Germinal

Germinal Emile Zola




Resenhas - Germinal


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Juliana 13/05/2020

Sensacional. Um livro para todas as idades e públicos. Zola é magnífico na escrita, sua obra realista é, sem dúvidas, imprescindível.
Emerson.Santos 15/06/2020minha estante
Concordo que é sensacional, mas acho que não é para todas as idades..




Maria.Jose 08/08/2020

A obra máxima do naturalismo
Zola cria uma obra complexa que narra o começo do movimento social na Europa e as terríveis condições de vida da classe trabalhadora. Clássico para entender o determinismo sociológico na literatura.
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Fabiana 07/05/2022

Livraço
Livraço. Angustiante, claustrofóbico e carrega triste realidade da época vista até hoje. É uma leitura que, além de acrescentar, ficará para a vida. Inesquecível.
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Nina 01/02/2024

Sentimento contraditório
Apesar de todos os problemas inerentes ao Naturalismo/realismo, que ressoam muito mal atualmente, não há como passar indiferente pelas situações de exploração e desigualdade descritas.
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umafacasolamina 09/02/2023

nós sabemos muito bem que não há melhoria possível para nós, enquanto as coisas caminharem como caminham; e é mesmo por isso que os operários acabarão, mais dia menos dia, por se arranjarem de maneira que elas caminhem por outra forma.
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Anthony 01/01/2022

Fundamental
A estética naturalista fica muito fácil observar. A história nos revela não só a vida dos operários, ela retrata a sociedade da época e a atual.
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Millalud 16/07/2023

Sufocante
Não poderia definir este livro de outra forma, senão SUFOCANTE.

Em resumo, o livro aborda a realidade de trabalhores de uma mina de carvão em meados da segunda parte do século XIX, na França. Sem condições básicas de trabalho, uma greve comece a surgir quando Étienne, chega a mina de Voreux e se espanta com a realidade dos mineiros. A partir daqui o livro emerge em confusões, greves e grande luta da classe trabalhadora.
Zola foi certeiro nesse livro, considerado um pioneiro do naturalismo. Me senti extremamente sufocada, assim como os mineiros, ao ler a obra, e ainda no final, perdi algumas lágrimas.

"Não seria melhor morrer de uma vez, tentando destruir aquele capital tirano, que deixava o trabalhador morrer de fome? E mencionou a exploração em que viviam o mineiros, que suportavam sozinhos as crises, não tendo nem o que comer quando a concorrência baixava os preços do carvão."
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Sidney.Prando 18/07/2021

ANIMAIS OU HUMANOS?
Sem sombra de duvidas essa foi uma das obras que eu li e que mais me surpreendeu!
Germinal é uma complexa relação do homem para com ele mesmo e isso se dá em aspectos bem sólidos ao longo do livro, mas não se preocupe, a narrativa é mais fácil que pronunciar o nome do autor.
O livro tem seu pontapé inicial com a chegada de Etienne a Montsou (mina de carvão). Depois de empregado, o personagem começa a tecer uma teia que irá causar uma mudança drástica não só na sua vida, mas na vida das famílias dos mineiros e demais moradores da região. Ademais, Zola ira vestir toda a sua narrativa com a capa da escola literária Naturalista, dando ao âmbito geral o determinismo tão característico das relações que se sucedem. Além de dono de uma narrativa descritiva impecável que vai te fazer sentir desde a humidade claustrofóbica das minas de carvão até a ânsia em cada morte drástica, o autor expõe não só a miséria humana passada de geração em geração como uma patologia imutável, mas vai te proporcionar uma visão ambígua das lutas por direitos trabalhistas, satirizando a moral em cada abordagem.
Para mim, o livro não só foi uma leitura descontraída e rápida (o que não é tão comum em clássicos), mas como serviu de provocação a minha moral ao abordar não só os pontos que fazem uma revolução ser boa, mas os que a fazem ser ruim. Isso sem contar a tensão em cada tragédia que acontece (e são VÁRIAS!! Quase não dá para desgrudar do livro).
Recomendo esse livro principalmente para você que está interessado (a) em algo mais denso e que ao mesmo tempo não irá te fazer morrer de tédio.


site: https://www.instagram.com/p/COahkS7BOt9/?utm_source=ig_web_copy_link
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Cinara... 26/05/2020

"Não, sem dúvida, a vida não era engraçada. Trabalhavam como verdadeiras bestas numa atividade que equivalia a um punição dos condenados de outrora, eram massacrados mais do que deviam e nem sequer tinham carne na mesa para comerem à noite. Verdade que tinham sua ração e a comiam, mas era tão pouca, apenas o bastante para continuarem sofrendo sem morrer de uma vez, esmagados pelas dívidas, perseguidos como se houvessem roubado. Quando chegava o domingo, dormiam de cansaço. Os únicos prazeres se resumiam a se embriagar ou fazer filhos nas mulheres, ainda por cima, a cerveja inchava a barriga e os filhos, mais tarde, zombavam deles. Não, a vida não tinha graça nenhuma."

