O Guarani

O Guarani José de Alencar
José de Alencar
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Resenhas - O Guarani


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Kananda 09/04/2014

O Guarani , no meu ponto de vista!
Novelas sempre fazem um tremendo sucesso. Correto? Especialmente aqui no Brasil, onde a maioria das pessoas tem como seu passatempo favorito a televisão. Todo mundo já vivenciou aquele momento do último capítulo de uma grande novela, em que o Brasil literalmente para.
Já pensou se isso acontecesse com um livro? E logo aqui, onde não existem taaantos leitores?
Pois aconteceu. O Brasil PAROU por causa de um livro. E este livro foi O Guarani, de José de Alencar.
Entre janeiro e abril de 1857 o nosso Brasil se transformou em um país de leitores, todos ávidos pelo próximo capítulo do romance de um tal escritor cearense que era desconhecido até então, mas que, futuramente, se consagraria entre grandes nomes da nossa literatura, como Machado de Assis (♥).
O Guarani, inicialmente publicado em folhetim ( pra quem não sabe, isso significa que um capítulo por dia era publicado em um jornal) narra as venturas e desventuras de um índio chamado Peri, e de seu amor quase divino pela filha de um fidalgo, chamada Cecília, a quem Peri serve. A doçura, a coragem e inocência do índio torna impossível você não amá-lo.
Aí você dá uma olhada na capa, vê que é um clássico, que tem um vocabulário de 1800 e bolinhas e pensa: esse livro deve ser MUITO chato... Engano seu! Não foi a toa que esse livro reunia jovens em repúblicas estudantis e pessoas em rodas nas ruas, tudo para ouvir o capítulo do dia. É uma história repleta de aventura e emoção. Consegue prender você a cada página.
Então vamos acabar com esse preconceito de achar que clássicos são livros chatos, pois não são! O Guarani é uma excelente leitura e o recomendo sem medo.
(Kananda Magalhães Santos)
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Dayana116 23/03/2014

ALENCAR José. O Guarani. In: Obras Completas de José de Alencar (edição Kindle)

"Fez-se no semblante da virgem um ninho de castos rubores e límpidos sorrisos: os lábios abriram como as asas purpúreas de um beijo soltando o vôo".

Aprendemos das nossas aulas de literatura na escola que o livro, O Guarani, segundo romance de José de Alencar, primeiro romance indianista brasileiro, tem como objetivo criar o mito do herói brasileiro. Enquanto na Europa o herói é o cavaleiro medieval no Brasil o herói é o índio.

Pois bem, Alencar então traça o perfil de um índio corajoso e cheio de honra que tem como objeto de sua devoção a moça branca, Cecília, por quem é capaz de inúmeros atos heroicos.

O livro passa pelo " romance de quadrilha": Isabel amava Álvaro que amava Cecília que amava Peri (embora só se dê conta disso nos momentos finais) e que também era amada pelo italiano Loredano, o vilão. Até a caça ao tesouro, traições e batalhas épicas. Certamente com o objetivo de agradar a uma variedade de leitores.

O romance é dividido em quarto partes. Na primeira delas Alencar apresenta ao seu leitor o cenário e as personagens. Na segunda trás à luz alguns eventos anteriores que explicam o momento que encontramos as personagens na primeira parte e também nos ajuda a entender os eventos que levarão ao desfecho narrado na terceira e quarta partes do livro.

O Guarani é em geral um bom livro. Porém tem vários momentos na trama que irritam o leitor. Um deles, a personagem de Cecília, que é muito egoísta (embora no final mude, um pouco, sua atitude). Achei estranho que esta mocinha do período romântico carregasse este traço defeituoso. Não quero dizer com isso que as mocinhas devam ser perfeitas, pelo contrário, mas me pareceu diferente uma mocinha romanesca egoísta visto que em geral as mocinhas romanescas são seres perfeitos e resignados. Alencar até tenta dizer que ela é um anjo e tal mas não passou despercebido, aos meus olhos, o egoísmo de Ceci. Suas atitudes para com Peri, sua prima Isabel e também com Álvaro são insensíveis.

Além disso, trás aquelas reviravoltas típicas de folhetim que pretendem surpreender o leitor e capturá-lo a trama. Ok, reviravoltas podem ser interessantes mas alguns elementos me pareceram exagerados. Como por exemplo, Peri era alguma espécie de gato de sete vidas? Por que convenhamos... Quantas vezes alguém pode "quase morrer" e depois sair sem nenhum aranhão? E aquele momento de Isabel e Álvaro no "quarto de virgem"? O que foi aquilo? Espero que você me responda "um delírio provocado pelos veneno aromático" porque a outra resposta é INACREDITÁVEL.

