Amor de Perdição

Amor de Perdição Camilo Castelo Branco




Resenhas - Amor de Perdição


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Luísa Anjos 23/08/2022

Um tormento transformado em arte
Nem acredito que terminei esse livro, demorei bem mais do que achei que iria. Como ainda tenho um seminário pra apresentar sobre a obra, vou me poupar dos comentários mais aprofundados aqui porque minha cabeça já está cheia deles.

Em ?Amor de Perdição? encontramos o ?Romeu e Julieta? lusitano. Na minha opinião, trata-se de uma história muito mais desenvolvida e dramática, ainda mais quando consideramos o tormento que o autor passava quando escreveu.

Essa obra reúne um pouco de cada símbolo do Romantismo, ainda mais do Romantismo português, do qual Camilo Castelo Branco é o principal representante. Esses elementos certamente me cativaram, pois sou muito afetuosa do movimento Romântico.

O livro tem vinte capítulos e a primeira metade passa um pouco arrastada. O clímax, bem no meio da narrativa, acelera um pouco a leitura, até que decai de novo e é retomado nos últimos cinco capítulos, que são escritos de forma arrebatadora e refletem o quanto o autor derramou muito de si mesmo nessas páginas.

Recomendo a leitura se você já tiver um interesse específico na história e na literatura portuguesa, talvez não seja o melhor título pra começar, mas isso é bem relativo afinal. Provavelmente eu não leria se não fosse pela faculdade, mas até que eu aproveitei e achei que valeu a pena
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Laurette 23/12/2020

Uma grande perda de tempo
Amor de perdição é sem dúvida um dos livros mais chatos que eu já li.
É uma história melosa e entediante que deixa a pessoa jdhwoedbeb em certas partes.
Minha professora que havia me recomendado, então, como eu amo esta professora, resolvi ler e me arrependo muito.
Eu achava que ia ser um romance de época estilo Jane Austen ou das irmãs Brontè, mas é apenas um romance mel com açúcar em que feministas (como eu) iriam odiar.
Não recomendo este livro para nenhuma pessoa. Mas quem sou eu para julgar um livro? Se você acha que eu estou exagerando, lê aí e me fala o que achou (NÃO LEIA. PERDA DE TEMPO).
nelzinha 23/12/2020minha estante
sim!! muito enjoativooooo, melhor resenha sobre ele, muito bom.




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Alycia 15/04/2021

Clássico livro romântico
Pra quem gosta de romances com conflitos familiares, difíceis e trágicos; esse é um livro que recomendo. O enredo é bom, bem escrito e o final acaba chocando um pouco pelo fato da história ser baseada em fatos reais. Muito parecido com Romeu e Julieta, isso não dá pra negar. Não é uma leitura leve, mas não demora muito para ler pelo fato de ter poucas páginas. Se você decidiu lê-lo depois dessa resenha, se prepare para sofrer um pouco junto com as personagens e se indignar com a complexidade desse amor proibido.
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nany 13/05/2011

amor de perdiçao
Essa obra gostei muito pois parece ser uma novela,pois há muitos conflitos,fiquei sabendo que CAMILO CASTELO BRANCO criou essa obra logo depois de viver um caso amoroso com uma mulher casada.A historia começa com com Simão Botelho e Teresa de Albuquerque que pertecem a famílias distintas, que se odeiam.Eles sao moradores de casas vizinhas,eles acabam se apaixonando e mantem um namoro silencioso através das janelas próximas. Ambas as famílias, desconfiadas, fazem de tudo para combater a união amorosa. Tadeu de Albuquerque (que o pai de Teresa), após recorrentes tentativas de casar sua filha a um primo acaba por interná-la num convento.Após luta travada com os criados do primo de Teresa, Simão Botelho permanece na casa de um ferreiro devedor de favores ao seu pai. A filha do ferreiro, Mariana, acaba também por se apaixonar por Simão, constituindo um triângulo amoroso. Teresa e Simão mantêm contacto por cartas. Este, numa tentativa de resgatar Teresa do convento, acaba por balear o primo de Teresa, Baltasar, e é condenado à forca.Mas as influências de seu pai, antigo corregedor, mudaram a pena para dez anos de degredo na Índia. Ao embarcar, vê Teresa, que morre tuberculosa. Nove dias depois, doente, Simão acaba por morrer também, e no momento em que vão lançar o corpo ao mar, Mariana, filha do ferreiro, lança-se ao mar. Amor de Perdição faz parte da chamada segunda fase do romantismo, em que o amor pode levar até as últimas consequências!!!!!!!!!!!!!! ADOREI ESSE LIVRO POIS ELE NOS MOSTRA DO QUE O AMOR É CAPAZ.
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TaTá 20/10/2011minha estante
adorei a sua resenha, bem sucinta.Você deve ter devorado o livro :D




