O Eterno Marido

O Eterno Marido Fiódor Dostoiévski




Resenhas - O Eterno Marido


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Marlonbsan 28/02/2023

O Eterno Marido
Após quase uma década, acontece o reencontro entre Pável Pávlovitch e Vieltchâninov. E com isso, vão relembrar o passado e momentos que viveram, os ressentimentos e acertos de conta.

O livro é narrado em terceira pessoa e acompanhamos, basicamente o que acontece com Vieltchâninov e a escrita apresenta uma densidade considerável.

A ideia central da narrativa é bem interessante, assim como há muitas peculiaridades entre os personagens e suas relações, como se conheceram, como foi o reencontro e o que os ligam, além, é claro, de aspectos da época, assim como da cultura russa.

Novamente, no início do livro tive que me acostumar com a escrita e com as orações explicativas, adversativas e palavras entre vírgulas que travaram um pouco a leitura. Outro ponto que não ajuda na fluidez, são os nomes, sempre aparecem junto com os sobrenomes e também apelidos ou até mesmo outros nomes compostos para a mesma pessoa e isso pode confundir.

Os diálogos entre os personagens são bem-construídos e condiz com o tom que a história passa, a relação e forma de tratamento entre as pessoas possui algumas peculiaridades. E a premissa básica do livro está ligada à essa interação, então pode causar alguns estranhamentos.

Como de costume, há várias notas de rodapé para explicar ou exemplificar algo da história, dos costumes ou da época, pelo menos nessa edição, e isso pode fazer com que se quebre um pouco a progressão, ficar parando para ler e entender algo.

É inegável que Dostoiévski consegue criar cenas e diálogos que geram sentimentos, nem sempre sentimentos bons, já que nesse caso, era meio angustiante as conversas que davam voltas e não chegavam a uma conclusão, ainda mais que eram com personagens, muitas vezes, em estado de embriaguez. De todo modo, creio que seja uma experiência interessante, principalmente para começar a ler as obras do autor.
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David_Salustiano 22/02/2023

O eterno marido
Dostoiévski escreveu esse livro com rapidez, em um momento de dificuldade financeira. Talvez por isso, ele não gostasse dessa obra, contrariando a crítica e a seus leitores.

Acredito ser uma boa forma de começar a ler Dostoievski, por ser um texto mais curto (uma novela) se comparada aos seus grandes romances.
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S0rinn 21/02/2023

Entre tapas e beijos
O primeiro livro clássico que eu consegui terminar em apenas 1 dia, a leitura é fluída e te prende na trama do marido e do amante, que passam por muitos tipos de conflitos ao se reencontrarem 9 anos depois.

A história me fez passar por uma onda de emoções, tristeza, pena, raiva, confusão e choque, tudo parece uma grande e chocante fofoca, em que você não sabe se ama ou odeia os personagens, enquanto eles mesmos se amam e se odeiam intensamente, é uma mistura de sensações intensas que eu não esperava vir de um livro do Dostoyevsky.
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luisa302 07/02/2023

o livrinho que eu achei no sebo me rendeu uma leitura mt agradável, gostei demais! o final me ficou meio confuso, talvez tenha sido a tradução mas a história em si é mt boa! e dps de umas resengas tudo fez sentido! super recomendo e acredito q a versão da penguin companhia seja ainda melhor
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Emily977 31/01/2023

Nos primeiros capítulos da obra nós somos apresentados a um narrador de personalidade perversa, tendo em vista que, quando jovem, ofendia livremente outras pessoas e tinha o hábito de relacionar-se com mulheres casadas e de manter convívio com os respectivos maridos, intitulados por ele mesmo como ?eternos maridos? - isto é, homens que vivem unicamente a prol de suas esposas, sendo mandados por elas e deixando suas obrigações e vontades de lado. A seguir, em uma situação extremamente estranha - e levemente assustadora - conhecemos um dos homens que recebeu tal título, e a pergunta que perdura por vários capítulos é: ele sabe que Veltchanínov foi amante de sua esposa?

Existe um ditado que diz que leitores que preferem Tolstói a Dostoiévski acham o último estranho, considerando que a frase que exclamei após o término da leitura foi "mas que bizarrice!" acredito fielmente neste ditado.

