O Curioso Caso de Benjamin Button

O Curioso Caso de Benjamin Button F. Scott Fitzgerald




Resenhas - O Curioso Caso de Benjamin Button


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jonatas.brito 12/07/2016

"...Creio que o chamaremos de Matusalém."
Nascer, crescer, reproduzir e morrer. Esse é o que chamamos de O Ciclo da Vida. É certo que uns nascem, crescem e morrem; outros nascem e morrem; outros ainda já nascem mortos. Porém, em um caso particular em toda a história da humanidade, essa regra foi quebrada. Imagine uma criança nascer com aparência de setenta anos, barbuda, falante e, ao longo de sua vida, ao invés de envelhecer, ele rejuvenesce até o ponto de chegar ao fim de sua vida tal qual um bebê de colo! Quem nos relata tal feito é o escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald (1896 – 1940) em seu belíssimo conto “O Curioso Caso de Benjamin Button”, escrito em 1922 no auge da fase chamada “Geração Perdida” da literatura americana.

Tal história popularizou-se após o sucesso nos cinemas do filme homônimo dirigido por David Fincher e lançado em 2008. Mas o conto divide opiniões devido a contrastes com sua versão cinematográfica. De fato, há muitos elementos encontrados no conto original que estão ausentes no filme, mas, particularmente, o conto é muito melhor. Mesmo possuindo um pouco mais de 50 páginas (dá para ler em uma sentada), sua história é rica em metáforas e simbolismos.

Narrada em 3ª pessoa, a história se inicia com a chegada do Sr. Button ao hospital onde sua esposa está dando a luz. Extremamente ansioso pela vinda do primeiro filho, o Sr. Button encontra-se com o médico da família encarregado do parto. O médico está nervoso, bem como toda equipe do hospital. Ao deparar-se com o filho recém-nascido o Sr. Button fica tal qual os outros presentes: surpreso e assustado. O filho é asqueroso, velho e rabugento.

O desenvolvimento do “pequeno” Benjamin é bastante peculiar. Enquanto todas as outras crianças crescem e envelhecem, nosso protagonista fica mais novo à medida que o tempo passa. O estranho do conto é que a mãe de Benjamin é praticamente ausente em toda a história (não sabemos se isso foi proposital ou um descuido do autor). As relações do protagonista resumem-se basicamente com seu pai e seu avô e futuramente com sua esposa e filho.

Fitzgerald relata toda a vida de Benjamin do nascimento à morte (uma espécie de romance de deformação), de modo a impactar o leitor com todas as situações vividas pelo nosso protagonista: dificuldade de interação com as outras crianças, o primeiro amor, o preconceito gerado por conta de sua aparência, as oportunidades perdidas, a falta de carinho e atenção. Embora tratar-se de uma Literatura Fantástica, somos levados a repensar nossos conceitos e preconceitos acerca das pessoas que nos rodeiam, como muitas vezes os julgamos pela aparência sem nem conhecermos de fato suas vidas, dificuldades e aspirações. É uma história que vale a pena ser lida e compreendida.

site: http://garimpoliterario.wordpress.com/2016/07/07/resenha-o-curioso-caso-de-benjamin-button-f-scott-fitzgerald/
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Luís Pires 31/05/2016

Menos que um filme
Esse é um raro caso em que o filme é melhor que o livro, na verdade, um conto lançado como se fosse um livro. A história é muito boa, o conto é excelente. Mas o filme é ainda melhor. Recomendo.
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Na Literatura Selvagem 30/05/2016

Sobre o crescer/descrecer... O curioso caso de Benjamin Button
Finalizei a breve porém profunda leitura de O curioso caso de Benjamin Button, do incrível F. Scott Fitzgerald. Encontrar essa edição da Coleção Folha Grandes Clássicos da Literatura foi um achado, pois já tinha sido lançada semanas atrás e eu tinha perdido os dois primeiros números. Ele foi o segundo título da coleção... Mas quando vi na livraria, não hesitei em comprar...