@fabio_entre.livros 16/07/2024

Romeu e Julieta português
Quando a imaginação febril de um ultrarromântico junta Shakespeare com trechos verídicos da história de seus próprios antepassados, está formada a base para um clássico da literatura. Eis a fórmula de "Amor de perdição", obra que reflete muito do estilo de vida de seu autor.
Moderação, discrição e equilíbrio são conceitos estranhos a Camilo Castelo Branco, que levou uma existência pautada por escândalos e desgraças. O tom fatalista, típico do Ultrarromantismo, está perfeitamente representado neste romance que conta o também típico amor impossível entre Simão e Teresa, dois jovens separados pelo ódio imorredouro de suas respectivas famílias.
Para mim, esta é uma releitura, e posso afirmar que foi uma experiência bem mais proveitosa do que a primeira. Na época, já saturado do Romantismo, achei a obra piegas, caricata e inverossímil. Essas características permanecem visíveis na releitura, mas não de maneira tão gritante quanto da primeira vez. Talvez isto se deva ao fato de que agora eu atentei a outros aspectos do livro que me agradaram bastante, como o humor pontual (mesmo em se tratando de uma tragédia) e a presença de dois personagens coadjuvantes que são, afinal, interessantíssimos: João da Cruz e sua filha Mariana. O primeiro é responsável pela maior parte do tom humorístico do livro, com suas falas proverbiais cheias de "sabedoria rústica", mas também dotado de um senso de lealdade raras vezes visto na literatura da época. Já Mariana é uma personagem instigante: compõe o elemento sobressalente do romance, tornando-o um triângulo amoroso igualmente doloroso para ela, que não é correspondida. Porém, a falta de reciprocidade por parte do ser amado não a torna amarga ou rancorosa; justamente o contrário: ela é uma mulher forte e corajosa, e principal mediadora da correspondência entre Simão e Teresa, além de ter o mesmo nível de lealdade do pai.
Quanto ao casal protagonista, dentro das diretrizes românticas, eles são o arquétipo dos amores trágicos: Simão, impulsivo e com um código de honra ditado pelas "razões do coração"; Teresa, resistindo às pressões daqueles que querem separá-la de seu amado, preferindo o martírio e a morte a um casamento arranjado.
Para a época da publicação, foi um livro de sucesso, bem ao gosto exagerado da moda literária de então; para nós, hoje, pode soar absurdo e totalmente deslocado da realidade, mas, levando em conta a própria perspectiva de vida do autor, talvez fosse mesmo desses exageros emotivos que se compunha a realidade. Que Eça revire no túmulo.
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mclaraa_abreu 28/04/2021

Li pra fazer uma prova de literatura, mas gosto, então não foi um martírio kkk
Vou pontuar os aspectos positivos e negativos que percebi ao longo do livro, como uma boa estudande e leitora que sou kkkk
_Positivos: o cenário político no início, a escrita sensível do autor, a trama e as cartas (amo as cartas)
_Negativos: os personagens são muito chatooos(povo cheio de rilia e drama), muito mel kkk(eu acho que adquiri uma diabetes depois dessa leitura), como o autor descreve e retrata as mulheres, a trouxisse e todos, principalmente da Mariana coitada e essa necessidade de morrer o tempo todo

Ps: Esses pontos negativos foram coisas que me incomodaram, mas super entendo que são características coniventes com a época e com essa fase do Romantismo.
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Junior4242 07/12/2020

Bom, mas chato
Amor de perdição é definitivamente a essência completa do romantismo, é extremamente dramático, meloso e personagens doidos tomando atitudes desnecessárias e precipitadas em nome do amor.

A história cativa em alguns momentos, mas cansa em outros. Se fosse um livro escrito nos dias de hoje a nota seria 2, mas como temos que contextualizar a obra, levando em conta o tempo em que foi escrita e qual o público alvo da época, realmente é um livro muito bem escrito e merece o reconhecimento que teve.

Mesmo com toda a contextualização o livro ainda não me agrada muito, portanto pra mim ele pode ser considerado mediano. Recomendo que todos leiam e tenham suas próprias impressões, pois eu entendo que esse livro pode agradar muita gente ainda nos dias de hoje, infelizmente pra mim não funcionou tão bem quanto gostaria.
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leticia2513 20/10/2024

Amor e Perdição é bom para quem lê a muito tempo e é avançado, pois como é em português de Portugal a muitas palavras difíceis de se entender. No entanto, é bom pelo plot
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Yussif 17/05/2012

Simão Botelho e Teresa de Albuquerque pertecem a famílias distintas, que se odeiam. Moradores de casas vizinhas, em Viseu, acabam por se apaixonar e manter um namoro silencioso através das janelas próximas. Ambas as famílias, desconfiadas, fazem de tudo para combater a união amorosa. Tadeu de Albuquerque (o pai de Teresa), após recorrentes tentativas de casar sua filha a um primo acaba por interná-la num convento.

