Germinal

Germinal Emile Zola




Resenhas - Germinal


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débora n. 26/06/2023

Ai. extremamente enlouquecida com a secura desse livro. a sensação de que a vida continua depois da derrota, acrescentando miséria moral a miséria geral. gosto mt das dúvidas políticas de etienne e da ausência de razão no embate político quando o assunto é FOME.
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Tainã 20/05/2023

Uma leitura dura se fazer, e é justamente desse estilo que eu gosto: o Realismo. É impossível passar por esse livro e não sentir emocionalmente o drama vivido pelos mineradores. Émile Zola escreve os detalhes de tal maneira que eu me enxergava dentro daquelas minas, perto dos personagens e vivendo entre eles.
Incrível obra, ótima para ler durante uma tarde/noite fria, e ainda tem uma grande crítica social por traz (os direitos trabalhistas e etc.).
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Débora 17/05/2023

Tem seu valor histórico. Previu a revolução russa muitissimo bem, 40 anos antes de acontecer.

A estória se passa no começo do capitalismo, no que parece ser a primeira revolução industrial, embora o núcleo familiar principal já trabalhe para o mesmo patrão há mais de um século, já nas minas, e em condições horrorosas.

Nesse cenário, o socialismo dos personagens é muito bem justificado.

O livro tem também ótimos cenários, bem montados, cuja simbologia e a riqueza de detalhes fazem dele uma obra prima. Me tirou gargalhadas quando menos esperei, além de ser uma leitura muito empolgante. Mesmo assim, a leitura, para mim, teve seus altos e baixos, o que já havia acontecido com outra obra desse mesmo autor. É como se houvesse uma incompatibilidade muito subjetiva entre o meu pensamento e o do Zola, mesmo assim, julgo que não seja necessário discordar ou concordar de um livro bem escrito, basta que o livro seja lido e apreciado.

Recomendo mesmo e sobretudo para quem não gosta do socialismo!
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Peter... 23/04/2023

A dor da exploração
Este poderoso livro nos conta a história da vida em uma aldeia de trabalhadores das minas de carvão, sofridos e espoliados. Em contraste com seus patrões, que vivem no desperdício e no ócio. Mas o livro vai muito além disso, narrando com maestria os dramas humanos de forma dolorosa e emocionante. As cenas descritas são extremamente realistas e não tem como não deixarmos esse livro tomados de forte emoção. Um marco na literatura.
CPF1964 23/04/2023minha estante
????




Marcos606 22/03/2023

A vida bestial
Retrata a vida em uma comunidade mineira destacando as relações entre a burguesia e a classe trabalhadora. Ao mesmo tempo, o romance pondera os eventos de uma greve de mineiros e suas consequências em termos daqueles movimentos políticos contemporâneos (marxismo, anarquismo, sindicalismo) que pretendem lidar com os problemas do proletariado. A comparação de Zola da mina de carvão com um monstro devorador e seu uso de imagens animais e botânicas para caracterizar os trabalhadores criam um romance de alcance épico que replica, em termos modernos, antigos mitos de condenação e ressurreição.
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Rosangela Max 20/03/2023

O retrato de um povo em uma sucessão de desgraças.
O autor realizou um trabalho poderoso tendo como tema a realidade precária da vida dos mineradores, sua convivência com o perigo constante e não ganhando o suficiente nem para alimentar a família. Lidando com uma vida sem perspectiva do amanhã.
Também mostra como eles podem se tornar selvagens quando o desespero da fome e da miséria toma conta e a revolta explode em uma violência inimaginável.
Os personagens foram ricamente construídos e a escrita muito bem desenvolvida.
Recomendo a leitura.
Lucas1429 20/03/2023minha estante
Gosto muito da imagem que o livro trouxe de um campo Germinando após a luta dos trabalhadores. Pois mesmo na pior derrocada vai existir a esperança de um campo Germinando para a nova luta e um novo momento de chance para a mudança que levará a uma sociedade melhor.


Rosangela Max 20/03/2023minha estante
Sim. Devido as condições de trabalho desumanas, a revolta sempre existirá. Assim como a sede pela luta.




R.H N'fer 28/02/2023

UM DOS PILARES DA LITERATURA MUNDIAL
Este livro é um clássico mas sem tal reconhecimento. Leiam-no sem pensar duas vezes, pois Zola conseguiu escrever uma das obras máximas sobre a complexidade humana abordando temas como a luta pelos direitos trabalhistas, a dignidade humana no pós-revolução francesa e a destruição humana através da ignorância ideológica. Certamente é uma leitura obrigatória para uma boa formação intelectual.
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Nicholas Sana 10/02/2023

Trabalhador só se ferra!!
Um francês dono da empresa em que trabalhei nesse período de leitura, ao ver o que lia pegou e afirmou ?vc vai se matar depois? o que de pronto respondi ?nunca, estou sempre ao lado do trabalhador, vou me revoltar mais ainda? e
Não podia estar mais preciso na afirmação?.tenho a raiva e a tristeza depois dessa leitura?.
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umafacasolamina 09/02/2023

nós sabemos muito bem que não há melhoria possível para nós, enquanto as coisas caminharem como caminham; e é mesmo por isso que os operários acabarão, mais dia menos dia, por se arranjarem de maneira que elas caminhem por outra forma.
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Nicolas523 05/02/2023

"E de toda aldeia começou a subir o mesmo grito de miséria"
O que falar de um clássico? Falar de sua genialidade parece um pleonasmo; de suas chatices, uma imbecilidade. É que me demorei para simpatizar com os personagens, mas talvez seja uma falha minha. Só me peguei tomando interessante por eles lá pela página 200 e pouco... E que interesse!

