Morte e Vida Severina

Morte e Vida Severina João Cabral de Melo Neto




Resenhas - Morte e Vida Severina


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Haddad 02/11/2020

Sensacional
Coletânea incrível do João Cabral. Retrato da vida dura do nordestino enfrentando a desigualdade social e a escassez. O poema que da nome ao livro é um dos maiores clássicos da poesia brasileira musicado magistralmente por Chico Buarque.
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Hidalberto 30/10/2020

Um pouco sobre João
O livro trás uma degustação de 4 poemas de João Cabral de Melo Neto: "O Rio", "Morte e Vida Severina", "Dois Parlamentos" e "Auto do Frade". São poemas que pela economia de palavras nos leva a profundas reflexões que vão desde ao cuidado ao meu ambiente, as dificuldades da vida, as condições de vida do interior, esperança, dignidade, valor das histórias e até assuntos religiosos.
Não custa dizer que se tratando de poemas muitas dessas reflexões pode ser pessoais e o leitor pode tirar a sua própria reflexão. Sem sombra de dúvida é uma leitura necessária ao brasileiro e amantes da nossa literatura pelo seu teor regional. João é aquele autor que faz querermos ler mais sobre aquele assunto. Vale muito ler esse livro.
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Nilton 20/10/2020

Clássico
Texto-poema com melodias de Chico Buarque de Hollanda.
A realidade do sertão brasileiro não está muito diferente, embora o esforço de voluntários do bem.
Cultura Brasileira!
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pam.ggs 18/10/2020

Incrível!!
Nunca fui muito fã de rimas, principalmente as metrificadas e com "palavras difíceis", assim como a literatura nacional, infelizmente, até tempos atrás, não me atraia, mas graças, e eu realmente agradeço a eles, esse livro era obra obrigatória da escola.
Nunca pensei que me apaixonaria tanto por um livro como esse. Todas as mensagens dadas na cara ou entre linhas e a maneira como essa visão da morte tão recorrente na narrativa é trabalhada são lindas.. Amei!
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Manços 15/10/2020

Morte e vida severina é uma obra magnífica. As demais obras do livro são boas, mas não como morte vida e vida severina.
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Thiago 14/10/2020

Uma contundente narrativa dos agouros do sertão
Um grande marco da Literatura Brasileira e mais uma das tantas provas cabais do quanto o Nordeste é uma das regiões mais ricas do país.
João Cabral de Melo Neto nos leva ao sertão bruto ao lado de Severino e em seus constantes agouros da fome, da morte que chega antes dos 30, daqueles que se foram e que queriam ver a terra dividida e assim garantir o sustento, da vida que renasce nas moradias a beira do rio na cidade grande e no apelo a dar nome de santo para que seja abençoado. São poemas belos e contundentes que retratam as condições fatídicas de uma gente que esperamos que seja apenas coisa do passado.
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Arthur Coelho 13/10/2020

?
Resolvi ler para saber mais do Nordeste e pela literatura brasileira, mas como eu sou totalmente burro em poesia, não entendi o livro por completo e não achei tudo isso, lerei novamente no futuro
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Isa Beneti 12/10/2020

Morte como tema regional, universal e como crítica social
Nesse curto Auto composto por redondilhas, João Cabral de Melo Neto consegue criar uma personagem que, ao mesmo tempo que realiza reflexões existenciais profundas sobre sua situação específica de retirante no sertão, também simboliza uma parte abrangente da população brasileira e mundial. Ou seja, por meio da circunstância regional de Severino, o autor consegue abordar temas universais, tal como a morte, fazendo com que nós, leitores, não apenas sintamos empatia pelo protagonista, mas também nos reconheçamos nessa personagem: é um perfeito exemplo de regionalismo universal. Todo esse equilíbrio entre regionalismo e universalidade é feito de modo racional e objetivo- duas características que marcam a escrita de João Cabral (o "poeta engenheiro")- evitando qualquer tipo de sentimentalismo e trazendo, de maneira natural e sutil, diversas críticas sociais relacionadas à condição de vida dos sertanejos (ou melhor, dos Severinos).