Após luta travada com os criados do primo de Teresa, Simão Botelho permanece na casa de um ferreiro devedor de favores ao seu pai. A filha do ferreiro, Mariana, acaba também por se apaixonar por Simão, constituindo um triângulo amoroso. Teresa e Simão mantêm contato por cartas. Este, numa tentativa de resgatar Teresa do convento, acaba por balear o primo de Teresa, Baltasar, e é condenado à forca. Mais tarde, as influências de seu pai, antigo corregedor, irão mudar a pena para dez anos de degredo na Índia. Ao embarcar, vê Teresa, que morre tuberculosa. Nove dias depois, doente, Simão acaba por morrer também, e no momento em que vão lançar o corpo ao mar, Mariana, filha do ferreiro, lança-se ao mar.
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Bru 14/06/2012

Um amor fatal
Um historia que real,que acontece em Viseu (Portugal), a família Albuquerque e a família Botelho se odiavam, apesar disso, uma grande paixão entre Simão Botelho e Teresa de Albuquerque surge. Teresa deveria se casar com o primo Baltasar Coutinho. Internaram-na em um convento para pôr um fim no romance proibido. Foi levada para o Convento de Monchique, no Porto. Seu pai, Tadeu de Albuquerque cuidou de tudo.
Um certo dia, Simão encontra-se com Baltasar,com essa discussão, eles brigam, e o Simão o mata,com um tiro na cabeça.Em uma viagem de volta pra Portugal,no navio, ele tem notícias que sua amada Teresa havia morrido,sendo assim Simão se enlouquece. Mariana sempre foi apaixonada por Simão,um amor meio que platonico,Mariana fica sozinha, depois do assassinato do pai, ela vende tudo e embarca no mesmo navio de Simão,queria perto de seu grande amor. Simão não se mata. Porém uma febre violenta o leva à morte,seu corpo é lançado ao mar. Mariana, desesperada, se atira também,quis acompanhar seu grande amor,ironicamente, na água do mar sem fim, bóiam papéis,são infinitas cartas de Simão e Teresa.Um dos pontos positivos da historia,é que ela é real,nao é uma obra feita da imaginação,e sim aconteçeu de fato,isso impressiona o leitor,pelo menos da minha parte.Um dos pontos negativos, é que todos morrem no final, bem diferente da maioria das historias de amor, que acaba em um final feliz,porem é interessante.Eu gostei do livro em partes,e recomendo para todos aqueles que gostam e apreciam uma boa obra com caracteristicas do romantismo,no caso um novela passional,e com muitos sentimentos envolventes.
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Gabriel Alencar 01/07/2021

Não é um clássico à toa
Corona me pegou, então o jeito foi me danar a ler. Não vou comentar sobre a doença, mas sobre o presente que ganhei quando li esse livro. Aliás, obra esta que foi resgatada lá na casa da minha avó (relatei isso aqui) e acabou sendo um bálsamo para esses dias cheios de leitura.

E já que estou comentando sobre como consegui essa edição, preciso novamente relatar o pesadelo que são algumas edições antigas. Eu não tenho ideia de que editora é essa tal de "Dicopel", tampouco há informação alguma no livro quanto à data de publicação. Eu chuto na década de 1980 só pra ter um chute mesmo.

Este livro na verdade contém duas obras (vê-se aí "Eurico, o presbítero" – que, aliás, será minha próxima leitura) e faz parte de uma coleção de três volumes da "Literatura luso-brasileira". Presumo eu que isto talvez seja parte de um material didático ou tenha vindo como brinde em alguma revista de assinatura da época.

O livro parece ser de coleção e encomendado para estes clubes do livro ou coisa assim. Difícil, se não impossível, definir a origem. De qualquer forma, dá gosto pegar num livro de folhas grossas, com gramaturas que não se veem mais hoje em dia. Pena que estava jogado num armário velho, senão tinha tudo pra estar um brilho.

Bom, pra continuar, Camilo Castelo Branco (1825-1890) é um daqueles nomes que todo mundo ouve falar na época da escola. Acaba sendo obrigatório pelo menos reconhecer o nome da literatura portuguesa. Agora, ler e gostar são duas coisas diferentes. Por isso eu sinceramente creio que não teria conseguido apreciar o autor da mesma forma que o faço hoje.

