Notas sobre o luto

Notas sobre o luto Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas - Notas sobre o luto


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Fernanda2426 16/10/2022

Após a morte
Chimamanda conta sobre sua experiência após a morte do pai e sobre seu processo de luto. Sua narrativa passa pelos os aspectos físicos e emocionais dessa vivência, pelas as lembranças dele e que agora passam a ter outro significado e, como precisou se readaptar ao mundo e a sua família aos quais agora ele "não faz mais parte". O livro pode ser uma forma de apresentar ao mundo seu pai, aquela figura tão importante para ela, mas também uma forma de organizar, expressar e ressignificar tudo aquilo que passou a sentir desde sua partida.
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maitecoropos 05/10/2022

IMPRESSIONANTE
toda vez que leio um livro da Chimamanda sou invadida por uma sensação de honra. que honra, que privilégio poder ler um livro da Chimamanda. em "Notas sobre o Luto", a autora analisa e registra os sentimentos trazidos pela morte de seu pai de uma forma tão honesta que eu fico até com vergonha da maneira como eu lido comnos meus sentimentos. explico: algumas das sensaçõe e necessidades que ela descreve são myito familiares para mim, me identifico imediatamente; mas existem camadas do luto vivido por ela que são tão doloridas que eu desconfio que eu nunca tenha sentido antes. com isso, acabo constatando, com pesar, que talvez eu tenha sido insensível com outras pessoas no passado, por não ter noção do tamanho do sofrimento delas. às vezes um comentário floreado, cheio de clichês e eufemismos, ainda que bem intencionado, pode representar um acréscimo à dor. a morte parece um segredo do qual é indecente falar. mas não precisa ser.
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santiago 04/10/2022

Luto é se encontrar no presente
Uma conversa sincera com a Chimamanda sobre luto e os sentimentos devastadores que ele traz. Me faz lembrar que o luto é uma surpresa; não só na forma que vem, mas como fica e quando vai. A nota final me pegou de um jeito que eu não esperava. Luto é se encontrar no presente, reconhecendo que existe um passado. E encarar isso dói.

P.S.: interessante ler um relato como esse sendo ele parte do mosaico que foi a pandemia da covid pra todo mundo, especialmente no que toca à morte. Fica de exercício pra quem nascer nos próximos 10 anos.
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RosanaMiyata 28/09/2022

Gostei muito da leitura, foi um pouco diferente do que eu imaginava. Soou para mim como um desabafo, parecido com um diário, como se fosse escrita terapêutica, e esse formato me agradou. Deu para entender um pouco da cultura igbo também. Recomendo a leitura.
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Jé Barros 26/09/2022

A Chimamanda nos relata como foi todo o sentimento dela com a perda súbita de seu pai em um dos momentos mais assustadores da nossa sociedade, a pandemia.

Assim como ela, perdi meu pai em junho de 2021, e em todo seu relato sobre a dor, o luto, o desabamento interno que parece que nunca passa, eu entendi cada linha, tudo.
Quando perdemos alguém que é extremamente especial é um luto diferente, a gente perde noção das coisas, os pêsames e as palavras das outras pessoas não fazem sentido e depois vem a raiva de "como o mundo pode continuar sorrindo sendo que meu pai foi embora, ele não esta mais aqui", é horrível ne? NINGUEM esta preparado pra essa dor e nem o vazio que nunca mais será preenchido.

Espero que Chimamanda esteja bem com seu coração, por aqui estamos vivendo um dia de cada vez com muitas saudades.
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Pietra Galutty 24/09/2022

"Nunca mais" veio para ficar
Chimamanda Ngozi Adichie (1977-) divide conosco a imensurável dor da perda de um ente querido, em seus "Notas sobre o Luto". Escrito após a morte do pai da autora, durante a pandemia de Covid-19, este livro nos ajuda a sentir algo quando a dor lancinante da perda nos atinge.

Me surpreende como em tão poucas palavras a autora nos faz sentir tanto. Eu (Pietra) li esse livro em um momento muito difícil - quando a morte se apresentou na minha vida pela primeira vez. Assim como é: a sensação de que após ela não há mais nada. Apenas o fim, um fim puro e simples.

É um livro sobre os extremos. É possível seguir em frente após a paralisia causada pela dor da perda?
"Como é possível o mundo seguir adiante, inspirar e expirar de modo idêntico, enquanto dentro da minha alma tudo se desintegrou de forma permanente?" (pg. 22)

O vazio que ficou aqui está também transbordando nas páginas. De um minuto para outro passamos a escrever sobre alguém que tanto amamos no passado. Estou escrevendo sobre ela no passado.
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Ronan Furtado 19/09/2022

Triste realidade da perda
Livro que toca profundamente as pessoas que tiveram perdas relacionadas ao COVID-19, você sente intensamente o sentimento da filha e a dor da mãe.
?A dor era a celebração do amor, aqueles que sentiam dor verdadeira tinham a sorte de ter amado?
A Perda do meu pai pela mesma doença fez com que eu sentisse cada fragmento de dor junto com a autora.
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Lara 15/09/2022

É um livro profundo. Nunca perdi ninguém tão próximo a mim, nunca passei pelo processo de luto, mas foi interessante e assustador ler e conhecer como é isso. É um assunto sensível então recomendo você considerar bem antes de ler. Apesar de ser profundo não achei terrivelmente pesado.
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gabeborgez 10/09/2022

"Estou escrevendo sobre o meu pai no passado, e não consigo acreditar que estou escrevendo sobre o meu pai no passado."

Incontáveis às vezes em que meus olhos se encheram d'água com essa leitura. E também que sorri ainda com os olhos marejados, por conta das memórias boas que a autora compartilha sobre o seu pai. O luto que é algo tão individual e ao mesmo tempo tão idêntico. Eu estava com medo de ler esse livro e só mexer e fazer doer em uma ferida minha recente. Mas de uma certa forma me senti acolhida, por entender e me identificar com cada pensamento dela aqui.
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Caroline132 28/08/2022

Chimamanda falando sobre o luto durante a pandemia. Não tem como não ser perfeito. Mais uma vez a deusa arrasou.
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alinevianadp 26/08/2022

Leitura enriquecedora
Ao ler o livro em que Chimamanda relata suas vivências durante o luto de seu pai, me identifiquei com os relatos em vários aspectos. Em outros, porém, não encontrei qualquer semelhança ? o que mostra que, de fato, a experiência de luto sempre será muito individual e única.
Sei que relatos reais sobre experiências de luto não interessarão a muitas pessoas (seja por não estarem passando por isso, seja pelo motivo contrário), mas eu, particularmente, penso que uma leitura assim sempre nos traz muitos aprendizados, porque a consciência da finitude da vida pode nos ajudar a viver com mais intencionalidade e intensidade.
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palomavisconti 23/08/2022

Um relato visceral
Chimamanda conta sobre o seu luto pelo seu pai, que veio a falecer devido à complicações da Covid. É um relato triste, intenso e visceral. Meus olhos enchem d'água toda vez que leio uma frase que me tira do chão. É tão real e dá a sensação desoladora de que a qualquer momento pode ser com a gente, sofrer um luto por alguém que amamos. E logo lembro da frase que ela mesma cita de um outro livro seu: "A dor era a celebração do amor, aqueles que sentiam dor verdadeira tinham sorte de ter amado."
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Fernanda Wolf 21/08/2022

?Será que o amor traz, nem que seja de forma inconsciente, a arrogância ilusória de achar que nunca vamos ser tocados pela dor??

Gostei de mais esse leitura da Chimamanda. Mais uma vez ela traz de forma rápida alguns de seus pensamentos mais profundos sobre um tema que assolou grande parte das pessoas na pandemia do coronavirus.
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Carol 18/08/2022

"Estou escrevendo sobre o meu pai no passado, e não consigo acreditar que estou escrevendo sobre o meu pai no passado."

As palavras sobre o luto vivenciado são tão pessoais e ao mesmo tempo tão similar, só quem já passou pela perda de alguém tão próximo consegue entender o que a Chimamanda escreve.
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Fer2410 16/08/2022

Sobre o luto
A autora relata seu processo de luto.
Acho muito recomendável para quem passou ou está passando pela situação.
Perdi meu pai em 2016 para um glioblastoma grau 4 na cabeça e desde então venho procurando livros que falem sobre o luto, com esperança de talvez um dia, conseguir pensar nele sem chorar.
Posso dizer que me identifiquei em quase todos os pensamentos da autora, sua indignação, etc.
Amei, vale a leitura.
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