Enfim, apesar de algumas ressalvas O Guarani consegue prender o leitor até o final. Final que, aliás, termina em aberto deixando o leitor "decidir" o que aconteceu afinal com Peri e sua Ceci.

site: http://eumesmomesmo.blogspot.com.br/2014/03/o-guarani.html
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Samara 03/02/2014

O Guarani
O Guarani foi um dos primeiros livros que me marcaram, que conseguiram despertar em mim a vontade de conhecer melhor a literatura nacional além, é claro, de me apresentar à José de Alencar, um dos maiores escritores de todos os tempos, em minha humilde opinião.

O livro conta a história de Peri, um índio Goitacá que possui como musa inspiradora Ceci (Cecília). Ceci, por sua vez é a paixão de D. Álvaro, o valente homem de confiança de D. Antônio, pai de Ceci. Já Álvaro é objeto do amor de Isabel, irmã bastarda e mestiça de Ceci criada como sua prima. Existe ainda um horrendo vilão, o ex frei Loredano, que se vira contra D. Antônio e deseja perdidamente sua filha.

Um ponto alto da história é a extrema dedicação e lealdade de Peri à Cecília, onde faz questão de realizar todas as suas vontades sem esperar nada em troca.

Em sua fase indianista, José de Alencar dá à trama batalhas intensas, perigos e sacrifícios em nome do amor puro e verdadeiro, além de passagens repletas de valentia, onde, mesmo sem a perspectiva da vitória, a persistência e heroísmo de seus personagens se destaca.

Finalmente, este livro é uma leitura irresistível e obrigatória à todos os brasileiros, e têm como lições, além do heroísmo, a esperança, que apesar de escassa, ainda persiste, dando ao final o início de uma nova história.
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Fabio Vergara 21/01/2014

Dica de leitura: O Guarani (Brasil. 1857)
Sinopse: Peri descobre que os Aimorés planejam vingar o assassinato de uma índia, e conta a D. Antônio de Mariz.

Nota (0-10): 9.

Parafraseando certa marchinha, “Yes, nós temos um Superman!” É Peri, goitacá que protagoniza esta obra. Ele passaria fácil por um herói Marvel ou D.C.: o galho pode ser o mais fino, torto e frouxo, Peri não tem dificuldade pra se equilibrar nele; Loredano está prestes a tocar em Cecília, e o índio atira uma flecha certeira na mão do vilão; os Aimorés se amontoam em frente à casa dos Mariz, e lá vai o goitacá enfrentar todos eles sozinho. Eis um personagem que merecia um filme decente! Alencar enaltece o solo brasileiro, e esta obra pode ser entendida como uma espécie de “mitologia do Brasil”. Isso explicaria alguns capítulos que, pra mim, soaram meio xenófobos, como o “4ª Parte - X. Cristão”, assim como o inusitado final de Peri e Cecília. Mesmo assim, penso que algumas passagens poderiam ser menos piegas. Mas, nada que estrague esta ótima trama, cheia de ação.
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Abel Luiz 29/11/2013

Honra, bravura e romance
Escrita em 1857, a história se passa na primeira década do século XVII. Logo no primeiro capítulo, somos apresentados ao vilão da história de um forma que não lhe permite mais parar de ler até chegar na última página. O segundo capítulo nos apresenta o cenário, e os "mocinhos" da história. Só no terceiro capítulo somos apresentados ao herói, o jovem índio guarani Peri. Na sua tribo, ele é um príncipe. Por vontade própria, ele se torna defensor de Cecília e de sua família. O pai dela é um homem rico, idoso e com muitos servos leais. Mas a ganância do homem, junto com sua imprudência, põe em risco a paz e segurança da família. Mas nada pode deter o amor verdadeiro e puro, nem a lealdade de amigos sinceros.

