Jé Barros 26/09/2022
A Chimamanda nos relata como foi todo o sentimento dela com a perda súbita de seu pai em um dos momentos mais assustadores da nossa sociedade, a pandemia.
Assim como ela, perdi meu pai em junho de 2021, e em todo seu relato sobre a dor, o luto, o desabamento interno que parece que nunca passa, eu entendi cada linha, tudo.
Quando perdemos alguém que é extremamente especial é um luto diferente, a gente perde noção das coisas, os pêsames e as palavras das outras pessoas não fazem sentido e depois vem a raiva de "como o mundo pode continuar sorrindo sendo que meu pai foi embora, ele não esta mais aqui", é horrível ne? NINGUEM esta preparado pra essa dor e nem o vazio que nunca mais será preenchido.
Espero que Chimamanda esteja bem com seu coração, por aqui estamos vivendo um dia de cada vez com muitas saudades.