Oito Detetives

Oito Detetives Alex Pavesi




Resenhas - Oito Detetives


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Rafa 15/04/2021

Existem regras para mistérios em que há um assassinato. O matemático Grant McAllister resolveu esse raciocínio para escrever sete histórias de detetive. Vivendo recluso numa remota ilha do Mediterrâneo, ele é descoberto por Julia Hart que quer republicar o livro de Grant, mas nota muitos pontos inconsistentes. Aos olhos de uma profissional, parecem pistas de crimes reais... Ela decide investigar. Em uma batalha intelectual com um adversário perigosamente inteligente, Júlia percebe que há um mistério maior por trás do livro... Grant deixou as pistas para conectar seu livro a um assassinato da vida real? Toda investigação parte de evidências. Mas, e se elas fossem disfarces de algo mais grave?

SENSACIONAL!!! É assim que eu defino o que Oito Detetives foi pra mim quando eu terminei a leitura!!!! Fiquei de queixo caído com a engenhosidade com que esse livro foi construído!! Com toda certeza virou um livro favoritado!!

Preciso falar que nem todo mundo vai gostar da mecânica do livro. Um de cada vez, os sete contos são apresentados, seguidos da dicussão sobre eles em que Grant apresenta suas teorias e Julia as inconsistências que ela encontrou na história. É uma dinâmica repetitiva que pode incomodar e cansar algumas pessoas. Mas não aconteceu isso comigo. Eu gostei, por conta de serem bons contos e porque fui instigado a encontrar as pistas de cada conto que resolveriam o mistério.

Mas se você se incomodar, eu te peço paciência porque o final vai compensar toda essa repetição estrutural. QUE FINAL FANTÁSTICO!! Fui arrebatado com cada reviravolta ali presente. O livro vira um thriller simples de qualidade altíssima!! Não imaginei praticamente nada do que aconteceu nesse final. E a história toda ficou excepcional!! Amei ter sido enganado!!!

A construção de dois personagens muito inteligentes ajudou bastante na proposta que o autor criou. Toda essa inteligência fica evidente na parte final. Não subestime nenhum dos dois!!!

É óbvio que vou recomendar a leitura de Oito Detetives e torço muito que você tenha os mesmos sentimentos que eu tive quando li. Que ele seja pra você, o que foi pra mim!!
Kawany33 05/01/2022minha estante
Alguém sabe a classificação?


Silvana 09/01/2022minha estante
Concordo com tudo que foi escrito! O final foi surpreendente!


Mirian.Lima 02/03/2022minha estante
Meu ponto de referência para indicação de leitura. Obrigada pela resenha.




Natalia.psico.literatura 04/03/2021

Quem diria que a matemática me ajudaria a entender o gênero
Esta é definitivamente uma história com muito a contar ao leitor durante cada leitura. Já estou doida pra voltar a este para encontrar a multidão de pistas perdidas e imagens entrelaçadas que foram habilmente incorporadas a cada cena e foram totalmente perdidas por mim, até que os personagens me cutucaram na direção correta e ofensiva.
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Elisabete Bastos @betebooks 05/03/2021

Romance policial é uma simples conta aritmética?
O escritor inglês, engenheiro e doutorando em Matemática fez o enredo como uma questão simples de matemática e produziu a obra. Existe um livro sobre assassinatos de um matemático Grant McAllister, que mora em uma ilha recluso. Uma editora Julia Hart mantém contato com ele e vai à ilha para entrevistá-lo. Após as leituras das histórias por Julia, ela entrevista o autor e encontra inconsistências e analisa com o autor. Pois bem, temos 7 histórias de assassinatos, algumas revelações e.... achei fraco.
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Ket 08/03/2021

Romance de assassinato ou equação matemática?
Em Oito detetives vamos conhecer Grant McAllister que nos idos da década de 40 publicou um artigo contendo variáveis matemáticas capazes de explicar as estruturas dos romances de assassinato. Para provar suas teorias, algum tempo depois, McAllister escreveu também um pequeno livro chamado Os assassinatos brancos contendo 7 histórias curtas que exemplificavam o artigo. Misteriosamente, porém, logo depois do lançamento, o escritor se mudou para uma ilha no Mediterrâneo, abandonando tudo e todos.

20 anos depois, ao ser confrontado pela jovem editora Julia Hart (que quer republicar o trabalho dele), Grant parece confuso sobre o livro que escreveu o que deixa a moça muito intrigada. Isso, somado à detalhes estranhos que ela encontra dentro das histórias faz com que Julia perceba que existe alguma coisa que ele está escondendo. Para entender o todo, devemos, junto com ela, ler os 7 contos de Os assassinatos brancos para chegar à equação final.

