Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Guilherme 16/03/2024

Um narrador terrível e cativante
Já tinha visto o filme já muitos anos, mas o livro permitiu entrar na cabeça do Alex, nosso narrador. Ele é terrível, mas ao mesmo tempo cativante. As palavras nadsat (as gírias daquele mundo) ajudam a nós transportar pra esse lugar horrível. Foi uma experiência muito legal ler esse livro.
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Renata Bopsin 14/03/2024

A leitura mais arrastada que tive
Num geral é um livro bom, com enredo interessante e que traz muitas críticas sociais e etc. Fiquem atentos pois a edição clássica nos EUA não tem o último capítulo, o 21. E o filme do Kubrik é baseado nessa versão do livro com 20 capítulos. Não assisti o filme, mas para mim não faz sentido não incluir.
Mas a grande sacada do livro, é o maior impeditivo da leitura: dicionário nadsat. Achei genial incluir uma linguagem de gírias próprias, mesclando inglês e russo, mas é beeem cansativo.
Gostaria de ter lido com mais calma e paciência, pra justamente ficar mais imersa na história e aproveitar o enredo sem estar saturada, por isso que li em doses homeopáticas ao longo de 6 anos (em 2024 eu li a metade restante do livro em poucas semanas, pois a história chegou num rumo muito interessante).
Mas fica o alerta que é uma história sobre ultra-violência, é brutal, pesado e tem uma inspiração da vida de Burguess bem triste.
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Duda.neb 13/03/2024

Meio horrorshow
Eu sei que a línguagem inventada foi criada pra causar estranheza, mas não foi pra mim.
A história em si é muito boa, mas 70% das palavras não serem compreensíveis pra mim me fez ter ódio e passar raiva durante toda a leitura, toda a ver que eu lia a palavra horrorshow subia um desgosto.
A história é incrível, mas essa linguagem estragou a experiência da leitura pra mim
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EuCaio 10/03/2024

"Oh meus irmãos "
Clássico das distopias. A crítica é bem trabalhada, assim como os personagens.

Acredito que a parte mais complicada sejam algumas gírias e palavras específicas que são particulares a época dos personagens, mas nada que atrapalhe a experiência final.

Recomendo
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Rayhan Chamoun 10/03/2024

Aceitam um pouco de violência, ó, meus irmãos?
Eu assisti "Laranja Mecânica" há algum tempo, e o ilustre filme homônimo de Stanley Kubrick foi uma experiência única, logo, quando tive a oportunidade de adquirir o romance original que serviu de base para o roteiro do filme, não demorou para que eu desse prioridade a esta leitura, visto que queria enxergar a diferença entre as duas obras.

Anthony Burgess estabelece uma prosa matraqueada, que me foi difícil de absorver de início, já que a trupe de adolescentes rebeldes usa jargões que misturam inglês e russo em palavras totalmente novas, mas à medida que a história avança e analisando o contexto de cada período, fui identificando melhor essas nuances e a significação de tais termos contribui para uma experiência intrigante, para dizer o mínimo.

A história também é visceral, recheada de momentos perturbadores envolvendo agressões físicas, estupros, tortura, fanatismo, entre muitos outros temas que são levantados para discutir a inerência do bem e do mal e sua relação com a liberdade do homem.

Foi, sem sombra de dúvidas, um livro marcante e aprazível, e ter a oportunidade de ler o capítulo final da história e que foi suprimido da publicação original americana (e que acabou resvalando no filme, visto que Kubrick leu a história através desta edição e, logo, o filme não possui o trecho final) trouxe um quê mais filosófico e otimista da narrativa, digna de um clássico.

site: instagram/rayhan_chamoun
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Jeff80 08/03/2024

Preferido
É a quarta vez que leio este livro. Em quatro fases muito diferentes da vida. Sendo a primeira leitura aos 17 anos e agora a quarta aos 34. Impressionante como sempre tenho a sensação de estar lendo essa obra pela primeira vez. É um dos meus favoritos, digno até de uma tatuagem.
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Gabriella168 06/03/2024

É melhor ser uma laranja podre do que uma laranja mecânica "
Que leitura! Primeiramente muitos gatilhos(agressão,estupro,homicídio, tortura, pedofilia) se você for uma pessoa sensível não indico muito.

Alex é um adolescente de 15 anos que extremamente rebelde , juntos com outros garotos da sua gangue comete inúmeros crimes dos mais simples aos mais pesados , um dia a polícia enfim o prende e dentro da prisão ele participa de uma experimento do governo para " tratar" os presos para que sejam pessoas boas e diminua e diminua os casos de violência.
O experimento é tão cruel quanto as coisas que o pequeno Alex cometia , mexendo totalmente com os impulsos de bondade maldade ele ser robotizado ao fazer o bem mesmo que seus pensamentos não concordem e caso pense demais fica enjoada de uma forma insuportável levando até ele querer cometer suicídio.

