The Invisible Life of Addie LaRue

The Invisible Life of Addie LaRue V. E. Schwab
V. E. Schwab
V. E. Schwab




Resenhas - The Invisible Life of Addie LaRue


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Yas 03/04/2021

começou bom mas depois???
Livro tava incrível ate o capítulo 10, depois caiu, na parte 3 subiu de novo mas depois disso foi so ladeira abaixo.

Tava com grandes expectativas sobre esse livro por ter ouvido falar muito bem mas saí com um mix de sentimentos, não se gostei ou se odiei.

Historia muito boa, mas muito parado, super parado, parecia que não ia acabar nunca, terminei com uma sensação de tanto faz sobre todo mundo que apareceu
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Lucas dos Reis @EstanteQuadrada 17/01/2021

Todos mundo quer ser lembrado
A premissa curta e impactante é realmente só uma porta de entrada para esse universo: Addie fez um pacto com o Diabo e ela é eterna, porém, ninguém nunca lembrará que ela existe. Até que uma pessoa a reconhece.

Para quem já é leitor de Schwab sabe que essas sinopses são enigmáticas e até isso acontecer de fato dentro do livro tem muuuito chão pela frente. O pacto, por exemplo, então só será descrito em uma cena também lá na frente. E a cena dela sendo reconhecida também está em um capítulo beeem lá pra frente.

Porém, isso não tira o brilho do livro. Detalhes que incrementam a história são apresentados nesse início e que fogem completamente dessa sinopse. Esse breve resumo de pouco mais de duas linhas não é nada comparado a grandiosidade da aventura de Addie LaRue.

Além de ser um livro sobre querer viver para sempre, somos apresentados a questões como: relacionamento abusivo, amor próprio e a busca desenfreada por aceitação e pertencimento. Eu fui impactado por todas essas discussões que acabaram aparecendo e me fez amar ainda mais essa história.

Os personagens são extremamente reais:
Addie é uma personagem forte, teimosa e inteligentíssima. Ela é uma estrategista perfeita e a gente percebe isso lendo o livro. Não posso me alongar nisso, mas ao ler você entenderá.
Henry é um personagem fofo, determinado e profundo. Ele é o lado "humano" da história, que faz o leitor facilmente se conectar.

Ambos são marcantes, identificáveis e apaixonáveis. Tanto é que ambos são bissexuais, mais um belíssimo acerto da Schwab. A representatividade nessa história é um prato cheio pra quem gosta de um trabalho bem feito nesse sentido: os personagens são assim e pronto. Sem drama. Sem LGBTfobia. Sem saídas do armário. Eles são assim e acabou.

A história é narrada entre cenas do presente, em 2014, e de acontecimentos dos últimos 300 anos de vida de Addie. Essa fórmula, já presente em muitos livros da Schwab, torna a narrativa instigante e com capítulos terminando com ganchos eletrizantes do jeito que só a autora sabe fazer.

Outra marca registrada da autora é um livro cheio de frases marcantes. Eu li o e-book e ouvi o audiobook, mas anotei todas as minhas citações favoritas para deixar meu livro físico cheio de post-its. São frases que vão de clichês até falas reflexivas que vão te deixar questionando seu propósito no mundo.

Propósito de vida, por sinal, que para Addie é apreciar arte. É impressionante a forma que Schwab retratou a cultura de uma forma tão importante, delicada e cheia de referências incríveis.

A autora trabalhou neste livro ao longo de 10 anos e descreve como o livro de sua vida. Não há como negar que essa história é de fato uma Obra de Arte™️
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Andreza 24/04/2021

amazing
"how do you walk to the end of the world?
one step at a time"
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Luiza Carvalho 26/09/2021

I remember you
eu amei demais esse livro
eu amei como é falado de arte, liberdade, amor, coisas imperfeitas, deus, tudo
o único problema é que as vezes ficava meio parado
sobre os plots, não são nada "uau, nunca imaginaria", mas ainda choca
são personagens incríveis e que eu amei demais, a humanidade do Henry, a determinação da Addie e o Luc eu n sei nem descrever
o final foi incrível, perfeito considerando toda a história, o que o Henry fez por ela foi lindo demais
eu recomendo esse livro demais, ele é lindo e tem uma escrita linda
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adrianlendo 27/03/2021

*gatilhos: tentativa de suicídio, estupro, relacionamento abusivo.

