O Jogo do Anjo

O Jogo do Anjo Zafón




Resenhas - O Jogo do Anjo


709 encontrados | exibindo 571 a 586
39 | 40 | 41 | 42 | 43 | 44 | 45 |


Lu 01/02/2012

Eu não estava preparada para esse O Jogo do Anjo. Como primeiro livro que eu ia ler em 2012, eu o escolhi influenciada pelo "A Sombra do Vento", que me remete a tardes ensolaradas na Sempere & Filhos, acompanhada de Daniel, o Sr. Sempere, Fermin e uma montanha de livros. Definitivamente, a Sempere & Filhos está no meu Top 10 de Lugares Fictícios que Gostaria de Visitar.

Voltando à história, para quem leu o "A Sombra e o Vento", vai identificar vários elementos em comum nesse segundo volume. O amor aos livros, um escritor atormentado, um mistério e uma história de amor. E, é claro, Barcelona. E é aí que está a diferença.

Barcelona aparece sombria, quase gótica, em O Jogo do Anjo. E isso se reflete na história, no perfil dos personagens e na narrativa. É como se a víssimos por trás de lentes escuras. Algumas cenas são assustadoras, mas eu não diria que é o mesmo tipo de terror que eu vi em " Hora das Bruxas", de Anne Rice, por exemplo. E sim, algo mais parecido com "O Retrato de Dorian Gray", de Oscar Wilde. É o passeio pela beirada do abismo.

E eu estranhei isso, o que me fez atrasar um pouco a leitura. Eu, medrosa do jeito que sou, evitava ler o livro antes de dormir.

Mas nem tudo é escuridão. As cenas na Sempere e Filhos e as protagonizador por Isabella são simplesmente deliciosas! Dei boas risadas com ela.

Não gostei particularmente de David Martín. Senti muita pena dele, mas achei-o amargo demais para poder simpatizar com o personagem. Isso não chegou a ser um problema, porque ele é um ótimo guia e eu o segui por Barcelona por várias e várias páginas. Acredito que, no fundo, isso é o que realmente conta.

Também não curti o romance tanto quanto gostaria e admito que isso me fez empacar com a leitura no seu terço final. Aquilo não me desceu de jeito nenhum. Talvez porque não gostasse de nenhum dos dois.

" O Jogo do Anjo" é um belo livro. Eu tenho lá as minhas críticas sobre ele, mas é um livro lindamente escrito, bem pensado e com um bom mistério e bons personagens. E sempre vale a pena voltar a Sempere & Filhos.

Recomendado!



comentários(0)comente



Rafael 31/01/2012

Confesso que fiquei um tanto decepcionado ao chegar no final desse livro. Depois de ler "A Sombra do Vento" e me apaixonar pelo livro e pela forma de escrita do Zafón, esse me veio como um banho de água fria.

O livro começou de forma lenta e só consegui entrar mesmo na estória depois de transcorridas umas 100 páginas. A partir daí, o livro começou a ficar bem empolgante, e eu não conseguia mais largá-lo. Mas aí foi chegando mais pro final e novamente comecei a achar lento e desgastante. Começou a dar um emaranhado de personagens, e eu não conseguia mais entender quem era quem no enredo. Não sei dizer em que ponto me "perdi", mas eu não via a hora do livro terminar.

As melhores partes do livro pra mim foram os diálogos do David com o Corelli (que foram bem poucos, mais concentrados no início do livro) e as partes onde a Isabella estava vivendo junto dele na casa da torre.

Enfim, um livro mediano, mas longe de ser uma perda de tempo.
comentários(0)comente



Júliah 22/01/2012

Um livro que dispensa muitos comentários. SIMPLESMENTE INCRÍVEL!!!!

Mais uma vez Zafon mostra seu talento no Jogo do anjo, impossível parar de ler e se emocionar. Muito bom mesmo, se tivesse mais de 5 estrelas eu as daria todas para esse livro!
comentários(0)comente



Andreia Santana 21/01/2012

Barcelona de romance, tragédia e fantasia
A narrativa veloz, com cortes precisos, rica em imagens e econômica em palavras, derivada da experiência como roteirista, faz do catalão Carlos Ruiz Zafon uma febre mundial com milhares de exemplares vendidos. Mas, para além do delírio provocado pelo estado febril, as duas obras do autor já lançadas no Brasil (A sombra do Vento e O jogo do anjo; O príncipe da névoa por enquanto só é encontrado em versão e-book) comprovam que embora utilize recursos contemporâneos como a linguagem cinematográfica, o escritor sabe prender a atenção e deleitar seus leitores tanto quanto um bom clássico faria.