Este é o segundo livro que li de Dostoiévski e, infelizmente, ainda não entendi o motivo de ele ser um autor consagrado e um dos maiores autores russos. Quero ler outros livros do mesmo, mas tenho medo que seja demais para mim - já tentei ler outra obra e acabei por a abandonar. Minha experiência de leitura com ?O Eterno Marido? foi agridoce: monótona em alguns momentos, proveitosa em outros e finalizada com um final abrupto.
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Paula 27/01/2023

O Eterno Marido
O Eterno Marido (1870) é um curto romance de Dostoiévski, pertencente à fase madura e posterior ao exílio do autor na Sibéria. Na época em que foi escrito - no ano anterior a sua publicação - Dostoiévski estava endividado e viajou a Dresden, na Alemanha, para fugir de seus credores. O romance foi finalizado em três meses. Embora o próprio Dostoiévski o tenha detestado - por ter outras ideias, talvez mais complexas e difíceis de serem executadas sob pressão da editora e em tão pouco tempo - O Eterno Marido foi muito bem aclamado pela crítica.
A narrativa se inicia com a apresentação do vaidoso garanhão Aleksei Ivanovitch Veltchaninov. Assim como Raskolnikov, protagonista de Crime e Castigo, Veltchaninov sofre de uma espécie de hipocondria e de uma insônia da qual não identifica a causa. Andando pelas ruas de São Petesburgo, ele se sente perseguido por um homem que usa um chapéu adornado com uma fita de crepe em sinal de luto. Os dois se encaram na rua em cinco ocasiões diferentes antes que o rapaz de chapéu visite Veltchaninov às três da manhã. O rapaz de chapéu é Pavel Pavlovitch Trussotski, viúvo de Natália, que por sua vez, é ex amante de Veltchaninov.
Toda a abra gira em torno do embate entre esses homens, construído por, entre outros elementos, excelentes diálogos, que instigam o leitor. A história ganha contornos mais dramáticos quando Liza, uma menina sofrida, de 8 anos, integra a narrativa. São abordados temas com violência, alcoolismo, paternidade como propósito de vida e as contradições nas relações humanas.
Discordo da opinião de Dostoiévski sobre essa obra. O Eterno Marido é um ótimo livro, com uma narrativa por vezes cômica, por outras trágica, personagens bem construídos e diálogos que prendem os leitores.

#Dostoieviski
#OEternoMarido ???
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manu 11/01/2023

interessante
história muito legal, muito bem escrito e curtinho, mas não me satisfez muito. não é o tipo de literatura que me agrada muito mas eu até que gostei.
recomendo :)
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Giulia.Costa 04/01/2023

Escrita genial
Que leitura incrível. Fui completamente surpreendida pelo autor. Conhecia de ouvir falar, mas agora os meus próprios olhos enxergaram a genialidade por trás da escrita de Dostoiévski.
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Vi Fonseca 22/12/2022

" O Eterno Marido"- Dostoiévski
Sabendo que o próprio Dostoiévski escreveu este livro para pagar uma dívida de jogo e que o mesmo era o livro que o autor menos gostava...fui ler o livro com um pouco de dúvida.

O primeiro capítulo foi entendiante, quase larguei o livro, mas entendo que o autor utilizou do mesmo para introduzir ao leitor o caráter do personagem principal (Veltchanínov, um homem rico de São Petersburgo).

Veltchanínov é um personagem um tanto quanto imoral, é um personagem rude, egoísta e que gosta de humilhar as pessoas que não são tão privilegiadas e abastadas, como ele. Ivánovitch revela, logo no início, que,quando mais jovem, gostava de se relacionar com mulheres casadas e de ter uma boa relação com seus respectivos marido os ditos "eternos maridos".

Após alguns capítulos o leitor conhece Pávlovitch, o marido de uma falecida amante de Ivánovitch (Natália, uma mulher forte e decidida que traia muito seu marido). O (ex) marido de Natália é aquilo que o personagem principal intitula de "eterno marido"- homens que estão destinados a casar, a satisfazer e a obedecer cegamente suas esposas, independentemente da situação ( o famoso "🤬 #$%!& manso").

Basicamente a história se desenrola entre tentar descobrir se Pávlovitch sabe que Ivánovitch teve um caso com Natália e se Liza ("filha" de Pávlovitch) é ou não fruto da relação extraconjugal que Natália teve com o personagem principal.