Em 1714 uma jovem em situação de desespero faz uma barganha para viver para sempre, porém com a condição de que todos se esqueceriam dela. Quase 300 anos depois Addie já está acostumada com sua vida nas escuras mesmo sendo vista, até que um homem em uma livraria a reconhece.

Finalmente li V. E. Schwab e posso afirmar: é tudo isso mesmo!

Addie Larue foi de longe o primeiro livro da autora que eu estava realmente muito interessado em ler e não teve erro. Addie é sensível, único e deixa incríveis marcas em quem o lê. A autora trás uma história incrível que se passa durante quase 300 anos e sabe como mudar narrativas para se adequarem, as linguagens utilizadas na época e tudo que faz o leitor ficar cada vez mais imerso no que ela está querendo trazer.

O tanto de desenvolvimento de personagem que esse livro tem é algo que ainda me causa arrepios, Schwab escreve isso para ser a obra da sua vida e ela está mais que certa porque provavelmente é! É possível visualizar esse livro como um clássico no futuro. É possível ver como o mundo é e será capaz de admirar a grandiosidade desse livro.

Algumas escorregadas ainda são visíveis, como o fato de Addie durante trezentos anos só cruzar com brancos, isso foi algo que me incomodou, como se ter a representatividade LGBTQIA+ já fosse o bastante e a racial não fosse necessária. Tirando isso, considero esse um livro perfeito.

Sensível, bem escrito, emocionante e de tirar o fôlego. Addie Larue é sem dúvidas um livro que deve ser lido e apreciado por todes.
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skuser02844 07/01/2022

Uau
Vou começar dizendo que eu amei esse livro, me marcou bem mais do que eu achei que iria e vou chorar pra sempre sabendo que não tem continuação.
Bom, vou avisar que o livro é lento e também bem parado(em vários momentos nada acontece),sem falar que eu nunca conseguia ler mais de 30 páginas direto senão eu ficava cansada, porém eu tô acostumada com livros que andam devagar então não me incomodou tanto, mas tenha conhecimento que é meio impossível vc terminar esse livro em 3 ou 4 dias pq de novo, é um livro lento.

Agora os pontos positivos, EU AMEI a premissa e achei muito original, pra mim a Addie é uma pessoa real que vaga pela Terra ,eu não me convenço que ela é só uma criação da autora.
Foi um dos livros que eu mais refleti sobre a vida,sobre aproveitar cada segundo,sobre ser grata por não ter que fugir da minha própria vida, e sobre ficar pensando o que eu faria e pra onde eu iria se eu fosse imortal e tivesse todo o tempo do mundo, e depois perceber que eu não tenho.....e o que eu tô fazendo pra viver ao máximo.
Eu fiz vaaaaaarias marcações e toda vez que eu releio elas um cisco cai no meu olho kkkkkkkkkkk.
Com certeza é um livro que eu vou reler e na minha opinião é um livro que tem que ser passado de geração em geração.
skuser02844 07/01/2022minha estante
N era pra ficar tão emocional kkkkkkkkk


bruno 07/01/2022minha estante
fiquei com muita vontade de ler agoraaa, mas vou pegar pra ler depois, vou pegar em ler em português, medo de pegar em inglês e abandonar já que todo mundo comenta que ele é mais cansativo kkkkk


skuser02844 07/01/2022minha estante
Nossa realmente se eu pegasse pra ler em inglês ia demorar o triplo do tempo kkkkkkkk


skuser02844 07/01/2022minha estante
Acabei de ver q eu salvei o livro aqui no skoob em inglês kkkkkkkkkkk ignora