O cenário dos dois romances é a Barcelona da primeira metade do século XX, precisamente entre as ocorrências da primeira e segunda guerras mundiais, que para os espanhóis teve significado diferente daquele do resto do mundo. Enquanto Hitler assombrava todo o ocidente, na Espanha, a guerra civil e Franco legaram fantasmas que dormem na alma dos habitantes e nas paredes dos antigos casarões da cidade velha.

Comparando os dois romances, A sombra do Vento é mais lírico, com uma perda de inocência gradual, que conduz o leitor ao amadurecimento de Daniel Sempere, o protagonista dessa história; O jogo do Anjo é mais cáustico, corrosivo. O herói, David Martín, é mais falho, suscetível, traz a semente da revolta na alma e torna-se presa fácil para o mal. O jogo do anjo, embora não chegue ao extremo do maniqueísmo, demarca com mais precisão fronteiras para o certo e o errado. Enquanto A sombra do vento revela-se humanista e condescendente com a multiplicidade da condição humana.

Cronologicamente, a história de O jogo do Anjo se passa antes daquela de A sombra do vento e alguns personagens em comum passeiam pelas duas tramas. Unindo os dois, não importa em que ordem de leitura (por aqui A sombra do vento foi lançado antes), tem-se um rico panorama da Barcelona do entre-guerras, mas que transcende a questão política. A ditadura franquista e a guerra civil são o pano de fundo, mas o autor está mais interessado no humano.

As dificuldades do cotidiano em uma cidade sitiada e as tragédias pessoais, na visão de Zafon e da nova historiografia, dão uma dimensão muito mais real das profundas transformações sócio-político-econômicas do início do século XX, não à toa batizado por Eric Hobsbawn de “era dos extremos”.

Misturando metáforas, metonímia (os dois livros são declarações de amor incondicionais à literatura e, principalmente, ao ato de ler), com romance tradicional – pontuado de amores impossíveis e reviravoltas novelescas - e pitadinhas de realismo fantástico e tradição gótica (a velha Barcelona, convenhamos, é o cenário perfeito), Zafon guia o leitor por uma miríade de sensações que vai da empatia ao puro pavor, numa vertigem de embriaguez.

No entanto, não se trata de bebedeira pura e simples, com amnésia e ressaca moral residuais. Tanto A sombra do vento, quanto O jogo do anjo, passado o efeito hipnótico das palavras do autor, permanecem na memória em forma de trechos de diálogos, cenários e seus personagens carismáticos. Como não amar o velho zelador do cemitério dos livros esquecidos? Os dois romances são sinestésicos na essência e marcam tanto a alma quanto os sentidos.

Uma sinopse de cada obra:

A sombra do vento – O livro trata do amor incondicional, seja do bibliófilo pelos livros, do pai por seu único filho, de um homem por uma mulher. O cenário é a Barcelona do final da II Guerra, sitiada pela ditadura, assombrada pela polícia política. São duas histórias paralelas que num dado momento se cruzam e que contam a história de amor do escritor Julián Carax e sua Penélope, e a saga do jovem Daniel Sempere, o herói da história, filho e neto de livreiros. Daniel tenta desvendar os segredos em torno de um livro chamado A sombra do vento, escrito por Carax, que ele encontrou no mítico Cemitério dos Livros Esquecidos, uma espécie de depósito para obras raras e também esconderijo para livros que precisam ser salvos. Investigando sobre o desaparecido Carax e as tragédias que cercam sua bibliografia maldita (todos os romances desse autor foram queimados), Daniel acaba encontrando o sinistro Lain Colbert, um homem que usa o mesmo nome de um personagem de A sombra do vento. Ou será que o personagem saiu do livro para assombrar a “realidade”?

O jogo do anjo – O livro é ambientado nas décadas de 20 e 30, antes da II Guerra e com a sombra da guerra civil adensando-se sobre Barcelona. Conta a história de David Martín, um jovem escritor de raro talento, mas que para sobreviver, vende barato sua arte, aceitando escrever ficção policial descartável. David, que foi abandonado pela mãe e viu o pai ser assassinado quando ainda era criança, sendo criado como uma espécie de mascote pelos funcionários de um jornal barcelonês onde ele, de faz tudo esfomeado se transforma no repórter mais famoso, conhece o excêntrico e sombrio Andreas Corelli, editor que o contrata para escrever um romance de tal impacto que poderá trazer o verdadeiro apocalipse. Ao iniciar o romance e na medida em que vai escrevendo o fatídico livro, a escuridão se fecha sobre David e sobre aqueles que ama.