Trata-se de uma história curta, com apenas 51 páginas, e fala sobre a vida de Benjamin Button, que ao nascer, trouxe estranheza e assombro a todos na cidade em que seus pais moravam. Desde o berço, sua figura espantava pelo fato de ter uma aparência de um velho de setenta anos. Após o choque inicial, a 'criança' é levada para casa e seus pais precisam se adaptar à sua condição, pois esperavam um bebê recém-nascido e não um filho que aparenta ter a idade do próprio avô...

leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2016/05/sobre-o-crescerdescrecer-o-curioso-caso.html
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Sanoli 30/05/2016

Segundo volume da Coleção
Obrigado por acessar nosso blog e ler nossa resenha! :)
Bjos

site: http://surteipostei.blogspot.com.br/2016/05/o-curioso-caso-de-benjamin-button.html
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Adriana Scarpin 24/05/2016

Thank God passa bem longe daquele filme terrível do Fincher, por algum motivo A Metamorfose do Kafka sempre vinha à mente no decorrer da narrativa, acho que o potencial fantástico do unheimlich paira sobre ambos.
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Viviane 23/04/2016

O curioso caso de Benjamin Button
Verão de 1860, os Button família aristocrática que gozava de privilégios sociais e financeiros, esperam a chegada do primeiro filho. Qual não foi a surpresa do pai ao perceber que o filho recém-nascido na verdade era um senhor de aproximadamente 70 anos de idade. A felicidade deu lugar ao espanto. Benjamin Button nasceu velho e ao longo dos anos vai rejuvenescendo. Button é diferente, e por isso sofre os preconceitos e as chacotas daqueles que são ditos normais. Button vai ficando cada vez mais jovem, mas isso nem de longe é uma dádiva. No fim das contas pouco importa se você nasceu jovem ou velho, o tempo é inexorável e não faz concessões.
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Ferreirinha 22/04/2016

Bom
Achei o livro excessivamente direto ao ponto. Esperava mais. A figura da mãe não existe no livro e algumas partes passam voando.
Canarinho 27/04/2016minha estante
Menina, pensei o mesmo, a mãe só é mencionada uma vez no livro.




Almeida 22/04/2016

O opoente em nascer, crescer, envelhecer e morrer
O curioso caso de Benjamin Button é uma obra que você pode folhear em apenas 40 minutos, mas que te faz pensar em várias coisas relacionadas; como eu me vejo e como os outros me veem. Dei risadas, fiquei pensativo, chocado e irado com a gama de sensações instigadas por F. Scott Fitzgerald nesta singela, porém marcante obra. Benjamin Button, Matusalém, a criança do inverso faz nos pensar a partir da leitura, que a sociedade está aprisionada em aparências que muitas vezes não podemos oferecer, não porque não queremos, mas pelo fato de não depender de nós. A verossimilhança retrata pessoas cruéis, que podem vir de fora, porém muitas vezes estão instaladas no cerne familiar. É uma história curta, mas recheada de significados. Gostei muito, mas em várias situações me perguntava e a Sra. Button???!!!

site: instagram almeidaafloriano
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Silvia.Leticia 16/04/2016

Leitura rápida e objetiva
Ao contrário do que eu imaginava, o livro não tem nada a ver com o que foi feito no filme. Como eu assisti o filme antes de saber que existia o livro, esperava que a história fosse a mesma, mas me enganei redondamente. Gostei da história, ela nos mostra que as pessoas estão aprisionadas a ter a aparência que os outros esperam, mostra como as pessoas podem ser cruéis quando se deparam com pessoas que são diferentes. Li em 30/40 minutos pois é uma história leve, porém repleta de significado. Senti falta de algumas informações, como por exemplo a presença da mãe, uma maior participação da esposa ou, até mesmo, uma simples menção descritiva da esposa do filho, porém isso não aconteceu. Achei esses pontos estranhos, mas no geral achei a experiência interessante.
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Bruno Bulnes 09/04/2016

Benjamin Button, que rejuvenesce em vez de envelhecer, pode ter sua história como base de comparação para o nosso atual desejo obsessivo que é o de ficar cada vez mais jovem, custe o que custar. Porém, mesmo mais jovem a cada dia, ele não está imune às desilusões que a vida oferece, não está salvo das humilhações e aos descontentamentos. Como todos nós, sua vida foi curta e passageira, às vezes rápida demais, e acabou com o mesmo destino reservado aos seres vivos, ou seja, o encontro com a própria morte.

site: http://brunobulnes.tumblr.com/post/142530203658/resenha-crítica-o-curioso-caso-de-benjamin
Natalie Lagedo 09/04/2016minha estante
É uma história emocionante.




Nat 21/11/2015

Benjamin Button não é uma pessoal normal. Nascido com a aparência de um homem de 70 anos, ele assombra todos ao envelhecer como um bebê recém-nascido. Ao longo de sua vida, ele sofre muitos preconceitos, inclusive do próprio pai, que não entende e não se conforma com o fato do filho ser do jeito que é. Dividido em capítulos onde Benjamin aparece com uma idade em cada um, este livro mostra de forma bem humorada e irônica a forma como até hoje as pessoas tratam a velhice.