Esse livro cheio de ação e de ilustrações fascinantes, cria uma expectativa constante de como se dará a cena seguinte e de como tudo se resolverá. Apesar da dor, do medo, dos perigos e traições, o leitor sempre torce por um final feliz. O vilão é impressionante, o herói é inacreditável, e os outros personagens, embora muitos, não ficam para trás. Uma história envolvente que vale muito a pena conhecer. Fiquei maravilhado com ela e classifico o livro como um dos meus favoritos. 5*

site: casarvore.blogspot.com.br
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Igor Henrique 17/09/2013

O Brasil do séc. XVII
Uma literatura excelente, sem dúvida. O primeiro capítulo beira a erudição de Iracema, o que torna a leitura lenta e alarmante pois, diferente do outro, existem aqui muito mais páginas a serem lidas. Ao passar do segundo capítulo, no entanto, o texto se torna agradavelmente dinâmico, com incríveis reviravoltas, descrições entusiasmantes de eventos, personificações de personagens feitas de uma incrível maneira, que somos tomados por aquele sentimento de "só mais uma página". Aqui, ao invés do bom selvagem, temos Peri, o índio convertido, que larga sua tribo para viver junto da família portuguesa e de sua musa inspiradora: Ceci; a filha fidalga de um cavaleiro português. E por fidelidade a essa família e ao seu amor, fará de tudo para manter a paz nos arredores de seu ambiente, custe o que custar.
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Felipe - @livrografando 24/07/2013

Indianismo
O livro conta a história de Peri, um índio selvagem e ignorante, filho das florestas, morre de amores por Cecília, filha de um fidalgo rico, português, que obviamente tem uma ótima educação e refinada, muito ao contrário de Peri. Peri é capaz de tudo para agradar a Cecília e é muito submisso a ela, fazendo ou trazendo tudo o que ela pede e ainda é capaz de morrer por ela. Só que, como acontece nas histórias literárias ou nas histórias televisivas, tem sempre a posição social ou outro pretendente que tenta impedir o amor dos mocinhos. José de Alencar usa uma linguagem simples e agradável para narrar essa história, pois você se delicia com a escrita dele. Ele é o pai do Romantismo brasileiro e na minha opinião, O Guarani é o melhor livro do Alencar. Não pensem que é uma história água com açúcar, é uma narrativa onde tem muita trama, muitos personagens e acontecimentos incríveis.
Recomendo bastante, mas leiam por prazer e não porque o professor pediu ou trabalho de escola, porque esse livro merece ser lido com atenção e com muito esmero.
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Kenia Pinheiro 20/07/2013

Romantismo... idealização... o bom selvagem... Ceci, Peri...
Bonzinho.
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Rafael Lago 09/07/2013

Ceci é indigna do amor de Peri.

O livro “O Guarani – José de Alencar” retrata a história de amor de Peri e Cecília. O cenário é o Brasil Colônia do século XVII onde o nobre Dom Antonio de Mariz se estabelecera as margens do rio Paquequer.

A fúria dos Aimorés, a ganância desenfreada de italiano vilão, amores não correspondidos e o nobre resquício de um cavaleiro português tornam essa história um dos mais fascinantes romances brasileiros, o que o credencia como clássico da literatura nacional.
Vamos às impressões: senti aos três primeiros capítulos uma pequena dificuldade pela complexidade de detalhes retratados pelo autor o que pode cansar o leitor menos freqüente, porém, após isso a história toma forma e o leitor sente-se preso a cada capítulo em uma leitura contagiante. A linguagem coloquial utilizada nos diálogos no livro é interessante o que de fato retrata a época em que se passa o romance.

O Guarani é sem dúvida um dos propulsores da literatura nacional e de extrema importância que o leitor principalmente o brasileiro deveria o ler para conhecer as suas raízes. Classifico o livro como muito bom, 4 estrelas e recomendo a leitura a todos que tenham interesse por um história bem elaborada e baseada na rica história brasileira.
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Valério 04/07/2013

Literatura exemplar
O livro conta a história do índio Guarani que vive em meio aos brancos em uma época remota, em um lugar remoto, em um mundo próprio. Toda a dedicação do índio à sua senhora comove, encanta e o desfecho é forte, vigoroso. Pena que a literatura brasileira de qualidade é tão pouco difundida e apreciada. Talvez ocorra por tentarem forçar a leitura de grandes clássicos como este na infância, quando se exige já uma certa maturidade literária para obras como esta.
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Só Sobre Livros 24/05/2013

José de Alencar: um autor a frente do seu tempo
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2012/05/jose-de-alencar-um-autor-frente-do-seu.html
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Raquel Holmes 10/05/2013

Eu não tinha um "preconceito" com literatura brasileira, mas tinha reservas. Não pegava nenhum livro nacional pra ler por ter tido experiências ruins na adolescência, quando era obrigada pelas professoras a ler "O Cortiço", "Vidas Secas", por exemplo.