P.S.: Escrevi uma resenha comparativa entre A sombra do vento e O jogo do Anjo, traçando um panorama sobre a obra de Zafon já publicada no Brasil.
comentários(0)comente



01/01/2012

Quem me acompanha há algum tempo sabe que eu amei A Sombra do Vento, e por isso mesmo eu estava com O jogo do Anjo na estante, só esperando para ser lido. E, para dar um tempo na fantasia, depois de ler o Ciclo A Herança, Ahmnat e Filhos do Éden - Herdeiros de Atlântida, resolvi ler esse. Apesar de ter elementos fantásticos, eu não considero a mesma coisa.

O jogo do Anjo nos leva de volta a Barcelona (ai, agora me deu mais vontade ainda de conhecer essa cidade!), mas aproximadamente 20 anos antes de A Sombra do Vento, Ainda assim, passamos por lugares conhecidos, como a Livraria Sempere e Filhos e o Cemitério dos Livros Esquecidos (quer apostar que quando eu for para Barcelona eu vou querer encontrar esses dois lugares, mesmo sendo de mentira?). E nosso guia nesta viagem é David Martín, um jovem escritor de 28 anos com a saúde tão ruim que com essa idade já se encontra à beira da morte. E é nessa hora que aparece um tal de Andreas Corelli, um editor francês que encomenda a David um livro que irá mudar o mundo...

mais em: natrilhadoslivros.blogspot.com

comentários(0)comente



Lya 20/12/2011

Me cativou desde o início. Acho que entre e a Sombra do Vento, esse é bem mais leve, mas ainda tem os mistérios na ''Cidade dos Malditos''.
Achei um pouco confuso, e confesso, preferia outro tipo de final, mas achei muito bonito o Epílogo.
A verdade é que o que eu mais gostei foi a amizade entre o personagem principal, David Mártin e a Isabella. É completamente linda essa amizade.
Bom, podem dizer que não tem significado a história, que mais ou menos não tem o que aprender com ele, mas eu aprendi. Não confiar em ninguém, e se confiar, com muito cuidado. O amor pelos livros e tudo mais, e que a amizade é uma benção.
Acho que é só.. é isso. Enfim, não perdi meu tempo lendo O Jogo do Anjo. Válido!
comentários(0)comente



AfonsoP 15/11/2011

O Jogo do Anjo - Carlos Ruiz Zafon
Perde para A Sombra do Vento nos quesitos entretenimento, que só atinge o auge nas páginas finais, e conexão do enredo, que algumas vezes fica pouco compreensível para o leitor.
Mas a formação do personagem principal foi muito bem conduzida pelo autor e as páginas finais foram igualmente eletrizantes como as de A Sombra do Vento.
comentários(0)comente



Renata Céli 12/11/2011

O primeiro livro que li de Carlos Ruiz Zafón foi "A Sombra do Vento", que eu achei maravilhoso! Acabei de ler mais um livro desse escritor, "O Jogo do Anjo", e também achei sensacional.

Realmente, esse autor é um gênio, capaz de construir uma trama intensa. Intensa mesmo! Dá para sentir tristeza, medo, curiosidade e até faz a gente rir em algumas partes (principalmente nas conversas entre o protagonista David Martín e sua assistente). Tem romance, drama, suspense, amizade e mistério, muito mistério!

O livro conta a história de um escritor, David, que ao aceitar uma proposta de um editor, vê a sua vida tomar um rumo que ele nunca imaginaria. Agora, ele precisa descobrir o que está acontecendo em sua vida, a origem desses mistérios. É um livro que prende a atenção, assim como em "A Sombra do Vento". Carlos Ruiz Zafón é muito bom em construir uma narrativa inteligente e bem elaborada. Tudo é muito bem detalhado na trama e eu estou cada vez mais impressionada com a genialidade desse autor em contar histórias.
comentários(0)comente



Marina 09/11/2011

O Jogo do Anjo, semelhante a Sombra do Vento, conta uma história emocionante que aborda mistérios, segredos, livros e escritores na fantástica Barcelona de Carlos Ruiz Zafón. Com uma narrativa surpreendente o Jogo do Anjo é capaz de mexer com diferentes emoções.Se a Sombra do vento já foi surpreendente o Jogo do Anjo me surpreendeu ainda mais!! Recomendo essa incrível e misteriosa narrativa para todos e principalmente para aqueles que desejam, assim como eu, matar a saudade do cemitério dos livros esquecidos!!!
comentários(0)comente

