Os Sofrimentos do Jovem Werther

Os Sofrimentos do Jovem Werther Goethe




Resenhas - Os Sofrimentos do Jovem Werther


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loyollabritto 27/01/2024

Sabia que seria sofrido, mas...
Sofri igual uma condensada.
Esse livro foi muito difícil de ler, pois não gosto muito de livros epistolares, mas aos poucos fui me introduzindo na história, ao ponto de esquecer esse detalhe incômodo.
Viver as dores do Werther. Sentir seu mundo sendo destruído, pouco a pouco. Foram coisas que me comoveram muito, pois sinto uma profunda simpatia em relação a esse estado.


Enfim..
Esse livro é simplesmente o início de tudo, o ponto de partida do roteiro gótico.
Clássico, único e muito tocante.
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Amanda Bonfim 25/01/2024

Os sofrimentos do Jovem Werther foi uma leitura memorável! Um romance que marca o início de um período literário que alterou a forma como nos relacionamos com a literatura! Recomendo!
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Lina 25/01/2024

Um livro para ser lido se você estiver bem
Primeiro livro lido do Autor Goethe.
Aqui vemos um Jovem (Werther) cheio de vida que encontra uma moça (Lotte) e logo se apaixona. Ele sabe que ela está noiva, mas não consegue deixar esse sentimento de lado.
Seria tolice se apaixonar por alguém já sabendo que ela é de outro?
Ao longo das páginas vemos o desenrolar dessa paixão, pois ele se comunica por cartas com o seu amigo Wilhelm.
Ela (Lotte) se casa e em vez dele diminuir essa paixão e se afastar, seu amor por ela cresce mais e mais. Seria um capricho desejar tanto algo que não pode ter.!?
Em sua loucura ele cai em uma depressão tão profunda que mesmo os amigos vendo tarde demais, não podem fazer mais nada.
Recomendo esse livro com ressalvas.
Se você não estiver bem psicologicamente, não leia.
Pois o autor fala abertamente sobre o Suicídio como algo bom e não ruim.
No demais digo que foi uma leitura boa, pois gosto de histórias epistolares.
No começo do livro é tranquilo e fofo, no meio fica um pouco pesado sobre o tema supracitado (Suicídio) e no final o amigo vem e junta as pontas soltas para podermos ter uma melhor compreensão.
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Babi.Abreu01 24/01/2024

Não é pra mim
Definitivamente esse tipo de clássico não se enquadra no meu perfil.

É sempre a mesma lereia, a mesma falação de sempre que não me prende, não me desperta nada, a não ser o tédio.

Acho interessante o fato de ser um romance epistolar, e de se tratar de ficção e autobiografia ao mesmo tempo, isso sem dúvidas foi uma sacada muito inteligente do autor.

Mas pra MIM histórias como essa são um porre, personagens chatos, esse Werther era um obsessivo, não tenho paciência pra isso.
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Eliete 23/01/2024

Não é meu tipo de leitura
A resenha é só para explicar a nota baixa. O livro com certeza tem sua mensagem, mas o estilo de escrita não me envolveu o suficiente porque é um tipo que não gosto tanto (muito fluxo de consciência). O personagem principal tbm não me cativou mas não sei se a escrita contribuiu para esse veredito.
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Diolan 22/01/2024

A primeira parte é, para meu gosto, romântica demais e por isso achei um pouco entediante.

Vencida a primeira parte, a segunda é de leitura mais fácil. Os acontecimentos se precipitam em maior velocidade e é difícil não se envolver nos profundos sofrimentos do jovem Werther.

Um clássico, e como tal, de leitura quase obrigatória.
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AnaVaz1 19/01/2024

Um livro sobre ilusão
Não é uma história de amor, mas da ausência dele.

Werther vivia a mais pura alegria e liberdade. Via beleza em cada pequena coisa e se encantava com as histórias das pessoas, se contentava com a solidão.

Mas então, veio a ficar obcecado pelos olhares de Lotte e a buscar significado onde não havia nada.

Com a chegada de Albert, os desejos ficam ainda mais reprimidos e se expressam sob forma de amizade cordial.

Lotte, que não quer perder o marido perfeito, Albert. Mas também não quer perder o amor de Werther, que ela reconhece desde sempre. Quem ela realmente ama? Ainda não compreendi. Mas posso dizer que ela gosta de ser amada, admirada. Pois desde sempre sua beleza e graça foram usadas para conquistar o outro. Ela reconhece seu encanto e se sacia da imagem que produz.

Como quando Werther vai visitá-la pela última vez. Ela quer se entregar a ele. Se o ama ou não, não se sabe. Mas o desejo é nítido e ela só pensa na criada que pode entrar no ambiente, nas amigas que estão para chegar, em Albert que saiu. E mais profundamente, segue o pedido da mãe à risca. Uma pobre mulher perfeita que vive para saciar os desejos dos que a cercam.

E Werther se deixa desistir da vida por uma grande fantasia que não pode realizar. Um sonho infundado que o consumiu.

Sim, os olhares foram reais. Sim, os momentos de felicidade extrema e a conexão foram reais. Mas eles se diluíram e aquele tempo não volta mais.

Toda aquela inocência mascarada de amor era só vontade de fuder.

“O ímpeto de viver as coisas em toda a intensidade faz de Werther uma vítima de seu próprio ideal.”

“Werther revela o abismo entre o desejo de uma vida intensa e livre e o mundo exterior, marcado pelas regras sociais que sufocam seus sonhos.”
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LeonardoFM 19/01/2024

Um farol aos corações aflitos deste mundo
Que tinta deveria eu escorrer em resenha deste trabalho tão célebre e que por tantas bocas vagou numa incessante coalizão de reverências? Neste ano de Nosso Senhor, 2024, que haverá de inédito e que valha o bico da pena nos sofrimentos e nas lamúrias de Werther, um homem que matamos - sim, matamos - por ter em seu peito mais alma do que cabe na Criação em sua totalidade? Não muito.

Hoje tomamos por garantido o arquétipo do apaixonado louco e infeliz, mas isso nem sempre foi moda, sabe? É anacrônico visitar Wallhelm esperando mais uma história desse tipo quando, em verdade, estamos expectando a primeira de muitas. Os Sofrimentos do Jovem Werther arruinou uma geração inteira de homens? Sim. Mas é inegável que o texto suceda em sua transposição do sentimento inebriante do amor por meio de uma prosa tão minuciosamente poética que eu bem a entregaria a uma raça alienígena sem qualquer entendimento do que é a paixão humana. Ler Os Sofrimento do Jovem Werther é o êxtase da cumplicidade, é ouvir segredos confiados a nós de um homem louco que não podemos ajudar. Não há mão que possamos estender a ele e isso nos mata pouco a pouco também.

É a insanidade do amor destilada num contraste página a página, entre o que há de mais belo no mundo e o que há de mais trágico no coração dos homens. O equilíbrio entre esses dois fatores torna a derrocada de nosso protagonista ainda mais impactante, pois é a beleza de um sentimento rasgando-se para encaixar no mundo que a desdenha. A inevitabilidade do destino de Werther é horrível, como um jardim de rosas e orquídeas pisoteado pela realidade, ou um casaco de bebê foca.

Como a escrita demanda muito emocionalmente do leitor, e minha leitura é naturalmente fragmentada entre os intervalos que roubo para mim mesmo na hora de levantar da cadeira do trabalho e ir ao banheiro ou beber café, não posso sempre ser um bom ouvinte às carências de Werther, e quando você não foca o suficiente para calçar os sapatos infinitamente sôfregos de nossos protagonistas românticos, inevitavelmente cenas passaram a mesma novelidade canastrona do primeiro parágrafo desta resenha. Desculpa que eu não tenha estado sempre lá para seus sofrimentos, jovem Werther.
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Tutu1301 19/01/2024

Uma história comovente porém com defeitos
O romance de Goethe é provavelmente a referência máxima do romantismo. Como sempre fui amante do romantismo, resolvi dar uma chance. Sendo meu primeiro romance epistolar, fiquei surpreso com a velocidade que conseguimos ler ele. Uma história cativante de um garoto com paixão não correspondida. Goethe tem um talento fascinante em descrever sentimentos. Porém, a sua dificuldade é em deixar a narrativa interessante para o leitor, em momentos de descrição da vida do personagem, das mudanças, dos trabalhos? Senti um verdadeiro tédio e uma vontade de pular estas partes verdadeiramente insuportáveis. Com um início promissor, um meio desolador e um final devastador, Os sofrimentos do jovem Werther é uma obra simples mas com uma profundidade grandiosa. Obra essa que choca sua época e abre caminho para futuros autores como Lamartine, José de Alencar, Byron, Musset entre outros milhares de românticos ao redor do mundo, que se inspiraram da paixão intensa e devoção pela natureza de Werther para construir obras monumentais. Entretanto, uma obra essencial que permanece no panteão da literatura e para sempre será lembrada.
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Pandora 18/01/2024

Contém passagens do livro
“‘Ou tens alguma esperança em relação à Carlota, ou não tens’, dizes tu. ‘Bem, no primeiro caso procura realizá-la, alcançando êxito em relação a teus desejos; no segundo, faz das tripas coração e livra-te de um sentimento que acabará por consumir as tuas forças…’ - pág. 50

É isso! Palmas para o Guilherme, melhor personagem, lúcido e amigo.

Sei que este é um livro polêmico que divide opiniões, especialmente em relação à personalidade e atitudes do jovem Werther, e sim, ele é uma mala sem alça, mas o livro é tão mais do que isso! As cartas ao amigo Guilherme tratam sim, das dores de amor do nosso protagonista, mas também de filosofia, política, sociedade, crenças, questões de classe, relações humanas.

Na página 53 (Edição da Folha de S. Paulo, Coleção Grandes Nomes da Literatura), por exemplo, Werther e Alberto, seu rival, discutem se certos atos são condenáveis ou não. Na página seguinte, Alberto defende a racionalidade e a sensatez, enquanto Werther afirma que “todos os homens extraordinários que levaram a cabo alguma coisa grande, alguma coisa reputada impossível, desde sempre foram declarados ébrios e dementes…”

Em uma ocasião em que jantava em casa de um conde onde a nobreza vizinha estava reunida, ainda que tivesse certas posses - uma vez que havia viajado, de início, a fim de cuidar de questões de herança para sua mãe - foi discriminado pelos outros convidados a ponto de ser convidado a retirar-se por aquele mesmo que o convidou! Sim, sempre haverá aqueles que se julgarão acima de outros.

E quanto aos componentes do triângulo amoroso? As atitudes de Werther, sua presença insistente, que chega a irritar até mesmo o pacato Alberto? Totalmente compreensível. Mas teria Alberto facilitado, ainda que inconscientemente, o ato de Werther? E Carlota, que após ter se acostumado à presença do apaixonado amigo refletiu “que o desejo secreto de sua alma era conservá-lo para si, mesmo se logo a seguir repetiu que não podia, não devia conservá-lo”? Era só a educação e a amizade que não permitiam que o afastasse ou o enlevo de sentir-se amada, ainda que nunca fosse corresponder?

Enfim, várias questões.

Gostei mais do livro na primeira metade, talvez porque na segunda, quando após um tempo afastado de Carlota - e quando teve outros interesses e distrações, incluindo a senhorita de B, que ele julgava parecida com a amada -, Werther vai se tornando mais e mais invasivo e inconveniente, deprimindo-se a cada dia. A narrativa torna-se, então, mais arrastada e pesada.

Mas gostei!!! Tantos anos ouvindo sobre Goethe e suas obras e ainda não havia lido nenhuma! Está dada a largada.
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Brunna 18/01/2024

Puro suco do ultrarromantismo
?O sossego da alma é uma coisa maravilhosa, assim como o contentamento consigo mesmo.?

É um livro bem rapidinho de se ler, mas por conta da rotina demorei bastante e acho q isso impactou um pouco a minha experiência de leitura. Ademais, é um livro muito bom, e realmente é um livro característico do romantismo. Werther, Werther? um dos últimos românticos.
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