Até que chegou o dia em que a professora da faculdade mandou ler "O Guarani". Torci o nariz para o livro, apesar de saber o que o autor é razoavelmente bom (pelo menos era minha opinião sobre ele na ocasião).

Muito bem, comecei a ler e achei os primeiros capítulos muito descritivos, portanto, chatos. Mas ainda assim havia um "quer que seja" (roubando a expressão do José de Alencar rs) de instigante que não me permitia parar a leitura.

E foi ficando cada vez mais interessante.

O MAIS LEGAL do livro é que o José de Alencar não precisou apelar para sexo ou violência gratuita. Há todo um enredo bem elaborado e melhor encadeado ainda! Trama maravilhosa!

Me apaixonei por alguns personagens e chorei em um determinado ponto da quarta parte do livro.

Recomendo! leiam! É MUITO BOM!

******* A PARTIR DAQUI TEM SPOILER. *******
*******LEIA SOMENTE QUEM LEU O LIVRO *******

Chorei com a morte do Álvaro.

Morri de raiva do Loredano.

Quis muito que toda a família se salvasse.

Achei Peri inteligentíssimo! Um grande herói! A ideia de envenenar-se para matar todos os índios no banquete foi uma ideia genial (e uma enorme prova de amor).

Fiquei frustrada por Cecília não ter se apaixonado por Peri quando ele já havia demonstrado bastante o seu amor.

Estou com saudade deles...
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Aldimir.Santos 24/04/2013

peri
um dos livros famosos da literatura brasileira que não gostei muito, expressa uma imagem patriotica dos que nos escravisaram.
coloca em pauta a caracteristca de um indio brasileiro escravo dos portugueses esses mesmo que trouseram e maquiaram a escravidão no brasil, sinceramente foi nesse resumo que eu encherguei o livro.
Raquel Holmes 10/05/2013minha estante
Oi, Aldimir! Tudo bem?

Então, na verdade o autor quis mostrar o seguinte:
Os portugueses todo o tempo se achavam superiores, mesmo que sendo pessoas boas [D. Antônio, Álvaro e Cecília eram bons]. Gostavam de verdade do Peri, mas ainda assim ele era escravo.

Havia quem agisse "ainda pior". A esposa de D. Antônio e Isabel tinham desprezo pelo índio ao ponto de referirem-se a ele como sendo comparável a um cachorro...

...e ainda assim se julgavam "cristãos".

Com tudo o que se passou o autor quis exaltar a verdadeira identidade e essência do brasileiro em Peri. Um índio visto como raça inferior que todo o tempo teve ideias geniais e altruístas. Não era um cristão e tinha um coração bom. Não era um português e tinha muito mais valor que um português.

No fim, a própria Cecília reconhece o quanto estava errada.

Achei patriótico para o nosso lado, e não para o lado dos portugueses. rs

Entendeu?

Depois me fale o que acha da minha ideia!

beijo!!!


Aldimir.Santos 11/05/2013minha estante
Sei que la no fundo você concordou um pouco com minha pequena resenha....
Mais lendo seu documentário vir que você ressaltou algumas partes que eu não tinha enxergado. Em partes concordo com o que você falou mais mesmo assim acho que o livro tem seus defeitos.


Igor Henrique 17/09/2013minha estante
Concordo plenamente com a Raquel.




João 02/03/2013

O índio highlander versão tupiniquim...
O Guarani é um romance indianista escrito por José de Alencar que trata, principalmente, do amor entre um índio na versão tupiniquim do highlander, Peri e uma descendente de portugueses, Cecília...

Em um dos trechos, Cecília decide caminhar sozinha pela floresta, quando se depara com o enorme contingente de uma tribo feroz, quando prestes a ser atingida por aquela chuva de flechas disparada pelos índios, surge de trás dos arbustos nada mais, nada menos que, Peri, o Steven Segal taradinho da época, que a retira do alcance das flechas, derrota metade dos índios utilizando apenas as mãos com golpes que nem o Van Dame arriscaria tentar, fazendo outro tanto correr mata adentro com medo de seus poderes míticos, salvando a mocinha (dos seios de fora), Cecília...

Depois daquela história de “livros exigidos para o vestibular”, comecei lendo com certa imaginação cômica da situação pois acreditava ser um livro chato, me cansando logo, e, que pelo contrário, me surpreendera por tamanha imaginação do Alencar inserida no livro ao desenvolver uma estória sobre o romance entre uma ‘cara pálida’ e um ‘pele vermelha’ highlander.
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