Rota 66

Rota 66 Caco Barcellos




Resenhas - Rota 66


183 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13


Daianex 30/04/2024

A leitura é fácil se considerar a escrita mas é difícil de engolir a nojeira que é a polícia militar.
Fundamental pra entendermos o sistema da PM e como é uma instituição puramente assassina e que não deve existir
comentários(0)comente



ArthurBueno 01/07/2024

Puro jornalismo investigativo
Que trabalho primoroso do Caco Barcellos.
Já adianto que o livro não é de fácil leitura, tendo me causado muita angústia e principalmente revolta.
comentários(0)comente



vitor 02/10/2024

Um trabalho brilhante do Caco em dar voz aos que não tiveram sequer a chance de serem ouvidos pois estavam no lugar errado, ou na hora errada, ou com a classe social e cor da pele erradas, ou tudo de uma vez só; e acabaram apanhados pela escória da PM de São Paulo.

O livro é o mínimo de justiça que as vítimas e seus amigos e familiares puderam ter, já que, infelizmente, a maior parte não a encontrou nos tribunais, convenientes com os matadores. "Rota 66" é um grande exemplo do porquê eu escolhi ser jornalista.
flowersndreams 03/10/2024minha estante
É bom demais. Primeiro livro-reportagem que li


vitor 03/10/2024minha estante
Eu tava com a maior expectativa e ele cumpriu perfeitamente




R.H N'fer 05/11/2024

POLICIA PARA QUEM PRECISA
''Dizem que ela existe
Pra ajudar
Dizem que ela existe
Pra proteger
Eu sei que ela pode
Te parar
Eu sei que ela pode
Te FODER!''

(Polícia, versão Sepultura)
comentários(0)comente



Carol.Carvalho 15/11/2024

Caco te amo
Acho injusto escrever que estava entediada, mas tinha alguns momentos que estava repetitivo, mas refletindo acho que é repetitivo a história de como a polícia mata inocentes e tem um poder soberano de decidir quem vive e quem morre. Mesmo assim, em alguns momentos acho que poderia ter sido desenvolvido de melhor forma. No geral, gostei muito do livro mesmo assim, das partes, dos relatos.
comentários(0)comente



Du 11/01/2009

Mudança de Foco
Rota 66 é um livro que mostra a polícia como algo ruim a sociedade e trata os criminosos como mocinhos... Chega de direitos humanos para bandidos, quem merece direito de viver com tranquilidade são as famílias de bem e não os marginais...
comentários(0)comente



Dos Anjos 18/01/2009

Livro/Documentário que mostra um pouco da selvageria dos policiais da P.M do Rio.Destaca-se a narrativa da morte do ator Fernando Ramos Silva, que fez o papel de Pixote.
comentários(0)comente

Brasilis Brasil 02/03/2009minha estante
Tem certeza que você leu o livro? A Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (ROTA) é de São Paulo, não do Rio de Janeiro. Sua nota abaixou a média do livro.




Karina 16/04/2009

Um grande livro!
Há muito tempo pretendia ler esse livro, mas só agora criei coragem... Realmente é um "soco no estômago" de qualquer um, a brutalidade é impressionante. Realmente, Caco Barcellos "põe o dedo na ferida" e demonstra imensa coragem ao denunciar, de peito aberto, os fatos que apurou. Um grande livro!
comentários(0)comente



Márcia 11/04/2009

Muito Bom,...
mas eu prefiro Abusado, li antes...

É realmente impressionante os casos de assassinatos envolvendo policiais militares, mesmo essa triste realidade não sendo novidade para mim, é impossível não se chocar com os fatos,...
Dou 4 estrelas apenas porque não gosto das partes em que ele informa números, prefiro quando ele conta as histórias das vítimas,...;
comentários(0)comente



Lilicasax 22/06/2009

indignação
Muito bom mas tem que ter estômago para aceitar que a corrupção impera nas polícias, esses são relatos da polícia militar de São Paulo mas sabemos que não é diferente de outros estados principalmente no Rio de Janeiro.
comentários(0)comente

Rodrigo 11/12/2009minha estante
Difícil saber qual a pior história!




