Larissa3443 14/10/2024
Uma jornada incrível!
De uma forma genial, C.S.Lewis, retrata algumas das dificuldades que passamos como cristãos por estarmos no mundo, mas não sermos dele.
Quando Aslam, avisa a Giu que seria difícil ela lembrar dos sinais que ele deu a ela durante a jornada e que ela precisaria se esforçar para lembrar, que devia repassá-los ao acordar e antes de dormir e em todos os momentos que pudesse, eu fez lembrar instantaneamente da passagem da bíblia "medita nisso de dia e de noite, que não se esqueça".
Em diversos momentos eles perderam os sinais, o que tornou a missão de encontrar o príncipe Rilian, bem mais difícil e penosa. Mas mesmo assim persistiram e conseguiram cumprir o que lhes foi proposto.
Giu Fontes é um personagem muito singular, me vi representada nela em muitos episódios. No começo queria se mostrar corajosa e melhor que Eustáquio, o que quase o machucou e acabou atrasando a missão perdendo de encontrar o rei Caspian. Depois teve dificuldade de lembrar e entender os sinais e sucumbiu as tentação de ir ao castelo dos gigantes "bons" pela fraqueza e fome que estava sentindo o que os levou a quase serem servidos como petiscos no jantar de Outono. Porém no fim aprendeu com seus erros, lembrou dos sinais e ficou firme em segui-los e se tornou verdadeiramente corajosa.
Poçaflito é de fato uma figura. Sem ele provavelmente as crianças não teriam chegado longe ou então demorado muito mais. Era um sujeito pessimista, mas que na verdade se mostrou um bom amigo e nas palavras de Eustáquio "o melhor amigo que se poderia ter".
É muito satisfatório ver a evolução de Eustáquio do outro livro para esse.
A cadeira de prata é sem dúvidas uma história fascinante e muito aplicável a nossa realidade, se você souber fazer bom proveito. Por fim, assim como os encantamentos da feiticeira foram quebrados naquele mundo e o Príncipe Rilian e os terranos foram libertos, meu desejos é que os encantamentos desse nosso mundo sejam quebrados e pessoas sejam livres e felizes!