Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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heelcez 06/10/2024

Melhor alguém mau e livre ou alguém bom e sem liberdade?
Esse livro te prende do início ao fim com um protagonista maluco e psicopata, mas que ao mesmo tempo consegue cativar e ser carismático. É uma obra difícil de ler em certos momentos por causa do nadsat, o dialeto próprio do livro. Entretanto a leitura vale muito a pena e leva o leitor a reflexões interessantes.

"As pessoas comuns deixarão isso passar, ah, sim. Elas venderão a liberdade por uma vida mais tranquila."

"? Mas a intenção essencial é o verdadeiro pecado. Um homem que não pode escolher deixa de ser um homem."
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Iza193 06/10/2024

Bom.................
Quando dizem que o autor escreveu com a intenção de chocar seu público, ele está de parabéns, pois com certeza é uma leitura chocante. Além de terem cenas fortes e explícitas de violências, a linguagem do livro é totalmente desconexa, o protagonista tem seu próprio vocabulário (meio estranho, que você só entende com a frequência de uso ou nem isso).
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aangelicaa 06/10/2024

No inicio achei que não conseguiria continuar a leitura, um adolescente insuportável fazendo e cometendo uma violência (bizarramente muito detalhada).

Mas Alex me puxou para a história, o decorrer trouxe diversos sentimentos como empatia, raiva, injustiça. Mostrou que violência não se combate com violência.

Estava quase me decepcionando no final pois achei que ele voltaria a ser o mesmo do inicio, mas Alex amadureceu, e mostrou que a maldade não nasceu com ele ou abandonou-o no fim, e sim que ela se foi com a evolução dele como indivíduo.

Mereceu 5 estrelas pelo grande horrorshow que foi !!!
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gabrielyc.amorim 05/10/2024

Uma leitura extensa
Por mais que tenha o glossário do livro, eu ainda achei algumas partes de difícil entendimento, não gostei do final ser assim muito pacifista. Umas partes eu me senti bastante enojada mas é a intenção do livro, eu gostei como o Alex finaliza o livro por mais que o final em si não seja lá essas coisas. Senti que precisava ter tido um outro caminho para Alex, terminou a história dele de uma forma muito branda mas gostei bastante do livro.
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marcus 04/10/2024

Sei lá, gostei muito. o alex eh um personagem totalmente subversivo e que genuinamente gosta de ser uma má pessoa. quase hilário ele achar que todas essas coisas ruins que ele fazia eram na verdade falta de maturidade. o buraco é bem mais embaixo, acho que ele tem uma visão muito delimitada sobre tudo o que aconteceu. considerando que o autor teve a intenção de manter ele meio estúpido (na minha opinião) mesmo depois que ele em tese amadureceu, acho que esse livro merece cinco estrelas. foi uma leitura muito fascinante.
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Mariaaa6 04/10/2024

Laranja Mecânica (Anthony Burgess)
Eu definitivamente fui surpreendida!
Nas primeiras vinte páginas, pensei que não daria conta (a primeira página é indecifrável a princípio), mas logo peguei o jeito; ainda bem que não desisti.
Por mais incrível que pareça, até o prefácio é interessante (essa rivalidade entre Mods e Rockers parece ficção)!
Um dos fatores que torna a história tão interessante é que o ambiente em que ela se passa não está totalmente fora de nosso alcance, não é mundo inteiramente desconhecido (há várias menções à Bíblia e a músicos famosos, por exemplo).
Simplesmente amo quando o Alex fala com sua "goloz de cavalheiro", usa expressões como "tipo assim", "no auge da moda" e "Ó, meus irmãozinhos" ou então quando se autodenomina "Vosso Humilde Narrador". A narrativa fica infinitamente mais interessante por conta da narração desse jovem maltchik (não tem como, ele é muito carismático).
Com certeza vou adicionar algumas slovos da língua nadsat ao meu meu vocabulário! Haha (horrorshow, drugui, robotar, kal, miliquinha e moloko)
"Então, o que é que vai ser, hein?" Bom, agora eu vou ver o filme, finalmente!

Obs: "As queer as a clockwork orange"
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hachiikoo 02/10/2024

- laranja mecânica
É angustiante o sentimento de pena por Alex que Burgees provoca no leitor, mesmo ele tendo feito tantas coisas ruins. Um livro que com certeza nos faz questionar nossa moralidade e valores, além da genialidade da linguagem Nadsat que com certeza contribui positivamente para uma experiência imersiva no universo distópico criado por Burgees.
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Alexander0 01/10/2024

A boa e velha ultraviolência.
É um livro extremamente carismático, engraçado e maluco. Acho que, de verdade, é melhor que o filme.