Logo na introdução do Auto, em que o eu lírico se apresenta aos leitores, a ideia de universalidade fica bem explícita por meio de uma "brincadeira" sobre a existência de vários outros "Severinos filhos de Maria esposas do finado Zacarias". Isso deixa claro como o narrador nada mais é do que uma metonímia que representa um grupo muito maior de pessoas: os Severinos retirantes do Sertão.

Isso, de certa forma, tira um pouco da individualidade do eu lírico e coloca-o como "mais uma" entre as muitas outras sofridas vidas Severinas. No entanto, isso não implica na formação de uma personagem plana, visto que as reflexões e contradições existenciais da obra demonstram que o narrador possui, na realidade, profunda complexidade. Afinal, nota-se, ao longo desse bem elaborado texto, o declínio do otimismo do eu lírico em relação à suas andanças: ele abandonara a Serra da Costela em direção a Recife com esperança de prolongar sua expectativa de vida (que, como ele mesmo diz na introdução, não passa muito além dos 30 para os Severinos).

Contudo, o que encontra no caminho é apenas morte: ao longo dos 18 quadros o eu lírico se depara com 3 mortes Severinas (primeiro encontra um corpo morto por bala perdida sendo levado para o cemitério, depois escuta um velório de um Severino e depois assiste a um enterro de um Severino que supostamente lutava por causas sociais), além de muitas outras indicações (como quando procura emprego numa cidade e descobre que todas as profissões eram voltadas para a morte de Severinos- há aí uma forte reificação dos Severinos, como se fossem meras fontes de renda desses profissionais) que deixavam claro como a vida não é nada fácil no sertão, nem na "terra macia" da Zona da Mata, e muito menos nos mangues do litoral- toda vida Severina é sofrida.

Influenciado por um diálogo (em que também há reificação dos retirantes: eles não passam de meros miseráveis que incessantemente morrem e são enterrados- melhor seria se eles se matassem afogados, pois assim pelo menos evitaram cutos de enterro) entre dois coveiros de Recife que destrói suas útimas esperanças de sobreviver no litoral, o eu lírico começa a questionar se essa vida Severina realmente vale apena ser vivida e passa a ponderar jogar-se da "ponte da vida". Severino faz realiza esse questionamento a José (referência ao pai de Jesus), e aí começa uma das conversas mais belas de todo o texto, pois nela José desenvolve a metáfora de uma "vida paga a retalhos" como representação da pessoas que, assim como os Severinos, lutam diariamente por sua sobrevivência. Em oposição ao pagamento em retalhos, há o sonho de Severino: viver uma vida comprada em grandes partidas. José, entretanto, destaca um fato importante: em ambos os tipos de pagamento, obtem-se o mesmo produto- a vida. Mesmo assim, Severino não se convencido a respeito do valor da vida Severina.

Milagrosamente (literalmente), nesse exato momento José é avisado sobre o nascimento de seu filho, também Severino. Assim, os últimos quardros da peça são referências diretas ao nascimento de Cristo (incluindo a vinda de pessoas que, assim como os magos, dão presentes simples- por isso o nome Auto de Natal Pernambucano), representando, portanto, o nascimento de uma nova esperança não apenas para o eu lírico (dando fim aos seus questionamentos suicidas), mas também para toda comunidade local. Afinal, as previsões feitas pels ciganas que visitaram o local de nascimento eram de que essa criança faria parte de uma realidade completamente diferente daquela: ele teria um futuro como um operário de fábrica- suas mãos não mais ficariam pretas de lama do manguezal, mas sim de graxa.

Dessa maneira, o tom pessimista do Auto subitamente muda com o milagre do nascimento Severino, que traz uma nova esperança e uma nova perspectiva a todos nós (leitores incluídos).
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Rodrigo.Rodrigo 12/10/2020

Livro simplesmente espetacular. Leitura essencial para conhecer melhor o nordeste do século XX. O livro é escrito em poesia, mas é uma boa oportunidade para quem não gosta desse estilo.
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GelcimAria 07/10/2020

Muito bom
Leitura fácil e até engraçada (Se souber apreciar). Gostei bastante.
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Isabela 03/10/2020

Interessantíssimo
Adorei ler esse livro! Leitura fluída e trazendo uma perspectiva que eu não tenho contato. Abriu minha mente para um novo horizonte. Algumas palavras são difíceis, mas nada que uma pesquisava não resolva. Todo mundo deveria ler esse livro.
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L1teralmente 10/09/2020

Um livro que todo brasileiro deveria ler
“Morte e Vida Severina e outros poemas” é uma antologia que foi publicada em 2007 pela Alfaguara e reúne diversos poemas do modernista João Cabral de Melo Neto (1920-1999).