Adriana1451 01/11/2010

Rota 66 - A Historia da Policia que Mata é uma obra do jornalista brasileiro Caco Barcellos. O livro ganhou o Prêmio Jabuti na categoria Reportagem em 1993.

O livro trata do assassinato de um grupo de jovens de classe média de São Paulo por uma ação equivocada de uma unidade das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). A partir deste ponto o fato se torna o elo entre tantos outros assassinatos sem explicação realizados pela policia militar.

O livro foi feito após o assassinato jovens de classe média, por engano, o jornalista em busca dos fatos e as milhares de histórias de violência policial na grande São Paulo.Uma pequena história que desencadeia casos onde a policia atira antes de perguntar.

O livro-reportagem de Caco Barcellos, além de buscar transcrever a realidade, mostra também um pouco do dia a dia do repórter investigativo. Em sua busca pelos casos semelhantes ao do Rota 66, o repórter narra sua investigação em lugares pouco agradáveis para maioria das pessoas. Entre pilhas de jornais e documentos em um escritório até madrugadas inteiras dentro de uma espécie de almoxarifado de um necrotério. A narrativa também ressalta anotações e um árduo trabalho de pesquisa em jornais locais, documentos e entrevistas acompanhados dos comentários do jornalista.

O livro traz duas historias que atraem o leitor: a primeira o fato em si. A realidade que na maioria das vezes é camuflada pelos órgãos públicos. A policia, que em alguns casos tem de ser sanguinária. O uso do poder de fato. A violência pela violência. Citando nomes e desmascarando a impunidade desses servidores da sociedade que servem apenas a si mesmo desconsiderando a vida alheia. O olhar critico de uma sociedade regrada pela falta de bom senso. Do outro lado o trabalho fascinante de um jornalista. A narrativa rápida envolve o leitor desde os primeiros parágrafos

Comentários encontrados na Web

Em minha opinião, o livro é envolvente, porque mostra a dura realidade do envolvimento da Polícia brasileira com grupos de extermínio. Ninguém está a salvo! Editora Record, 352 páginas. Preço R$ 44,90 em média.
comentários(0)comente



juhhh 30/08/2010

Incrivel!Envolvente
Caco chega a ser intimo em sua escrita, pois ele envolve em um assunto real, em algo que nos faz refletir sobre a realidade policial Brasileira...Vale a pena, pois além de ser uma leitura ótima, simples, e totalemte envolvente...VALE A PENA!!!!!
comentários(0)comente



Anna Paz 16/12/2009

Caco Barcellos, jornalista e escritor é fantástico.





Os relatos do livro são pesados. Retrata a verdade nua e crua de policiais que se consideram acima do bem e do mal. Vale a pena lê-lo.



comentários(0)comente



Rodrigo 11/12/2009

Bom!
Um bom livro para leitura!
Eu preferi Abusado, mas o livro é muito bom e mostra como age os policiais em são paulo. Muita corrupção e mentira! o que mais dá raiva no livro é impunidade que impera!

Para quem quiser uma leitura totalmente contrária, tem o livro de Conte Lopes, citado em algumas histórias no livro. Segundo já ouvi falar, ele desmente e conta as "histórias verdadeiras" da atuação da Rota.
Prefiro não ler e acreditar no Caco
comentários(0)comente



