisse esse ritmo, eu tivesse considerado Calafrio uma leitura mais prazerosa. E não é porque eu não gosto de uma abordagem mais subjetiva, focada em relacionamentos (“A insustentável leveza do ser” é um dos meus livros favoritos, e é super intimista), mas porque a primeira metade de Calafrio foi para mim simplesmente...chata.

Em suma: não gostei de Calafrio, mas isso não significa que seja um livro ruim. Queria MUITO amar essa estória após todos os comentários positivos que recebi a respeito, mas não deu.

site: www.lekatopia.com
Stefani 19/02/2016minha estante
Eu ainda não terminei o livro, mas minha opinião é semelhante a tua, eu to achando a historia bem chata e previsível. Ótima resenha.


Daia 20/03/2017minha estante
Amei sua resenha, disse tudo. Eu só terminei o livro porque não gosto de largar na metade, mas tive o mesmo sentimento. Muito bem escrito, porém não consegui me conectar com os personagens, apesar de também sentir frio enquanto lia, não sei como a autora conseguiu causar esse efeito, mas foi um recurso incrível.
Destaque para tua frase "E o próximo livro que eu ler com um casal absolutamente dependente um do outro será queimado. De verdade." SIM!! Nunca li algo tão verdadeiro em toda minha vida, vou imprimir e colar nas paredes hahahaha




Strange 12/09/2015

resenha Calafrio - Os Lobos de Mercy Falls
http://conversasdeleitor.blogspot.com.br/2015/09/resenha-calafrio-os-lobos-de-mercy.html

site: www.conversasdeleitor.blogstpot.com.br
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Alana.Freitas 30/06/2015

Primeiro de tudo: Maggie arrasa! Eu tinha ouvido falar bem dos livros dela, e como já li A Corrida de Escorpião acreditei no quanto o livro poderia ser promissor - eu tinha lido esse antes de Os Garotos Corvos, único livro da autora lido que não curti de verdade e que já comentei aqui, mas essa resenha eu já tinha feito a algum tempo anyway. Enfim, a grande questão é que não gosto de histórias de lobisomens e essas coisas, sobretudo depois da febre Crepúsculo e seus derivados. Anyway, num dia qualquer eu vi o blog da Agir Now e a promoção do livro para o dia dos namorados e fiquei com vontade de ler, de verdade. Não sei porque. Tenho repentes de leitura.
A narrativa do livro se divide entre Sam e Grace. Um menino lobo e uma garota. Aos 11 anos Grace foi atacada por um bando e foi mordida. Mas algo aconteceu. Aquele lobo dos olhos amarelos a salvou, mas por algum motivo ela não lembra bem como tudo aconteceu. Desde então a menina sempre o observou na floresta próximo a sua casa; ela tirava fotos com sua amiga Olivia, ouvia o uivo dele nas noites frias durante seis anos. O lobo sempre manteve distância até que um dia ele se aproximou, enfim, da humana.
Jack, um garoto raivoso e instável, foi atacado por lobos e considerado morto. A falta de um corpo para enterrar evidenciava isso. A raiva dos moradores de Mercy Falls se intensificou com o ocorrido. Precisaram tomar atitudes drásticas quanto a isso. A caça aos lobos então tem seu início a partir desse evento. Gace se esforçou o quanto pôde para proteger o seu lobo, sua obsessão, e quando enfim ele apareceu em sua casa, baleado, cheio de sangue, tudo muda. Agora eles tem uma "chance" de se conhecerem.

Achei bem interessante a originalidade de Maggie. O livro não é sobre lobisomens, mas lobos. A mordida é tratada como doença do frio e aparentemente não tem cura. Num dado momento os lobos deixam de se tornar humanos no verão ou primavera para seguirem vidas em bando até a morte.