Minha nossa! Continuo achando a vida sem graça, concordo com o Zola! Livro perfeito! Eu não tenho palavras para descrever como me sinto! Livro favorito da vida!
Leitura necessária!!!
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Henrique 23/08/2023

Uma obra prima
Como poucos, este livro é uma obra prima. Zola no seu ápice de criatividade e maturidade pinta uma obra que nos faz sentir tudo, o frio, a fome, a imundície, a exaustão e a luta. Étienne é o protagonista revolucionário, com ideias de uma sociedade mais justa e que se atira de peito aberto contra os poderosos. É impossível ler sem lembrar de Tolstói.

Este livro vale cada página.
Carolina 23/08/2023minha estante
Também quero ler esse


Henrique 23/08/2023minha estante
Esse eu tenho certeza de que você vai gostar.




Vilamarc 07/05/2022

É possível tamanha infelicidade só por que se quer justiça ?
É um livro duro. Cruel. Por vezes deprimente. Narra a luta dos mineiros franceses no final do século XIX, em meio as nascentes doutrinas sociais sobre o trabalho, sobretudo o anarquismo.
As duras condições de vida e trabalho ainda quando não haviam leis trabalhistas. Como marco do Naturalismo francês a narrativa ganha tintas ainda mais carregadas.
O resultado é uma história dolorosa, pungente e até certo ponto esperançosa ou resignada do futuro que constituiu o mundo do trabalho. Muito embora as condições históricas possam parecer ainda remanescentes.
Sylvia Chel 10/05/2022minha estante
Li esse livro a alguns anos e nunca mais esqueci.
Um dos meus preferidos.




Leticia2095 19/08/2023

Livro bom demais
Nossa! Vida real total nesse livro. A gente se sente na pele dos coitados dos trabalhadores explorados. Todo mundo devia ler esse livro.
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Denise Ximenes 19/12/2021

Adorei!
Um livro pertinente àqueles que amam analisar as condições de trabalho e as injustiças sociais.

Semelhante ao enredo do filme O Poço, e inspirado no Manifesto Comunista, de Marx, Germinal é um romance que conta a saga da sobrevivência de trabalhadores em minas de carvão, na França do final do séc. XIX.

Falta de ar é a principal reação física do leitor desse enredo, que é considerado o embrião do período literário chamado Naturalismo.

Indignação contra as desigualdades sociais foi o que motivou o autor. "Naquela resignação secular, surgia uma mudança: a certeza de que a injustiça não poderia durar para sempre."

A força do capital é atacada de forma veemente por Étienne, o protagonista. Ele queria glorificar aqueles operários, cujo cheiro de miséria o incomodava: eram a única força que poderia revigorar a humanidade.

Incitação à greve e à reação dos oprimidos, a leitura dessa obra é essencial para o nosso pensamento crítico e nos leva a entender um pouco mais autores como Aluísio Azevedo e Eça de Queiroz.

Bem interessante!
Joao 19/12/2021minha estante
Já tá na minha meta de leitura para o próximo ano. E bela resenha, Denise!


Maria 20/06/2022minha estante
Por que perdeu uma estrela? :P Zola gênio!




Teresa 30/01/2010

A história de Germinal é sobre a luta dos trabalhadores da região mineira da França, quando a indústria estava despontando. A vida estava mudando e a classe trabalhadora era a que mais sofria.
O núcleo principal da história é a família Maheus (representa a luta). É uma família pobre, e o pai e os filhos mais velhos são trabalhadores da mina de carvão.
Etienne Lantier é um jovem ferroviário desempregado, que chega em busca de trabalho e consegue um emprego na mina de carvão chamada "Le Voreux" (um nome que sugere um animal voraz que engole trabalhadores por atacado). Ele representa a liderança.
A dura vida dos mineiros contrasta dramaticamente com a da burguesia da vizinhança da mina e de seus proprietários.
Ocorre uma série de acontecimentos trágicos (desabamento, enchente), mas Zola não "doura a pílula", fazendo com que tudo soe muito verdadeiro. A sua técnica "naturalista" mostrava a vida de pessoas comuns e ele conseguia isto através de pesquisa profunda; tanto é que, para este romance, ele entrou numa mina bem parecida com Le Voreux, e anotou detalhadamente tudo sobre o trabalho na mina, a vida dos trabalhadores, a pobreza, o contraste com a burguesia, pois freqüentava os mesmos locais onde os mineiros iam para ter material verdadeiro para sua história.
Germinal foi um eloqüente protesto contra as condições de trabalho nas fábricas e minas na Europa, naquele final do século XIX.

Apenas para completar: Émile Zola nasceu e morreu em Paris, 1840 — 1902. Foi considerado o criador do Naturalismo. Apesar de ter uma obra literária fantástica, nunca conseguiu ser membro da Academia Francesa. Germinal é considerado sua obra prima.
Aparentemente, foi assassinado, quatro anos depois de ter publicado J'accuse (Eu acuso), dirigido ao presidente da república da França, sobre o rumoroso processo que condenou o oficial Dreyfus (judeu) por traição (houve revisão do processo, posteriormente e Dreyfus foi reabilitado); aliás, este artigo ajudou a cercear o antisemitismo que começava a surgir no país.
Gláucia 15/08/2010minha estante
Resenha instrutiva. Deixou-me interessada em saber mais sobre outros livros do autor e sobre o próprio.




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