Quincas Borba

Quincas Borba Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Quincas Borba


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Gláucia 14/06/2011

Quincas Borba - Machado de Assis
A dupla Rubião e Quincas me lembra, ao longe, Sancho Pança e Dom Quixote, pela loucura de um e inocência e credibilidade do outro. O humor sagaz e amargo do autor também está presente nessa obra e é o que mais gosto nele.

"Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.".
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FMendes 18/05/2011

Ao vencedor, as batatas
Eu adoro Machado de Assis, e esse livro só me fez gostar mais ainda dele. Eu tive uma certa resistência em iniciar a leitura, pois ao ler a sinopse, não me interessava pela história. Depois descobri que a maior parte dos livros com o qual eu tenho resistência acabam revelando-se experiências literárias excelentes. Tenho vontade de reler, e me deliciar um pouco mais com Machado.
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18/01/2011

Percorrendo o caminho da loucura
Da ganância à loucura. Será q Rubião tinha em Barbacena, uma vida mais vazia do que no Rio?? Não creio.

Lenta e gradativamente Assis narra o como o pobre e ingênuo Rubião perde a sanidade, e ganha uma bela "crise mental".

Nessa trajetória, Assis não nos poupa de críticas contra a sociedade hipócrita, medíocre, cheia de vaidade, vazia de valores.

Impossível simpatizar com quaisquer personagem. Talvez, um pouco, com D.Fernanda. A única que demonstrou o mínimo de compaixão.

E Quincas Borba, tanto o homem, quanto o pulguento, tinham seu carisma. Sobretudo o pulguento, amigo incondicional, deixado pra escanteio na maior parte do tempo. Tadinho!

Há frases memoráveis no livro. No entanto, deve ser degustado lenta e pacientemente. Rebuscado, inteligente, e em alguns momentos massante.

Machado de Assis, em sua fase realista, é sempre recomendado.
Fogui 18/01/2011minha estante
Nossa!!! Tô chocada, vc terminou!!! Ontem, faltava uma vida pra terminar, o que aconteceu? Deu um upgrade da leitura e acabou? Má, apesar de suas colocações extremamentes interessantes, não há possibilidades, ok? Eu e Machado temos nossos dilemas pra resolver, enquanto isso só algumas obras do dito cujo posso ler, é assim: amor e ódio!!!


Labrador 20/06/2015minha estante
Excelente livro. Recomendadíssimo.


Roberta.Samonte 23/04/2019minha estante
Gostei bastante da sua crítica, também achei o livro massante em alguns pontos. Para mim o pior de todos foi o Palha. Peguei ranço dele.


Manoel Eloi 14/01/2021minha estante
"Ao vencedor, as batatas!".


Marcia 27/01/2021minha estante
Ótimo livro!


Elian4 31/05/2021minha estante
Também fiquei com pena da D. Tonica


Giovanna.Fernandes 13/01/2022minha estante
Pessoal tem como ler pelo aplicativos?


Gis 13/01/2022minha estante
Pobre Cusco!


bibi_nk 26/02/2022minha estante
e põe maçante nisso!


Tadeu Jr. 04/09/2022minha estante
Não creio que "maçante" seja o termo correto. Temos que ter em mente que é um realismo, não podemos esperar acontecimentos catastróficos. O importante são as sutilizas... Na minha opinião, é claro.


Rode.Medeiros 08/04/2024minha estante
Li neste fim de semana. Gostei muito. Os sentimentos e pensamentos das personagens são muito reais. Adoro as citações de Machado de Assis inserindo Shakespeare, trecho bíblicos, autores da época. Também amo o cenário político com alguns bastidores da monarquia. E o cenário carioca então, é ótimo ler sobre o Brasil, sobre o Rio de Janeiro. Sobre algumas palavras que não conhecemos mais, não atrapalharam o envolvimento com a história e com os personagens.


Kelly906 09/07/2024minha estante
Excelente livro!!!!




joedson 18/12/2010

QUINCAS BORBA

ao vencedor as batatas
loucura de filósofo
e razão de viralata
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ReiFi 22/11/2010

Quincas Borba - Machado de Assis
Terminei…

Mas dessa vez sem muita empolgação – embora o livro seja ótimo e inteligentíssimo (eu não precisava escrever isso, pois a história já provou o seu valor e blá, blá, blá, blá….).

