Lisarb Souza 26/08/2021
Um clássico!
Tudo começa com os membros do Reform Club em uma partida de whist que ocasiona em uma aposta de vinte mil libras realizada por Phileas Fogg e os demais jogadores que se poderia dar a volta ao mundo em 80 dias.
Philias Fogg e Passepartout (seu criado) inicia uma jornada de diversas aventuras, descobertas e principalmente de conhecimento. Júlio Verne descreve os avanços tecnológicos da época de forma minuciosa abordando aspectos geográficos, históricos, culturais, sociais e religiosos que enriquece a obra. Fogg tinha empregado todos os meios de transporte navios, trens, carruagens, iates, trenós e elefante para completar a volta ao mundo em tempo hábil, tendo em vista que tinha que lutar constantemente com os contratempos.
Lembrando ainda que Fix, detetive inglês, tinha a missão de capturar Fogg, suspeito de um assalto ao Banco da Inglaterra, em que foram roubadas cinquenta e cinco mil libras, um dia antes do início da viagem de Fogg. Fix seguirá durante todo o percurso à espera de um pretexto e um mandado para prender Fogg.
"[...] O excêntrico gentleman só tinha, nesta aposta, procurado a luta, não a fortuna [...]".
"Em que fica provado que Phileas Fogg nada ganhou fazendo a volta ao mundo, a não ser a felicidade".
Portanto a volta ao mundo em 80 dias nos deixa um legado do que realmente é importante na vida: As experiências e as pessoas encontradas pelo caminho, principalmente aquelas que agregam valores e não o dinheiro gasto no percurso. Ou seja, a felicidade compartilhada.