É interessante perceber, que apesar de os poemas serem escritos na geração de 45, eles abordam questões que ainda são muito atuais. Eu nunca tinha me deparado com um texto que disserta com tamanha maestria sobre a questão agrária no Brasil, a devastação do meio ambiente e a miséria de uma população, que desesperada emigra em busca de condições melhores e se depara com uma realidade tão dura quanto. É triste dizer que esse ainda é um retrato do nosso país, mas é gratificante ver esses assuntos representados tão lindamente em uma obra como essa.

Os poemas são, em sua maioria, grandes e rimados. Eles constroem toda uma história sobre esse contexto social, de uma forma objetiva e concreta.

No verso do livro, tem uma citação que resume muito bem a minha opinião sobre a produção artística que encontrei nele:

“João Cabral fez a poesia mais profunda sobre o Brasil (...) Ele não nos mostra a pobreza; ele mostra a riqueza que nos falta.” - Arnaldo Jabor

Por isso, entendo perfeitamente, porque “Morte e vida severina e outros poemas” aparece tanto nos vestibulares. Acho que é um daqueles livros, que todo brasileiro deveria ler antes de morrer. Incrível demais!
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Suellen vieira 29/08/2020

Morte e Vida Severina e outros poemas que para vozes
Um livro formado por 4 poemas: Morte e vida Severina, O Rio, O Auto do Frade e dois parlamentos e aí vai a Rezende de três desses poemas.

Morte e vida Severina:
Morte e Vida Severiana é um poema que retrata a vida de um sertanejo nordestino, a vida dura dessas pessoas que muitas vezes tem que abandonar a sua terra devido à seca em busca de sobreviver, se retiram pra cidade grande em busca de uma vida melhor,ou simplesmente esperam a seca acabar para voltar a sua terra natal. Esse livro começa com um pessimismo grande, mostrando as dificuldades, isso ocorro porque Severino aonde vai só encontra morte na sua frente, ele mesmo quando chegar em Recife já chega sem esperança perguntando se a vida vale a pena ser vivida, Até que há a grande virada desse poema, o nascimento de um bebê, esse nascimento representa esperança, representa que por mais difícil que seja a vida, ela vale a pena ser vivida, porque no fundo por mais complicado que seja a nossa vida, há sempre esperança para ela, há sempre esperança em um futuro melhor

? O Rio?
Esse poema de Joao Cabral de Melo Neto fala sobre o rio Capibaribe indo de sua nascendo para o mar em Recife.Nessa jornada vemos histórias das cidades é de alguns bairros da cidade de Recife, assim como críticas sociais, como por exemplo, os trabalhadores das usinas e das fábricas, críticas ambientais como o que as usinas destroem a Mata Atlântica e tudo o que ver pela frente e o mal que as indústrias fazem também.

?O Auto do Frade:
Poema que fala sobre Frei Caneca, mas especificamente Sobre a sua morte, o seu enforcamento, pois foi condenado acusado de se opor ao governo do imperador D. Pedro, ou seja, esse poema serva para nos lembrar que na época do imperialismo no Brasil aquelas pessoas que ficavam a favor da população, a favor dos mais necessitados, ajudando aqueles que mais necessitavam, ao mesmo tempo que se voltam Contra o governo, porque o governo só pensa em si mesmo, em acumular riqueza, o resto, o povo eles pouco se importam e o incrível é que até hoje em dia, mesmo se vivendo a democracia, os governantes continuam a pensar apenas em si mesmo e a população, principalmente os mais pobres, continuam vivendo uma vida sofrida.
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Sandy Leão 28/08/2020

Morte e vida severina
Li esse livro por causa da minha arte educadora, para fazer uma prova, e amei, bem rapidinho e gostosinho de ler, com uma mensagem forte, bonita e triste. recomendo, é um clássico.
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