A Bolsa Amarela

A Bolsa Amarela Lygia Bojunga




Resenhas - A Bolsa Amarela


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Rafaela1428 22/01/2023

O livro é muito fofo, no início eu não esperava nada, mas quando comecei a entender a história ele se tornou lindo, adorei!
No fim a Raquel ainda era uma criança que só queria um pouco de atenção. Achei muito importante isso porque às vezes esquecemos que crianças também são pessoas com opiniões e que precisam ser ouvidas.
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psi.dara 21/01/2023

Lutar por uma ideia
Achei esse livro na estante da minha casa. Deve ter sido paradidático de um dos meus irmãos quando crianças. Mas vi uma moça no TikTok recomendando tão bem e? surpresa boa.

Me fez pensar na minha versão criança que inventava brincadeiras e histórias, mas também da Adulta que sou hoje -representando essa vontade que acompanhou a Raquel por um tempo. Eu estudante pensei nesse lugar que as crianças estão para os familiares que não partilham a importância da vontade de inventar e criar. Dá pra entender a solidão da Raquel e sua genialidade.

Da narrativa, é linda essa forma de contar das vontades que apertam, saem pela boca, mudam de peso, tamanho, até virar tamanho de papel pra voar feito pipa. Livros infantis tem esse poder de resgatar o lúdico e a compreensão dos outros q é fácil de perder se não é cativado. Uma das partes que mais gostei foi a metáfora das linhas e dos pensamentos costurados. Um livro infantil que trouxe um
bocado de ideia. Talvez eu também seja dessas que lutam pelas ideias, como o Galo.
Steeh 21/01/2023minha estante
meu fav da infância ??


Whine 21/01/2023minha estante
Vi a indicação no ttk, vou botar na minha lista também


psi.dara 21/01/2023minha estante
É uma graçaaaa! Deve ter sido mágico ler na infância esse livro ?




Keila41 21/01/2023

Um clássico infantojuvenil ótimo para adultos, a Raquel - personagem principal do livro- possui três grandes vontades e precisa esconder essas dos adultos ao seu redor, pois, gente que "mostra" elas vira motivo de zoação. É um livro curtinho que pode ser, tranquilamente, lido em um final de semana, traz metáforas sobre problemas de gente grande na perspectiva de uma pessoa pequena.
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Vinidelima 20/01/2023

Maravilhoso!
?- Às vezes a gente quer muito uma coisa e então acha que vai querer a vida toda. Mas aí o tempo passa. E o tempo é o tipo de sujeito que adora mudar tudo. Um dia ele muda você e pronto: você enjoa de ser pequena e vai querer crescer.?
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rafaroth 20/01/2023

Vi uma moça falando sobre esse livro no tiktok e indicando para qualquer pessoa, então fiquei curiosa e fui lá ver o porquê.
Pois ela estava certa!! Esse livro é uma fofura, no início eu não estava dando nada pra ele, mas quando fui entendendo a história e o motivo de cada coisa ele se tornou encantador, amei muitooo ??
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inativi 19/01/2023

Um livro que fez parte da minha pré adolescência, lembro de deitar na carteira e ouvir minha professora lendo ele um pouquinho cada aula, com certeza dormi no final dele da primeira vez, mas agora, lendo ele novamente, pude ver o quanto é um final feliz, estar finalmente leve.
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joão petista 18/01/2023

Delicioso!
Um livrinho tão rapidinho de ler que li em uma sentada, a personagem principal é cativante até demais!!! É muito gostoso ver ela passando por todos esses perrengues e se conhecendo no meio do caminho conseguindo fazer amigos!! é um livro interessante para pensar o papel e o local das crianças na nossa sociedade!
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nina ama o chuuya 17/01/2023

Tão leve
Esse livro com toda certeza não é para minha idade, mas também é o tipo de livro que independente da idade vale a pena ler.

Certos momentos me senti tão parecida com a Raquel. Acho que todo mundo as vezes sente que tá sobrando dentro da própria família ou sente vontades que ninguém entenderia.