Na trama Pedro Rubião de Alvarenga, ex-professor – e agora capitalista -, torna-se enfermeiro e amigo do filósofo Quincas Borba, que acaba por falecer na casa de Brás Cubas (sim, as histórias estão interligadas). Como resultado de uma amizade sem nenhum interesse aparente, Borba nomeia Rubião como o seu herdeiro universal, sob a condição de manter com todo amor e carinho o seu cachorro, de mesmo nome, Quincas Borba.

Com muito dinheiro e muitos planos na cabeça, Rubião decide partir para o Rio de Janeiro e, no percurso, termina por conhecer o ambicioso Cristiano de Almeida e Palha, e a sua apaixonante esposa, Sofia. Como resultado desse encontro, Rubião fica perdidamente apaixonado pela mulher de Cristiano. Praticamente irracional (o amor deve fazer isso em alguns casos), Rubião termina por assumir, perante a própria Sofia, o seu amor incondicional. Mas frustrando as suas inocentes expectativas, Sofia recusa o seu pedido, embora continue dando esperanças – vazias -, ao embasbacado e sentimental ex-docente. Não satisfeita com as brincadeiras sentimentais, Sofia conta ao marido a suposta investida realizada pelo Rubião. Cristiano, por sua vez, apesar de sua indignação, continua as suas relações com Rubião, pois pretende “levar” a fortuna do herdeiro universal, além de transformá-lo em um forte candidato político.

Como resultado da inércia e brincadeiras pensadas friamente por Sofia, aos poucos Rubião começa a despertar a loucura interior e reprimida. Loucura essa explorada por várias pessoas, principalmente Palha e Sofia. Rubião termina por… assim como o seu cachorro.

No início do texto escrevi sobre a não empolgação quanto ao livro, e isso aconteceu porque simplesmente eu não me identifiquei com as personagens, e nem com as problemáticas pensadas pelo autor. Procuro e gosto de identificar-me com as personagens e seus problemas (vejam, por exemplo, como volta e meia cito Contraponto e Crime e Castigo, livros que me causaram e causam um estado de felicidade espiritual e intelectual).

Apesar de não gostar da trama, e não sentir nenhum tipo de afinidade com as personagens (na verdade gostei do aproveitador Claudio, porque ele realmente age dessa forma do início ao fim do livro), fiquei muito surpreso com o estilo narrativo empregado na obra – vejam como ele “brinca” com personagens e frases bíblicas e com Hamlet, de Shakespeare. Além disso, Machado de Assis assume a postura de escritor/narrador, afirmação essa comprovada na seguinte passagem: “Este Quincas Borba, se acaso me fizeste o favor de ler Memórias Póstumas de Brás Cubas, é aquele mesmo náufrago da existência, que ali aparece, mendigo, herdeiro inopinado e inventor de uma filosofia. Aqui o tens agora, em Barbacena”.

Um romance que mostra a caminhada de um homem à loucura. Um bom livro que não me cativou.

Para saber mais acesse: Terminei…

Mas dessa vez sem muita empolgação – embora o livro seja ótimo e inteligentíssimo (eu não precisava escrever isso, pois a história já provou o seu valor e blá, blá, blá, blá….).

Na trama Pedro Rubião de Alvarenga, ex-professor – e agora capitalista -, torna-se enfermeiro e amigo do filósofo Quincas Borba, que acaba por falecer na casa de Brás Cubas (sim, as histórias estão interligadas). Como resultado de uma amizade sem nenhum interesse aparente, Borba nomeia Rubião como o seu herdeiro universal, sob a condição de manter com todo amor e carinho o seu cachorro, de mesmo nome, Quincas Borba.