Eu não li o livro antes de ler esta graphic novel, então não tenho meios de comparar a obra original com esta versão. Minha escolha para este tema recaiu neste livro por causa do filme homônimo estrelado por Brad Pitt e Cate Blanchett, que eu vi por curiosidade e me apaixonei. A graphic novel é boa o bastante, mas difere do filme em muita coisa, e como disse, não li o livro então não sei falar sobre o que tem mais a ver com a história original (apesar da contra capa dizer que o texto original foi mantido, e entre a versão apresentada nesta graphic e o filme, fico com o filme). A leitura foi rápida, questão de meia hora. Recomendo.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2015/11/o-curioso-caso-de-benjamin-button-f.html
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Gabrii.. 19/11/2015

O Curioso Caso de Benjamin Button
Esta história em quadrinhos, diferentemente do filme homônimo, aborda a história de Benjamin Button de uma forma um tanto quanto chocante.

Leia mais:

site: https://larecenzisto.wordpress.com/2015/11/19/o-curioso-caso-de-benjamin-button/
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prof.vinic 07/11/2015

Preferi o filme ...
Muito raro isso, mas realmente preferi o filme, talvez pelas expectativas que eu tinha, não sei dizer. Na verdade, fora a ideia principal as histórias não tem nada em comum, o livro traz situações bem diferentes das do filme, e achei que poderiam ter sido melhor exploradas. A relação com a sua mulher e seu filho (relação que não existe no filme!) acabou sendo muito superficial, o drama de rejuvenescer com o passar do tempo praticamente não foi atacado de frente. Claro, tiveram alguns problemas sociais devido a isso, mas nada muito sério. Senti que a história poderia ter sido ótima, mas faltou algo, para mim faltou alma ... as páginas passaram e não percebi onde estava o drama. Comparando com o filme então, o conto passa a ser algo do tipo comédia non-sense!
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@fabio_entre.livros 19/10/2015

Um caso mais que curioso: tragicômico
Depois de assistir ao longo filme de David Fincher, protagonizado por Brad Pitt, descobri que o livro no qual ele foi inspirado era, na verdade, um conto não muito extenso, de F. Scott Fitzgerald. Assim, em pouco tempo pude abrir uma brecha nas minhas leituras atuais e ler este conto.
Para começar, devo dizer que a leitura foi uma agradável surpresa; fiquei fascinado pelo filme, mas o conto é, por assim dizer, quase que totalmente diferente, sem, contudo, que isso diminua seus méritos. Enquanto o filme é melancólico, poético, triste e profundo, o conto de Fitzgerald é tragicômico, centrado no humor acarretado pelas curiosas e inusitadas situações (muitas delas constrangedoras) que envolvem o pequeno Benjamin desde seu nascimento.
Com uma ambientação diferente da mostrada no filme, o conto se inicia ainda no século XIX, no ano de 1860, na “Baltimore de antes da guerra”, estendendo-se até a década de 1920; durante esse intervalo de tempo, acompanhamos o “nascimento envelhecido” de Benjamin e seu desenvolvimento, no qual ele vai crescendo e, estranhamente, rejuvenescendo, paradoxalmente, até atingir estatura adulta e começar a regredir, de modo que, ao chegar ao fim da vida, ele está com corpo de bebê, embora já com mais de 60 anos de idade.
Diferenças à parte, e mantendo o foco no livro, Fitzgerald constrói uma história que emociona através da graça, às vezes até do sarcasmo, chegando até à melancolia enquanto retrata a inexorável passagem do tempo e seus efeitos sobre a curiosa existência de Benjamin. Nota-se que por trás do humor há essa profundidade reflexiva acerca do tempo (sobretudo na segunda metade do conto, aproximando-se do final).
Com uma linguagem simples e sem floreios, o conto é envolvente, daquele tipo que dá a impressão de que o autor está falando diretamente com o leitor, numa conversa entre amigos. Pessoalmente, achei este conto uma pequena obra-prima, de beleza indelével. Evocar a compaixão por meio de situações cômicas, ainda que absurdas do ponto de vista realista, é um feito prodigioso: faz-nos divagar sobre o quanto o fantástico é plausível e sinceramente emotivo quando o autor domina a arte de escrever.
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