O homem que ri

O homem que ri Victor Hugo
Victor Hugo
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Resenhas - O Homem que Ri


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Lucas Salsicha 21/03/2023

O sorriso da miséria
Esse é o segundo livro de Victor Hugo que leio, o primeiro tendo sido "Os Miseráveis", e novamente me deparo com uma força narrativa inesperada. Ele mistura a entonação romântica com a frieza do realismo, cutucando, criticando e apontando os defeitos da sociedade. Gwynplaine não é apenas uma vítima de um grupo de criminosos, é vítima de toda uma sociedade. Os pequenos riem dele por ser engraçado, disforme. Os grandes o julgam incapaz, um mero palhaço perdido em meio aos que possuem títulos.
Ursus, um andarilho, por assim dizer, mostra a excêntrica simplicidade do sábio que possui apenas um ou outro bem, um deles seu lobo de estimação.
Conforme conhecemos a Inglaterra do século XVII, através do que nos é narrado, percebemos que a corrupção é tão velha e tão vasta que chega em diferentes sistemas e contextos.
Gwynplaine e Dea. Que amor! Que vontade de vê-los juntos. Isso mesmo. Que vontade...
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Lívia 15/06/2023minha estante
Descreveu a minha opinião




vicniro 12/01/2023

"O menino percebeu que o frio humano era mais terrível que o frio da noite. É um frio deliberado."
Pra começo de conversa, não é um livro fácil de ler. Tem muitas partes com explicações desnecessárias e muitas divagações. No começo, achei bem cansativa as divagações, apesar de fazer com que o leitor entenda todos os sentimentos do personagem e consiga imaginar todo o ambiente. Mas depois que peguei no jeito da escrita do autor (é tipo quando você está lendo Saramago, que demora até pegar o ritmo), eu comecei a apreciar muito as divagações e até torcer para que mais delas aparecessem (não as explicações extensas dele).

A história em si é trágica do início ao fim. Quando você acha que deu tudo certo, acontece alguma coisa que faz você pensar: não é possível!!!!!!!

Em relação à inspiração que o livro deu ao Coringa só foi a questão da deformação do Gwynplaine e seu eterno sorriso.

Enfim, gostei bastante do livro. Só não dei 5 estrelas por causa das explicações extensas que me cansaram um pouco.
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Juliana (Ju/Jubs) 12/12/2022

No começo é uma leitura bem interessante. Victor Hugo não tem pressa nenhuma, parece que ele pinta cada cena em detalhes.

Depois vai ficando entediante, perde o sentido, parece que são apenas acontecimentos aleatórios. Quando ele junta tudo, parece um quebra-cabeça montado, a sensação foi maravilhosa. Mas depois volta a ser entediante.

Os diálogos são nada realistas, os personagens são muito dramáticos, listas de nomes que não precisava em vários momentos.

Em resumo, é um livro cansativo, mas que traz reflexões muito boas.
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Paiva 08/11/2022

É do inferno dos pobres q é feito o paraíso dos ricos
Não é fácil ler Victor Hugo, vms deixar isso explícito para os novatos. São páginas é mais páginas de explicações e redundâncias, capítulos q sempre dão aquela vontade de pular, mas não façam isso, apesar de parecer fútil terá utilidade na compreensão do enredo.
Coringa foi inspirado em Gwynplaine, mas exceto pelo sorriso constante os personagens em nada se igualam.
É uma grande tragédia do início ao fim, é sempre triste e mesmo quando há esperanças de felicidade esta é maculada pelo destino sombrio do pobre menino.
É uma leitura para chorar e para refletir, não tem como ser o mesmo após O homem q ri.
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Livinha 07/11/2022

Este livro deveria ser lei
Um livro inexorável, implacável e todos os outros sinônimos advindos. Mas vamos ao contexto: Gwynplaine, um menino que fora mutilado facialmente - de uma forma que está sempre rindo - é abandonado em meio ao nada na Inglaterra pelos ?comprachicos? (tráfico humano). Assim, ele encontra, presa à neve, um bebê quase morto, tentando mamar em um seio de uma mãe morta por hipotermia. Neste sentido, ambos entram neste romance de formação sobre a intempéries da vida dos que sofrem.

Contudo, leia Victor Hugo sabendo de algumas questões:

1. Ler Victor Hugo é estudar História (vale ressaltar que o mesmo disserta bastante acerca da História da Inglaterra e da Guerra de Rosas, por exemplo - então caso não goste de História, não gostaria de Victor Hugo).
2. Victor Hugo é prolixo. Sim. Muito. Mas EU gosto de seus preâmbulos gigantescos sobre os cenários e os sentimentos (por exemplo, ele leva mais de 80 páginas para falar de uma tempestade e mais de 10 páginas para descrever a estrutura do castelo).
3. Você precisa estar ciente de que o livro vai te trazer muitos ensinamentos. Mas, principalmente, muitos tapas na cara (aprenda a lidar com isso).

