Notas sobre o luto

Notas sobre o luto Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Notas sobre o luto


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Pâmela Cristina 17/11/2022

A perca de um pai é uma catástrofe avassaladora! Este é o sentimento após ler Notas Sobre o Luto, como a repentina perca do pai, em meio a pandemia, trás dor e sofrimento a Chimamanda. Definitivamente este é um livro de desabafo.
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leticia.lobo 16/11/2022

Elaborando Lutos
Inicio a resenha primeiro com uma das frases mais marcantes do livro a respeito do luto: "Como é possível o mundo seguir adiante, inspirar e expirar de modo idêntico, enquanto da minha alma tudo se desintegrou de forma permanente?"

Foi justamente esta frase que me impulsionou a iniciar a leitura tocante desse livro tão breve. Pois quem vivencia o luto sabe que o "seguir em frente", o "deixar ir", sempre ditos por aqueles que estão ao redor da pessoa enlutada quase nunca serve de ajuda. É necessário um tempo pra entender como voltar a funcionar depois de uma perda. Como voltar a funcionar estando tão quebrado por dentro? Como voltar a funcionar depois de um fim tão permanente, do qual não há volta?

Chimamanda traz numa narrativa pessoal e sensível sobre a sua experiência com a perda de seu pai, mas não nos deixa do lado de fora da leitura: todo mundo que vivenciou o luto em qualquer instância, de qualquer ente querido, consegue fundir seus sentimentos e sua experiência com as da autora.
Vivemos diversos lutos ao longo da experiência, incontáveis experiências de perda, e aprendemos a nos refazer de cada uma delas. E, especialmente quando perdemos os nossos, é quando ficamos mais desolados, quando a vida perde sentido. Porque ainda que o luto seja um processo importante para quem fica, também é um latejar na ferida constante por seu fim em si mesmo. Viver o luto é viver o fim, não há volta, não há barganha, negociação, acordo. Chimamanda nos mostra exatamente isso através das fases do seu luto: experienciar o luto é plural e cada um encontra seu caminho nessa jornada intensa e amarga, mas vivenciar o luto não é opcional.
Uma leitura extremamente importante, uma vez que a autora nos coloca em contato com a cultura nigeriana e os seus ritos de passagem, mostrando mais uma vez que o luto tem facetas culturais e sociais que são diferentes em cada canto do mundo, mas versam essencialmente sobre a perda e o enfrentamento da perda de quem amamos. E o amor, afinal, traz consigo essa ilusão de que as coisas nunca irão doer nem um pouquinho.
Finalizo a resenha com outro trecho do livro:
"O luto não é etéreo; ele é denso, opressivo, uma coisa opaca. [...] uma realidade obstinada que se recusa a ir embora"
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ArbóreoLiterário 15/11/2022

Lindo
Sensível e extremamente tocante, uma das leituras mais incríveis desse ano, a autora realmente consegue nos apesar toda a emoção
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Renata 14/11/2022

Uma homenagem ao pai
É muito estranho ler e perceber que uma pessoa tão longe de mim, com outra cultura sentiu as mesmas coisas que eu senti ao perder meu pai, eu consegui dividir com ela os sentimentos de dor, a tristeza, a raiva, o sentimento de impotência foi uma leitura dolorosa.

Não espere conforto, o livro não é sobre fases do luto, nem mesmo para confortar alguém, é sobre como ela se sentiu, a experiência que ela viveu ao perder o pai, uma homenagem à ele.
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Bruna.Delgado 12/11/2022

#RESENHA6 - NOTAS SOBRE O LUTO
Esse livro veio para mim em um surto que tive no último mês. Passando pelo momento de luto após a perda da minha mãe, um dia decidi comprar vários livros que tivessem a temática sobre luto, perdas ou recomeço.

O livro é bem curto e bem fluido. E um desabafo da autora, ela colocou em um livro coisas que muitas vezes pensamos mas não conseguimos externalizar.

O livro foi uma válvula de escape que a autora teve depois de perder o seu pai. Ela relata a perda de uma pessoa querida e passando por um ponto maior ainda, foi durante a pandemia e ela não conseguiu viajar até a Nigéria para o velório e todas as tradições do país, pois os aeroportos estavam fechados.

O livro eu recomendo a leitura com um porém muito grande, você deve saber que cada pessoa tem o processo e pensamentos do luto de forma diferente. Se você ainda está perdido nos seus sentimos, não recomendo a leitura pois pode ser uma influência e você acaba se perdendo e mesclando os seus pensamentos com o da autora.

Muitas vezes durante a leitura eu me identifiquei com o luto mas muitas vezes eu percebi que tinha pensamentos divergentes. Em alguns momentos também me questionei se estava passando corretamente pelo luto da forma certa e se não estava reprimindo (por isso falei que é importante entender que cada um tem o seu luto).

Mas depois, que eu identifique o meu processo, a leitura ficou mais fácil e fui focando nos pontos em comum.

É uma leitura válida para quem gosta de livros com memórias ou para alguém que passou por uma perda similar!!
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Victor Leal 11/11/2022

Um Luto profundo
O formato do livro, pequeno, compacto e que pode ser "abraçado" com as duas mão formando um singelo ciclo de proteção ao redor do mesmo, já anuncia o que vem por aí. É um livro sobre a intimidade da autora e sobre todos os momentos que a cercaram desde de o momento da perda até todo processo de luto, é um livro sobre luto, mas também é um livro sobre memórias, sobre ternos momentos que ficam eternizados na memória dos enlutados. No processo de perda e de libertação dos sentimentos e memórias no papel, Chimamanda mais uma vez nos faz refletir sobre questões sociais e culturais, tanto locais da Nigéria, quanto universais sobre o processo da perda e do luto e do recordar. É um livro forte e intenso, curto, mas não por isso irrelevante, é uma leitura que precisa ser feita pelo menos uma vez na vida. Vale muito a pena!
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Jessica Hellen 07/11/2022

Simplesmente em prantos
Como Chimamanda também perdi meu pai, foi em 29 de Junho de 2018 às 20h13. Tem coisas na vida que a gente não esquece e tem situações na vida que nos mudam pra sempre.

"‘Never’ has come to stay. ‘Never’ feels so unfairly punitive. For the rest of my life, I will live with my hands outstretched for things that are no longer there."

"One night, in a vivid dream, my father comes back. [...] I wake up with a pain so confounding that it fills up my lungs. How can your unconscious turn on you with such cruelty?"

"I finally understand why people get tattoos of those they have lost. The need to proclaim not merely the loss but the love, the continuity. I am my father’s daughter. It is an act of resistance and refusal: grief telling you it is over and your heart saying it is not; grief trying to shrink your love to the past and your heart saying it is present."
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annaaraujotriz 05/11/2022

Tocante
Uma leitura realmente marcante. Tão sensível e pessoal.
Tem tons que mexem conosco, me fez refletir muito sobre a perda e como esse sentimento do luto é intenso.
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Bruna 26/10/2022

Intrigante
Dei essa nota porque parei essa leitura por muito tempo antes de retornar. Mas logo quando retornei terminei em 20 minutos. É um livro que mostra vários níveis que a perda deixa nas pessoas. Como se perdessemos camadas sempre que perdemos alguém. Eu senti vontade de chorar várias vezes. Por lembrar da minha avó. E por ver que deixo ela num passado distante. Eu recomendo esse livro, mas não se perdeu alguém por COVID ou perdeu alguém recentemente.
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Syl Tobaldini 25/10/2022

Um relato pessoal sobre o luto
Difícil comentar sobre esse livro. Sendo direta, eu não gostei tanto assim, mas é difícil opinar sobre um livro que é tão íntimo, tão pessoal.
Em "Notas sobre o luto", Chimamanda fala da sua experiência com o luto pela morte de seu pai. São desabafos e reflexões de um período extremamente doloroso da vida dela.
Acho que por eu ter uma relação de muita naturalidade com a morte, eu não tenha me identificado com esse luto extremo que a autora descreve.
Não é um livro que eu indicaria para quem quer se aprofundar na temática morte/luto, mas não deixa de ser uma leitura interessante, de certa forma.
É sempre bom a gente ler e ouvir a experiência dos outros, por mais diferente que seja da nossa. Ajuda a compreender o que o outro está passando, nos torna mais empáticos.
Durante o livro, Chimamanda fala muito sobre o sentimento de impotência que nos assola perante a morte de alguém querido. Aquela raiva e angústia por não poder fazer nada que reverta aquela situação, de ter que continuar vivendo apesar da perda.
Minha maior crítica é que não sei se compreendi bem o intuito dessa obra. Não se chega a lugar algum, é apenas um grande desabafo (não que isso seja ruim, mas fiquei com aquele sentimento de "ok, e aí?").
Não sei se indico pra quem está vivendo um grande luto no momento. Não é uma leitura que vai trazer conforto, acho que traz apenas mais perguntas, mais angústia.


site: https://leiturapremeditada.com/notas-sobre-o-luto-chimamanda-ngozi-adichie/
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Aline 20/10/2022

"Como é possível o mundo seguir adiante, inspirar e expirar de modo idêntico, enquanto dentro da minha alma tudo se desintegrou de forma permanente?"

É a tradução (triste e perfeita) do sentimento de perder alguém que amamos muito e a relembrança de que o luto é um processo contínuo.
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Eve 20/10/2022

"Como é possível o mundo seguir adiante, inspirar e expirar de modo idêntico, enquanto dentro da minha alma tudo se desintegrou de forma permanente?" Também não entendo, Chimamanda Ngozi
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Marina 18/10/2022

O livro mostra uma dor que parece ser indescritível, através da Chimamanda, que escreve tão bem! Também é interessante conhecer um pouco mais sobre a cultura igbo, que pessoalmente deixou seus relatos mais leves.
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