bruno 07/01/2022minha estante
achei que vc tinha lido em inglês kkkkkk




LarissaEndil 19/02/2023

Olha, tem que ter coragem e muita, muita força de vontade.
O tanto que eu achei esse livro chato não está escrito viu, meu deus, que morte lenta (lenta mesmo, quase um ano lendo essa bomba) foi ler esse livro. Em primeiro lugar: Addie é uma das personagens mais sem graça que eu já vi na vida, ela é tipo uma Bella Swan, só que mais morta, mais sem graça, mais sem sal, totalmente água de salsicha. Em segundo lugar: esse livro podia ser menor, esse livro TINHA que ser menor, basicamente 200 páginas já eram suficientes para passar a história, porém a autora é prolixa e escreveu umas 300 páginas de nada, só de Addie indo pra lá, pra cá, fazendo nada, reclamando, Luc aparecendo e sendo chato e blablabla. Em terceiro lugar: como que pode uma pessoa viver trezentos anos e continuar sendo egoísta e usando as pessoas? Em momento nenhum do livro Addie faz alguma coisa boa ou ajuda outra pessoa, ela acha que servir de musa inspiradora é grande coisa, mas assim, serviu pra nada isso no final das contas. A única vez em trezentos anos que aparentemente ela ajudou outro ser vivo foi quando ela decidiu "adotar" Livro, o gato do sebo. Em quarto lugar: Henry deveria era ter feito terapia ao invés de ficar fazendo pacto com demônio por aí, essa necessidade de ser amado a qualquer custo tem nome e pode ser trabalhada com terapia e remédios, diga-se de passagem. Enfim, eu realmente não tenho nada de positivo para falar sobre esse livro, a única coisa que achei meio legal foi ver alguns momentos históricos através da ótica de Addie, mas como esses momentos não são o foco do livro, eles ficam em segundo plano e não há detalhamento, ou seja, nem a parte legal é tão legal assim no final das contas. Fora isso, a única coisa que esse livro me mostrou é que realmente vale a pena viver uma boa vida curta do que viver uma vida eterna miserável.
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Gabriela 25/10/2020

"If a person cannot leave a mark, do they exist?"
"Addie LaRue" soube tocar nas feridas certas. Muitos dos temas aqui refletiram muito o momento pessoal pelo que estou passando. Na verdade, até me senti atacada em alguns capítulos. Esse é um livro de tristezas, solidão e amores perdidos, mas principalmente de medos. De ser esquecido, de não conseguir deixar uma marca no mundo, de ficar preso em um lugar e deixar que os outros resolvam sua vida. De ver o tempo passar muito rápido e não conseguir viver. De perder tempo.

"Every second, there's a little less time, and a little less air, and sometimes when I'm sitting still, I start to think about it, and when I think about it, I can't breathe. I have to get up. I have to move."

A história se alterna entre passado e "presente" e possui capítulos bem curtos. Foi muito fácil gostar do ponto de vista da Addie, mas nem tanto do de Henry (principalmente porque não gostei do desenvolvimento do grupo de amigos dele). Em determinado ponto, depois da metade, a história pareceu perder objetivo e o livro se tornou mais um relato de acontecimentos do passado ou do presente que pareciam não conduzir a algo maior, já que as maiores expectativas do plot já tinham sido resolvidas. A partir daqui, tive alguns momentos de tédio que fizeram a leitura ser meio arrastada.

Para mim, foi um livro melancólico e, às vezes, não tão fácil de ser lido. Muito satisfatório, porém, na questão de empoderamento feminino e em sua sensibilidade em retratar as dificuldades dos personagens, com uma escrita muito bonita, por sinal. Atribuo muitos pontos positivos para a ambiência das cenas que a V.E. Schwab conseguiu construir, principalmente em Villon, cidade natal de Addie, e nos momentos entre ela e Henry em Nova York -- eu consegui sentir cada lugar descrito. O final foi bem resolvido, na minha opinião, e conseguiu me agradar muito, tornando difícil dizer adeus para os personagens.

Queria ter favoritado, já que este era um dos meus livros mais esperados do ano, mas, no final, tive uma experiência de leitura bem "agridoce".
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karine 08/08/2021