Grace foi mordida, mas não se transformou. Sam está em seu último ano como humano. Esse é o fim para ele como Sam. Como os dois lidarão com a iminente separação?
O livro é bem legal e sensível; como não gosto muito de sobrenatural fiquei querendo que os perigos acerca de ser lobo ficassem longe, paranoia de leitora que não quer ficar com o coração apertado. Mas no fim eu gostei de verdade da estória. Fiquei feliz com o jeito que a Maggie tratou os sacrifícios, desenvolveu a história e lidou com o pesar das mortes de alguns personagens. Foi satisfatório. Fiquei chocada com alguns acontecimentos, mas faz parte de toda história.
Foi sensível e emocionante. Muitas cenas me tocaram e me deixaram feliz.
"Eu esperei. Mas Grace, a única pessoa no mundo que eu queria que me conhecesse, só passou um dedo pela base de um dos livros de capa dura e saiu da loja sem sequer perceber que eu estava ali, bem ao alcance."

site: http://piecesofalanagabriela.blogspot.com.br/2016/08/resenha-calafrio-maggie-stiefvater.html
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Karini.Couto 11/06/2015

Este é o primeiro volume da série Os lobos de Mercy Falls que nos apresente personagens apaixonados, leais, românticos e sonhadores.. Com algumas pitadas de drama para completar os ingredientes que formam uma história que poderá conquistar seu coração!


Após ser atacada por lobos e ser salva por um de olhos amarelos, Grace cria um tipo de fixação por lobos, e inverno após inverno ela aguarda ansiosa para ver o lobo que a salvou. Sam/o lobo de olhos amarelos a observa da mesma maneira com paixão e intrigado por Grace nunca ter se transformado.

A história começa a se desenrolar quando um menino da escola de Grace é morto por lobos e a Cidade revoltada, resolve ataca-los. Sam leva um tiro e aparece na casa de Grace que o acolhe; a partir daí todo o amor platônico que os dois sentiam passa a ser palpável.

Sam é extremamente romântico, do tipo que faz músicas e tudo, já Grace é uma menina forte, que possui amigas legais e pais que não se ligam muito nela, pois estão mais preocupados consigo mesmos; em alguns momentos senti raiva da mãe dela por toda sua negligência, que mãe é aquela?

O tipo de narrativa adotado foi bem interessante, em primeira pessoa, sendo que em alguns capítulos narrado por Sam e em outros por Grace; no início de cada capítulo vem à descrição de quem está narrando e a temperatura que está fazendo. Nessa história os lobos transformam-se quando a temperatura cai.
O livro é bem romântico, a relação entre Sam e Grace é típica de adolescentes, com todo o drama incluído! O livro fica interessante quando entra as partes em que conhecemos Isabel e Shelby; meus personagens prediletos!

Isabel é irmã do menino que foi morto e mesmo parecendo uma nojenta, ela aos poucos vai revelando quem é. E ela é amiga quando se precisa.. Preocupada, presente e mesmo com seus próprios problemas, Isabel continua com suas tiradas irônicas e debochadas! #adoro

Shelby é uma loba grosseira, revoltada e fiquei muito curiosa para saber mais sobre o que irá acontecer em sua jornada. Acho até ela um tanto malvada e meio perturbada! E isso realmente me chamou bastante atenção (já, sei! Sou estranha!).


Bom.. Esse livro é relançamento.. Eu li a primeira versão publicada, e li agora.
O que mudou? A capa, e sinceramente não me lembro da revisão do primeiro.. Pois li há muito tempo.. Neste segundo volume gostei bastante do trabalho da Editora. Agora vamos falar de opinião quanto à história; na primeira vez que eu li este livro eu gostei, mas não morri de amores, fiquei muito incomodada com os personagens Grace e Sam, que ficam com aquela expectativa.. E todo o romance demora muito a acontecer, seja por falta de iniciativa, medo e etc.. Então na época eu estava em outra fase.. Relendo o livro hoje.. Acho que quatro anos após a primeira leitura eu simplesmente fiquei encantada com o romance puro dos personagens principais e continuo amando os "malvados" da história rsrs.
Engraçado dizer isso; mas já disse em algum outro momento em outra resenha.. Livros e gostos variam de momento.. No passado achei tudo muito demorado e adolescente.. Dessa vez vi magia no desenrolar lento entre Sam e Grace e realmente fiquei encantada com o romance entre os dois.. Ele observando ela e sempre a espera e ela com um passado oculto até mesmo de si.. Pois as recordações vão acontecendo devagar.. Ansiosa para ler o segundo volume (novamente).