E aquela kal total.
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Rebecca359 01/10/2024

Apela para a violência
A princípio, li pela fama mesmo.
Nas primeiras páginas já da pra ver que o autor ama retratar uma violência explícita e desnecessária. Tá, é o contexto do livro, a necessidade de expor uma realidade de forma exagerada. Entendo isso.
Mas a leitura em si não vale a pena, não como o filme. O filme é um ?cult?, um clássico apresentado em aulas de sociologia, legal de ser assistido uma vez na vida. Porém, o livro tem uma escrita diferente, tentando ser futurística, que se torna cansativa. A história era para ser interessante mas na prática não é, muito vazia por vezes, fica apenas na descrição da agressão: sexual, física, verbal, as três juntas. Portanto, se não for um culto da literatura ou se tiver estômago fraco, não leia.
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Rhuan Miranda 30/09/2024

Vale o seu tempo
Rico em violência, o livro levanta reflexões sobre a liberdade e a natureza do mal, questionando se é melhor ser forçado a ser "bom" ou ter a liberdade de escolher, mesmo que isso signifique optar pelo mal. Sem contar da língua cheia de gírias que é um desafio a parte na leitura.
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Paulo de Tarso Lira 29/09/2024

Quem é RESPONSÁVEL pelos instintos VIOLENTO do SER HUMANO?
"Estou falando sério sobre isso com vocês, irmãos. Mas faço o que faço porque gosto de fazer"

Com uma narrativa em primeira pessoa, conhecemos o Alex, um garoto de 15 anos que comete muitos crimes (estupro, assassinato, lesões) até ir parar na cadeia. Enquanto estava aprisionado, o Estado, lhe propõe uma cura para seus instintos violentos, ou seja, a técnica Ludovico, após a domesticação, ele é reincerido na sociedade e o final, só lendo pra saber.

Quem deve limitar nossas ações? O estado ou nós mesmos?

Todos convivemos com comportamento violentos, pois de alguma forma, existe um ecossistema de entretenimento baseado nessas práticas, de alguma maneira temos que deixar fluir para algum lugar, seja em filmes violentos, música raivosas, politicagem hostil ou xingamentos no X.
Seria ótimo domesticar os instintos, mas isso é bom? E Se for, é para quem?
Drogas, ultraviolência e assassinato, a sociedade seria melhor se livrasse desses atos, né? Mas a que custo.
O estado traz para si uma grande responsabilidade, a de ser o mediador e garantidor da paz social, para isso, detém o poder da violência, ou seja, para que nós vivamos pacificamente é preciso que todos se disponham a acreditar nessa "verdade",

Dizem: desde que existe conflito, surge então a necessidade do estado.

Seria ótimo ter uma técnica para nos deixar mais mansos e domesticados, sim, ela existe, e se chama LEIS, no entanto, até que ponto essas normas tiram o nosso árbitrio? Será que há e sempre haverá excessos em quem as aplica em nome da segurança pública?
Na minha interpretação, essa é a grande crítica do livro. O estado limitar e domesticar os nossos instintos, isso é bom, com certeza, mas até que ponto?
De um lado temos a humanidade e suas imprevisibilidades e do outro, o estado materializados em pessoas, impondo suas arbitrariedades a fim de manter a paz social, mas um vez, na minha opinião, essa é a discussão que o Livro propõe, um questionamento bastante atual, quer uma aplicação atual para a situação problema do livro, ao analisarmos as ações dos governantes do Brasil e a tentativa de lobotomia aos seus cidadãos nos últimos anos, há uma tentativa de sufocar a manifestação, muitas vezes em face de determinado campo político que o estado diz que é o errado, e quem pensa diferente, tem que passar pela tecnica Ludovico a brasileira, ou seja, a penalidade de censura ou cursinhos obrigatórios registrados pelo Estado como forma de conter nossos atos, consequentemente, a censura nas plataformas digitais impondo sanções, justificadas pela finalidade de obter a paz social e o controle das nossas ações ditas, "odiosas".
Em fim, o livro indica o grande problema da sociedade em todos os tempos, os impulsos e o controle social, ou seja, uma aguda reflexão sobre a eficácia dos mecanismos coercitivos do Estado.
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marcus 04/10/2024minha estante
olha de fato, mas acho que essa foi a intenção mesmo ao meu ver. não que essa eh realmente a origem da violência, mas eh a forma delimitada que ele consegue enxergas as coisas, meio ignorante mesmo.




Benjamin Há 28/09/2024

Uma distopia que dá medo
"Laranja Mecânica" nos mostra uma distopia aterradora, onde há uma sociedade corrompida. O protagonista, junto com seus amigos, é parte de um bando de arruaceiros que semeiam o caos e praticam as maiores atrocidades possíveis, algo que não difere muito da realidade atual dos jovens. O livro apresenta uma distopia, mas contém diversos elementos que refletem a nossa sociedade contemporânea.
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Maria <3 28/09/2024

Ultraviolência e juventude
"mas a intenção essencial é o verdadeiro pecado. um homem que não pode escolher deixa de ser um homem."

'laranja mecânica" é um dilema moral que nos faz questionar as atitudes governamentais diante da criminalidade e a possibilidade de redenção de personagens degenerados.

em uma sociedade corrompida como aquela, a modificação forçada de comportamento era a escolha que mais trazia conforto, principalmente quando se compreende que, em situações difíceis, tranquilidade vale mais que liberdade.

ao acompanharmos alex, é natural que nos perguntemos: alguém que é forçado a fazer o bem não pode ser considerado tão ruim quanto alguém que escolhe fazer o mal? e, acima de tudo, a anarquia é preferível se a solução for o condicionamento operante imposto por uma ditadura?

burgess nos deixa livres para decidir, além de enfatizar a complexidade do protagonista ao nos oferecer um final esperançoso.
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