Tender Is the Flesh

Tender Is the Flesh Agustina Bazterrica




Resenhas -


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Ignis.Medina 21/01/2024

Vomitei no final. 10/10
Isso aqui oh, ELITE ta?

Eh nojento pra caramba, dá um nozin no estomago várias vezes e tem horas q ceh fica em CHOQUE, mas simplesmente não dá pra parar de ler, bixo.

Quando vc acha q n da pra ficar mais absurdo, a autora te dá 3 cascudo bem dado, 2 tiro e 5 facada pelas costas.

O protagonista é um bosta, mas como leitor sincero.... ceh quer ver oq vai acontecer, ceh quer ver o que ele vai fazer, se ele vai papocar, se ele vai endoidar etc.
Assim como no livro, eh engolir um monte de carne podre e bizarrice, mas com um temperinho viciante do absurdo, do desconhecido e da curiosidade!
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Sra. Marsou 13/01/2024

Humanos não são animais, são monstros!
Tive a sensação de que a autora queria contar uma estória sobre os absurdos que fazemos com os animais e a hipocrisia humana, mas sabia que só conseguiria chamar atenção e causar empatia, desconforto e repulsa nas pessoas através de um dos maiores tabus da história da humanidade: canibalismo. Humanos só se importam com eles mesmos, afinal. Esse livro fez eu odiar todo mundo, dentro e fora da história.

O livro é muito bom, mas fiquei feliz de terminar ele. Não aguentava mais sentir tanto ódio. O capítulo no zoológico com os adolescentes me deixou possessa. Chorei de raiva.
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bmeetsevil 08/11/2023

Hmmm que barriguinha gostosa quanto custa?
Eu como vegetariana adoro uma graça dessas kkkkkkk e tava tudo muito bom até começar o Romance?? aí realmente não rolou p mim ! só conseguia pensar ?pfvr PARE?. mas o audiobook é mt bom os sotaques latinos macetam muito
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vaciolona 20/10/2023

Desconfortável, mas é a intenção ser assim
Acho que um dos objetivos de um livro de terror é ser desconfortável, mas nesse caso eu senti uma desconforto constante e com pouca tensão pras cenas de ápice. não gosto muito de gore então acho q isso me impediu de estar muito imersa nas cenas. dito isso, é um livro impactante q te coloca pra refletir bastante. como distopia, achei excelente. recomendo !!
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Maritania.Dalposso 18/10/2023

That?s easy meat, with a first and last name
O livro se passa em uma sociedade distópica, após a disseminação entre os animais de um vírus mortal para os seres humanos, o que fez com que todas as outras espécies tivessem que ser erradicadas.

Como o consumo de carne de animais não era mais possível, pessoas começaram a ser atacadas na rua por grupos que praticavam canibalismo. Devido a pressão social, o consumo de carne humana passou a ser uma prática legal e regulamentada, em um período que ficou conhecido como "Transição" (parece que sermos vegetarianos nunca foi uma opção aqui).

"They adapted the processing plants and regulations. Not long after, they began to breed people as animals to supply the massive demand for meat."


Acompanhamos os relatos dessa mudança pelo ponto de vista do Marcos Tejo, gerente de uma das plantas de processamento, que entre outros problemas, está passando por um momento difícil no casamento devido à perda do filho.

A primeira parte do livro tem como ponto central da narrativa o mundo distópico criado pela autora, sendo que os dramas pessoais vividos pelo protagonista acontecem quase como um pano de fundo. Apesar dessa centralização do universo, senti que não houve aprofundamento, foi uma construção mais superficial, com muito foco para as cenas mais repugnantes e chocantes e menos esforço em realmente construir esse mundo.

Inicialmente a leitura foi penosa para mim por conta das cenas gráficas pesadas. Eu conseguia ler umas 10 páginas antes de deixar esse livro de lado (e ficar pensando nele pelo restante da semana). Mas não foram apenas as cenas cruas que me deixaram desconfortável, o que impacta também é a dissociação do que é um ser humano, que pode ser tanto um consumidor quanto uma "cabeça" no abatedouro.

"Before long, people began to ask for front or hind trotters, using the cuts of pork to refer to upper and lower extremities. The industry took this as permission and started to label products with these euphemisms that nullified all horror."


A autora deixa explícito a banalidade com que a sociedade encara essa mudança, com uma mistura de alienação e hipocrisia, e ainda traz uma reflexão sobre como nos acostumamos até com as coisas mais brutais e insanas, relatando cenas de exploração humana como um produto de consumo que são aceitas com extrema rapidez e naturalidade.

?But then why do you consider it atrocious?
Because it is. But that?s what?s incredible, that we accept our excesses, that we naturalize them, that we embrace our primitive essence.?


Durante a narrativa são mencionadas algumas vezes e de forma breve uma teoria da conspiração onde, supostamente, não haveria nenhum tipo de vírus nos animais e tudo não passaria de manipulação do governo. Achei desnecessário, uma vez que o tema não foi desenvolvido, apenas jogado ao vento para temperar algumas cenas. Também não temos informações suficientes sobre o governo ou os fatos que iniciaram a "Transição" que justifiquem o motivo para a origem dessas teorias, que seria algum tipo de controle populacional.

Quanto ao governo, existem indícios de totalitarismo. É descrito um toque de recolher e são listados vários termos proibidos de uso relativos à transição, que podem te levar direto para o abatedouro municipal (lembrando obras clássicas do gênero).

A autora também não nos situa muito bem no tempo, mas acredito que tenham se passado 20 anos do início da "Transição", uma vez que os sobrinhos adolescentes do Marcos não conhecem o sabor da carne animal. Neste ponto todo mundo já está habituado e acostumado com a mudança, mas o mundo antigo ainda não foi completamente esquecido (achei bem tocante o capítulo com os idosos na casa de repouso olhando os pássaros que restaram pela janela).