Esse é um livro muito ágil e divertido de ler e que bebe (de forma proposital) na fonte da Golden Era do romance policial. Fica muito nítido, conforme lemos, o fato de que o autor adora Agatha Christie por exemplo e a usa como inspiração em suas histórias. Acho que é uma estrutura narrativa que vai agradar quem gosta desse estilo! Há também um ótimo elemento de ludibriação no livro. Sabemos que estamos sendo enganados, a questão e descobrir: por quem?

Um bom e curioso livro. Minha única ressalva foi o finalzinho corrido. Quando a revelação chega (e é muito boa), o autor se apressa e nos tira o prazer de passar mais tempo com as consequências. No mais, fiquei animada com esse autor, acho que ainda podemos esperar ótimas histórias vindas dele. Afinal, variáveis matemáticas não vão faltar!
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Taize @viagemliteral 09/03/2021

Genial
"Porque teorias nunca são fatos. E cada uma deve ser confirmada por várias provas."

Que livro! Posso afirmar que ele é diferente de tudo que já li durante minha breve vida de leitora. Um suspense que estimula toda a nossa imaginação, e nem assim conseguimos chegar perto do seu desfecho.
Aqui vamos conhecer o matemático Grant McAllister, que usa todo seu conhecimento para escrever um livro de suspense que gira em torno de sete assassinatos.

Grant deixou sua vida na cidade e passou a viver numa ilha isolada no Mediterrâneo. Enquanto isso, Júlia Hart, uma ambiciosa editora chefe descobre o livro do matemático que fora publicado há mais de 30 anos e resolve procurá-lo para republicar sua obra.
No entanto, ao ler junto com o autor, além de muitas inconsistências, Júlia percebe que seus contos apresentam características de crimes ocorridos em 1940, então, com sua inteligência e perspicácia, começa a esmiuçar cada palavra dita por Grant.

Teria ele, deixado pistas para desvendar tais crimes?
Com essa pergunta pairando sobre sua cabeça, Júlia embarca num jogo cheio de segredos e mistérios, desafiando o inteligentíssimo matemático Grant McAllister.

"Porque teoria nunca são fatos, depois que a pessoa começa, não consegue parar. Ela tem que seguir até onde a mentira irá levá-la.

Gente, preciso dizer que jamais li um livro do gênero tão fluído e de tamanha genialidade.
A narrativa se dá entre os contos contidos no livro escrito por Grant e a discussão entre ele e Júlia sobre as inconsistências e explicações matemáticas para chegar a tal desfecho - afinal, ele como matemático, usou todo seu conhecimento sobre números e fórmulas para escrever impressionantes histórias -, então isso deixa todos os capítulos interessantes e instigantes, tornando a leitura muito empolgante.

E garanto, nada do que você imagina fará parte do arremate da obra.
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Talita.Chahine @cutucandoahistoria 09/03/2021

Intrigante
Esse é o tipo de livro perfeito pra quem ama o gênero, principalmente se você é fã da Agatha Christie, nessa história a gente vai acompanhar a Julia uma editora que encontra um velho manuscrito, e resolve publicar, mas pra isso ela vai precisar falar com o autor a respeito de algumas inconsistências que ela encontrou nas histórias.
Essas inconsistências fazem com que ela acredite que o autor está escondendo algum segredo, e ela resolver ir a fundo pra descobrir o que é.
E quando ela consegue descobrir é chocante, porque em nenhum momento eu estava esperando pelas revelações que foram feitas.
É o tipo de livro que você só consegue parar de ler quando chega no fim.
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Camila | Book Obsession 12/03/2021

Narrado de forma alternada, temos os dois cenários, onde os capítulos mostram Julia seguindo sua intuição, procurando pista e também conversando com o matemático e do outro lado, conhecemos detalhes de cada um dos crimes que compuseram o livro.

Acho esse tipo de narrativa bem perspicaz, ainda que demore a engrenar na leitura justamente por ficar curiosa demais para saber o que virá a seguir, ao mesmo tempo que acho brilhante para manter o leitor conectado aos fatos.

Uma coisa que notei e geralmente não faço muito nesse tipo de leitura é marcar tantos trechos no decorrer do livro e aqui temos muitas frases de efeito e que impactam o leitor.