3,8?
Fazia um bom tempo que eu queria ler esse livro e grande parte disso se deve ao hype que ele teve, mas também ao fato de ele dividir opniões e agora, depois de terminar, acho que eu entendo os motivos.
O livro alterna capítulos do presente e diversos capítulos do passado, mas a questão é que a Addie viveu uns bons séculos, aprendeu várias línguas, visitou vários países e nada disso está no livro. A ambientação do livro é basicamente Paris, Inglaterra e Estados Unidos e isso empobrece a história de tantas formas... A autora poderia ter explorado vários locais nos capítulos do passado, explorado diferentes culturas e diferentes cenários, mas nada disso aconteceu. Eu também esperava que a parte artística fosse ser mais explorada, até porque toda parte se inicia com uma obra prima que teve ela como musa/inspiração, mas até isso eu senti que foi deixado meio de lado.
Além disso, senti muita falta de personalidade na Addie, todos os seus pensamentos se reduziam ao fato de ela ser esquecida e todas as situações em que ela estava só giravam em torno disso, mas a autora podia ter se aproveitado dos monólogos pra dar profundidade e camadas à personagem, o que eu não senti ao ler o livro. o Luc também foi um personagem bem superficial pra mim.
O destaque do livro vai para o único possível e amor da minha vida: o Henry. A autora acertou muito na construção desse personagem, a gente entende o seu passado, suas motivações, até o seu próprio presente tem uma certa profundidade quando descobrimos um dos seus segredos e isso trouxe uma facilidade bem maior para empatizar com ele e se apegar ao personagem.
Em geral foi uma experiência bem legal ler esse livro, apesar de eu achar que ele poderia ter sido bem menor, senti que a autora não aproveitou muito bem o tamanho dele (pela extensão do livro dava pra ter aprofundado bastante coisa que ficou na camada superficial).
Menções honrosas: Remy e Sam, vocês são meu tudo!
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Duda 27/07/2022

O livro é muito bom e me surpreendi com o quanto gostei dele, já que romances não são minha zona de conforto. A maneira como a história foi contada é interessante e deixa o leitor querendo mais. Só que acho que poderia ser um pouco mais curto mas entendo o porque dele ter esse tamanho.

De forma geral, curti a experiência, a história, os personagens e o desfecho.
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Erika.Victoria 30/03/2021

Impressionante
Admito que comprei esse livro só pelo hype e realmente me surpreendi com a leitura. O livro e muito bom e a historia e bem desenvolvida e envolvente, e enquanto lê, rola até aquele turbilhão de sentimentos. Valeu cada centavo, mas creio que o autor colocou algumas coisas meio desnecessárias na obra que poderiam ter diminuído do livro umas boas 60 páginas, mas ok porque o livro continua sendo bom.
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Vitória 25/10/2020

the invisible life of addie larue é, pra mim, o livro do ano (rs) e provavelmente acaba de se tornar um dos meus favoritos da vida. a história conta sobre addie, uma jovem que fez um pacto com deuses que atendem à escuridão: ela queria liberdade, queria a leveza de não pertencer a ninguém, de não estar presa a nada ou lugar algum. mas já diziam as lendas pussycat dolls, be careful what you wish for cause you just might get it..

addie teve seu desejo atendido da forma mais literal possível, e depois daquele momento, ninguém mais se lembra dela. é como se nunca tivesse existido e não pudesse deixar traços no presente. addie vive durante 300 anos sem que ninguém a reconheça, ninguém se lembra dela, não existe a possibilidade de criar laços e conexões, até que um dia, já no ano de 2014, num sebo parado e escondido em nova iorque, uma pessoa a reconhece, e por motivos que vão te colocar no chão, essa é a única pessoa que poderia se lembrar da addie na vida.

a partir daí, é uma história demais de linda, emocionante, extremamente bem escrita e pensada de uma forma que faz tudo se encaixar. os fatores que eu mais amei além da história em si, foram com certeza 1- a representação de personagens lgbtqia+ vivendo suas vidas cotidianas normalmente sem que a sexualidade fosse o tema central, e 2- os elementos poéticos usados para dar forma a arte expressa na história! fala sério, quanta referência sobre arte, música, literatura, fotografia, pelo amor de deus, tudo simplesmente perfeito.

eu amei demais como a história foi se passando entre passado e presente, a velocidade de cada coisa na medica certa, a sensação de estar lendo algo biográfico... ai ai v.e. schwab toma minha vida na sua mão!!!!!!

eu gosto MUITO do henry e me identifiquei com ele em níveis estratosféricos, minha vontade era de abraçar ele a todo momento, eu me apaixonei por um personagem de formas que não fazia há anos.

faz um tempo que não leio uma ficção com fantasia/misticismo e penso Uau e se fosse eu vivendo essa maluquice aí? e essa história me deixou imersa nesse nível de pensar a todo momento quais teriam sido minhas decisões se eu estivesse no lugar de um dos personagens, e foi um labirinto sem fim.