Adorei a nova capa e diagramação. Espero que a Agir cumpra com o papel que prometeu de resgatar séries deixadas de lado e trazer novidades para todos nós!



site: http://www.mixliterario.com/2015/06/resenhacalafrio-trilogia-os-lobos-de.html
Sam 11/06/2015minha estante
Amoooooooo demaisss....




Eloa 10/03/2015

Um romance sobrenatural, porém bem previsível...
Saiba mais sobre minha opinião no post abaixo.

site: http://littlebookown.blogspot.com.br/2014/11/resenha-calafrio-de-maggie-stiefvater.html
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Bruna 09/02/2015

Extremamente fofo e ao mesmo tempo sem mimimi ou exageros, o livro conta a história de Grace, uma garota que aos 11 anos de idade foi atacada por lobos em uma floresta próxima a sua casa. Após ter escapado com vida dessa traumática experiência, Grace espera pacientemente por cada inverno para que possa observar os lobos, em especial um deles, o de olhos amarelos que salvou sua vida.
Anos depois do ocorrido, a morte de um garoto -provocada por lobos- acende na população da cidade de Mercy Falls o desejo de vingança,e estes passam a perseguir e caçar os lobos. Como a jovem protagonista tem fixação pelos mesmos, ela faz de tudo para protegê-los, arriscando em alguns momentos sua vida.
Em um determinado ponto do livro, Grace descobre que seu adorável lobo é na verdade Sam, um garoto que se transformou nesta criatura quando ainda era criança e que esconde muitos mistérios.
Desde o início, a autora deixa claro que, após alguns anos vivendo como lobos, estes, em algum ponto de sua vida se transformam permanentemente e nunca mais voltam a serem humanos, e esta é uma das partes que mais são ''marteladas'' durante a narrativa, pois é o último ano de vida de Sam como humano, logo ele se transformará em lobo e nunca mais irá se lembrar de Grace.Então,durante a narrativa, o protagonista está constantemente preocupado em revelar esse segredo e em deixar sua amada.
Ao mesmo tempo em que Sam e Grace vão se conhecendo e se apaixonando, eles lutam para proteger seus amigos e a si mesmos e entender esse diverso mundo que nos é apresentado.
Gostei muito da diagramação do livro, cada capítulo indica quem é o narrador e quantos graus está no momento (sendo isso muito importante pois é o fator que provoca a transformação dos lobos) e capa é linda, tem tudo a ver com a história. Os personagens foram muito bem trabalhados, todos muito maduros e envolventes. Neste livro, a narrativa é dividida entre Grace e Sam, este algumas vezes mostrando sua visão na pele de lobo, o que eu particularmente achei muito interessante. Grace é uma protagonista maravilhosa, nada insegura como algumas que vemos por aí, decidida e forte, muito forte. Quanto ao Sam, ele não é aquele mocinho meloso e dramático. Ele aceita a sua condição de lobo e seu estilo de vida sem reclamar,embora saibamos que ele quer muito se tornar permanentemente humano para poder viver seu futuro com Grace. Mas isso não quer dizer que ele não seja fofo e não nos tire suspiros quando está com sua amada e até mesmo longe dela. O casal funciona muito bem, não são melosos e são fortes, e estão sempre lutando contra a realidade imposta a eles.
Além do romance e de todo aquele clima maravilhoso de inverno que a história transmite,podemos aprender sobre esse mito sobre lobisomens e a autora nos trás algo mais próximo do real dessas história, que, se existissem lobisomens, eles poderiam sim ser dessa forma, sem luas cheias e mais frescuras.
Super recomendo o livro, a história é envolvente, as páginas se viram sozinhas e possui a mistura certa de romance, drama e ação.

site: http://dealingwithbooks.blogspot.com.br/
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Alê Lendo 24/01/2015

A primeira coisa que você precisa saber sobre a Trilogia "OS LOBOS DE MERCY FALLS", é que certamente essa é uma das séries mais belas, românticas e bem escritas que você vai ler.