Mais uma edição impecável da Faro Editorial. O título tem autorelevo, a diagramação bonita e fonte confortável para leitura.

Oito detetives é o livro ideal para aqueles que não abrem mão de um bom enigma e adoram personagens destemidos e inteligentes.


Resenha completa no @bookobsessionblog

site: https://www.instagram.com/p/CMUfT8gjNJH/
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@conversas_literarias 16/03/2021

Muito surpreendente!
O livro é intercalado com capítulos que possuem as histórias escritas pelo protagonista e capítulos com conversas entre a editora e o escritor. É como se fosse uma coletânea de contos de suspense, mas aqui, as curtas histórias se entrelaçam em um plano maior.

As curtas histórias de suspense são ótimas, instigam o leitor com várias temáticas e situações e trazem um final surpreendente. Duas delas me lembraram muito a Agatha Christie, histórias da autora que são marcantes para mim.

É um desfecho incrível! Quando achei que tudo estava fechado, o autor muda toda o enredo e eu só pude ficar pasma com tantas reviravoltas. Se você gosta de romance investigativo, precisa ler este livro!
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Entrelivros_efilho 17/03/2021

📖❝— E é isso que diferencia um romance de assassinato de qualquer outra história com uma surpresa no final. As possibilidades são apresentadas para ao leitor desde o início. O final apenas recua e aponta para uma delas.❞
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Para o matemático e autor de ficção policial Grant McAllister, um bom mistério com assassinato precisa de um conjunto simples de regras, deve haver uma vítima, um suspeito, um detetive e depois, misturar toda a sequência de fatos para enganar o leitor.
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Grant, lançou apenas um livro chamado Assassinatos Brancos contendo 7 histórias de assassinatos, e 30 anos depois, morando sozinho em uma ilha tranquila do Mediterrâneo ele recebe a proposta para relançar o seu livro, e é quando ele conhece Júlia, a editora que passa uns dias com ele na ilha pra revisar e editar as histórias para publicação, mas enquanto ela lê as histórias, percebe que alguns fatos inclusos no livro do autor fazem referência a um assassinato real que aconteceu há 30 anos e que segue sem solução, então começa investigar.
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📖❝— Porque teorias nunca são fatos. E cada uma deve ser confirmada por várias provas.❞
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Essa história é diferente de tudo o que já li do gênero, é o tipo de livro que você ama ou odeia, o enredo é inteligente e original e para mim foi uma leitura surpreendente, o autor usou o seu conhecimento matemático para mesclar com os mistérios do enredo e ficou intrigante de ler, o final inesperado me pegou muito de surpresa, acredito que dificilmente algum leitor conseguirá prever o plot twsit do final, fui feita de trouxa e adorei.
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Os capítulos intercalam entre os 7 casos de assassinato com as conversas entre o autor e Júlia apontando as inconsistências que ela encontrou em cada história, a narrativa é ágil e os personagens são perspicazes, mesmo o desfecho sendo um pouco corrido, foi uma leitura viciante, e o que mais me cativou foi que além de tentar desvendar o mistério entre Júlia e o autor, foi ser manipulada em cada desfecho nos 7 assassinatos.
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Quem gosta de um bom mistério e investigação que prende e engana o leitor, vai adorar a leitura.

site: https://www.instagram.com/p/CMdU1UAj2Bu/
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Thomaz.Barros 20/03/2021

Parece um livro de contos e de certa maneira é. No entanto não é. Alguma maior permeia a história toda colando os retalhos e encaminhando um final surpreendente
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Bárbara 22/03/2021

Surpreendente e genial
Começo o post dizendo que este é um livro em que, tenho certeza, você não imagina o rumo da história, e duvido prever o plot que ele traz nas páginas finais. Um verdadeiro quebra-cabeças, em que cada detalhe é de fundamental importância.

Para haver um assassinato, quais seriam os ingredientes fundamentais que vêm logo à sua mente? Ao menos uma vítima, um suspeito e, em todo bom suspense policial, um detetive para conectar os pontos e descobrir tudo! Para Grant McAllister, tudo é uma questão matemática, como uma fórmula. Para respaldar sua teoria, escreveu um livro chamado Assassinatos brancos, abarcando 7 contos. Seu livro, entretanto, acabou não fazendo muito sucesso, e ficou meio invisível no mercado editorial. Até que Julia Hart, uma editora, entra em contato com ele, querendo fazer uma reedição da obra.