Eu também queria ter uma bolsa amarela para guardar minhas vontades até estar pronta o bastante para lidar com elas
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Beatriz3821 17/01/2023

fiquei me imaginando lendo pra minha filha, fazendo as vozes das personagens mesmo sendo ruim dms nisso. sorri durante a história toda lembrando de quando eu era criança e tbm tinha vontade de ser menino e de ser grande, era muito boba mesmo
starsvhs 17/01/2023minha estante
Adoro esse!




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Gisela 16/01/2023

crianças: seres de vontades
num mundo onde as crianças são desrespeitadas e suas necessidades não são prioridade, há Raquel, uma garota que tem 3 grandes vontades: a de ser menino, a de querer ser grande e a de ser escritora; todas reprimidas pela família, que insistiam em excluí-la ao invés de entendê-la.
dito isso, ela tenta esconder essas vontades ao máximo, e quando ganha uma bolsa amarela, tem a ideia de esconder tudo ali, porém eram tão suprimidas que só aumentavam. isso diz muito sobre o quão as necessidades de uma criança precisam e devem ser atendidas. elas são criativas, estão na fase do descobrimento, então por que impedir? se fosse um adulto a conversa já seria outra... quando se é criança não faltam razões aos adultos pra serem displicentes. e, foi conhecendo uma família da casa de consertos que se ajudavam em tudo que é tarefa e discutiam cada decisão que iam tomar juntos foi que Raquel viu que a vida podia ser mais descomplicada.
e essas vontades? aumentaram? diminuíram? isso aí eu já não posso contar mas já adianto que lygia bojunga, trata disso com uma leveza e uma linguagem levíssimas, afinal é um livro infantil mas que todos deveriam ler! é ótimo, eu recomendo demaissss
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Lena156 15/01/2023

Lute pelo que vc acredita e não mude pelas ideias dos outros
Sobre uma menina que tem várias vontades, as quais sua família sempre a repreende e diz que é bobagem ou por conta das ações dos que estão a sua volta ou por causa do que a impede de fazer tudo que ela deseja.
Uma história "simples" e com várias interpretações.
Um livro sobre a imaginação de uma menina, uma menina muito criativa e que no fim só queria atenção, que alguém a escutasse. E que apesar de ser uma criança, ela tbm tem opinião e quer escolher.
Usa de vários objetos e suas histórias para descrever "tipos" de pessoas: sonhos reprimidos mas não desiste (Raquel), pensa diferente da maioria e deseja lutar por um mundo melhor (Afonso), luta uma briga que não é sua mas que foi obrigado e agora acredita nisso fielmente, como se fosse seu próprio desejo (Terrível), é considerada apenas bonita mas quer conhecer o mundo (guarda-chuva).
Além dos pensamentos moldados (costurar os pensamentos), a crueldade dos adultos, machismo e predestinação a ser/fazer algo.
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Pandora 13/01/2023

Talvez por estar de férias, talvez por ser o início de um novo ciclo, em Janeiro é muito fácil me pegar lendo livros esquecidos na pilha dos "não lidos". Geralmente esse é o mês no qual dou atenção aquela edição que sempre quero ler ou comecei a ler e não dei continuidade por um motivo ou outro e nessa os anos vão passando. "A Bolsa Amarela" da Lygia Bojunga é um desses livros há muito colocados na pilha e um pouco mais. Comecei a ler esse livro na minha época de escola, há mais de 20 anos atrás, li até a metade, achei divertido, mas não concluí a leitura por algum motivo, jamais esqueci dele, quando vi na biblioteca da escola na qual trabalho, peguei emprestado e agora, finalmente, recomecei a leitura e termine MUITO satisfeita.

"A Bolsa Amarela" é narrado em primeira pessoa por uma garota chamada Raquel, ela é a filha mais nova de um conjunto de quatro irmãos (Raquel mais duas irmãs, e um irmão), só esse detalhe já tornaria ela o membro da família menos ouvido, mas a essa característica se soma o fato dela ter nascido quando a mãe dela não esperava mais engravidar e os irmãos já eram bem crescidos. A Raquel é uma criança dentro de uma família onde todos já são adultos e os irmãos a fazem sentir "não desejada".

Os parentes de Raquel não fazem por mal, mas a estrutura familiar sufoca a garota e suas vontades. Aliás, as três vontade dela são o coração da história: a vontade de crescer, a vontade de ter nascido garoto e a vontade de escrever. Para desabafar e comunicar essas vontades, a menina cria amigos imaginários com os quais se correspondem através de cartas, bilhetes, telegramas.
"Tô sobrando, André. Já nasci sobrando. [...] Um dia perguntei pra elas: "Por que é que a mamãe não tinha mais condição de ter filho? Elas falaram que a minha mãe trabalhava demais, já tava cansada, e que também a gente não tinha dinheiro pra educar direito três filhos, quanto mais quatro.
Fiquei pensando: mas se ela não queira mais filho por que é que eu nasci? Pensei nisso demais, base? E acabei achando que a gente só devia nascer quando a mãe da gente quer ver a gente nascendo. Você não acha, não?" (pág. 9)

Quando comecei a ler "A Bolsa Amarela" na adolescência, achei o livro muito divertido e me identifiquei com a Raquel por também gostar de escrever, coleciono caderno de anotações da minha época de escola onde falava para ninguém sobre livros, paisagens, pessoas que passavam na rua, sentimentos e sensações... também lembro de ter achado divertida as situações nas quais a imaginação da menina a colocavam.

Pense numa garota imaginativa! No dia que ela ganha a Bolsa Amarela, faz dela seu baú no qual guarda objetos aos quais ela atribui personalidade, nome e voz e também personagens imaginários. Para a mulher de 36 anos a Raquel é pura candura, uma criança maravilhosa lidando com o desamparo de ser solitária entre adultos com imaginação e criatividade. Ela procura um meio de lidar com suas vontades, de dialogar com elas, de fazer com que parem de crescer... e encontra! Conversando com seus seres imaginários, vivendo a aventura de existir, ela consegue entender algo sobre si mesma, se libertar daquilo que lhe pesa na bolsa, se entender consigo mesma.

"A Bolsa Amarela" é um livro de 1976 e aborda o machismo, a forma como o irmão e o pai tem mais poder dentro da estrutura familiar é que faz a Raquel sentir o desejo de ser menino; assim como a falta de escuta e respeito as crianças dentro da família faz a garota desejar ser grande. Quanto a escrever, isso é da garota mesmo, ela se deu essa vontade é o talento dela, talvez isso seja um traço autobiográfico no livro.

Lygia Bojunga é uma autora sensacional. As discussões sobre o trato com as crianças, tão corriqueiras atualmente, estão todas presentes no livro. Não por acaso ele foi tão premiado. Um livro escrito de uma forma gostosa, em uma linguagem realmente gostosa falando de uma família brasileira através do olhar de uma menina, uma história cheia de aventuras e personagens cativantes, defendendo ideias de igualdade entre os gêneros e pessoas de diferentes idades. Eu amei muito! Quero ler mais da Lygia Bojunga!

Na minha infância também houve momentos nos quais minha família riu muito de mim por conta da minha necessidade de escrever sobre a vida, mesmo agora sinto certo receio em relação a como as pessoas podem receber meus escritos, mas me identifiquei muito com a resolução final da Raquel:

"... resolvi que se eu queria escrever qualquer coisa eu devia escrever e pronto. Carta, romancinho, telegrama, o que dava na cabeça. Queriam rir de mim? Paciência. Melhor rirem de mim do que carregar aquele peso dentro da bolsa amarela." (pág. 77)

site: https://elfpandora.blogspot.com/2023/01/a-bolsa-amerla-de-lygia-bojunga.html
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Maria12855 12/01/2023

Chorei
O final e muito triste serio não dá vou entrará em depressao profundo cara meu Deus mano aaaaaaaaaaa
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