O final é um final Victor Hugo. É isto. Esplêndido.
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Marcia 21/09/2022

Minhas impressões sobre o livro
Livro incrível! Leitura um pouco demorada devido ao tamanho do livro mas vale muito pois é enriquecedora.
Ahhh Victor Hugo, não é a toa que seus livros atravessaram séculos e até hoje, pleno sec XXI, estamos lendo e aprendendo. Realmente um livro atemporal. Durante a leitura vamos levando "puxões de orelha" onde  parei para refletir em vários trechos. Leitura importante e necessária.
Que viagem literária incrível. Não posso deixar de dizer que em vários trechos ele é muito descritivo, chega ser prolixo mas vale muito a leitura. Eu gosto de livros assim mas para quem  não gosta da pra fazer uma leitura dinâmica nesses trechos. Mas não deixem de ler. Há um capítulo  relatando uma fuga num navio e surge fortíssima tempestade e o navio naufraga. Que momento mágico, a gente se sente lá, junto com os personagens. E assim como esse capítulo ha outros emocionantes também. Uma cena do garoto abandonado em plena nevasca, a gente vive junto, quase sente o frio com ele. Sem contar a emoção pois esse é um dos capítulos que me emocionou bastante. O livro todo tem emoção e muito aprendizado.  Alguns capítulos parecem que estão deslocado, mas não estão. Depois,no decorrer da leitura, vamos entender que são base para compreendermos a evolução da história.O cenário é a Inglaterra, final do século XVII e começo do sec XVIII. Vamos acompanhar a vida de Gwynplaine desde sua infância, quando foi roubado de sua família até a vida adulta. Esse garoto vai sofrer uma cirurgia, só que não para melhoria e sim para ter um sorriso esculpido em seu rosto para sempre para trabalhar em teatros e circos de rua.Também vamos conhecer Ursus, outro grande personagem que nos ensina e nozms cativa. Ele tem um lobo que é seu amigo e tem cada "conversa" com esse lobo... 
Nessa história o escritor denuncia o abuso de poder, a futilidade dos ricos e também  conheceremos um pouco do reinado da rainha Anna, um pouco do breve período da Republica que a Inglaterra teve, o mundo dos lordes, condessas... e a dura, muito dura vida do povo que sofre muito e luta para não morrer de fome. Um livro que gostei e aprendi muito e deixo com vocês essa minha sugestão de leitura. 
Sinopse: "Herdeiro de um ducado, Gwynplaine é seqüestrado quando garoto e, por ordem do rei, ele fica com o rosto esculpido num perpétuo sorriso macabro. Quando cresce, acaba virando atração de circo como palhaço."
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duda 25/08/2022

É do inferno dos pobres que é feito o paraíso dos ricos
Que obra forte... que crítica social. 150 anos após sua publicação, e ela continua atual. O final é triste, diferente do que eu esperava, mas casa bem com a proposta mais realista. Sinto vontade de abraçar Gwynplaine e agradecê-lo por tudo que tentou fazer em favor dos pobres. Inesquecível.
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Manda 13/08/2022

Forte e emocionante
Vou começar falando que a leitura vale muito a pena, mesmo com páginas e capítulos falando sobre assuntos que eu não tinha interesse: lordes, reis e rainhas, embarcações e mais um tanto de coisa da Inglaterra. Mas conforme ia lendo e a história se desenrolava, entendi porque Victor Hugo colocava essas informações, e acabei relevando (e pulando algumas partes rs)
Gostei MUITO dos personagens. No início achava o Gwynplaine e a Dea meio mela cueca, muito sem sal, mas aprendi a gostar deles, e amava os monólogos do Ursus, achava até engraçado.
Li algumas coisas antes de ler sobre ser uma história parecida com a do coringa. Não achei. Achei ainda melhor do que esperava, com reviravoltas que me deixavam ansiosa para ler o restante.
Enfim, um livro muito bom, com mensagens incríveis, um enredo e personagens perfeitos, um final digno (e triste) e simples.
Foi isso. To triste
E só não dou Cincão porque pulei algumas partes
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Nathalia 05/07/2022

"Eu sou o povo" (pág.646)
Em uma das noites mais frias do inverno inglês, uma urca se prepara para, clandestinamente, deixar o país; entre as correrias dos tripulantes em fuga, é possível ver uma criança, trabalhando como um adulto, ignorada como um objeto qualquer. Na partida, ela é deliberadamente deixada para trás, descartada como algo sem importância, e é obrigada a, tão nova, lutar por sua sobrevivência.