Com muito dinheiro e muitos planos na cabeça, Rubião decide partir para o Rio de Janeiro e, no percurso, termina por conhecer o ambicioso Cristiano de Almeida e Palha, e a sua apaixonante esposa, Sofia. Como resultado desse encontro, Rubião fica perdidamente apaixonado pela mulher de Cristiano. Praticamente irracional (o amor deve fazer isso em alguns casos), Rubião termina por assumir, perante a própria Sofia, o seu amor incondicional. Mas frustrando as suas inocentes expectativas, Sofia recusa o seu pedido, embora continue dando esperanças – vazias -, ao embasbacado e sentimental ex-docente. Não satisfeita com as brincadeiras sentimentais, Sofia conta ao marido a suposta investida realizada pelo Rubião. Cristiano, por sua vez, apesar de sua indignação, continua as suas relações com Rubião, pois pretende “levar” a fortuna do herdeiro universal, além de transformá-lo em um forte candidato político.

Como resultado da inércia e brincadeiras pensadas friamente por Sofia, aos poucos Rubião começa a despertar a loucura interior e reprimida. Loucura essa explorada por várias pessoas, principalmente Palha e Sofia. Rubião termina por… assim como o seu cachorro.

No início do texto escrevi sobre a não empolgação quanto ao livro, e isso aconteceu porque simplesmente eu não me identifiquei com as personagens, e nem com as problemáticas pensadas pelo autor. Procuro e gosto de identificar-me com as personagens e seus problemas (vejam, por exemplo, como volta e meia cito Contraponto e Crime e Castigo, livros que me causaram e causam um estado de felicidade espiritual e intelectual).

Apesar de não gostar da trama, e não sentir nenhum tipo de afinidade com as personagens (na verdade gostei do aproveitador Claudio, porque ele realmente age dessa forma do início ao fim do livro), fiquei muito surpreso com o estilo narrativo empregado na obra – vejam como ele “brinca” com personagens e frases bíblicas e com Hamlet, de Shakespeare. Além disso, Machado de Assis assume a postura de escritor/narrador, afirmação essa comprovada na seguinte passagem: “Este Quincas Borba, se acaso me fizeste o favor de ler Memórias Póstumas de Brás Cubas, é aquele mesmo náufrago da existência, que ali aparece, mendigo, herdeiro inopinado e inventor de uma filosofia. Aqui o tens agora, em Barbacena”.

Um romance que mostra a caminhada de um homem à loucura. Um bom livro que não me cativou.

Para saber mais acesse: http://catalisecritica.wordpress.com/2010/11/19/quincas-borba-machado-de-assis/
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Pseudokane3 21/11/2010

'Ipsis literis' de mim mesmo: Glupt! ("Ò gira! ó gira!")
Abusando da metalinguagem ainda mais do que ele próprio nos acostumara, o autor deste belíssimo romance lembra-nos que um dos personagens-título já surgira num romance anterior, aquele que merece a alcunha, não de todo precipitada, de “o melhor que Wesley já lera até então”. Este, aliás, destila, ainda no início, quando vivo, os fundamentos de sua crença no Humanitismo, doutrina que visa o equilíbrio da Natureza, mesmo que esta se parca cruel quando precisa exterminar uma tribo inteira para que uma outra tenha acesso a uma plantação salvaguardadora de batatas. “Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas”, está lá no capítulo VI, mas torna-se ainda mais sub-repticiamente explícita (se me permitem o oxímoro, caros leitores) no capítulo XC, onde lê-se: “Oh! Precaução sublime e piedosa da natureza, que põe uma cigarra viva ao pé de vinte formigas mortas, para compensá-las”. E, quando estava eu ainda a me recuperar da genialidade desta passagem exemplar, acrescenta o autor, sem demora, em relação ao que anteriormente lemos: “esta reflexão é do leitor. Do Rubião não pode ser. Nem era capaz de aproximar as coisas, e concluir delas – nem o faria agora que está a chegar ao último botão do colete, todo ouvidos, todo cigarra... Pobres formigas mortas!”. E Rubião, para quem ainda não sabe, é o verdadeiro protagonista do livro, aqui já em começo de loucura terminal, apaixonado que estava por uma mulher casada.

