Quincas Borba

Quincas Borba Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Quincas Borba


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Pitaiazul 21/06/2022

Paciência e batatas
Depois de ler Helena e Memórias póstumas de Brás Cubas, tenho que admitir que foi um certo martírio chegar ao fim de Quincas Borba.
É uma história sem personagens marcantes, cheia de malícia, política e economia. Quem gosta da literatura de Machado de Assis pelo viés histórico talvez goste, mas sinceramente não foi um livro prazeroso de ser lido. Se esse tivesse sido meu primeiro livro do autor, provavelmente não tentaria outros.
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SaBCouto 30/06/2022

um século
foi esse o tempo que eu levei pra conseguir ler. A escrita do Machado não muda, mas a história não me cativou nem de longe da mesma maneira que dom casmurro ou memórias póstumas. Foi extremamente difícil terminar, muitas analogias que me fizeram sentir-me ignorante ao máximo por não entender. Muitas referências históricas do período e conceitos de filosofia dentro da própria filosofia do finado Quincas. Falta ainda maturidade pra ler um livro desses e conseguir absorver mais do que ele passa, os pormenores das entrelinhas. Com a cabeça que tenho hoje senti que li algumas partes muito arrastadas, superficialmente, sem muito entender.
Gusmão 30/06/2022minha estante
a nota ainda foi grande então, eu também sinto o mesmo que vc, as vezes acho que é a cabeça que tenho no momento que não faz a escrita dele entrar, mas quem sabe um dia...


SaBCouto 30/06/2022minha estante
Acho que a nota foi pela complexidade do livro, eu amo a construção dos personagens do Machado. É tudo muito realista no quesito representar personagens cheios de falhas morais e fraquezas. O problema é o excesso dos detalhes nesse livro, excesso de divagações. Enfim, cansativo demais....




taiz 22/01/2022

Ao vencedor, as batatas!
Ler Machado é sempre uma experiência muito agradável pra mim, me passa um sentimento muito bom. Essa é minha quarta obra do autor, tenho mais três na fila, e espero poder ler tudo o que ele fez. Sou apaixonada pela nossa literatura, pela riqueza que ela traz, a singularidade de cada escritor. Mas Machado, entre os autores clássicos brasileiros que já li até hoje, é o meu favorito.
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rehreadsbooks 17/07/2022

Ao vencedor, as batatas!
Eu sinto que essa resenha vai acabar com amizades então, por favor, não me odeie JV.

Segundo livro que eu termino da lista da Fuvest, mas primeiro que eu comecei. Quincas Borba talvez seja um dos livros da lista que vai ser mais difícil de ler, por mais que eu tenha gostado.

Era difícil abrir o livro para continuar a ler porque eu sempre senti que ele era muito denso e demorado. As coisas se desenrolam devagar e não chegam a níveis dramáticos e extremos, porque este é o jeito dos realistas.

Não tive sentimentos muito fortes pelos personagens no final do livro, tirando alguns momentos pontuais no meio do livro quando as coisas ficavam interessantes. O que vende de verdade essa história é a escrita do Machado, cheia de camadas, ironias e comentários para o leitor.
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Raquel 20/02/2022

Uma obra melancólica de Machado
Em Quincas Borba, pasme, não acompanhamos a história de Quincas, mas sim de Rubião, mas também de Quincas. Machado não era nada óbvio e adorava fazer jogos de palavras e brincar com o nosso entendimento. Quincas era um aristrocrata que tinha um cachorro, também chamado de Quincas, e Rubião como cuidador/amigo pessoal. Ao falecer, o Quincas humano deixou à Rubião sua fortuna e seu cachorro, Quincas. Então Rubião deixou Barbacena e foi usufruir da sua nova vida aristocrática no Rio de Janeiro com seu amigo Quincas, canino.

Já no percurso de trem entre as cidades, Rubião conhece o casal de capitalistas Cristiano e Sofia e, como não poderia deixar de ser, Rubião se encanta pela esposa do mais novo amigo. Machado adorava expor essas tensões e relações que sempre aconteceram por baixo dos panos na aristocracia carioca.

Sofia cozinha lentamente Rubião em banho-maria. Não o corta e, ainda por cima, vive mandando sinais confusos sobre suas intenções. Por anos! Rubião, inclusive, dispensa diversas oportunidades de se envolver amorosamente com outras mulheres não comprometidas por conta desse cenário agridoce. Cristiano, ficando a par da situação, ao invés de afastar o mais novo amigo, o aproxima ainda mais, envolvendo Rubião e a sua grande herança em negócios que se mostram bastante infrutíferos.