Sua autora, a escritora MAGGIE STIEFVATER, é indiscutivelmente diferenciada em sua narrativa, seus textos líricos, ricos em detalhes e profundos em sua essência, vão arrancá-lo do lugar de mero leitor para mergulhá-lo como parte integrante e inseparável da história. Maggie Stiefvater é uma poetisa, e seus livros CALAFRIO, ESPERA e SEMPRE, são uma verdadeira Ode ao amor em sua mais pura essência.

Os livros são narrados sempre em primeira pessoa e por óticas alternadas de seus personagens, no caso do 1° livro da série, Calafrio, pelos olhos de SAM e GRACE, e sob a vigília atenta do terceiro e impiedoso protagonista deste livro: O FRIO.

GRACE BRISBANE tem 17 anos e embora jovem, tem uma postura adulta demais para sua idade. Filha única de pais fúteis e ausentes, Grace toma conta de si mesma como se não tivesse com mais ninguém para contar. Quero fazer uma pausa aqui para falar de Grace, se você está achando que vai se deparar com mais uma personagem revoltada e/ou complexada pelo abandono dos pais, você está enganado! Grace é uma menina bem resolvida, segura e muito inteligente, é claro que ela sente e lamenta a falta de atenção de seus pais, mas não faz disso um martírio e nem aceita o perfil de vítima, assume suas responsabilidade sabendo como se impor, oscilando graciosamente entre a doçura e a austeridade.

Aos 11 anos, em um inverno rigoroso, Grace foi arrancada de seu balanço e arrastada para dentro do bosque atrás do jardim se sua casa quando perdeu a consciência, acordou sangrando e rodeada por LOBOS. Resgatada de maneira que nem mesmo ela sabe explicar, Grace não passou a repudiá-los, ao contrário, por motivos além de seu entendimento, passou a vigia-los e adorá-los a distância, principalmente o lobo de olhos brilhantes e amarelos que capturou sua alma durante o ataque. O seu lobo.

Naquele inverno, aos 18 anos, SAM ROTH vive sob duas constantes, ele é um LOBO, e seu tempo está acabando. Durante o verão Sam é um garoto como outro qualquer, faz trabalhos temporários e vive na companhia de seu bando, sua única família, que no calor possuem a forma humana. Mas o inverno e suas baixas temperaturas, o transformam em lobo, o Lobo de olhos brilhantes e amarelos que há 6 anos salvou a vida de Grace durante um ataque, e agora fica a espreita nos limites do bosque vendo-a crescer.

SAM é aqueles caras extraídos direto de um conto de fadas, não dou 2 capítulos para você está p-e-r-d-i-d-a-m-e-n-t-e apaixonada por ele. Dono de uma infância triste e cruel, ele também não faz o tipo "vítima das circunstâncias", se não fosse por seu ar contentemente melancólico, sua tristeza seria apenas mais um de seus encantos, assim como sua bondade, carinho, zelo e respeito por Grace. Ele a ama, e jamais faria algo que a decepcionasse.

Seria mais um inverno em Mercy Falls se um garoto não tivesse sido atacado e morto por Lobos, a cidade está assustada, Jack Culpeper foi vitima de um ataque e seu corpo sumiu do necrotério. Polícia e moradores armados entraram no bosque para caçar os responsáveis, vão atirar, e para matar.

Grace está desesperada, não pode admitir que seu lobo seja cruelmente assassinado. Desiludida por fracassar na tentativa de deter os caçadores, ela volta para sua casa e na soleira de sua varanda encontra um garoto nu, machucado e sangrando. São necessários apenas alguns segundos para que aqueles alhos amarelos e brilhantes lhe dissessem tudo que ela precisava saber: O seu lobo estava vivo.

