Resenhas - Encaixotando minha biblioteca

Daiana Rosa 18/09/2024

Um leitura que traz várias referências literárias. No entanto não me encantou , li só para não deixar pelo caminho .

MarcosOMartins 15/09/2024

Encaixotando minha biblioteca
Primeira experiência com Manguel. Que escrita envolvente! As digressões dele são hipnóticas, impossível parar de ler!

Gean 01/09/2024

“Se os livros são nossos registros de experiência e as bibliotecas nossos depósitos de memórias, um dicionário é nosso talismã contra o esquecimento”

joyhenriquee 20/08/2024

Um livro sobre livros
?Encaixotando minha biblioteca? é bem diferente dos livros que eu costumo ler. E, justamente por isso, foi uma experiência inovadora e agradável. Para um amante da leitura, um livro que fala de outros livros (no geral) pode ser bastante convidativo. Mas, é importante ressaltar que esse livro não se trata de um inventário da biblioteca do autor; a forma como ele comenta outras obras é mais filosófica, reflexiva (como o título indica).

thexanny 24/07/2024

Encaixotando minha biblioteca
Livros sobres livros sempre são muito especiais, há algo genuinamente gostoso em ver um leitor acido falar sobre livros com tanta desenvoltura. Manguel além de escritor foi, antes de tudo, um leitor. O tamanho do seu repertório é impressionante, e ler esse livro foi pra mim como uma conversa com um amigo muito mais sábio que eu. E, apesar do que pode parecer, nessa conversa não reside nenhum tipo de inveja ou tristeza por comparação, na verdade ela traz mais vontade de desdobrar o mundo dos livros que, no fim, é o nosso mundo também. Pois, como o próprio Manguel diz, os livros nos possibilitam de nos guiar graças à experiência e ao conhecimento de outras pessoas. E, no fim das contas, ler sempre será uma conversa onde todas as respostas estão no livro e basta o leitor encontrá-las.

Para mim, uma das coisas mais mágica da leitura é o fato de que nós conseguimos colocar os nossos próprios significados às histórias que lemos e nos maravilharmos com ela sem precisarmos de nada além disso, Uma leitura bem feita de um livro magnífico pode trazer significados e percepções que, para quem não é leitor, talvez me ache maluca, mas que realmente mudam a nossa vida. Não estou falando necessariamente de contos de fadas ou livros apenas de romance e fantasia. Claro que eles têm uma importância enorme para o nosso imaginário, mas agora falo sobretudo de livros que nos fazem pensar sobre o mundo à nossa volta, sobre a nossa personalidade e sobre a nossa própria vida.

Maria.anamariaprof 22/07/2024

Minha primeira leitura do autor
Amei a naturalidade com a qual ele conversa sobre assuntos tão triviais. Percebe-se a grande erudição do autor. Muito feliz por essa experiência, me trouxe várias memórias de minhas experiências como leitora.

Mel 17/06/2024

Livros sobre livros
Amei este livro do Manguel! Tanta sensibilidade e doçura na abordagem dos temas propostos, que adquiri imenso carinho por ele. O autor faz digressões acerca de vários assuntos a partir do encaixotamento de sua biblioteca na França quando mudou-se para NY. Fala sobre ler, sobre escrita, sobre bibliotecas e a interrelação entre ler, escrever e ter/frequentar uma biblioteca com nossa vida, nossa personalidade e nossas relações com os livros, bem como nossa relação com o mundo a partir dos livros. Extraordinário!

Lena 22/05/2024

Livros, bibliotecas e literatura.
Leitura curta, mas cheia de boas reflexões sobre o papel dos livros, da literatura e das bibliotecas em nossas vidas.

"Os livros nos deliciam profundamente, correm por nossas veias, aconselham-nos e se conjugam a nós numa espécie de familiaridade ativa e aguda; e determinado livro não se insinua por si só em nosso espírito, mas abre caminho para muitos mais, provocando assim o desejo de ter outros."
Petrarca.

Icaro 16/03/2024

Livro sobre livros é sempre uma leitura leve. Os insights que o autor lança, pode somar muito na nossa jornada como leitores.

uiliandalpiaz 03/02/2024

Encaixotar: guardar, preservar ou esquecer?!
"Sei que minha história completa e verdadeira está lá, em alguma parte das estantes, e só preciso mesmo de tempo e sorte para encontrá-la. Nunca consigo. Minha história permanece elusiva porque nunca é a definitiva". (p.17)

Porta de entrada para Manguel, esta foi uma leitura agradável. São pequenos ensaios/digressões a respeito do poder das bibliotecas, leituras, dicionários, registros, mudanças e a presença dos livros na história da humanidade.

É legal como o autor fala de suas leituras e insere reflexões em conjunto com outros autores, leitores que fazem parte de sua memória afetiva e digressões de como/para onde caminha o universo da leitura.

Particularmente, para quem gosta de leitura com certeza vai se identificar sobre o dilema de mudanças, e, nelas em como se lembrar dos livros e bibliotecas que se foram consigo para novos endereços e das memórias que vão ficando presentes conosco. Ao encaixotar e desencaixotar você se pega lembrando os momentos, circunstâncias e significados que aqueles títulos foram tendo com você. Foi um bonito exercício sobre preservação e memória.

Mimi 29/01/2024

Esse é o livro de Janeiro de 2024 para quem acompanha a Tati Feltrin.

Foi uma leitura muito boa.
Temos várias indicações de livros.

Recomendo a leitura para quem.gosta de livros.

Thalia58 29/01/2024

Escrito por alguém que ama ler para leitores que também são amantes da leitura
Imagine que você tenha uma biblioteca (com 35 mil livros) e precise encaixotar tudo porque vai se mudar para outro lugar. Imagine a quantidade de sentimentos e lembranças que traz essa experiência. É isso que você vai encontrar neste livro, a situação de fato acontece com o autor, Alberto Manguel que atualmente é o diretor da Biblioteca Nacional da Argentina em Buenos Aires. Então é um livro de não ficção escrito por alguém que ama ler para leitores que também são amantes da leitura.

O título já indica que são digressões, ou seja, divagações. Ele fala sobre a magia da leitura, das bibliotecas e da sua importância, citando muitos livros e autores com histórias e reflexões interessantes. Ele divaga sobre como as ideias do livro são concebidas, sobre o sofrimento e pobreza (e se elas são de fato as fontes para uma arte suprema). Fala da biblioteca como consolo ou refúgio, entre outros temas.

“Digo que, sem as bibliotecas públicas e sem conscientização do papel que desempenham, a sociedade baseada na palavra escrita está fadada ao desaparecimento”.

Um dos capítulos que mais gostei é quando ele fala sobre a criação da biblioteca em Buenos Aires logo no início da colonização aqui nas Américas e sobre uma exposição interativa da biblioteca inspirada em um dos seus livros, deu muita vontade de ter participado dessa exposição.

“É claro que a literatura pode não salvar ninguém da injustiça, das tentações da cobiça ou das desgraças do poder. Mas algo nela deve ser perigosamente eficaz, já que todo governo totalitário e too alto funcionário ameaçado tentam eliminá-la queimando livros, proibindo livros, censurando livros, aplicando impostos sobre livros, limitando-se a fazer de conta que respeitam a causa da alfabetização, insinuando que a leitura é uma atividade elitista.”

Recomendo muito essa leitura. Já fiz uma lista com os livros e autores citados, então se procura sugestões de leitura, este livro também é pra você. Inclusive quero fazer uma releitura depois de ter lido todas as referências.

Dâmares Liberato 28/01/2024

É um bom livro, em algumas partes achei um pouco cansativo, mas vale super a pena a leitura. Tem uma pequena parte biográfica do autor, e muitas reflexões interessantes sobre suas leituras ao longo da vida e desse mundo da literatura.
Com certeza é um livro que não escolheria por mim mesma para ler, mas valeu super a pena a recomendação a nível de conhecimento e sair da zona de conforto.

Raquel.Furchinetti 27/01/2024

Bom, mas decepcionante no final
Alberto Manguel com certeza tem uma cultura e conhecimento como poucas pessoas tem no mundo. Sua estória de desmontar uma imensa biblioteca caseira e remontá-la em outro país e apartamento com um espaço bem menor é super interessante, assim como seu amor pelos livros e suas digressões e análises sobre o mundo das letras e literatura. Agora o final com discursos socialistas de "justiça social" são além de ridículos (uma vez que ele morou em vários países e amealhou mais de 30 mil livros) e aí nos perguntamos porque não vendeu e doou as causas "sociais" ou viveu como um pobre coitado e não numa imensa e fabulosa casa em Paris. Mas também porque eu imaginei que com toda essa cultura ele tivesse mais personalidade e fosse mais inteligente para não cair nesses discursos vazios e populares da sociedade atual.

Marcia 25/01/2024

Que livro interessante! Não conhecia o escritor e gostei muito desse livro. A escrita dele é fluida e nos encanta com sua narrativa e seus pensamentos.
Nesse livro o escritor vai nos contar sobre uma fase da vida dele que precisou se mudar da França, onde morava em Loire, numa casa medieval para um apartamento em Nova York. Quando decidiu pela mudança a parte mais triste foi e encaixotar sua imensa e maravilhosa biblioteca com cerca de 35 mil livros. Ja imaginaram?
Se mudar para um apartamento onde nap caberia seus livros. Eu, como amante de livros, pude ter idéia da dificuldade.
Durante a leitura ele abordara outros pontos, claro que relacionado a livros. Um dos pontos abordados foi o processo do convite,o aceite e o trabalho de diretor da Biblioteca Nacional da Argentina, sua terra natal.
Ele também reflete sobre outros assuntos e faz paralelos com personagens da literatura como Dom Quixote, Hamlet entre outros.
Gostei muito e esse livro foi indicação da Tatiana Feltrin do canal TLT.
Valeu!!!