O livro é legal, de forma geral, mas o assunto triângulo amorosa já é batido na literatura e o desenrolar da história me deixou confusa. Gostei que o autor fez uma espécie de inversão de papéis: o amante corajoso, ao longo da narrativa, se sentiu amedrontado e encurralado, pelo marido medroso.
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Fernanda631 17/12/2022

O Eterno Marido
O Eterno Marido foi escrito Fiódor Dostoiévskie foi publicado em 1870.
Iremos ler sobre um triângulo amoroso. Um assunto comum de romances, mas, Dostoievski é cômico, sarcástico, inteligente e provocador o que torna a leitura dinâmica. A obra nos conta sobre o encontro de Pável Pávlovitch (o eterno marido) e Vieltchâninov, ex-amante da falecida esposa de Pávlovitch.
A história começa com Vielchânino já com seus quarenta anos sofrendo com suas memórias, diria eu, arrependido das humilhações que causou no passado, dos relacionamentos com mulheres já comprometidas.
A história de O Eterno Marido não foge a mais apurada competência de Dostoiévsk. É a saga de dois homens que se vêm na obrigação de passar a limpo uma grave afronta do passado, se estudando e testando os nervos, um do outro e vice-versa, como dois animais concorrentes. Mas não pense que possa haver alguma baixaria nos conflitos de Dostoiévski, pois até para ofender há classe em seus diálogos.
A trama deste livro é narrada em 3ª pessoa. A narrativa até parece simples, pois envolve um tema até comum na literatura: o triângulo amoroso. Mas para quem conhece tanto os conflitos internos do ser humano como Dostoiévski, a traição, o amor e a vingança se transformam em prato cheio para a construção de um romance inteligente e cheio de suspense.
Depois de quase uma década de ausência, Pávlovitch vai encontrar Vieltchâninov, com um objetivo pouco claro e que vai muito além de um puro e simples “acerto de contas”. E é desse encontro entre o marido, agora viúvo, com o ex-amante de sua mulher. Dostoiévski constrói os diálogos que vão servir como o fio condutor dessa história.
No começo da leitura, percebemos que o personagem começava a se arrepender da forma como viveu quando jovem. Neste primeiro capítulo, a leitura é um pouco arrestada, pois se dedica a apresentar o personagem e a maneira como este pensa, estilo muito usado pelo autor.
Veltchanínov é um homem de meia-idade perto dos 40 anos, e um solteirão, sem filhos e já encaminhando aos seus anos finais, residente de São Petersburgo, rico e bem relacionado com a classe nobre. Traz em sua bagagem uma personalidade arrogante, estúpida e de completo desprezo por aqueles que diferem de si por suas condições financeiras ou posições sociais.
Além disso, até pouco tempo ele se gabava de suas relações com mulheres casadas, algo que, além do prazer do ato em si, lhe rendia a troça para com os devidos homens traídos (os “cornos” das relações), com os quais, em algumas ocasiões, mantinha até mesmo uma espécie de amizade.
Algo começa a incomodar Veltchanínov: uma tal “coceira mental”, provinda talvez de uma certa crise de consciência ao analisar suas ações no passado. Vem com ela uma crônica irritação, que o faz se tornar insuportável até para si. Sempre distraído, quase não percebe estar sendo seguido por outro com veste de luto, não fosse à insistência do estranho.
Muito provavelmente esse incômodo que ele sente agora tenha se originado a partir das visões repetitivas nas ruas de São Petersburgo de uma certa figura, cujo chapéu era adornado com uma fita de luto, que ele parecia conhecer, e que talvez o estivesse perseguindo.
O reconhecimento sobre a pessoa veio em uma noite de insônia, em plena madrugada, quando Vielchânino olha pela janela e vê o estranho olhando do outro lado da rua diretamente para sua janela.
Era seu "grande" amigo, Pávlovich, uma amigo que não via anos
Mas a sensação que lhe vem do íntimo é do tal não ser tão estranho assim, descobrindo, quando o enlutado se põe prostrado em sua porta, se tratar de Pavel.
O segundo capítulo apresenta um segundo personagem, crucial para a leitura: Pavlovitch. Pavlovitch é visto por Veltchaninov na rua, por diversas vezes. O protagonista, sem reconhecer o colega, fica angustiado, tentando lembrar quem é esta pessoa, que anda com uma fita crepe no chapéu, representando um momento de luto. Após um encontro, de certa forma, assustador, o protagonista se recorda de Pavlovitch, que nada mais é do que o esposo de Natália, sua amante (favorita) por um ano. Os dois não se encontravam há anos, por isso a dificuldade de o reconhecer.
Pavel conviveu com Veltchaninov durante um bom tempo. Veltchaninov estava fora de sua cidade e frequentava a casa de Pavel constantemente. Mas não apenas se instalou na casa dele, como se tornou amante da esposa, bem debaixo das barbas do marido. Pavel veio informar que a sua esposa havia falecido.