No tortuoso caminho percorrido e em meio a tantas provações, o órfão Gwynplaine, carregando um riso eterno em seu rosto desfigurado ao nascer,  acaba por ter a sorte de encontrar para si uma família: Dea, uma menina cega resgatada dos braços de sua mãe morta por congelamento e fome, Ursus, um saltimbanco filósofo afeito a solilóquios, e Homo, um lobo dócil e inteligente.

Anos depois, vivendo das apresentações de sua trupe e de sua habilidade em causar riso aos outros a partir de sua condição teratológica, Gwynplaine, por meio de uma revelação inesperada, começa a fazer parte de uma trama que pode mudar para sempre sua vida - e sua identidade.

Reflexões.

A narrativa construída por Victor Hugo em "O Homem que Ri" é como um grande tecido, em que todos os caminhos e acontecimentos - desde as leis inglesas até o atirar de uma garrafa no oceano - acabam por se interligar e urdir o destino de nosso herói, o saltimbanco desfigurado Gwynplaine. De fato, muitas das crenças e concepções do autor estão claramente desenvolvidas nesse livro, especialmente suas inclinações religiosas - a  ideia de transcendência, no sentido de salvação ou renascimento para a verdadeira vida, a soberania da alma sobre a carne, a ideia de Providência, que é onipotente e justa, entre outras - e políticas.
Sua maior crítica nesse último sentido é dirigida à própria aristocracia inglesa, descrita com ironia e sarcasmo mordazes que demonstram sua hipocrisia e ausência da pretensa civilidade que a ela é  imputada pela tradição. Victor Hugo contrapõe, desse modo, imagens de grandeza e imponência a ações, tendências e pensamentos marcados pela crueldade, selvageria, e parasitismo, especialmente voltados ao povo (encarnado na imagem de Gwynplaine, desfigurado a bel prazer régio). Pensando por esse caminho, e considerando principalmente o intenso discurso de Gwynplaine à Câmara dos Lordes, uma profecia evidente - já que o narrador oniciente fala a partir de um lugar futuro - da grande Revolução Francesa que abalou a nobreza na Europa como um todo, o que se pode observar é a construção de um pensamento político republicano que pensa a respeito dos acontecimentos de 1793 (o Terror jacobino), procurando não apenas entendê-lo, mas também justificá-lo a partir da brutalidade histórica da monarquia.

" Eu sou um símbolo. Ó onipotentes imbecis, abram os olhos. Eu encarno tudo. Represento a humanidade tal como os seus amos a fizeram. O homem é um mutilado. O que me fizeram foi feito ao gênero humano. Deformaram-lhe o direito, a justiça, a verdade, a razão, a inteligência, como a mim os olhos, o nariz e os ouvidos; como a mim, puseram-lhe no coração uma cloaca de cólera e dor, e na face uma máscara de contentamento." (Pág.646)
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Mey 29/06/2022

Finalmente terminei ?O Homem que Ri? do Victor Hugo, foi quase um mês lendo esse livro e mesmo tendo sido uma leitura que demandou muito tempo de mim, é de longe uma das melhores histórias que já li na minha vida.

Eu sempre quis ler Victor Hugo, afinal, sou apaixonada pelas adaptações de ?Os Miseráveis? e ?O Corcunda de Notre Dame'', mas apesar disso, não quis ter o primeiro contato com essas obras, que basicamente, eu já sei a história. Resolvi começar por ?O Homem que Ri?, livro que inspirou a criação do vilão Coringa, dos quadrinhos da DC, por quem eu sou apaixonada (não me entendam mal, mas adoro a construção desse vilão).

?O Homem que Ri? conta a história de Gwynplaine, um jovem que ao ser sequestrado por traficantes de crianças, tem seu rosto deformado tendo sempre um sorriso nos lábios. Após ser abandonado por esses bandidos, ele vaga em busca de abrigo e acaba conhecendo Déa e Ursus, que serão sua família dali pra frente. Os anos passam, ele é feliz em sua vidinha de saltimbanco, quando acontecimentos os fazem se afastar daquela bolha de felicidade e segurança onde vive.

O livro, mais que contar a história de Gwynplaine, vai contextualizar sobre a sociedade europeia. O quanto a elite era podre e cruel, viviam em meio a jogos de poder e tramando uns contra os outros. Ele ainda vai mostrar as dificuldades vividas pelos pobres da época. Isso é uma forte característica da escrita do autor, que usou suas obras para denunciar as mazelas sofridas pela população pobre da época. Apesar de gostar muito de algumas coisas que ele retrata na história, achei desgastante os longos capítulos só falando sobre a organização da Câmara dos Comuns, ou da hierarquia dos lordes e isso fez com que ele não fosse uma leitura perfeita.