Ao fazer a leitura do livro, Júlia encontra algumas inconsistências em cada um dos contos, que fazem uma ponte com um assassinato real, ocorrido há décadas, e que não foi desvendado. São algumas evidências - meio que jogadas nos contos - que remetem ao Assassinato branco (até mesmo o nome do livro faz menção direta àquele crime). Então, ela decide encontrar pessoalmente o autor - que agora vive recluso numa ilha do Mediterrâneo - para checar e verificar suas suspeitas.

Ao longo da trama, o livro se alterna de forma muito inteligente entre cada conto do autor e o embate intelectual da editora com ele. É como se o leitor acompanhasse cada conto juntamente com Júlia, que vai observando suas suspeitas serem confirmadas. De alguma forma, tudo leva a crer que Grant está envolvido naquele crime real. Ela vai fazer de tudo para descobrir a verdade, seguindo a fórmula que o próprio autor criou, tornando-se uma detetive. Mas, como toda boa clássica história policial, nem tudo é o que parece, e pode mudar num piscar de olhos.

Se você gosta dos livros de mistérios a serem resolvidos, este livro é pra você. Um enredo moderno, original e diferente de tudo. Um livro dentro de outro, e que, ao juntar os pontos e detalhes... é bem surpreendente!

site: http://www.instagram.com/leiturasdebarbara
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Evy 27/03/2021

O matemático Grant McAllister escreveu sete histórias de detetive utilizando regras e teorias matemáticas, calculando as diferentes possibilidades de uma história de mistério e assassinato. Intitulou essas histórias de "Assassinatos Brancos" e por mais de 20 anos elas pareceram perfeitas e intactas aos olhos de todos. No entanto, uma editora esperta e ambiciosa, Júlia Hart decide que quer republicar o livro do autor, mas ao ler as histórias começa a notar coincidências que lembram muito um assassinato que aconteceu na vida real, muito próximo da data do primeiro lançamento do livro.

Conforme ela vai lendo as histórias e as discutindo com Grant, nós leitores também temos acesso ao essencial de cada uma delas o que torna a leitura extremamente empolgante, pois cada um dos casos é cheio de mistérios e reviravoltas e não tem como não querer saber como cada um deles se resolve e como cada um deles faz parte de um quebra cabeça ainda maior e mais sério. A sensação é que você tem vários livros dentro de um mesmo livro e você mergulha tanto em cada história que até se perde quando volta a original.

A narrativa do autor é bastante fluída e traz todos os ingredientes de um bom livro de investigação e assassinato: vítimas, suspeitos, detetives, crimes "perfeitos" e muito mistério e suspense. Os diálogos de Júlia e Grant são muito estimulantes, pois ambos se mostram extremamente inteligentes e disputam uma batalha intelectual que está além dos livros e suas histórias, mas na busca por encobrir ou encontrar um assassinato real.

Para todos aqueles que curtem uma boa história de investigação à lá Agatha Christie e Sherlock Holmes, esse livro é uma ótima pedida. Achei o enredo extremamente original e o desfecho é totalmente surpreendente. Apesar de todas as minhas teorias, que fui elaborando ao longo das histórias, não consegui chegar à conclusão final real.

Super recomendo a leitura!
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Cley 29/03/2021

O matemático Grant McAllister sabe que existem fórmulas para criar uma história de assassinato. Para ele, deve haver uma vítima, um suspeito e um detetive, depois é só embaralhar os fatos para enganar o leitor. Partindo dessa regra, ele criou sete histórias que parecem perfeitas. Após trinta anos, Julia Hart, uma editora ambiciosa, quer publicá-las, mas ao lê-las, ela percebe várias inconsistências em cada uma, quase até propositais. Julia começar a cogitar que as histórias, talvez, sejam crimes reais e resolve investigar.

"Esta é a questão sobre mentiras... Depois que a pessoa começa, não consegue parar. Ela tem que seguir até onde a mentira irá levá-la."

"Mise em abyme", expressão francesa que podemos traduzir para "história em abismo". Elemento bastante utilizado no cinema, literatura, pinturas e em outras artes, consiste em criar uma história dentro da outra. Esse recurso foi utilizado em "Oito detetives", pois a Julia expõe cada história escrita pelo Grant, a fim de despertar no leitor os mesmos questionamentos que teve. Assim como Julia, podemos perceber as incongruências nas sete histórias, algo que traz dúvidas e nos faz contestar o autor delas.