Ah, a sincronicidade dos predestinados! nunca vou me cansar dessa magia!!!! nenhuma palavra é necessária, a químíca entre SAM e GRACE é avassaladora, eles se reconhecem pelo olhar, pelo cheiro... você fica tonto, inebriado com a descrição dos sentimentos que são trocados. Eu nunca tinha lido um livro de temática tão romântica e lúdica, que fosse ao mesmo tempo tão TERNO e tão SEXY, tudo entre Sam e Grace é muito intenso, a descrição dos cheiros, das formas, dos sons, do gosto, da pele, é uma loucura!

Embora a trama seja muito bem esplanada e discutida, CALAFRIO é basicamente centrada entre os dois, e você não cansa e não CONSEGUE PARAR!

As últimas páginas são tristes, e vai ser difícil não chorar, mas você enxuga as lágrimas bem rapidinho e sai d-e-s-e-s-p-e-r-a-d-a atrás do 2° livro ESPERA.

SIM! existe uma comparação com a "Saga Crepúsculo", e por motivos óbvios, mas são BEM diferentes! Gosto demais de MAGGIE STIEFVATER, é necessário muito talento para escrever algo tão intenso, fluído e encantador, espero que tenhamos oportunidade de ler aqui no Brasil seus outros livros, porque "Os Lobos de Mercy Falls" é simplesmente VICIANTE e LINDO!
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Alessandra @euamolivrosnovos 16/11/2014

Traga seu cobertor.
Se você sempre foi fã da famosa saga Crepúsculo, mas sua adoração pendia para o lado dos lobisomens, eis aqui um livro com o qual você vai se deliciar. A resenha de hoje é sobre "Calafrio", escrito por Maggie Stiefvater.

O primeiro volume desta saga conta a história de Grace e Sam, sendo que os capítulos variam entre a perspectiva dos dois personagens.

Grace é uma garota cursando o ensino médio. Mora com os pais que mal dão atenção a ela e vive em seus devaneios acerca dos lobos de Mercy Falls, cidade fictícia do livro. Sua casa fica próxima a floresta onde tais criaturas perambulam dia e noite.

O fascínio de Grace sobre os lobos se inicia ainda quando criança. Aos nove anos de idade ela fora arrancada de seu balanço por um dos membros da alcateia, arranhada e mordida severamente, e só não morreu pois um belo lobo de olhos amarelos decidiu preservar sua vida, evitando um final trágico para este episódio.

Desde então Grace não consegue tirar o lobo de olhos amarelos de sua cabeça, esperando pelo seu aparecimento todos os dias do ano. Quanto mais frio, mais provável que seu lobo resolva "dar as caras" perto de sua casa.

Em um determinado dia, Grace e seus colegas de classe recebem a notícia de que um dos alunos da escola foi morto na floresta pelos lobos. Após o medo se alastrar pela cidade devido aos fatos, a polícia, juntamente com alguns voluntários, decide ir à floresta caçar os lobos, até que o último deles seja extinto da cidade. Nossa protagonista fica desesperada e decide ir até o local da operação policial impedir que isto aconteça, pois só a possibilidade de perder seu querido lobo a aterrorizava.

Após um tiro disparado, Grace inventa uma história de que Olívia, uma de suas amigas, estaria na floresta tirando fotos sem saber da operação e que ela poderia estar no meio do fogo cruzado. Com o problema temporariamente resolvido, Grace decide voltar para casa sem jamais imaginar que na sua porta ela encontraria um garoto com um ferimento a bala.

É claro que ela decide ajudá-lo, mas não sem antes notar que ele está completamente sem roupa, tremendo de frio e que possui lindos olhos amarelos. É aí que entra Sam, que precisa da ajuda de Grace e acaba ficando em sua casa escondido dos pais da menina (não me pergunte como). Grace logo nota que não existe nada de comum neste garoto, e que seus mais íntimos devaneios acerca de seu amado lobo estão se tornando realidade.