O livro de maneira alguma é chato. Na verdade, o efeito que o autor consegue no livro é impressionante. A história tem um baita desenvolvimento, se tiver paciência. É uma obra lenta, em contraponto com sua história miserável e funesta, o romance todo é uma tortura prolongada, porém nada gratuita. As descrições que Émile Zola faz da mina são pungentes e bizarras: um lugar abafado e obscuro, uma criatura viva que engole seus trabalhadores. Senti até um enjoo com o que lia. A condição das personagens se atenúam a cada capítulo, é uma tragédia sem fim.

Apesar de tudo, a esperança, Germinal (mês da primavera, no antigo calendário da Revolução Francesa), florescerá.
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Delque.Victo 28/01/2023

Uma revolução não é limpa, não é bela, não é fácil.
Mas mais difícil ainda é ver a classe trabalhadora sofrendo cada dia mais. E esse livro tirou meu fôlego em vários momentos, me animou, me deixou aflito, triste e me fez sentir como se entrasse na mina com Etienne, com Maheu e os outros, me senti na pele de um mineiro durante a greve, me senti na pele de um desgraçado desses da vida.
Um livro poderoso, um livro que revolta, é simplesmente um dos melhores que já li.
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Mauricio.Alonso 27/12/2022

A verdade e a realidade nua e crua
Quem pesquisar um pouco sobre esse livro, verá que se refere a um período pós revolução industrial, na segunda metade do século XIX, quando as condições da classe operária eram cada vez piores e mais degradantes. Dito isto, vou me ater à experiência da leitura e do texto em si, que achei muito agradável e de fácil compreensão, apesar de achar um pouco extenso. São várias personagens e famílias retratadas a fundo, cada uma com as suas características e peculiaridades. A história se passa em torno de Ethiel, um jovem trabalhador, despregado que encontra trabalho numa mina de carvão no norte da França e se envolve com as famílias de operários daquele local, se tornando depois um líder sindical, responsável por uma grande greve contra os seus patrões e os burgueses próximos que os exploram. A história trágica da família operária de Maheu é um caso a parte, só do apelido do ancião ser Boa Morte já indica o que os aguarda. A forma com que a maioria das mulheres são tratadas no livro também me pareceu algo intencional de Zola, sempre como propriedade de algum homem: a "mulher de Maheu", a "mulher de Pierron" - se não denunciando, no mínimo expondo um forte machismo presente naquela sociedade. Mas não acho legal detalhar aqui todos os aspectos explorados, de cada personagem, as familias operárias, as maneiras que encontram para sobreviver, o fosso entre elas e a burguesia. Até nas famílias burguesas E. Zola soube explorar as diferenças, por exemplo entre o "bom burguês" Grégoire que vive das gordas heranças do passado; o burguês sanguinário explorador Hennebeau que ascendeu mais recentemente; o decadente Deneulin que vê seu patrimônio ruir diante da crise industrial que cresce, todos porém bebendo do mesmo copo cheio do sangue e suor dos trabalhadores... enfim... é um livro para ler e refletir e, como em todo livro de perfil sociológico ou histórico, fazer uma ponte entre aqueles dias e os dias atuais, logicamente guardadas as devidas diferenças. Até para podermos responder aquela clássica questão: Onde estamos? De onde viemos? Para onde vamos?
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Vi 27/12/2022

foi muito bom por mais da metade do livro, mas do meio pro fim se tornou a coisa mais enfadonha possível. entendo a necessidade de tanta riqueza de detalhes, mas me deixou muito relutante em terminar.
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Reginaldo Pereira 30/11/2022

A semente foi plantada? e germinou!
Há algum tempo li a resenha desta obra, e a mesma me chamou bastante atenção. Encontrei o livro pela internet, mas nunca o encontrava nas livrarias, para folhea-lo e ver como era a escrita (um dos prazeres que a literatura nos trás!). Qual foi a minha surpresa ao encontrá-lo em um sebo? ali, quietinho, esperando por mim!! rs

E que surpresa!!! Uma das melhores leituras deste ano! Mesmo em uma edição mais antiga, a escrita foi bastante fluída; o tema - apesar de pesado - muito bem abordado; a história tensa e que nos prende do início ao fim; e os personagens? ah que saudades de alguns deles? Estevão, a mulher do Maheu, Suvarine, Alzira?? puxa, vocês fazem falta!

Zola, nesta que é considerada a sua principal obra, retrata a triste (aliás beeem triste) história das minas de carvão no final do século XIX. Desde às dificuldades do trabalho à dezenas de metros dentro da terra, passando pelo dia-a-dia dos operários e dos patrões, e culminando com grandes temas que afligem o ser humano: a violência, a traição, a morte e, principalmente, a fome (ninguém melhor que Zola conseguiu retrata-la em todos os livros que já li até hoje). Realmente não é à toa que Zola é considerado o ?pai do Naturalismo?!

Destaco ainda o toque de gênio dado pelo autor ao título de sua obra: ?germinal? aparece sutilmente ao longo da obra, pra vir à tona em suas páginas finais, naquilo que de fato germinou - brotou da terra - para mudar a história da humanidade!

Uma leitura que será inesquecível! E que me apresentou à alguem que aprendi a admirar e, com certeza, buscar novas aventuras! Merci monsieur Zola!!
Ana Franco 30/11/2022minha estante
Que resenha maravilhosa!!! Não tem como não querer ler? ???




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