A visão das plantas

A visão das plantas Djaimilia Pereira de Almeida




Resenhas - A Visão das Plantas


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Cleber 17/11/2024

Desafio Literário BibliON de Novembro
Lido para o Desafio BibliON de Novembro - um livro premiado.
Vencedor do prêmio Ocenos.

"...O quintal florido estava calmo. Se ali vivia o diabo, era bom jardineiro."

"A morte, quando quer, tem toda a paciência do mundo"
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Giulia284 08/11/2024

Celestino é um senhor, cuja vida fora vivida de forma grotesca, seifando a vida de outros nos seus anos ao mar, para benefício próprio.

Na velhice retornou à sua casa de infância e lá viveu até o dia da sua morte, tendo tempo pra refletir sobre seus anos de injúria, enquanto zelava com cuidado e amor de suas plantas.

Coloquei muita expectativa no livro, achando que teria reflexões do velho sobre o bem e o mal e sua vida miserável. Me deparei com a história de um velho capitão que fora de pura maldade em seus anos de carreira e, enfim, encontrou a paz enquanto cuidava do jardim, até a chegada da sua tão esperada morte.

Não sei se gostei.
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GouvAa.Rodrigues 05/11/2024

Em geral achei muito entediante e só não abandonei porque ia cair na minha prova. Um livro de quase 100 paginas que dava para ser resumido em 40 (ou até menos) :/
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Gabirela1 01/11/2024

?
Nao sei o que dizer sobre esse livro
li pra prova de literários
achei legalzinho, mas nada demais
só faz você pensar um pouco
não é um livro memorável, mas é legal enquanto dura

recomendo
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raiinadd 31/10/2024

"Não sendo gente, era a companhia que ele não tratara de merecer, um jazigo para o seu coração."
A visão das plantas é um romance criado a partir de uma crônica de Raul Brandão, chamada "Os pescadores", a qual narra a história de um personagem da seguinte maneira: " [...] o Capitão Celestino, que tendo começado a vida como pirata, a acabou como um santo, cultivando com esmero um quintal de que ainda hoje me não lembro sem inveja." Esta obra explora a vida posterior do Capitão, cuidando de seu belo jardim.
A autora apresenta um livro complexo em questão do vocabulário, interpretação da sequência de acontecimentos e de diálogos (pelo menos pra mim kkk)
A vida de Celestino parece monótona, até o momento em que o leitor descobre seus inúmeros crimes cometidos, durante uma conversa dele com três crianças. A conexão do protagonista com o seu quintal é extremamente profunda, ao ponto de que ao final da obra eles parecem ter se tornado uma coisa só. Esta maneira de se demonstrar a velhice, a ideia da morte, culpa e loucura foi particularmente o que me fez adorar o livro, nunca tinha visto uma abordagem assim em nenhuma outra obra que já li.
Confesso que não estava com muitas expectativas sobre "A visão das plantas", mas me surpreendi e ela se tornou uma favorita(quase kkk)
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Karina Paidosz 27/10/2024

Um livro que descreve o passado sombrio com metáforas utilizando as flores como símbolo central para discutir os diferentes pontos dentro da narrativa.
As memórias, as experiências da vida e história que são contadas de uma forma lírica, de um carrasco, mas que de uma forma poética, ela aborda temas contemporâneos e universais.

Recomendo demais a leitura.
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0aoj rotciv 10/10/2024

É um livro meio experimental e maluco, mas ele não deixa de ser bom, ele é meio impessoal e assustador o de ele passa por loucuras
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Carla.Parreira 10/10/2024

A visão das plantas (Djaimilia Pereira de Almeida). O livro apresenta o capitão Celestino, um ex-capitão de navio negreiro, caracterizado por sua crueldade e pelas atrocidades que cometeu. Após se aposentar, ele volta para a casa da infância, agora abandonada, onde vive atormentado pelos fantasmas de suas vítimas. Para se redimir de seus pecados, ele cuida de um belo jardim, que chama a atenção dos moradores locais, especialmente das crianças que o temem e criam lendas sobre ele. Embora sua vida seja marcada por horrores, ele experimenta uma certa paz através das plantas, que não dão importância ao seu passado violento. As plantas, em sua indiferença, veem Celestino apenas como o jardineiro que as cuida, simbolizando a ideia de que, para elas, o que importa é a dedicação recebida, independentemente da história de seu cuidador. O livro, curto e poético, reflete sobre a redenção e a capacidade de fazer o bem, mesmo após uma vida de crueldade.
*
Melhores trechos: "...Vale a vida inteira ver o jardim espreguiçar-se. O sol espreita, vou sem sono nenhum dar-lhes os bons-dias, coo o café, canto-lhes uma oração da manhã, dizemos bom dia todos juntos e deito-me a elas, de joelhos, aparo as que morrem durante a noite, que algumas vão-se no escuro, nem dou por elas, quase me apetece um dedal para tocar-lhes, que a sua alegria viçosa queima-me os dedos, a minha barba a cheirar ainda a noite, as ramelas que me escaparam, flores da minha vida, cravos teimosos, sempre enfronhados, olhos inchados, os cravos salpicar-lhes água em cima, antes água que cal nas carapinhas de luz, cravos da minha vida... Acordou em casa, restaurado, após uma vida cheia... A rega e o zelo geraram uma infinidade de seres que descobria nos dedos ao mexer na terra: minhocas, besouros verdes, bichos-de-conta. A vida regressava... A melodia branda das tarefas das flores entre os dedos cada vez mais tortos... Som das enxadas na terra, o de um fio de água caindo nos vasos. Pressentidas entre as folhas, as sombras lembravam aos curiosos a vida declinada. Alguns paravam e afastavam as folhas das sebes, espreitavam... Não sabia a língua da terra, só do mar... Cravos, as sardinheiras vermelhas, as ervilhas-de-cheiro rosa-vivo, a ameixoeira... Todos os dias o jardim estava diferente. Jamais se entediava. De noite, a Natureza tratava de lhe imprimir o matutino. Pela manhã, saindo ao quintal, vinha dar conta dos casos, dos espinhos, das borboletas, das teias de aranha, dos pulgões e do estado dos alporques dos cravos... Capitão Celestino amava as flores, se é possível amar sem guardar memória..."
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Jessica 29/09/2024