Eu terminei o livro relativamente rápido, mas confesso que durante muitas páginas eu quase perdi a vontade de continuar. Achei que a história evoluiu muito rápido entre os personagens principais, mesmo sabendo de todo o contexto explicando a situação. Só comecei a me interessar de verdade nos capítulos finais, o que me fez ter vontade de saber como a história irá se desenrolar. Eu acho (risos).

De maneira geral não é um livro ruim, só não me cativou como tantos outros que tenho lido ultimamente. Espero que o segundo volume me traga uma experiência melhor, desenvolvendo a história em um ritmo mais cativante.

site: www.euamolivrosnovos.blogspot.com.br
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Joana 14/06/2014

Amor próprio e situações aceitáveis... Não, pera.
Eu tive minha fase Crepúsculo, afinal eu tinha 13 anos em 2009 e esse foi o ápice da época! Mas depois que passou, acalmou mesmo. Você pode ver pela quantidade de livros sobre vampiros (que não são continuações de séries começadas naquela época) lançados hoje em dia. Um enorme número perto de... Hm... Zero? Não consumimos mais romances sobrenaturais como antes, com aquela frequência. Hoje, para ler algo do gênero, precisa catar um título que já estejas nas prateleiras há bastante tempo. Calafrio, de Maggie Stiefvater, por exemplo. Querendo ou não, não dá pra negar que esse é outro fruto da leva de Meyer.

A narrativa do livro é intercalada entre Grace e Sam. Ele é um lobo; homem dependendo da época do ano. Ela foi mordida por lobos, salva por ele, e desde então sente uma conexão especial pelo animal. O resto você pode somar dois e dois, porque inovação não é bem a jogada por aqui. Na verdade, é sobre isso que essas séries falam tanto, não? Sobre ser clichê, romance óbvio, depender do outro pra respirar e dar sua vida em nome do amor. Então já informo - e lembre bem pois isso é decisivo nessa resenha - eu não tenho mais paciência pra isso.

Sabe amor à vida? Não a novela, mas esse sentimento maravilhoso que todos nós, seres humanos reles mortais, devemos ter? Falha na protagonista. Muito bonitinho falar que foi amor à primeira vista, mas isso só se encaixa quando as duas pessoas são humanas (e nem tente me convencer do contrário). Nesse caso, não são. Mas não importa para Grace. Ela ama tanto o lobo que a salvou, que quando ele se transforma em humano na frente dela, ela o leva para casa. Tudo muito normal um lobo se transformar em pessoa, vejo todo dia. Ela o leva pra casa e deixa dormir na sua cama. Porque, com certeza, você pode colocar um estranho na sua cama assim que o conhece - sendo lobo ou não. Vamos ignorar que esse lobo estava sujo de sangue e um garoto da escola tinha sido assassinado por criaturas selvagens recentemente. Perfeitamente aceitável.

A química do casal é instantânea, mas dados os fatos citados anteriormente, estamos em ponto de exigir alguma coisa? Exato. Então o livro segue sem grandes emoções, em toda sua glória ser sobrenatural-humano, com draminha aqui, outra coisinha ali, pequenos problemas para acabar com a felicidade do casal proibido por natureza, bem daquele jeito que a gente conhece até de trás pra frente. A mitologia que Maggie criou é diferenciada, exige bastante do cenário e pode ser considerada o ponto forte e cheio de potencial para dar continuidade a trilogia.

Eram tantos elogios para essa série para pessoas que, assim como eu, superaram a fase Twilight, que minhas expectativas estavam consideravelmente altas. Então eu me decepcionei? Sim. Não consegui gostar Grace, sentir empatia por ela. Sam é legal, mas não a ponto de despertar minha piriguety literária interior. Calafrio não me empolgou, li dois livros nesse meio tempo, mas tem o final como um ponto forte. Da vontade de continuar com Os lobos de Mercy Falls, mas preciso aguentar mais mimimi de Grace para isso? Er... Veremos.

site: http://poderosasegirlies.blogspot.com.br/2014/06/calafrio-maggie-stiefvater.html
Stefani 19/02/2016minha estante
Ótima resenha. Eu to lendo esse livro e to achando a leitura bem arrastada, tbm nao consegui gostar da historia.