O que mais me espantou neste romance tão tardiamente – mas ainda a tempo – lido é que não há apenas um púnico protagonista. Além do citado Rubião e dos dois personagens-título (um filósofo insano e seu cachorro devoto), as personagens secundárias que apareciam à medida que os capítulos evoluíam galgavam também status de protagonistas, visto que a instância narrativa respeitava-as em igual medida de onisciência. A benevolência de D. Fernanda, por exemplo, cativou-me por completo, dada a postura sinceramente altruísta que ela devota a Rubião, com quem não tinha nenhum grau de parentesco, depois que descobre que este enlouquecera em razão de uma paixão mal-curada e mal-vazada. Por isso, disse eu que antevira neste romance o meu próprio fim... Oxalá Deus me resguarde uma mecenas de saúde tão benevolente...

(...)

E por aí vai... MARAVILHOSO, pura e simplesmente!

WPC>
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Drope 06/10/2010

Adorei
Esse foi o livro que me fez gostar de Machado de Assis. Foi o primeiro e eu logo no começo ja comecei a gosta do livro, quando chegou na teoria da Batata ai pronto, fiquei apaixonado e sabia que o livro seria muito bom. Este é um ótimo livro da literatura brasileira eu recomendo.



E aos vencedores as batatas!!!!
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Manu 18/08/2010

Simplesmente a coisa mais chata do universo! Nem creio que o Machado de Assis o tenha escrito! ÚNICO livro que, mesmo para o vestibular, eu não li. Me contentei com a resenha do professor de Literatura do cursinho, e olhe lá.
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Rafaeli Teixeir 09/08/2010

"AO VENCEDOR, AS BATATAS!"
Humanitismo...
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Leandro 30/05/2010

Gostei demais! Foi o meu primeiro Machado de Assis e vou ler outros agora. A historia é legal e os personagens são o ponto alto (como eu ouvi dizer que sempre são nos livros do machado de assis): cativam muito. Você se apaixona pelos personagens, ri COM eles e DELES, sofre com eles e se diverte. Gostei muito por ser um livro simples e gostoso nada de arrogante e complexo: uma história boa com um final surpreendente.





SPOILER*!!! se ler o resto dessa resenha vai estragar o final!! Fica o aviso...



Fiquei surpreso com o final. Entendo "ao vencedor as batatas" (e o Rubião é um personagem fracote...), mas o final foi simplesmente cruel! Rubião esquizofrênico e louco morrendo solitário e pobre de pneumonia! Quincas morrendo de fome no meio da rua! Palha ficando arrogante e ganancioso e terminando o livro mais rico do que como Rubião começou! A Sofia ficou com o Palha! Que angústia!
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Paulo Silas 14/03/2010

É um livro que possui suas belezas e seus defeitos. Pra quem deseja conhecer mais sobre o império e como na época se vivia na corte, é uma excelente fonte. Ele também é uma excelente fonte de palavras novas. Quanto a isso acho Machado de Assis parecido com José de Alencar: se expressa através de um leque grande de palavras. José de Alencar até mais que os escritos machadianos.
Por outro lado Machado de Assis escreve uma história “bem escrita”, mas não aproveitando muito daqueles momentos de mistério e descoberta. Estas partes de um livro me faz pensar que o torna mais atraente e não permite o leitor desgrudar da leitura. É tal como na televisão: Há sempre um mistério que prende o telespectador. Não digo que não haja isso em Quincas Borba, o que digo é que somente por duas vezes ou três vezes me surpreendi com os rumos que a história tomava. No resto tudo se mostrava bem previsível.

O fim também deixou a desejar. Geralmente penso no fim como quando se descobre a peça principal de um grande quebra-cabeça. Porém isso não aconteceu. Já no final todo o quebra-cabeça estava armado. Na realidade não houve um fim, eu assim acho. A história acabou trágica e sem um sentido definido.

Vale lembrar uma característica marcante de Machado: suas metáforas e comparações. Ele acaba trazendo à tona verdades “verdadeiras”, com ênfase na prolixidade.

“Infelizmente, perdera a serenidade, lia por alto, pulava algumas linhas, não entendia outras, ou dava por si no fim de uma coluna sem saber como viera escorregando até ali.” Página 141
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Eduardo 26/02/2010

História fraca demais, não tive ânimo pra ir até o final. Me decepcionei bastante. ;(
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