Isso nos trás uma crítica imensa à sociedade atual , aumentando na criminalidade infantil , redução de idade penal entre outros , será essa a solução? Até que ponto vale a tranquilidade, o silêncio de robôs não deve ser agradável !
Gabriella168 07/03/2024minha estante
*podre




Stefane64 06/03/2024

Isso aqui é a elite
A leitura é meio difícil no começo, mas depois você vai engajando na trama e flui super bem. Eu li a versão ilustrada e é linda, capa dura, um luxo só.
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Y.A. 05/03/2024

É uma distopia, mas a distopia não faz parte da história ?
"Laranja mecânica" é aquele tipo de leitura que você espera muitas coisas, e ainda sim é surpreendido, graças a sua atmosfera extremamente caótica criada pelo autor genial Anthony Burgess.
Na história acompanhamos Alex, um adolescente que se mostra um verdadeiro delinquente e uma pessoa horrível, que comete todas as piores atrocidades possíveis, e rindo disso sem nenhum pudor, mostrando ao leitor o futuro distópico dominado pelas gangues de jovens violentos, mas o rumo muda por completo quando Alex é preso e submetido a um tipo de tortura em processo de criação que promete transformar ele em uma pessoa totalmente do bem.
O livro nos faz ter diversos questionamentos como o poder da escolha do ser humano, livre arbítrio e o que nos faz de fato pessoas, e ele tem uma linguagem completamente original, algo que nunca imaginei conhecer, com a proposta de causar estranhamento no leitor de início, mas logo o fazendo se habituar com isso sem perceber. O único erro é na questão de se vender como uma distopia e focar pouquíssimo nisso, mas nada que comprometa muito a leitura. Um livro diferente de tudo que já li.
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Feh 04/03/2024

Muito bom.
A princípio iniciei a leitura com muita expectativa, mas que após algumas páginas, essa expectativa foi se tornando em frustração. Mas no segundo terço do livro, a história foi se encaixando e mudando aquele sentimento de frustração em empolgação. Finalizada a obra, o sentimento que fica é de um livro muito bom.
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Cristt_One 02/03/2024

Horrorshow
A juventude é realmente uma montanha-russa de emoções e momentos, é como uma estrada sinuosa, com curvas e buracos e pedras. A fase adulta é quando essa estrada se torna reta, lisa, quando você toma um rumo pra sua vida, quando você decide quem quer ser. Esse livro retrata os jovens e os adultos bem distintamente, você consegue ver o protagonista amadurecendo cada vez mais, mesmo depois de tudo que ele passou e de todos os modos que tentaram mudar e disciplinar ele, a única coisa que causou uma real mudança em sua vida, foi o tempo.
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Miguel 29/02/2024

"Laranja Mecânica" apresenta um texto excelente, imersivo e muito fluido. A representação da violência em um futuro não muito distante cria uma distopia alarmante.

O texto abre com o comportamento desregrado da juventude, que toma a cidade pela noite, enquanto as transmissões midiáticas prendem a atenção da população. Mas, conforme avança, observamos cada vez mais que o mesmo tipo de violência está presente nas mesmas instituições e responsáveis, de forma velada, que as repreendem abertamente.

Além disso, discute a natureza da violência, como uma resposta emocional e intrínseca ao ser humano, e coloca questões importantes acerca da bondade e do fingimento da bondade, colocando o leitor para pensar acerca dos comportamentos e normas sociais e a atuação de estruturas de coerção

Sobre a escrita, é muito envolvente e imersiva. A narração do protagonista coloca o leitor dentro da história. O "nadsat", como é chamado a linguagem de gírias adolescentes, embora "afaste" o leitor do protagonista (uma vez que essa é a linguagem usada por uma parcela populacional do qual o leitor não participa), serve a imersão por nos colocar como um personagem no meio de um diálogo.

Além de ser uma ficção impressionante, a obra apresenta uma discussão ótima sobre assuntos muito modernos.
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Sara 29/02/2024

?
Eu não sei o que dizer ! Só eu achei esse livro engraçado ? Por que eu sorria muito em vários momentos por conta da linguagem usada. Olha eu digo o seguinte, se começou tenta prosseguir lá pela metade do livro a gnt se acostuma, é a segunda vez que tento e dessa eu consegui ir até o fim, e sem dúvidas foi a leitura mais difícil que já fiz. Acho que valeu a pena pela a experiência.
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Tarot Dealer 28/02/2024

(...) mas o Dr. Bannon me deu um sorriso assim do tipo drugue e solidário, como se não tivesse nada a ver com aquela véssiche toda, mas fosse assim forçado a estar naquilo como eu estava".
Assim como Blade Runner de Philip K. Dick, esse é um dos raros casos que o livro é totalmente diferente do filme e ambos são espetaculares.; ainda que o autor considere a película "gravemente defeituosa". Eu fui me interessar em ler o livro por causa da música "Ultra-Violence" da banda estadunidense de Metal chamada LIZZY BORDEN, em cuja capa do disco "Menace do Society" estão vestidos aos estilo drugue. Inclusive, disco de 1986 pouco lembrado sobre Laranja Mecânica.

O texto é dividido em três partes de sete capítulos, ou seja, 21 capítulos, um número simbólico da maturidade para o autor. Na primeira parte, vemos o Alex violento, causando caos pelo caos até ser preso aos 15 anos ("após ter feito de tudo"). A segunda parte é a cadeia, como ele se adaptou a essa vida e se voluntariou ao Tratamento Ludovico. Aqui, a violência simbólica machuca muito mais o protagonista do que a violência cotidiana da vida na cadeia. Na terceira parte, após a libertação, Alex reencontra antigas personagens do livro, sofre muito mais (eu não me solidarizei com ele) e se torna elemento de disputa entre o governo totalitário (que eu nunca simpatizaria) e um grupo contrário (que tentou levá-lo ao suicídio para o utilizar na campanha contra a reeleição desse partido; o qual eu também não simpatizei) .

A resenha parece ser a mesma do filme, mas muito é diferente. Muito mais que as roupas e outros detalhes pontuais, o livro é muito mais bruto em sua narrativa, em seu desenrolar e (na já citada) simbologia. Ainda que assim como eu você lembre bem e goste da filme, a a leitura será chilagada de estréque no mósgue.

A linguagem Nadsat (adolescente) incomoda um pouco durante toda a leitura. Os termos mais usados se aprende rápido, mas consultas ao glossário serão necessárias durante todo o texto. Não deixe que esse detalhe o afaste da leitura. É um texto realmente horroshow para quem quer descobrir qual será o programa.

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