eu amei, amei, amei e amei. 5 estrelas não são suficientes pra mim. ps.: esse é meu primeiro livro da v.e. e agora eu com certeza estarei nos quatro cantos do mundo panfletando essa mulher.
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nayanebrito 23/12/2020

Eu não quero pertencer a ninguém.
《 #SLResenha 》

The Invisible Life Of Addie LaRue | @veschwab

❝Be careful what you ask for, be willing to pay the price.❞

O livro é, em essência, a vida de Adeline LaRue. Na França, séc. XVIII, Addie faz um acordo com o diabo para fugir de um destino que acredita não ser o seu, mas todo acordo é uma concessão de partes e nem sempre existem consequências agradáveis. E a consequência de Addie é ser, para sempre, esquecida.

Addie, o diabo e um menino que possui seus próprios medos, serão nossos acompanhantes nessa jornada de autoconhecimento. Eu demorei para escrever essa resenha. Faz um mês que tento escrever e não consigo pôr no papel a experiência de leitura. Quero deixar claro e dizer que não é uma aventura épica, cheia de aventuras e vitórias. Quem for querendo isso, não vai encontrar neste livro.

❝What is a person, if not the marks the leave behind?❞

Addie é uma menina que nasceu em uma cidade pequena e isso é insuficiente frente ao que deseja para sua vida. Ela quer conhecer o mundo, aspira por grandes feitos e uma vida mágica. Só que quando algo acontece, Adeline precisa tomar uma atitude e que talvez seja sua única saída. Ela corre para a floresta em uma noite escura, e lá ela encontra, no sentido estrito da palavra, a escuridão.

Essa decisão vai ser conflituosa durante todo o livro. De 1714 na França a 2014 na América, Addie irá experimentar batalhas, aprender línguas, subtrair coisas, ler milhares de livros, mentir como ninguém, mas há algo que ela nunca mais irá poder vivenciar: ser lembrada. Existe a ânsia de Addie por amor, por desejo, por conhecimento e, acima de tudo, pela recordação. Entretanto, a vida esquecida sofre impacto quando ela conhece Henry, um simples livreiro que consegue o que era impossível.

❝Do you think a life has any value if one doesn´t leave some mark upon the world?❞

O reflexo das decisões de Addie é algo que nunca a deixará livre. A sexualidade da personagem é explorada aqui, porém a autora não deixou claro se ela é pan ou bissexual (o mesmo com o Henry), já que se relaciona com muitas pessoas (estamos falando de mais de três mil anos).

A companhia constante do diabo, sussurrando em seu ouvido, possuindo-a a cada momento em sua memória, é parte da narrativa depois da metade do livro.

Relacionamentos, inseguranças e incertezas, principalmente quando falamos de futuro, são coisas que não só Addie LaRue tem. Todos nós temos, especialmente quando jovens, em torno dos 20 anos. Isso ressoa em nós, na forma como enxergamos nossa vida, nossas escolhas, nossa ligação com o mundo.

Por isso, essa conexão com a Addie e com as suas atitudes, é algo que liga leitor e personagem. Acredito que isso torna o livro ainda mais especial, porque antes de qualquer coisa, estamos falando de uma simples garota que não estava satisfeita com o futuro que escolheram para ela. Existe muita confusão nessa história, e ao mesmo tempo não.

A relação dela com o diabo é conflituosa, porque em determinado momento não sabemos qual o ponto em que ambos estão na história, relação esta que acaba se estreitando cada vez mais. O mesmo acontece com o Henry, que possui um passado difícil, com uma decepção amorosa que o destruiu. Ao encontrar Addie, ele muda toda a perspectiva de vida que tinha antes.

O final deixa um gosto amargo na boca, pois tudo aquilo que Addie buscou desde o início pareceu mais distante ainda. Uma espécie de final aberto, mas muito bem escrito e que mexe com as emoções de quem acompanhou a jornada da Addie LaRue. Um livro dentro de um livro. Uma escrita poética, uma história envolvente e especial.The Invisible Life Of Addie LaRue, de forma alguma, se tornou invisível para mim.

❝But this is how you walk to the end of the world.
This is how you life forever.
Here is one day, and here is the next, and the next, and you take what you can, savor every stolen second, cling every moment, until it´s gone.❞

Resenha originalmente postada no ig @sentencaliteraria

site: https://www.instagram.com/p/CJJyGffjNVH/
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