Um ponto de reconhecimento para a autora é a fidelidade com que descreve os processos de um abatedouro, demonstrando que fez uma pesquisa muito bem feita sobre o funcionamento de plantas de processamento e legislações da área. Ela abordou o que seria o nosso equivalente a bem estar animal, boas práticas de fabricação, requisitos microbiológicos e de qualidade. Temos uma cena onde é avaliada a qualidade das peles, e são mencionados padrões de manejo e processamento que impactam diretamente no valor agregado final do produto, indicando quais "cabeças" seriam mais valiosas e por isso deveriam contar com cuidados extras (impossível não parar um momento para refletir aqui).

Inicie esse livro sabendo que se tratava de uma distopia, e com o andamento da história e as escolhas do personagem, acreditei que teria outro final. Porém a conclusão foi rápida, pouco plausível e completamente diferente do que eu esperava.

Quando li a sinopse do livro fiquei bem interessada pela leitura, contudo o final ruim e a ambientação que não foi bem trabalhada ao longo da narrativa prejudicaram a experiência. A todo momento eu sentia como se a obra estivesse inacabada, com saltos e lacunas a serem preenchidas. Acredito que seja um livro curto demais para a proposta.
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Camilarf 12/10/2023

Um livro político
"Today I'm the butcher, tomorrow I might be the cattle."
pertubador, mas totalmente necessário.
Li já faz algumas semanas, mas vou tentar cobrir os pontos principais e minhas opiniões.
O plot é interessantíssimo, desenha uma linha tênue entre o desejo humano de consumir, a própria ideia do que é ser humano, a alienação e comodidade. É assustador ver cenas tão gráficas de seres humanos serem tratados como uma mera carne, algo sub humano, que não pensa por si só e não tem nenhum direito ou autonomia: Um produto. A sociedade já está doente, inventaram um vírus para matar todos os animais e consumir carne humana, mas é quase impossível saber o que é pior: Quem acredita cegamente no governo e na mídia e apenas aceita sem questionar nada, ou quem sabe que o vírus é uma mentira, mas não se importa o suficiente para fazer nada. Me lembrou muito do conceito de banalidade do mal da Hannah Arendt, a irmã do personagem principal como representação da sociedade: Um ser medíocre, desprovido de pensamento crítico, alguém que se esconde na falácia da obediência ao governo e à mídia.
Adorei como a autora resolveu trabalhar o tema, acredito que ela conseguiu exemplificar muito bem tudo o que tinha em mente: Toda a hipocrisia e absurdidade que moram na esquina da nossa sociedade atual. No livro, abater humanos para fazer de mercadoria é uma banalidade, algo comum, já a escravidão humana é para bárbaros! Não para pessoas civilizadas, como eles.
Ótimo livro.
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gabriela cardoso 07/10/2023

Tender is the flesh
é pesado mas eu pensei que seria bem mais pesado. é um livro interessante, mas não sei, faltou alguma coisa. fala sobre muita coisa mas ao mesmo tempo não fala sobre nada. possui assuntos interessantes demais, onde nada é explorado e tudo muito superficial. esse livro merecia ter pelo menos umas 400 páginas pelo cenário em que se passa, o impacto seria mil vezes melhor.
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Cleany 21/09/2023

Bazterrica leva um tempo criando a ambientação perfeita. ler esse livro é como ver um filme. um filme com um protagonista escrotíssimo, diga-se de passagem. mas no mundo que ela propõe, como não ser? como manter a humanidade quando ela está à venda no açougue?
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Roberta.Araujo 06/08/2023

No big deal
Senti que o livro busca se tornar interessante tentando chocar ao leitor com algumas cenas, mas não me senti chocada nem interessada, apenas entediada. Além disso é um enredo bastante previsível, a partir da metade já consegui imaginar o que iria acontecer no final, e realmente aconteceu exatamente o que previ.
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luisasfreitas 24/07/2023

Perturbador
Isso é pra ser uma ficção científica mas pra mim tá mais pra livro de terror, extremamente perturbador
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ammanda.hermelino 06/07/2023

Que bizarrice foi essa que eu li.
nao esperava isso e to até agora sem reação para esse livro
nao sei nem o que falar
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vivianbooks 27/05/2023

"Estamos tentando adivinhar qual o gosto do tio Marcos"
Uma sociedade distópica que normalizou o canibalismo, o que pode dar errado? Depois que um vírus mortal para os humanos infecta todos os animais, estes são sacrificados, desde bovinos até gatinhos e cachorrinhos. Mas se não há carne de animal, o que os humanos comeram? Outros humanos, claro!
O livro conta essa história macabra pelo ponto de vista de Marcos, ele trabalha em um abatedouro, supervisionando o "assassinato" de inúmeras pessoas ( lê-se cabeças, como em cabeças de gado), que deram transportadas para o consumo de outras pessoas ( lê-se pessoas- pessoas). Mas será que existe diferença entra pessoas-pessoas e pessoas-cabeças-de-gado?

Esse livro é magnífico, aterrorizante, bizarro e incrível, tem cenas que faz você querer desistir, mas também faz você pensar sobre o que faria se fosse você. Se oporia a essa regra de comer outras pessoas, ou seria apenas mais uma na grande massa de manobra da sociedade?
mismana0 27/05/2023minha estante
sinistrissimo


GioMAS 27/05/2023minha estante
Adicionei aos "quero ler"


vivianbooks 27/05/2023minha estante
Não imagina o que esse livro fez com o meu psicológico kkkk


vivianbooks 27/05/2023minha estante
Boa leitura, eu recomendo demais esse livro




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