Apesar de achar tudo um pouco arrastado, a história de Gwynplaine me encantou, ele é um homem que tem um rosto que muitos chamam de monstruoso, mas uma alma muito linda. A relação dele com a Déa, que é cega, a forma como ele cuida dela, o amor que ele tem por ela e a linda relação entre os dois é uma das coisas mais bonitas que eu já li.

Meu primeiro contato com Victor Hugo não poderia ser melhor, ?O Homem que Ri? é uma obra incrível, que fala sobre a pobreza e a burguesia de uma forma real e dura, mas muito bonita. Que livro, meus amigos!
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Reginaldo Pereira 25/06/2022

Uma homenagem à grandeza da alma
Acabei de terminar de ler esta obra e escrevo esta resenha ainda com os olhos molhados? Um misto de tristeza, profunda tristeza por tudo o que aconteceu? e de ausência pelo final de algo tão grandioso.

Definitivamente foi a obra mais triste que já li, e ao mesmo tempo uma das mais belas. Victor Hugo me fez passar por um turbilhão de emoções, e que culminaram com uma espécie de tapa na cara da sociedade. E não apenas a do século XVIII, mas também de todas as outras subsequentes, inclusive a atual.

Os pontos altos que destaco na obra são a Matutina passando pelas fúrias oceânicas; as atribulações de Gwynplaine: as tentações, as descobertas ocultas na garrafa e seu discurso na Câmara dos Lordes (inigualável e atemporal!!!); e o fim?

Os 4 personagens principais serão inesquecíveis pra mim: Gwymplaine, Dea, Ursus e, sem dúvida, o tão querido Homo! A saudade que já sinto de vocês é realmente de doer?

Victor Hugo me surpreendeu! Mesmo com algumas passagens um tanto densas (a ?burocracia? dos Lordes, Príncipes, Barões, etc?), sua escrita é fascinante e poética. A obra se desenrola de uma forma tão empolgante e ao mesmo tempo sem dar ideia de como irá prosseguir! E isso é fantástico!!!

Foi um imenso prazer conhecê-lo, Victor Hugo!! Nos veremos daqui a algum tempo em ?Os Miseráveis?.
Carolina 25/06/2022minha estante
Estou estupefata com o Victor Hugo. Sua obra é magnânima.


Reginaldo Pereira 25/06/2022minha estante
Carol, estou até agora pensando em tudo o que passou! Gostei demais dele!!!!


Carolina 25/06/2022minha estante
Já vi que vou gostar desse ?O Homem que Ri?. Victor Hugo deve ser especialista em criar personagens grandiosos.




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Thiago275 15/06/2022

Maravilhoso
Gwinplaine é um garoto órfão abandonado à própria sorte no meio de uma tempestade de neve por um bando de malfeitores. Andando por aquela paisagem desolada, ele encontra o cadáver de uma mulher e um bebê que chora. Apesar da sua própria situação desesperadora, ele resolve pegar o bebê e procurar abrigo. Por fim, quando parece que tudo está perdido, as duas crianças encontram Ursus, uma mistura de médico, saltimbanco e filósofo, que tem um lobo de estimação chamado Homo, e que vai adotá-los.

Em O Homem que Ri, publicado pela primeira vez em 1869, acompanhamos a vida dessa família estranha, formada por um homem até então solitário, seu lobo de estimação, uma menina cega e um órfão terrivelmente deformado. Gwinplaine teve sua boca rasgada, formando um eterno sorriso em seu rosto, e é assim que ele vai ganhar a vida, fazendo o público rir da máscara feita com sua própria carne.

Victor Hugo é um autor conhecido pelas suas digressões e pela suas denúncias sociais. Aqui, ele pesa um pouco mais a mão, mostrando numa Inglaterra de fins do século XVII e início do século XVIII uma injustiça que perdura até hoje.

Em certo momento da história, Gwinplaine vai ter a oportunidade de falar na Câmara dos Lordes. Nesse discurso, fica claro que a deformidade que existe em seu rosto simboliza a deformidade que os poderosos impõem aos menos favorecidos. No entanto, humilhado, a única coisa que ele consegue arrancar de Suas Excelências são risadas. De escárnio.

Aqui no Brasil, um homem foi morto numa viatura horrivelmente transformada numa câmara de gás. Dezenas de pessoas morreram devido às chuvas em Pernambuco. Um jornalista e um indianista desapareceram na Amazônia. Todos eles são Gwinplaine. Todas as vítimas da arbitrariedade ou da omissão do Estado são O Homem que Ri. Ainda somos governados por lordes. Eles só mudaram de nome, mas o riso de escárnio continua o mesmo.

Enquanto tudo isso perdurar, livros como esse precisam ser lidos. E o discurso de Gwinplaine precisa ser lembrado: "O que é esse meu riso? É o crime dos senhores e o meu próprio suplício. Eu rio, e isso quer dizer: eu choro".
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