Sem querer estragar o final, posso apenas dizer que esse foi um dos livros mais melancólicos que li e Machado. Apesar de sempre divertido, irônico, sarcástico e provocador, Machado expõe um lado triste e cruel da alta sociedade, fazendo seu personagem principal a maior vítima da ganância e do medo de outrem de se associar com pessoas não bem vistas.

Fechei, com este livro, a leitura dos maiores romances de Machado, ainda mais convicta da genialidade desse autor que, mesmo séculos após sua escrita, ainda se faz tão atual nas suas críticas.
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Gonçalez_ 08/08/2020

Surtei
Não vou de jeito nenhum desmerecer uma obra de Machado de Assis até pq quem sou eu na fila do pão? Haha Admito que no final do livro estava surtando pq é um livro bem lento e que fica enrolando muito na mesma coisa, porém é uma história mt bem elaborada para te fazer refletir com a vida do Rubião, a escrita tbm mt boa mas acho que por não estar acostumada com clássicos não foi uma leitura muito prazerosa até pq tbm tive que ler para um trabalho escolar, espero ter experiências melhores com esse autor e com livros clássicos no geral.
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egsvnz 08/08/2020

Um clássico que de início me cativou, mas não sei se gostei muito do desenvolvimento, a escrita me desmotivou bastante também.
Enfim, vale a pena a leitura pelo simples fato de ser um clássico.
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Beto | @beto_anderson 23/01/2023

Bom
A história começa bem, mas depois parece que o autor vai enchendo linguiça. Claro que existe uma proposta clara de mostrar um pouco da sociedade, como ela se portava à época, mas creio que para o leitor isso pode soar um pouco chato, como aconteceu comigo.
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Catharina 07/04/2021

Neste livro temos a história de Rubião, um homem que era professor em Barbacena e, de repente, se vê muito rico devido a uma herança que lhe foi deixada por Quincas Borba. Ele não era seu parente ou seu amigo de longa data. Mas, quando Quincas Borba adoeceu, foi ele quem cuidou e esteve ao seu lado como um enfermeiro e discípulo de sua filosofia de Humanitismo - talvez nem estivesse tão interessado assim em ser um discípulo...

A questão é que Quincas Borba morre e tudo o que ele tinha fica para Rubião, porém com uma condição: ele deve cuidar do cachorro do falecido. Cachorro esse que também é chamado Quincas Borba. Com tanto dinheiro que nem sabe quanto, Rubião decide ir para o Rio de Janeiro e, ainda na viagem, conhece um casal que também vamos acompanhar durante a leitura: Cristiano e Sofia Palha. Conversa vai, conversa vem, parece que serão amigos. Mas uma amizade a custo de quê?

Uma história que fala sobre dinheiro, poder, amizade, influência, política e que ainda critica as correntes filosóficas da época na qual foi lançada. O narrador que conversa com o leitor me deu uma sensação de proximidade, como se ele estivesse por vezes até me contando um segredo. Os capítulos não são muito longos, alguns apenas com algumas linhas, alguns meio "enrolados"... O livro conseguiu me arrancar umas boas risadas, mas também me fez refletir sobre muitas coisas. Creio que posso dizer que continua atual! Não é o meu preferido de Machado de Assis, mas é uma leitura que vale muito a pena ser feita!!!
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Jef 30/05/2023

NÃO TER MEDO DOS CLÁSSICOS
Quincas Borba é uma daquelas obras que estão no rol do cânone literário que nos comprova que não devemos ter medo dos clássicos. Dentre os os três grandes romances de Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba e Dom Casmurro, eu diria que Quincas Borba é seu livro menos debatido e, consequentemente, o que mais causa um estranhamento antes de lê-lo. Não, não precisamos, definitivamente, ter medo dos clássicos. A obra retrata de maneira clara uma sociedade que ainda é possível ser observada nos dias de hoje, pessoas oportunistas e que se aproveitam de outras, e esta é uma dentre as tantas características para a qualificação de um livro como clássico. É sempre bom ler Machado, pois suas obras nos faz viajar pela sociedade brasileira do fim do século XIX, além de nos mostrar que não há muitas diferenças com a nossa sociedade atual.
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Leonardo.Barbosa 19/09/2020

Primeiro livro que li de Machado, até então eu só tinha lido poucos contos isolados.
Não vou mentir, não gostei. Não recomendaria a leitura...
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