As histórias que o Grant criara, obedecem ao critério básico do gênero, tendo algumas modificações. O autor é matemático e justifica as construções com base na matemática, aspecto que me despertou confusão, pois não converso muito bem com o mundo das exatas.
Achei interessante seis das setes histórias apresentadas pelo Grant, e várias delas trazem pontos que podem ser gatilhos para pessoas mais sensíveis.

Os personagens da história em si, tanto Grant como Julia, não foram tão bem desenvolvidos, talvez por não sofrerem uma exposição mais precisa na história, pelo fato das histórias do Grant se sobressaírem. Nos momentos finais conseguimos ter uma compreensão melhor sobre quem de fato são eles e quais são seus objetivos.
Para ser o primeiro romance do autor, achei sua proposta bem interessante e as reviravoltas apresentadas bem elaboradas, pois não imaginei que iria acontecer o que aconteceu.
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Natalia Noce 30/03/2021

Todo mistério de assassinato tem algumas regras que precisam ser obedecidas: é preciso ter uma vítima, um suspeito e um detetive; de resto é só embaralhar os fatos para enganar o leitor. Grant McAllister é um matemático que escreveu sete histórias para ilustrar sua teoria de que existe uma quantidade finita de plots possíveis e durante trinta anos ninguém o questinou sobre isso. Agora, vivendo recluso em uma ilha do Mediterrâneo ele recebe a visita de uma editora, Julia Hart, uma jovem ambiciosa e esperta que nota todas as inconsistências nas histórias de Grant.

Essas pequenas irregularidades parecem quase propositais. Será que escondem informações sobre um crime real?! Só lendo até o fim para descobrir o mistério.

Como boa engenheira que sou a idéia de misturar matemática e histórias de detetives chamou imensamente a minha atenção, queria muito ver como o autor ia trabalhar toda a parte de "cálculo" com a arte da escrita e ver eles discorrendo sobre intersecção e superposição de conjuntos foi incrível, entretanto por mais que eu gostasse das partes em que os personagens discutiam sobre as obras lidas por eles e as teorias matemáticas se encaixavam nelas esses pequenos prelúdios não eram o sufciente para que eu quisesse continuar a leitura.

As histórias dentro da história são cansativas, de ritmo lendo e muitas delas similares a outras histórias que já li anteriormente, tirando toda a aura de originalidade do livro em si. As discussões entre os personagens principais, que era a parte mais interessante, eram curtas e sem grande profundidade deixando um gostinho de que estava faltando alguma coisa.

O final que deveria conter uma grande revelação foi repetitivo, previsivel em diversos aspectos e de uma maneira geral muito fraco. Foi um total anti-climax.
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Libera 02/04/2021

Grant é um velho autor que vive sozinho em uma ilha, alguém discreto, que não gosta muito de falar nem de ser questionado. Quando Júlia chega na ilha para revisar os livros de Grant para republicá-los, Grant aceita que a mulher faça perguntas sobre as histórias, mas não sobre sua vida.

" Não aprovo finais felizes em histórias policiais.- Agora, a cabeça dele estava recortada pela sombra.- A morte deve ser mostrada  como uma tragédia, jamais como outra coisa qualquer."

 Conforme o tempo passa, Júlia começa a questionar as histórias de Grant e a quantidade de coincidências com um antigo crime, então passa a fazer sua própria investigação.

Oito Detetives é um livro de detalhes, onde o leitor deve ficar atento a cada detalhe por mais insignificante que pareça. Eu mesmo não peguei várias coisas e quando percebi, parecia ser algo tão fácil de descobrir. 

O livro é narrado em capítulos alternados, entre as histórias de Grant e a conversa entre ele e Júlia. Ou seja, ainda temos a chance de desfrutar de contos maravilhosos, e a partir dessas histórias que Júlia começa a desconfiar de Grant.

"Aqui é meu dever, como autor dessa história, assegurar ao leitor que agora ele tenha sido apresentado a provas suficientes para resolver esse mistério por si próprio. Os mais ambiciosos de meus leitores podem querer fazer uma pausa por um momento e tentar fazer isso."

Quem gosta de livros de investigação estilo Agatha Christie vai amar o livro. A história é lenta, mas ao mesmo tempo é formada por ideias rápidas. O leitor deve prestar atenção em cada história com uma história isolada, para que não se perca na ideia principal.

Nem tentem adivinhar o final, pois o livro tem uma reviravolta sem ligação com as pistas, o que me deixou de boca aberta. Adorei o livro, terminei me sentindo uma idiota rs. Já sei que eu nunca seria uma boa detetive.

Leiam, e depois contem se conseguiram sacar todas as pistas. 
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