Renata Céli 12/11/2011minha estante
Adorei a resenha!!!




the_king 02/10/2011

Bommm...
Comecei a ler O Jogo do Anjo com uma grande expectativa, tendo em vista que A Sombra do Vento, do mesmo autor, é um dos meus livros favoritos. O Autor não decepciona nesse novo livro, tudo o que você já viu continua lá, como a Barcelona ricamente detalhada, a paixão pelos livros, romance, mortes misteriosas e enigmas, além das já conhecidas Livraria Sempere e Filhos e o Cemitério dos Livros Esquecidos. Diria que O Jogo do Anjo é praticamente um complemento da A Sombra do Vento, já que entre a história principal é dado continuidade a história da Livraria Sempere, bem como presenciamos o nascimento de Daniel, que viria a ser o protagonista do próximo livro, e também fazemos uma nova visita ao Cemitério. Quanto a história, apesar do quê de sobrenatural do livro, que foi o ponto alto, muitas coisas não me convenceram, como o amor de Cristina e David, que nem de perto era tão verdadeiro e sincero como de David e Isabela. Quando terminei o livro a conclusão pra mim foi óbvia, O Jogo do Anjo está a A Sombra do Vento (não pude evitar o trocadilho.kkkk.)
comentários(0)comente

Hernane 02/01/2012minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkkkk




Alan Mota 26/09/2011

Um livro bacana, com uma narrativa interessante. Até por que Carlos Ruiz Zafón é um dos melhores autores modernos. Só achei que o personagem principal é um tanto enjoado demais. O máximo da obra é o suspense constante.
comentários(0)comente



Gabriel 18/09/2011

Trama genial
Zafón havia me impressionado com A Sombra do Vento. A fusão de romance, amizade, investigação e suspense fez com que sua primeira obra entrasse na minha lista de livros favoritos e, em especial, na lista de autores favoritos.

Pouco tempo depois eu descobri sua segunda obra, O Jogo do Anjo. Soube que tinha ligação com a obra anterior, apresentando cenários como a livraria Sempere e Filhos e o Cemitério dos Livros Esquecidos. Isso simplesmente me deixou mais instigado a ler.

O Jogo do Anjo tem sua trama centrada anos antes do nascimento de Daniel, protagonista de A Sombra do Vento. Nela, nos é apresentado David Martín, um escritor sem muito sucesso, até que um editor francês lhe oferece grandes esperanças.

E tudo se desenrola a partir de disso. A história possui o mesmo toque que Zafón deixou em seu primeiro livro e consegue deixar ele ainda mais emocionante quando repara como a história de David se interliga com a história de Daniel.

Se A Sombra do Vento era excelente, O Jogo do Anjo é ainda melhor. Mas lógico, é apenas minha opinião.
comentários(0)comente



Maurinho 24/08/2011

Sensacional!! 5 estrelas com mérito
Uma das coisas mais mágicas na leitura é quando você finalmente fecha o livro, vê o ponto final, mas a história permanece com você, continua nos seus pensamentos. Existem filmes assim, obras de arte, em que você de repente se pega pensando "mas o que foi que aconteceu mesmo?"
Penso que era essa a intenção desse autor espanhol, que já havia aparecido com um livro extraordinário "o nome do vento", e aqui escreve de forma magistral.
A história é construída em barcelona, e pega emprestado elementos do livro anterior (o cemitério dos livros esquecidos), mas propõe uma questão nova: Um autor é convidado por um mecenas misterioso a escrever uma nova versão da bíblia, e passa a se envolver em uma trama de drama, romance e assassinatos (muitos assassinatos, por sinal).
Contudo, como o título já indica, estamos diante de uma obra em que nada é o que parece ser, em que as aparências enganam, em que grande parte as questões estão implícitas, sugeridas, e deixam grande margem a interpretação do leitor. Nesse sentido, o final é absolutamente coerente com o contexto do livro, pois é magnificamente ambíguo e aberto.
Confesso que fiquei desconcertado, me obrigando a ir no google pesquisar o que outras pessoas interpretaram sobre o que leram. Ora, quando isso acontece, acho que o autor atingiu seu objetivo: TEM QUE TER! TEM QUE LER!
comentários(0)comente



709 encontrados | exibindo 571 a 586
39 | 40 | 41 | 42 | 43 | 44 | 45 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR