Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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Evelyn1019 18/10/2024

Gostei bastante da leitura, esse duplo entre a criatura e Victor Frankenstein foi intenso, gerando várias reflexões. As atitudes que são tomadas após situações de abandono, solidão, recusa, falta de pertencimento, me fez refletir se o meio corrompe. Foi uma leitura que me surpreendeu, só não gostei mais pq achei o Victor do meio pra o final entediante rs. ???
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Wagner 18/10/2024

Forma fantastica de dizer mais de 1000 vezes a mesma coisa de maneira diferentes e completamente diferente do filme.
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Wellington 18/10/2024

Frankenstein - 8,5
O livro que Drácula deveria ser. Se lá o vilão é apenas isso, um vilão, aqui encontramos algo diferente.

Frankenstein, o criador de uma vida que nasce da morte, faz relatos profundos sobre como suas experiências o levaram até aquele ponto e adiante. No meio do caminho, a própria criatura tem sua vez: em primeira pessoa, relata tudo pelo que passou e nos dá a chance de sentir como ele sentia. Isso enriquece a obra ao infinito; podemos sentir repulsa, sim, mas também compaixão, piedade – e por que não esperança? “O que poderia ter sido...” permanece em nossas mentes.

A falha do criador é dupla. Primeiro, é engolido pelo orgulho e faz o que faz. Segundo, com o ato cometido, ele não exerce a maior e melhor virtude do coração humano: o amor. A cada passo, há a possibilidade de mudar de percurso; mas está preso em si mesmo, não tenta mudar o destino – algo que a criatura ao menos tenta. Em outras palavras, quem é o monstro? Ambos, mas com pontos de partida diferentes. Sempre vi a criatura Frankenstein mais próxima da redenção que o criador Frankenstein.

Não costuma ser meu tipo de livro. Surpreendeu.
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Mari5051989 17/10/2024

Ahh socorro
Gente não me julguem, esse livro foi horrível, tenho certeza que o original deve ser melhor, mas essa adaptação tá simplesmente horrenda, meu deus que coisa ruim, não teve história o cara foi completamente burro, mas não burro de um jeito normal, num nível superior, e eu odeio isso.
É isso quando eu for rica e tiver tempo eu leio o original.
É isso, beijinhos ?
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vi lupielo 17/10/2024

O DAEMON MAIS DRAMÁTICO DA HISTÓRIA
Me prometerem terror/horror e recebi drama com uma pitadinha de ficção científica, arrasou Mary Shelley, eu amo drama.
Victor Frankenstein sai de sua cidade natal em busca de conhecimento e durante seus estudos acaba criando um demônio (Daemon), horrorizado pelo que criou e julgando ter colocado num mundo um demônio que tem sede de destruição apenas pela aparência que foi conferida por ele próprio, ao se ver despreza pela humanidade por sua aparência monstruosa sua criação sofre pela falta de empatia para com ele gerando dentro de si um ódio pela humanidade que o julgou apenas por sua aparência, desconsiderando seus sentimentos e suas emoções tão semelhantes à aqueles que o desprezam.
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Lucy Morningcraft 17/10/2024

Crítica Literária: Frankenstein, de Mary Shelley
Introdução: A Origem de um Clássico

Frankenstein, ou O Prometeu Moderno, publicado pela primeira vez em 1818, é uma obra fundamental não apenas na literatura gótica e de terror, mas também no surgimento da ficção científica. Mary Shelley, com apenas 18 anos, criou uma narrativa fascinante sobre ambição, responsabilidade e os limites do conhecimento humano. A história de Victor Frankenstein e sua criação transcende seu contexto histórico, permanecendo relevante até hoje, com temas que exploram o papel da ciência, o isolamento social e o peso moral das decisões humanas.

A Narrativa e a Estrutura

O livro é contado por meio de uma narrativa epistolar e em múltiplas camadas: começa com as cartas do capitão Walton a sua irmã, revelando a história de Victor Frankenstein, que, por sua vez, conta como deu vida à criatura que passou a persegui-lo. Essa estrutura em camadas, embora interessante, pode ser um desafio para o leitor. Em alguns momentos, a narrativa parece lenta e prolixa, especialmente porque Shelley utiliza uma linguagem densa e carregada, típica do período romântico, com longas descrições de paisagens e estados emocionais.

A escrita poética e detalhista da autora é, ao mesmo tempo, uma qualidade e uma dificuldade. Ela cria uma atmosfera melancólica e reflexiva, mas pode cansar leitores contemporâneos que esperam uma narrativa mais direta. O ritmo é irregular: enquanto algumas partes são emocionantes e cheias de tensão, outras se arrastam, dando a sensação de que a história demora a engrenar.

Personagens: Monstros e Humanos

A profundidade psicológica dos personagens é um dos pontos mais fortes do livro. Victor Frankenstein é um protagonista complexo, dividido entre a paixão pelo conhecimento e o peso de sua culpa. Sua obsessão pela ciência e pela criação de vida é tanto fascinante quanto trágica, pois ele se revela incapaz de lidar com as consequências de seus atos. Victor não é um herói, mas um homem falho que toma decisões irresponsáveis, o que gera questionamentos sobre o papel do criador e sua responsabilidade ética para com suas criações.

Por outro lado, a criatura ? frequentemente chamada de ?monstro? ? é uma das figuras mais marcantes da literatura. Shelley desafia o leitor a simpatizar com esse ser rejeitado pela sociedade e por seu próprio criador. A criatura começa como um ser inocente, em busca de aceitação e carinho, mas a rejeição constante e o isolamento transformam sua natureza, despertando nela o ódio e o desejo de vingança. Essa dualidade entre criador e criatura é central na obra e levanta questões sobre natureza versus criação: o monstro nasceu mal ou foi a sociedade que o corrompeu?

Temas e Reflexões Profundas

Frankenstein é uma obra rica em temas filosóficos e éticos. Um dos temas centrais é a ambição científica desmedida e os limites do conhecimento humano. Victor Frankenstein é frequentemente visto como um reflexo da figura de Prometeu, o titã que roubou o fogo dos deuses para dar à humanidade, e sofreu por isso. Da mesma forma, Victor ultrapassa os limites da ciência ao criar vida, mas paga caro por sua arrogância e falta de responsabilidade.

Outro tema relevante é o isolamento e a rejeição. A criatura é um símbolo da marginalização social e dos perigos de se ignorar ou rejeitar aqueles que são diferentes. Shelley questiona: até que ponto a sociedade é responsável pelos monstros que cria? A narrativa sugere que a falta de empatia e o medo do desconhecido podem transformar até mesmo o ser mais inocente em uma ameaça.

A obra também antecipa discussões sobre bioética e o impacto das descobertas científicas. Embora tenha sido escrita em um contexto anterior à revolução tecnológica e científica do século XX, Frankenstein se mantém atual ao questionar a responsabilidade moral dos cientistas e a necessidade de ponderar as consequências de suas inovações.

Pontos Negativos: Ritmo e Linguagem

Apesar de sua profundidade, Frankenstein pode ser uma leitura desafiadora. A estrutura epistolar e as mudanças de perspectiva, embora interessantes, podem confundir leitores que preferem uma narrativa mais linear. Além disso, o ritmo irregular e as descrições extensas tornam algumas partes do livro tediosas. Shelley se demora em detalhes e reflexões que, embora aumentem a atmosfera da obra, podem parecer excessivas para leitores mais acostumados a histórias ágeis.

Outro ponto que pode frustrar é a falta de ação direta. Muitos leitores esperam um enredo centrado em perseguições e confrontos entre Victor e a criatura, mas grande parte do livro é dedicada a monólogos internos e reflexões filosóficas. Isso pode dar a impressão de que o conflito central é adiado por tempo demais.

Vale a Pena? A Experiência Final

Apesar de suas dificuldades, Frankenstein é uma leitura recompensadora. A profundidade dos temas, a complexidade dos personagens e as questões morais que a obra levanta fazem dela uma experiência marcante. Shelley não entrega apenas uma história de terror; ela nos oferece uma reflexão sobre a condição humana e a responsabilidade que temos pelo mundo que criamos.

A relação entre Victor e a criatura é um espelho das nossas próprias falhas enquanto sociedade: quantas vezes rejeitamos aquilo que não entendemos? Quantos ?monstros? não são criados pela falta de empatia? É essa profundidade que faz de Frankenstein uma obra relevante até hoje, desafiando o leitor a pensar além da superfície da narrativa.

Conclusão

No fim das contas, Frankenstein vale a leitura, apesar de seus momentos lentos e linguagem densa. A obra nos envolve em uma teia de reflexões filosóficas e éticas que vão muito além de uma simples história de horror. Mary Shelley nos lembra que, assim como Victor Frankenstein, somos responsáveis pelas coisas que criamos ? sejam elas tecnologias, ideias ou comportamentos sociais.

Superar os trechos mais arrastados vale a pena, pois Frankenstein não é apenas um clássico da literatura gótica, mas uma obra que continua a ecoar, desafiando leitores de todas as épocas a enfrentar suas próprias criações e responsabilidades.
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Gabriel.Almeida 16/10/2024

CAOS
Pensei que eu soubesse a história de Frankenstein, mas estava errado...

Mary Shelley com 18 anos "inventou" a ficção científica nesta obra clássica que influenciou diversas outras obras.

O desprezo da humanidade por aquilo que é diferente, a falta de empatia das pessoas são alguns dos temas abordados. O questionamento sobre quem de fato é o monstro foi o que eu mais gostei no livro, além da narrativa fluída, sem dúvida uma das melhores leituras que já fiz.

"Angustia e desespero tinham penetrado no âmago de meu coração; eu carregava um inferno dentro de mim, que nada podia extinguir."
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mac 16/10/2024

Frankenstein
Esse livro, apesar de todo mundo conhecer mais ou menos a história, me surpreendeu muito. Todos os diálogos, monólogos e frases têm muito significado e o livro em si, só pela premissa e contexto histórico, é incrível. amei amei amei amei!
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AlessandroNunes 15/10/2024

Um clássico histórico!
?? "Frankstein" é um clássico da literatura internacional e consegue misturar suspense, terror e diversas reflexões importantes para a vida.
? Mary Shelley foi autora, dramaturga, ensaísta, biografa e escritora de literatura de viagens. "Frankstein" ou "O Prometeu Moderno" é um romance de terror gótico com inspirações do movimento romântico. O livro é considerado a primeira obra de ficção científica da história (1816/1817).
?? A obra nos apresenta Victor Frankstein, um estudante de Ciências Naturais que cria um monstro em seu laboratório a partir de restos humanos retirados de cadáveres. A experiência sugou todas as energias do jovem e o afastou do convívio dos seus entes queridos.
?? A partir daí, criador e criatura começam um arriscado jogo de perseguição, com muitas consequências desastrosas para aqueles que convivem com o futuro médico.
??A autora conseguiu abordar a premissa da obra com diversos recursos , inclusive por meio de cartas escritas pelo protagonista, proporcionando dinamismo e fluidez à leitura. A criatura também ganha espaço ao relatar seus sentimentos, sua rejeição pela sociedade e seus conflitos de autoaceitação.
??A discussão de temas importantes, como o limite e as consequências do conhecimento humano, a busca desenfreada pelo poder e pelo controle da vida e da morte, é desenvolvida durante toda a trama, fazendo com que o leitor reflita o tempo todo.
??Mary também aborda, com muita maestria, sobre a solidão, responsabilidade, alienação e relacionamentos interpessoais.
? Um livro que reúne todas as características que um clássico precisa ter. Apesar de ser uma obra escrita em 1816, podemos ver algumas temáticas atuais e que ainda precisam ser discutidas e analisadas.
?? Leitura recomendada!
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Beta 15/10/2024

Incrível mas um Drama e não terror
O livro fala sobre a sede de Victor Frankenstein por conhecimento e por "recriar a vida", com isso ele cria "um monstro" e sente repulsa quando o faz, ignorando sua criação. A partir daí, o protagonista passa a viver atormentado por sua decisão, consumido pelo remorso, o que o leva a adoecer e a retornar à casa de sua família. Enquanto isso, uma criatura, rejeitada desde o momento em que ganha vida, começa a persegui-lo, destruindo tudo o que Victor mais ama.

No entanto, Frankenstein vai muito além da história de uma criação que se volta contra o seu criador. O livro trata de temas profundos, como o poder transformador do amor e a capacidade devastadora do desamor. Ele revela como a pessoa excluída e o preconceito podem moldar a alma de alguém, convertendo o que poderia ser bondoso em algo cruel e amargo. A narrativa também nos convida a refletir sobre a maldade humana e o medo do desconhecido, expondo como julgamentos superficiais e preconceituosos podem destruir relações e oportunidades de compreensão.

Ao longo da leitura, senti uma profunda empatia pela criatura, que foi rejeitada e julgada apenas por sua aparência. Sua trajetória me fez questionar a crueldade dos humanos em rotular e temer aquilo que foge aos padrões de beleza ou normalidade.

Eu amei o livro. Ele fornece muitas reflexões, ainda que não seja o suspense que eu esperava. A edição que é maravilhosa, e os contos extras, embora de ritmo mais lento, são igualmente profundos e repletos de temas para reflexão.
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judeneuve 15/10/2024

Fascinante
Acho fascinante como a admiração do Victor pela natureza e o conforto que nela ele encontra em vários momentos da história, contrasta com o horror anti natural e degenerado daquilo que ele criou. Mary Shelley entregou tudo, a leitura não agarra por nada, é só fluidez. Algumas questões filosóficas poderiam ser melhor trabalhadas, infelizmente muitas páginas são gastas só com as lamúrias do Victor, com as quais poucos serão capazes de simpatizar kkk enfim, um livro que propõe muitas reflexões que permanecem absolutamente atuais, impressionantemente bem escritas por uma autora tão jovem e eternamente um clássico.
Otávio Augusto 15/10/2024minha estante
Um dos melhores livros que li até hoje. E olhe que já li duas vezes, rs.




Livia.Bianchi 14/10/2024

"eu havia permitido que uma busca egoísta me limitasse e...
...apequenasse".

Que história. Shelley consegue nos prender de uma forma quase imperceptível. Inúmeros paralelos e diversas pontes foram criadas na na minha cabeça a partir dessa obra. Estive em outra época, mas com tantas dores que venho carregando comigo hoje. E encontrei familiaridade nas dores que li naquelas páginas.
Quando eu peguei esse livro nas mãos ouvi de tantas pessoas formas e formas de interpretações diferentes. Pessoas dizendo que ele só queria amor, que a rejeição fazia com que o monstro se comportasse como um monstro. De outro lado ouvi que ele é um monstro por ser um recorte de muitos e muitos cadáveres.
O livro mostra a construção de um ser cru. Que busca se entender e se encontrar no mundo. E não estamos todos fazendo isso? Mesmo sem linhas de costura rasgando nossa pele, não somos inúmeros recortes de pessoas que passaram pela nossa vida? Somos todos monstros?
Acho que todos carregamos nossos próprios demônios. Não é meu ambiente ou minhas circunstâncias que me farão agir de alguma forma, isso é apenas uma influência. As minhas atitudes partem apenas de mim.
Ao aprender, o monstro sentia mais dores e angústias. O conhecimento nos faz questionar, admirar e perceber a nossa pequenez na grandiosidade do planeta. E isso nos deixa à deriva.
Pra mim, o mais incrível do livro é essa admiração, a surpresa, o aprendizado. A cada coisa nova que lhe acontece o monstro se pergunta o que é aquilo, o que ele sente. Ele tem um olhar límpido, sem muitas amarras, qualquer paisagem, sentimento, é novo. Ele está vivendo pela primeira vez. Me lembra que todos também estamos e o quão importante é tentarmos nos manter atentos à tudo. Quando situações se repetem nos acostumamos e deixamos de nos admirar pela grandiosidade que temos ao nosso redor. Mas já pensou em prestar atenção de novo? Pode fazer tanto tempo que não percebemos aquele cheiro, sabor, toque que se você parar e sentir, vai ser como novo.
O monstro me lembrou disso, de como o simples é tão grande.
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