Beatriz B. 01/04/2014

Acolhedor como o inverno.
Sinceramente, eu ainda não sei como começar essa resenha. Assim como não sei porquê demorei todo esse tempo para começar essa trilogia. Talvez com um "Ignore esse abençoado que colocou na capa a pior frase para quem quer vender "Se você é fã de Crepúsculo, vai amar Calafrio". E de partir qualquer coração, além de dar vontade de partir a cara de uma pessoa dessas. Sério, gente, só reparei nisso agora. Se você é capaz de ser fã de Crepúsculo, então vai gostar de qualquer coisa (sem mimimi's). Anyway, depois de estragar o primeiro parágrafo, (não mais do que já estragaram a capa, repito outra vez), vamos ver se consigo melhorar isso durante a resenha.

A leitura me emocionou de um jeito sem igual. Eu ainda posso imaginar com detalhes boa parte das descrições e se eu me concentrar de olhos fechados, posso até reviver todos os diálogos acontecendo na minha frente. De todas as resenhas que li tentando explicar a magia profunda desse livro, é uma coisa que só dá para entender quando você começa a ler. E neste momento estou com medo de que esse medo supere toda a vontade de escrever sobre esse livro, MAS TENHO DE SEGUIR EM FRENTE, porque ficar parada só vai fazer a primeira opção ganhar, e não queremos isso. (Vocês talvez, mas eu não).

Grace mora em uma cidade pequena e única. O motivo? A alcateia especial que só habita aquela região. E ela se difere das pessoas por ter sido salva de um ataque de lobo por um do bando, com peculiares olhos amarelos. Desde aquele dia, há 6 anos atrás, Grace tem observado de longe as mudanças da alcateia, sempre procurando seu lobo de olhos amarelos e sempre tentando entender o porquê de eles desaparecem no verão e só voltarem quando as temperaturas caem, no inicio do inverno.

Sam é um dos lobos e faz parte da alcateia desde que era criança, quando foi mordido. Durante as estações quentes do ano, ele cresceu como um menino, lendo livros e compondo músicas mentalmente, mas quando as temperaturas baixam, ele se junta ao bando para caçar enquanto a neve cai. Desde que salvou Grace, ele a tem observado quando está sob forma de lobo, lembrando apenas de seu cheiro. E quando vira humano outra vez, torce para que seja nesse verão que ela olhará nos seus olhos amarelados e o reconheça. Falar para qualquer outra pessoa o segredo do bando é absolutamente proibido.

Mais um inverno se aproxima e com ele a chance de poder observar seu lobo. Ou sua garota. Até surgir a notícia de que um menino da escola foi morto por ação dos lobos e Grace vê a indignação crescer por toda cidade. Ela não pode suportar a ideia de caçadores indo atrás do seu bando, do seu lobo. Até que TCHARAN, algum incidente acontece, e Sam vai parar sangrando na porta da casa de Grace, sob forma humana (acho que você já podem deduzir o que foi, cierto?). Depois de todo o auê, Sam passa a morar escondido na casa de Grace, onde eles finalmente começam a se conhecer melhor, mesmo que em 6 anos de obervação fez Sam saber mais sobre Grace do que os pais dela jamais se importaram em saber.

O enredo básico é isso. A partir dai que toda mágica se desenrola. A narração da história é dividida entre Grace e Sam e desse modo PERFEITO conhecemos os pensamentos de ambos, enquanto eles desejam saber o pensamento um do outro. Eu gostei muito desse tipo de divisão, o único livro que li também nesse estilo foi As Crônicas dos Kane, mas é diferente quando as duas pessoas não são irmãos, há menos xingamentos.

Para quem tem preconceito com Young Adults, vulgo eu, este aqui me conquistou ainda mais por ser livre de reclamações. Sabe, toda aquela história de "Será que ele/ela me ama?", o xororó de quando ele/ela vai embora, as descrições monótonas de como "eu não consigo viver em ele", sem contar quando inventam um triângulo amoroso no meio MAIS DO QUE DESNECESSÁRIO? (Sim, isso começou como uma pergunta, mas terminou como afirmação, não procure sentido em mim, nunca tive).