"Que havia de fazer aos seus dias, agora que estava perto do fim? A casa materna não viajara, embora as suas paredes estivessem tisnadas, como a pele do capitão. Não havia matado ninguém, apesar de ostentar cicatrizes, de conter dores mudas. Contava só com as tatuagens do tempo, com os ninhos das andorinhas, que tinham borrado os beirais dos telhados como se borra uma alma".

Um livro escrito pra lembrar que os canalhas também envelhecem. É angustiante ir acompanhando o jardim ganhar vida, ao mesmo tempo que a mente de Celestino vai perdendo a lucidez. Enquanto Celestino cuida das plantas, ele também se torna planta, sai do mar e se torna terra, pra onde todos voltam.

Uma leitura intrigante, angustiante, desconfortável e impossível de largar. Toca na ferida que Portugal quer esconder.

É bom demais ler Djaimila Pereira de Almeida.
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anab48 29/09/2024

Não entendi muita coisa, quase enlouqueci lendo (confesso que só terminei principalmente por causa da Fuvest), não consegui me encantar com esse tipo de escrita, mas gostei MUITO do propósito desse livro, mt lindo msm
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Yourdramaqueen 17/09/2024

A visão das plantas é um livro que vale muito a pena ler, ele expande muito bem o que a leitura representa para cada indivíduo, super recomendo
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Bia Mie 06/09/2024

Não mergulhei
O começo foi uma loucura, não estava entendendo nadaaaaaa! Mas com o passar de páginas acho q entendi que o livro é meio assim mesmo, extremamente ambíguo. Não foi uma leitura que me prendeu, mas me fez pensar bastante para conseguir interpretar a história e tirar alguma coisa desse texto.
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Alice 01/09/2024

A Visão das Flores
O livro, que faz parte da coleção "Amores" da editora Relicário, propõe uma reflexão profunda sobre o que significa amar, viver e resistir em um mundo marcado por desigualdades e injustiças.

Djamila, com sua escrita poética e intimista, constrói uma narrativa que dialoga com suas vivências, suas origens e suas experiências como mulher negra em Portugal. Ela aborda temas como o racismo, a colonialidade, e a busca por pertencimento, enquanto explora as relações familiares e as heranças culturais que moldam a sua visão de mundo.

A prosa de Djamila é rica em metáforas e imagens que evocam a complexidade das emoções humanas. A autora utiliza as flores como símbolo central para discutir as diferentes facetas da vida, desde a beleza e delicadeza até a efemeridade e a dor. Ao longo da obra, as flores tornam-se metáforas para as experiências de vida, as memórias e as histórias que carregamos.

"A Visão das Flores" é uma leitura densa e reflexiva, que convida o leitor a uma jornada introspectiva e crítica sobre temas contemporâneos e universais. Djamila Pereira de Almeida oferece uma voz poderosa e necessária na literatura, que provoca reflexões sobre as questões de identidade, resistência e amor em suas múltiplas formas.
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Cardana01 28/08/2024

Pirata e suas plantinhas
Mesmo sendo uma leitura rápida, parece que eu levei 43 dias nesse livro, por conta da sua escrita, de certa forma, rebuscada, digamos assim, com uma pecado meio lírica.

Em resumo, Celestino tem um passado sombrio, marcado em sua carne de diversas formas, mas que no momento presente vive sua aposentadoria na casa herdada da mãe cuidando do seu jardim. Além de ter a presença, já no final de sua existência, de duas figuras que o acompanham como se fossem a morte em pessoa (a dita escrava, mais especificamente), o que achei bem interessante.

Recomendo para os que querem presenciar um idoso ficando louco aos poucos.
((Não literalmente louco. Talvez um pouco.
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Larinhalivros 20/08/2024

Flores
Não entendi um monte de coisa, mas achei um querido e com boas reflexões, embora palavras difíceis e reflexões difíceis eu entendi, mas algumas partes não, mas gostei
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