A partir daí a história começa a ficar tensa, sob o sentimento de culpa de Veltchaninov e o comportamento enigmático e vexaminoso de Pavel, que todo momento o constrange, pela embriagues; e o tortura, por não deixar claro se soube ou não do caso extraconjugal da falecida esposa.
Vielchânino fica se perguntando o que o leva em plena madrugada e depois de anos bater na sua porta, mas, Pávlovich, esta confuso, "atrapalhado" das idéias, e joga a bomba para Vielchânino, está de luto, pois, sua adorada esposa Natalia faleceu.
O passado se faz presente Vielchânino relembra o quanto foi apaixonado por Natalia, mas, essa o dispensou e eles nunca mais tiveram contato.
Decidido a descobrir o real motivo que levou Pávlovich aparecer após anos, Vielchânino resolve no dia seguinte ir visitá-lo e descobre que ele não está sozinho, mas, acompanhado de sua filha Lisa.
Vielchânino também fica encantado com Lisa, eu diria que surge ali um amor paternal e ele começa a fazer algumas contas, será que realmente Lisa é filha de Pávlovich?
Será no encontro que Veltchaninov conhecerá Lisa, a menina de oito anos, filha de Pavel Pavlovitch e de Natália Vassilievna, e reconhecerá nela a verdadeira intenção do outro em lhe reencontrar: apresentar a menina ao seu verdadeiro pai; ele, Veltchaninov.
O encontro com Lisa faz com que Veltchaninov reconheça nela traços da mãe e dele mesmo, fazendo com que creia ser o verdadeiro pai da criança. O sentimento de paternidade, assim como a sua indignação, cresce ao saber e presenciar os maus-tratos que Lisa sofre.
A história se desenvolve através de lances dramáticos e a disputa entre os pais, Alexei Ivanovitch (Veltchaninov) e Pavel Pavlovitch, parece ter lances inacreditáveis de imoralidade e covardia, mas, se não fosse assim, não seria uma história de Dostoiévski.
O enredo é organizado com momentos de tensão e suspense, quando percebemos que o outro deseja matar Veltchaninov, após descobrir dos amantes de Natália, recentemente falecida. Não fica claro se Pavlovitch sabe do romance entre sua esposa e o personagem principal, e este desconhecimento deixa a leitura quase angustiante.
No título, “eterno marido” diz respeito ao homem que é traído pela esposa. Neste romance, Pavlovitch pode ser considerado um eterno marido, pois sempre se dedica a fazer de tudo pela pessoa amada, sem muito senso crítico nisso.
Algo que ainda fica mais claro é a curiosa relação amistosa dos dois, tanto quanto a intrigante permissibilidade de um para com o outro, ainda que haja certa periculosidade nessa aproximação. Basta vasculhar a consciência de Veltchanínov e você encontrará tudo lá, encoberto por algumas linhas, descoberto por outras. Mas isso leva tempo.
A construção de Pávlovitch, o bobo e o “eterno marido”, e de Vieltchâninov, um típico “mulherengo” de São Petesburgo, está nas atitudes de cada personagem, em suas reações aos acontecimentos – alguns bem dramáticos – que vão se desenrolando durante a leitura.
O Eterno Marido é uma obra da maturidade de Dostoiévski e revela um autor capaz de trabalhar assuntos espinhosos – como a traição amorosa e o abandono de uma criança – e explorá-los até o limite do grotesco e da abjeção humana, fazendo com que as aparentes vítimas se tornem algozes cruéis e sádicos.
Um romance curto, mas, perfeito! Interessante que Dostoievski escreveu Eterno Marido porque estava fugindo de credores e precisa de dinheiro.
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Loiola 13/11/2022

Dostoievski, o maior dos maiores
Livro bem psicológico e tenso. Ele foca bastante nos diálogos - que são muito densos e interessantes -, e a leitura flui muito bem.
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Manu 27/10/2022

O eterno marido
Assim como na maioria dos livros de Dostoievski começamos com a apresentação psicológica de Veltchaninov, o personagem principal da obra, depois a história se desenrola com a chegada de um desconhecido muito bem conhecido. A história em si é realmente boa apesar de minha demora para completar a leitura, acredito que ela foi bem proveitosa e as discussões morais presentes no livro são completamente pertinentes. Recomendo o livro!
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Davi Teixeira 17/10/2022

Muito bom
Um enredo que tinha tudo para ser pesado, mas a escrita do autor torna a leitura divertida e leve. Tem umas pitadas de suspense e algumas respostas só aparecem nos capítulos finais.
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Larissa4314 16/10/2022

Foi minha primeira experiência lendo Dostoyevsky, e foi satisfatória. O começo é meio lento, tive vontade de abandonar em alguns momentos, mas no decorrer ele te faz rir com as situações cotidianas dos personagens e vale muito a pena.
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