Pois bem, esse livro não tem NADA disso. Por mais que a história gire ao redor de Grace e Sam (vamos combinar que até a combinação dos nomes soa perfeito. O livro não se concentra totalmente neles. Há as histórias paralelas de cada lobo que forma a alcateia, e você entende que todos são humanos, seja por dentro ou durante certa parte do ano. Não é apenas o local criado só para citar de onde a autora tirou o mocinho, há toda uma mini-mitologia em volta. E, pelos deuses, não confundam com lobisomem. Enquanto o grupo está sob forma de lobos, eles SÃO lobos; pensam e agem seguindo os extintos de um. Ignorem o que Meyer disse para vocês, (faça como eu, finja que ela nem existe). Apesar quando voltam a ser humanos eles podem raciocinar como tais novamente.

No começo,a transformação dos lobos recém mordidos é instável e inconstante, mas a cada ano que passa é preciso uma temperatura cada vez mais elevada para poder se transformar em humano, até que chega um momento que ele se torna um eterno lobo. Isso deu um toque de adrenalina a mais na luta para manter Sam sempre aquecido para não se transformar em lobo mesmo faltando poucas semanas para o inverno, afinal, esse é o o último ano que poderá se transformar em humano, e cada segundo Grace é valioso.

Mesmo humanos, quem é mordido permanece com algum traço do lobo dentro de si. E mesmo Grace nunca tendo se transformado, ela carrega isso consigo. Sam, obviamente, também. Isso gerou momentos EXTREMAMENTE FOFOS, pois aonde quer que estejam, um sempre sabe sabe quando o outro aparece, simplesmente pelo cheiro. Grace sentindo o cheiro de Sam ao seu lado passava a sensação de segurança e o cheiro de Grace era a única coisa mais próxima de uma lembrança que Sam pôde carregar enquanto era lobo (Eu já disse isso? Nevermind, é tão fofo que vale a pena ver de novo repetir). Além da audição aguçada, claro. E se você isso estranho, então nunca tenha um cachorro, oras. (Muito menos um lobo/macho te esperando todo verão e te observando no inverno).

Li comentários dizendo que a narrativa era poética e essa autora, a Maggie, ser conhecida por fazer personagens femininos "mais fortes" que os masculinos. Well, eu achei a narrativa encantadora, envolvente, do tipo que te captura e lhe dá cada vez mais motivos para se apaixonar por ela. (Ou simplesmente fale "arrebatadora" de uma vez). Já quanto aos personagens: Grace é uma garota independente por ter convivido com pais irresponsáveis a vida toda. Ela simplesmente sabe como se virar sozinha. Como Sam a descreve "My lovely summer girl." Além de sua preferencia por matérias exatas, alegando que nunca soube lidar com palavras.

Já Sam viveu um drama um tanto mais pesados com seus pais. Ele teve de abandoná-los por ter virado um lobo e seus pais o consideraram uma aberração. Sam cresceu adquirindo gosto por poemas e compondo músicas, além de conciliar os instintos selvagens que nunca pararam de habitá-lo. Ele simplesmente é mais sensível quanto sua percepção do mundo. Ou como Grace o descreve "Lindo e triste ao mesmo tempo".

Posso tagarelar em forma de palavras (pois na vida real meu modo túmulo não permite), o quanto conseguir, mas aquela típica sensação de "não ter como explicar porque amou um livro", algo que Só Leitores Sabem, nunca deixaria de reinar. As emoções que florescem durante a leitura, e o plano de fundo envolvendo inverno e natal é perfeito, assim como os lobos que são criaturas lindas e misteriosas. Difíceis de serem explicados, assim como o encantamento que se livro lançou em mim (Avada Kedavra para quem rir).

site: http://soleitoressabem.blogspot.com.br/2014/02/livros-entre-linhas-calafrio.html
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