A dificuldade na leitura está presente até hoje, acredite se quiser. A verdade é que trata-se de um português antigo. Eu consigo ler todas as palavras, mas entender o significado às vezes escapa. Por exemplo, quem aí sabe o que "chiste"? Se eu não conhecesse um pouco de espanhol (e veja só que coisa né) jamais saberia que esta palavra significa "piada".

Já quanto à história em si, o que dizer? O autor era um romântico inveterado (basta ver o período em que viveu). Aliás, vale o registro de que ele escreveu essa obra toda em meros 15 dias, enquanto estava preso! O enredo traz amor, morte, triângulos amorosos, decepções e aqueles sentimentos típicos dos apaixonados:
À hora da partida, Simão tremia e a si mesmo pedia contas da timidez, sem saber que os encantos da vida, os mais angélicos momentos da alma, são esses lances de misterioso alvoroço que aos mais serôdios de coração sucedem em todas as sazões da vida, e a todos os homens, uma vez ao menos. (p. 40)
Agora, além dessa tragicidade extrema, típica do Romantismo, acho que o grande tema do livro, na verdade, é o orgulho. Temos ali o apaixonado que é tão inseguro e orgulhoso que prefere matar o rival a simplesmente conquistar a donzela; temos o pai que é orgulhoso e proíbe o casamento, a ponto de preferir ver a filha morrer do que casada com o mocinho; temos o orgulho da mulher apaixonada que, caso similar, prefere perder a vida a ficar sem o amante. Se pararmos pra pensar, o orgulho e a paixão desenfreada andam lado a lado mesmo.

Mas é inegável que o livro é super bem escrito. Os diálogos, as personagens, tudo é bem desenvolvido. A trama tem algumas reviravoltas boas, daquelas que deixa a gente preso e curioso em saber o que vai acontecer. E, ah... tem mais uma coisa... o português. Gente do céu. É nesses momentos que vemos como nosso idioma é lindo, putz, olha isso:
O coração é a víscera, ferida de paralisia, a primeira que falece sufocada pelas rebeliões da alma que se identifica à natureza, e a quer, e se devora na ânsia dela, e se estorce nas agonias da amputação, para as quais a saudade da ventura extinta é um cautério em brasa; e o amor, que leva ao abismo pelo caminho da sonhada felicidade, não é sequer um refrigério. (p. 142)
Não é à toa que um cara se torna um marco da literatura portuguesa; tampouco que um caboco devora um livro desse em poucos dias. O livro não é um clássico por pouca coisa, não. Vale a pena a leitura.

site: https://escritoraoacaso.blogspot.com/2021/01/resenha-amor-de-perdicao.html
aa 27/09/2021minha estante
na edição que eu tenho, foi contado que essa história é inspirada ou é sobre o tio do autor. sinceramente, lendo a biografia do autor, achei as duas histórias um tanto quanto parecidas (se não me engano ambos foram presos por adultério).
agora sobre o português, eu realmente tive dificuldade de entender a obra. tive que deixar o celular perto para poder pesquisar as palavras kkkkkkk mas eu estaria mentindo se eu dissesse que não gostei da obra! ainda lembro de cada sensação que tive.