Gabrielle 12/02/2010

Pela narração da história do carro número 66 das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar, Caco Barcellos denuncia 22 anos de execuções dessa unidade especial da PM. Narciso Kalili, ainda na apresentação, diz: “Caco Barcellos é um jornalista que tem lado”. O lado ao qual Narciso faz referência é o dos oprimidos, dos fracos. Rota 66 não foge à regra. A narrativa procura, por meio de levantamentos, fazer uma grave denúncia da impunidade, violência e preconceito difundidos pela Polícia Militar.
Em 1975, três jovens de classe média alta foram vítimas da Rota. O perfil dos assassinados, no entanto, era a chamada “exceção da regra”. O grupo que fora criado para combater guerrilheiros no período da ditadura continuou a exercer seus massacres mesmo depois da abertura política. As mortes desses três jovens comprovam o tipo de sistema de extermínio desenvolvido pelos matadores: matar para depois perguntar.
No dia 9 de abril de 1970, a Polícia Civil e a da Força pública se fundiram dando origem à Polícia Militar de São Paulo. No 1º batalhão da PM encontra-se a unidade responsável pelos estudos de Barcellos, a Rota. As metralhadoras usadas pela Ronda Ostensiva Tobias Aguiar são as mesmas que as de quatro anos atrás, utilizadas na ditadura para combater guerrilhas. Os inimigos, porém, são diferentes.
A Polícia da época da ditadura deixou de legado à Rota a maneira brutal de combate. De 1970 a 1975, 274 pessoas foram mortas em supostos tiroteios pela cidade, mais do que a soma dos mortos e desaparecidos políticos de 21 anos de ditadura militar. Os extermínios, maquiados sempre como perseguições e resistência por parte dos abordados, era visto pelos chefes superiores da Rota como mérito por prestação de serviço à sociedade. Os matadores eram considerados heróis e, muitas vezes, influenciados pelo próprio comando.
Os assassinados encaixavam-se num perfil que raramente fugia à regra: eram, em sua maioria, jovens, pardos, de baixa renda. As circunstâncias em que eram mortos era padrão: abordagem seguida de fuga, com suposta resistência e conseqüente tiroteio. Num lapso de encoberta generosidade, o corpo era retirado do local do crime e levado ao hospital para atendimento. O fato era que ao chegar lá já estava morto.
Essa ação servia para dificultar as investigações. A realidade é que tudo não passava de uma encenação. Alguém ou um grupo era abordado, corria por impulso e era visto como ladrão ou perigoso. Não havia resistência, nem troca de tiros.
Os matadores possuíam uma marca: tiro na cabeça ou o tiro à queima-roupa. Esse tipo de característica não deveria sustentar a versão de tiroteio entre PM e abordados. Outro fator que poderia ser considerado como prova de que os tiroteios não ocorriam é a quase inexistência de sobreviventes, numa proporção de 265 mortos para cada ferido.
A impunidade foi algo presente na maioria dos “extermínios” realizados pela Rota. Os casos eram julgados por matadores, o que permitia uma sensibilidade por parte de alguém que já havia passado, ou ainda passava, por ações parecidas. Os dados eram freqüentemente distorcidos e a testemunha ouvida era sempre o PM. O assassinado era condenado por sua própria morte.
O livro não retrata somente problemas da polícia, trazendo à tona, também, os problemas da favela, discriminação racial e a imparcialidade da imprensa. O tratamento dado por esta tinha como critério a condição social do indivíduo, deixando a população de baixa renda relegada à marginalização. O número de mortos identificados e registrados pela pesquisa de Caco Barcellos foi 3.253. Entre esse número, apenas 1.496 vítimas possuíam registros de crimes – em sua maioria crimes como roubos e brigas de rua.
Poucos dos “matadores” foram julgados por seus crimes brutais, porém o livro teve um caráter de prestação de contas à sociedade, principalmente à sociedade marginalizada e esquecida – os oprimidos, como Barcellos gosta de defender.
No ano de lançamento do livro, a Rota estava matando 1800 pessoas por ano. Em 1997 foram 180. A pesquisa desenvolvida por Caco Barcellos pode não ter ajudado a julgar os matadores, mas, com certeza, mostrou à sociedade que há pessoas que fiscalizam a impunidade e que ainda agem em prol de uma parcela da população que, embora numerosa, não costuma ter voz.
comentários(0)comente



183 encontrados | exibindo 91 a 106
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR