Encaixotando minha biblioteca

Encaixotando minha biblioteca Alberto Manguel




Resenhas - Encaixotando minha biblioteca


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Thamiris.Treigher 10/03/2023

Para os amantes dos livros
Um livro apaixonante para os apaixonados por livros! Escrito por Alberto Manguel, Diretor da Biblioteca Nacional da Argentina, "Encaixotando minha biblioteca" é cheio de reflexões relacionadas às leituras, aos livros, às bibliotecas (pessoais ou públicas) e aos impactos que as diversas leituras vão causando em nós ao longo da vida.

Essas reflexões falam desde a paixão pelos livros até análises profundas sobre marcos históricos, como o incêndio da antiga Biblioteca de Alexandria, que, durante pelo menos três séculos, guardou sob seu teto a maior parte da memória do mundo Mediterrâneo.

Todas essas reflexões vão surgindo à medida que Manguel relata sua mudança da França para Nova York, o que faz com que precise encaixotar sua biblioteca pessoal, com cerca de 35 mil livros. Ele relembra todos os livros e bibliotecas que já passaram por sua vida, e o impacto inesquecível de tudo isso.

Uma leitura linda, cheia de carinho e que ressalta a importância dos livros nas nossas vidas pessoais e na sociedade como um todo. Se você é um amante dos livros, precisa ler!
Joao 10/03/2023minha estante
Nossa, adorei sua resenha! Fiquei com muita vontade de ler esse livro


Thamiris.Treigher 11/03/2023minha estante
João, ele é maravilhoso demais!! Super recomendo


Livia.Macedo 17/03/2023minha estante
Thamiris, essa resenha foi muito linda! Deu vontade de ler também.


Thamiris.Treigher 20/03/2023minha estante
Livia, obrigada ??? esse livro é lindo demais




Rafa 09/03/2023

Sortudo que viajou o mundo com sua biblioteca
Não foi bem assim, mas Alberto Manguel narra em primeira pessoa, experiências que adquiriu em todas suas mudanças, que acabaram impactando na ação descrita no título, por inúmeras ocasiões.
Passando por Argentina, Inglaterra e França, o autor descreve o processo de preenchimento e esvaziamento de suas estantes de livros. Sua experiência como bibliotecário e sendo um amante fervoroso dos livros, ele tece inúmeras passagens marcantes, citando referências literários importantes.

"É CLARO QUE A LITERATURA PODE NÃO SALVAR NINGUÉM DA INJUSTIÇA OU DAS DESGRAÇAS DO PODER. MAS ALGO NELA DEVE SER PERIGOSAMENTE EFICAZ, JÁ QUE TODO GOVERNO TOTALITÁRIO E TODO ALTO FUNCIONÁRIO AMEAÇADO TENTAM ELIMINÁ-LA QUEIMANDO LIVROS, PROIBINDO LIVROS, CENSURANDO LIVROS, APLICANDO IMPOSTOS SOBRE LIVROS, LIMITANDO-SE A FAZER DE CONTA QUE RESPEITAM A CAUSA DA ALFABETIZAÇÃO, INSINUANDO QUE A LEITURA É UMA ATIVIDADE ELITISTA".
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Thaís Aguiar 08/03/2023

@elaselivros no Instagram


?Toda literatura preserva alguma coisa que de outro modo morreria com a carne e os ossos do escritor. Ler é resgatar o direito a essa imortalidade humana, uma vez que a memória da escrita é abrangente e ilimitada.?

Encaixotando minha biblioteca é um livro para amantes do universo literário, onde Alberto Manguel relata como se tornou leitor, quem foram os principais autores que moldaram seu perfil e senso crítico e quais livros o acompanharam durante toda uma existência, independente se expostos ou encaixotados.

De certo modo, este é um livro que resgata o amor pela leitura no coração de quem busca nas páginas de um romance um escape dos problemas diários, uma distração para momentos tediosos ou, não menos importante, lições fundamentais de vida que só seriam possíveis de serem aprendidas, se vividas.

O autor também destaca o papel da linguagem, das grandes ficções e das bibliotecas ao redor do mundo, desde que estas foram documentadas pelos primeiros leitores. Manguel relata como estas histórias seculares sobreviveram às diferentes gerações, aos pensamentos divergente à cultura e arte, aos desastres naturais ou, simplesmente, aos efeitos do tempo.

Livro mais que recomendado, digno de repetição sempre que a chama da paixão pela literatura ameaçar diminuir sua luz, seja pelo cansaço da rotina, seja pela falta de tempo ou outro motivo qualquer. Principalmente, recomendaria esse livro para os leitores em formação, que buscam identificar-se com as primeiras histórias, que os levarão à outras e outras, infinita e inevitavelmente.
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J^! 07/03/2023

Um olhar atento
Trata-se de uma (ou várias) reflexões possíveis diante de uma situação cotidiana ou ao menos, normal. Guardar os livros. Mas no fundo sempre é possível ver com profundidade.
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Lu 01/03/2023

Lendo este livro desencaixotando minha biblioteca
Só quem me conhece sabe a luta que foi mudar de país e ter que me desfazer de quase toda minha biblioteca. Na época tinha pouco mais de 4mil livros!
Vendi, doei, mas guardei cerca de 280 livros especiais que queria ter comigo para sempre. Os anos foram passando e eu continuei adquirindo livros mesmo não estando mais no Brasil.. perdi a noção e quando fui ver já eram mais de 700. Quase 6 anos se passaram até que finalmente tive a oportunidade de trazer a grande maioria deles. Hoje recebi a última leva e em alguns meses espero poder enviar as últimas caixas e ter minha coleção comigo.
Ler este livro foi como um dejavu, todos os sentimentos voltaram à tona. Mais do que nunca sei que fiz a coisa certa ao trazer minha biblioteca.
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O Garrancho 23/02/2023

Guiado por Ariadne, Teseu não teme o labirinto do Minotauro.
Quem possui o hábito da leitura e não abre mão do livro em seu formato físico se vê não raro, ao longo do tempo, amealhando exemplares e mais exemplares suficientes para formar sua biblioteca particular – sonho de consumo de incontáveis leitores.

Manter conservado e funcional um acervo bibliográfico requer dedicação, tempo e dinheiro. Agora, imaginemos uma coleção com cerca de 35 mil livros! Coisa de bibliófilo – sem dúvida.

Alberto Manguel, como se diz, é desses.

No ano de 2015, devido a mais uma mudança em sua vida, o crítico e literato argentino, nascido em Buenos Aires, em 1948, se depara com este hercúleo desafio: encaixotar sua gigantesca biblioteca a fim de transportá-la para um novo lugar.

A leitura de “Encaixotando minha biblioteca: uma elegia e dez digressões”, publicado no Brasil pela Companhia das Letras, desperta em nós, que amamos ler e também os livros como objetos, sentimentos diversos – da admiração à nostalgia.

É fato: ainda que nos esforcemos por décadas e mais décadas, nossos livros sofrerão, mais cedo ou mais tarde, os efeitos do tempo. Como nos lembra o autor, nem a mais fantástica biblioteca de que temos notícia – a de Alexandria – suportou o peso do passar dos séculos.

Manguel aqui compartilha conosco suas reflexões e memórias sobre sua trajetória como leitor, sem medo de ser criticado por quem veria uma biblioteca dessa monta mais como resultado de um descabido e até doentio acúmulo do que por amor às histórias ali fisicamente preservadas.

No melancólico encaixotar de seus livros, o literato, que inclusive foi amigo de Jorge Luis Borges, para o qual o paraíso seria uma espécie de biblioteca, demonstra uma segurança invejável a quem está prestes a enfrentar o labirinto do Minotauro; como Teseu, aparenta deter o fio de Ariadne para, quando oportuno for, vencer aquela temida provação.

Com a ajuda de diletos e prestativos amigos, Alberto Manguel consegue dispor e lacrar em caixas de papelão seus inúmeros volumes colecionados em sua existência, e isso de modo a levá-los do Loire, na França, para Nova Iorque, nos Estados Unidos. Tal experiência lhe serve de mote para propagar seu amor pela literatura e, de quebra, nos dá uma aula magistral sobre a arte de escrever histórias.

Por fim, agradeço imensamente à talentosa colega booktuber e minha amiga Isabela Libório, do canal Let it Bela, que me presenteou com esta obra, cujo texto me fez reafirmar ainda mais meu apreço pelos livros.

site: https://www.youtube.com/@OGarrancho
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Jefferson Vianna 20/02/2023

Reverência aos livros e a literatura...
O que você faria se tivesse que encaixotar uma biblioteca de 35 mil livros? É exatamente essa a missão de Alberto Manguel, que tendo a necessidade de deixar sua casa na França, precisou "abandonar" o objeto de sua devoção, encaixotando seus 35 mil livros sem a perspectiva de vê-los reunidos outra vez em estantes. Ao longo da narrativa, o autor busca dialogar com o leitor, ressaltando pontos importantes dos muitos livros, histórias e diversos escritores que marcaram a sua vida literária, ou seja, uma espécie de reverência a literatura. Alberto apresenta-nos seus devaneios e é perceptível o amor que ele sente pelos livros ao descrever cada passagem de sua vida, sempre permeada por este objeto. Para aqueles que assim como eu, são apaixonados por livros, a leitura é reflexiva e por vezes poética. Inúmeras são as referências à obras e autores, e eu não poderia deixar de citar uma passagem muito emocionante, onde Manguel compara sua dor a dor de Alonso Quijano (o famoso Dom Quixote), quando sente na pele a dor de perder a sua biblioteca, por escolhas que a vida muitas vezes nos condiciona a fazer. O livro transborda poesia do começo ao fim. Leitura recomendada.
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Mara.Okiyama 16/02/2023

Mudanças
O livro nos conta a saga de Alberto Manguel que teve que encaixar e transferir sua enorme biblioteca. Só que o legal do livro não é exatamente este fato e sim a paixão que o autor se tem pelos seus livros desde a sua infância. Impossível não refletir e comparar, principalmente para quem tem a vida nômade como eu, sobre as mudanças e as rasteiras que a vida nos dá! As vezes simplesmente os planos mudam, o vento passa a soprar de outra forma e você está lá: encaixotando sua vida e partindo para o novo, para o desconhecido. Acho que foi esta lição que tirei desse livro.
Acredito somente que as ?Digressões? que tem no livro fizeram jus ao nome: foram ?divagações? em que o autor viajou e se prolongou demais, deixando a leitura um tanto cansativa.
Um livro para aprender mais sobre livros, histórias de vida e que nessa vida nada é estanque, tudo muda o tempo todo.
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Bruna da Ursal 15/02/2023

Pra se deliciar num café, à tardinha.
Gente, o que foi esse livro???

Terminei a leitura com vontade de escrever, de organizar minha biblioteca, de encaixotar e desencaixotar (o que veio à calhar, já que eu estava realmente de mudança).
E de fato, o processo de organizar a mudança (não só dos livros) e de tirar as coisas das caixas tomou uma nova forma pra mim. Obrigada!

Vontade de reler tudo e anotar todas as indicações de leitura, além de refletir mais demoradamente sobre todas as questões levantadas por Manguel.

É um livro gostoso e de fácil leitura, que certamente revisitarei.
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Victor.Almeida 10/02/2023

Quando o comecei a ler fiquei muito entusiasmado mas depois foi se tornando enfadonho. Muito descritivo com detalhes que o tornam um bocado chato
Jefferson Vianna 19/02/2023minha estante
Tive a mesma sensação... A leitura foi bem arrastada nas últimas páginas.




Ninha 07/02/2023

Um livros sobre amor aos livros
Manguel relata em sua escrita a profunda relação que possui com sua biblioteca pessoal e demonstra o quão enraizados em sua vida estão os livros que ele cultivou ao longo dos anos, alguns deles com forte amor afetivo envolvido.

Ler as páginas desse livro é mergulhar no sentimento que um homem pode cultivar pela literatura, pela leitura, pelos livros e tudo o que eles podem representar para uma pessoa, uma comunidade, um país, uma sociedade.

Uma leitura sem dúvida apaixonante!
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Leonardo Lemos 01/02/2023

Manguel no conforto de sua biblioteca
Sou um admirador de Alberto Manguel. Para mim, é um dos intelectuais (junto de Borges, Umberto Eco, Italo Calvino e outros) que mais se sai bem em nos transmitir seu deleite pela literatura imaginativa, nos levando querer ler um livro de ficção assim que terminamos o esse seu. Apesar de seu incessante "elogio à leitura", sua escrita aqui é leve e descompromissada. Manguel não escreve com a mesma pena nem traja as mesmas roupas formais com que prepara e realiza suas palestras. Aqui o avistamos da porta da biblioteca de sua casa, em algum lugar ao sul do vale do Loire, na França, a recolher os livros das estantes em meio ao caos de desarrumação que faz parte de toda mudança.

Enquanto lia, era como se o observasse a empacotar os livros. Em meio a um exemplar e outro que retirava da estante, se detia para olhar mais pausadamente uma capa em específico, e daí passa a relembrar a leitura feita desta ou daquela obra.

Trata-se de um livro caseiro, em que o autor recebe seus leitores em um momento de privacidade e descontração. O título é tão literal quanto pode ser: observamos o encaixotar de sua biblioteca. Além disso, os capítulos aqui não são chamados de "capítulos", mas de "digressões" ("primeira digressão", e assim por diante) o que só intensifica seu quê de corriqueiro, como se o autor falasse conosco (ou pensasse alto) enquanto guarda seus livros.

Conforme fui avançando, pude imaginar a biblioteca gradativamente minguando das prateleiras, a cada página mais próxima do completo vazio. O que sobra é este livro que narra o ato de empacotar livros e os pensamentos resultam durante tal ato. E que bom que os eternizou em texto, porque, como diz o próprio Manguel em uma das digressões: "verba volant, scripta manent" [palavras faladas voam para longe, palavras escritas permanecem].

Trata-se de uma sucessão de curiosidades literárias coligidas por um ávido leitor. Vale a pena a leitura se for feita com isso em mente.
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Tati 30/01/2023

eu peguei esse livro para ler depois de ver alguns trechos pelas redes e simplesmente é muito bom.

É um livro lento, sobre um homem que está se mudando e está encaixotando seus 35mil livros :)
É intercalado entre o presente, dele encaixotando seus livros ou relatos de todos os lugares que ele já esteve, e alguns fatos curiosos sobre bibliotecas ou grandes acontecimentos e reflexões de títulos, histórias e autores.

Minha parte favorita nesse livro foi quando o autor pega um capítulo inteiro para fazer uma análise de Metamorfose de Kafka, um dos meus livros favoritos da vida.

Enfim, é um bom livro por nos mostrar como realmente é essa paixão de um bibliófilo por livros.

"Os livros sempre falaram por mim, e sempre me ensinaram muitas coisas bem antes que elas chegassem materialmente em minha vida."

obg por ler, se cuide :)
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Catarine Heiter 29/01/2023

Muito se falou sobre esta obra e estava com altas expectativas. Várias vezes me descobri bastante entretida com algumas passagens de certas digressões, como se fosse uma conversa entre leitores. Mas não posso esquecer de citar que também houve pontos abordados não me cativaram tanto.
A escrita em si é fantástica e o autor relaciona muitas obras de uma forma brilhante! As passagens sobre sua vida são narradas a partir do encontro ou da memória evocada por algum livro, obras que estiveram presentes desde a infância e que o acompanharam a cada mudança de país. Estas partes biográficas foram as que me deixaram mais encantada! Saí desta experiência de leitura com muita vontade de conhecer algumas obras citadas e de reler alguns autores já conhecidos. Leitura muito reflexiva e recomendada para os amantes de livros.

Esta leitura foi motivada pelo Desafio DLL2023, na categoria ‘Ambientado em biblioteca ou livraria’.
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Daniel1503 25/01/2023

Para amantes de livros e bibliotecas
Encaixotando minha biblioteca é um livro escrito por Alberto Manguel, publicado em 2018. O livro é uma reflexão sobre a relação entre o autor e sua biblioteca pessoal, e como a ordenação e classificação dos livros diz respeito à nossa compreensão da vida e do mundo. Ele também explora a importância dos livros em nossa vida e como eles moldam nossa imaginação e nossa compreensão do mundo.

Alberto Manguel é um escritor, tradutor e bibliotecário, o que lhe dá uma perspectiva única e conhecimento profundo sobre livros e biblioteca. Ele escreve de forma elegante, erudita e pessoal, compartilhando suas reflexões e histórias pessoais sobre seus livros e sua relação com eles.

O livro é dividido em capítulos curtos, cada um abordando um tema específico, como a relação entre a biblioteca e a memória, a importância da ordenação dos livros, e como os livros podem ajudar a compreender a si mesmo e o mundo. Ele também inclui algumas reflexões sobre a história da biblioteca e sua evolução ao longo dos tempos.

Em resumo, "Encaixotando minha biblioteca" é um livro reflexivo e encantador para aqueles que amam livros e bibliotecas. Ele oferece uma perspectiva única sobre como os livros moldam nossa compreensão do mundo e nos ajudam a navegar pela vida.
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