Igor 15/06/2012

Amou, perdeu-se, e morreu amando
O livro "Amor de Perdição" é uma obra do autor Camilo Castelo Branco que conta a história de um triângulo amoroso que acaba com um final trste e trágico.
Camilo narra a história ocorrida em Portugal, onde Simão o protagonista da história era apaixonado por uma moça cujo nome era Teresa, porém a inimizade entre suas famílias dos dois, tornaram o amor impossível de ser concretizado e causando más consequências.
Tanto o pai de Teresa (Tadeu de Albuquerque) quanto o pai de Simão (José Correia Botelho) não queriam que seus filhos se relacionassem, e para isso tomaram decisões difíceis. Teresa sabendo que não poderia casar-se com Simão, recorre a seu pai e pede para ir a um convento pois não precisaria se casar com Baltasar (seu primo).
Baltasar só queria casar-se com Teresa pelos interesses da família e pela herança, muito diferente de Simão que a amava incondicionalmente. Isso causou um impasse entre os dois; Baltasar contratou alguns homens para matar Simão, primo de Teresa tentou contratar João da Cruz, porém não conseguiu, pois Simão era filho do corregedor que o salvou de uma causa judicial, ele se aliou a Simão e ajudou-o a matar os outros contratados de Baltasar.
Com a distância entre Simão e Teresa eles só puderam se comunicar por cartas, e quem as levava era Mariana ( filho de joão da Cruz e moça que amou Simão em silêncio por medo de atrapalhar o seu relacionamento).
O clímax da história é quando Teresa diz que trocaria de convento, e por isso Simão resolve visitá-la, lá encontra Baltasar, por ciúmes acaba matando-o, e por isso foi preso.
Teresa mandou uma carta a Simão dizendo que não aguentaria viver sem ele e morreria por isso, por esse motivo ela ficou doente e acabou morrendo, Simão depois de receber essa má notícia na cadeia adoeceu e acabou morrendo também, marinheiros jogaram o corpo de Simão do navio ao mar com uma pedra amarrada a sua perna, e como havia prometido Mariana, se ele morresse ela morreria também, pois não haveria motivo para continuar viva, e pulou agarrada ao corpo de Simão, culminando em sua morte.
O livro tem um final triste, onde todos morrem por amos, tem pontos positivos por ser baseado em alguns fatos reais, e pontos negativos, a leitura é de difícil entendimento, linguagem rebuscada e um pouco entendiante.
É um livro cansativo de ler ( necessário um dicionário ao lado para acompanhar a leitura). Uma históriamparecida com Romeu e Julieta, e uma frase que resume o livro perfeitamente, é "Amou, perdeu-se, e morreu amando".
O livro só é recomendado para quem gosta de drama e romantismo, e quem realmente tem tempo fazer a leitura deste livro.
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lukinhas 23/05/2011

amor de perdição
Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, membros de família rivais da cidade de Viseu,em Portugal.apaixona-se "perdidamente " ,no entanto, logo percebem à impossibilidade da realização desse amor por meio do casamento, pois suas famílias eram declaradamente inimigas. Não tarda muito para os jovens amantes sentirem todo o ódio de seus pais.

Tadeu de Albuquerque, pai de Teresa, ao descobrir o romance, trata de prometer a mão de sua filha a seu sobrinho Baltasar Coutinho. No entanto, a moça rejeita o pretendente fato que irrita profundamente o pai.Surge, nesse momento, o segundo grande elemento complicador.

Desprezado e ofendido em seus brios Baltasar alia-se ao tio e juntos tramam o destino da pobre Teresa. Decididos, procuram persuadi-la a esquecer Simão, sob pena de a encerrarem em um convento. Teresa, temendo a ira de seu pai diante do rompimento causado por sua desobediência, aceita passivamente seu destino, prometendo afastar-se de Simão. No entanto, da repulsa ao casamento imposto por seu pai, ela continua irredutível.

A moça não aceitava um casamento contrário às regras de seu coração. Na casa dos Botelhos, concomitantemente a esse fato, o pai de Simão, muito irritado com aquela desdita paixão resolve por fim ao romance entre seu filho e Teresa, enviando o jovem Simão a Coimbra para concluir seus estudos, almejava com isso sufocar o amor dos jovens pela distância.

Porém, nem mesmo esse empecilho foi capaz de destruir esse infortúnio sentimento. Teresa mesmo confinada em sua casa escrevia a Simão, contando os dissabores por que passava e haveria de passar, sob as pressões de seu primo e de seu pai.

Comunicação essa, que mais o amor dos dois. Simão, enlouquecido pela saudade de sua amada, decide ir a Viseu encontrar-se com Teresa. Furtivamente, é hospedado pelo ferreiro João da Cruz, homem destemido, forte e fiel. Sob proteção de João, Simão tenta chegar à casa de Teresa, mas lá estava Baltasar comemorando o aniversário da prima. O astuto Baltasar consegue perceber a ansiedade de Teresa e deduz o que estava para acontecer.

No meio da festa a jovem tenta falar com Simão no jardim, contudo o casal é surpreendido, arma-se uma confusão que culmina com as mortes de dois criados de Baltasar.Desse entrevero Simão sai ferido.O rapaz busca refúgio na casa de João da Cruz para recuperar-se dos ferimentos.Entretanto, ainda não estava determinado o fim desse romance.

Os amantes ainda mantinham comunicação por meio de uma velha mendiga que passava com freqüência sob a janela do quarto de Teresa. Para punir a rebeldia da filha, Tadeu de Albuquerque decide mandá-la a um convento do porto -chamado Monchique - cuja prioresa era patente de Teresa. Antes, porém, a jovem é recolhida em um convento na própria cidade de Viseu, enquanto Tadeu aguardava a resposta do Porto.

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TaTá 20/10/2011minha estante
muito boa a resenha. Estou procurando mais a caraterização dos personagens do que a história em si.Obrigada pela contribuição!




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