Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Vinicius Vitor 02/01/2023

Chocante e intrigante!
Esse livro me pegou de uma maneira positiva, digamos. Com seus elementos únicos, sobre gangues de adolescentes extremamente violentos, seu modo de abranger um governo devidamente autoritário, e , por fim sua linguagem única, digamos, que essa linguagem me surpreendeu, tornando em si, uma das coisas mais intrigantes feitas pelo (esplêndido) Antony Burgess.
E nada digamos do final, uma reviravolta espetacular, com elementos, que nos fazem refletir sobre tudo q é praticado por nós mesmos, ou seja, tudo que as pessoas fazem uma hora ou outra volta pra ela. Esse livro é uma ótima reflexão, também, sobre a insanidade humana, e suas obsessões pelo maligno, ainda mais numa sociedade distópica e tomada pela violência e drogas (que é a New York citada por Burgess) e também mostra a tentativa frustada do mesmo de sair disso, fazendo uma ligação do ser humano, ou de alguns distúrbios, com o maligno ou o ato de fazer o mal.
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olivs 02/01/2023

?
melhor livro que eu li em 2022. o vocabulário slavo te faz entrar no universo de um jeito muito único. é um livro difícil de digerir pela quantidade de violência, mas faz parte desse mundo distópico, e que no fim te faz pensar sobre a questão da perversão do mundo.
se você tem estômago, leia!
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Jean 02/01/2023

Esse livro é foda. F.O.D.A.
mas tem q ter estômago
Li por causa do filme? Sim. Mas o livro tem uma mensagem diferente do filme. Eu gostei demais.
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EduardaMarquess 31/12/2022

Em alguns momentos pensei em abandonar a leitura, pois estava achando ujasni, mas decidi continuar pois já havia visto sobre ele em tantos locais e a estrutura, a linguagem e, diria que, a tradução/interpretação ficou realmente horrorshow. Li a parte do livro ao som de Sergei Rachmaninoff, Ludovico Einaude... em homenagem ao pequeno Alex. Enfim, apesar de alguns bons aspectos, achei muito pesado e não recomendo a leitura.
Cleciano.Souza 01/01/2023minha estante
O que é ujasni?


EduardaMarquess 01/01/2023minha estante
É linguagem nadsat, leia e saberá hehe


Cleciano.Souza 01/01/2023minha estante
Suspeitei desde o princípio kkkk




Lissa 30/12/2022

Laranja Mecânica
Muito pesado!
Nunca li um livro tão violento na minha vida (e olha que eu leio Stephen King). O livro não é ruim, o autor tem uma escrita muito "horrorshow" (boa) se me permitem a expressão, mas minha crítica quanto à escrita é justamente essa. Pra entender o livro é necessário consultar um glossário o tempo todo pra decifrar o dialeto criado pelo autor. É um pouco chato e cansativo, mas com o tempo vc vai aprendendo umas palavras, é como aprender um novo idioma. Uma dica que dou é anotar o significado das palavras acima delas quando aparecerem, assim vc aprende mais rápido, ajuda bastante.
Agora falando um pouco sobre o livro em si, não entendi a razão pela qual esse livro é assim tão aclamado, na minha opinião é um livro bom, e só isso. Seria hipócrita da minha parte dizer que ele não faz críticas, ou dizer que não me trouxe reflexões, elas houveram sim, mas não compensou muito. Não sei se recomendaria esse livro pra alguém.
Uma das coisas que mais ficou martelando na minha cabeça após a leitura do livro, é o quanto o ser humano é cruel, e o como ele está disposto a ir até onde for preciso pra satisfazer suas vontades. E não estou falando só do Alex, todos são perversos, a polícia, os médicos, até aqueles que se disseram amigos dele no final.
Muita coisa me veio a cabeça com relação a esse livro, tanto sobre a história, quanto sobre a escrita e as reflexões que tive, mas é simplesmente impossível passar tudo por aqui.
Por fim, eu só queria dizer que vou precisar ler umas histórias infantis pra me recuperar desse livro.
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b3li.notess 28/12/2022

?
O livro é bem escrito e eu achei a leitura interessante. Gostei e não gostei do final do livro acho que esperava algo mais perturbador/diferente, mas n sei o que.
Dou três estrelas só pelo final do livro, não me arrependo de ter lido.
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VitAria67 27/12/2022

? Então, o que é que vai ser, hein?
Que escrita genial, apesar de ter sido um livro escrito a um tempo atrás, o texto é muito simples e rápido, não vi as páginas passarem.
A história é muito boa, Burgess caprichou no enredo, com muita criatividade, além de me fazer entrar em um conflito interno, de que apesar de saber as crueldades cometidas pelo protagonista (Alex), ainda sim, eu sentia uma certa compaixão por ele.
O livro é bem sangrento, mas tem uma visão distópica bem interessante, além da forma como mostrou o amadurecimento do Alex.
De verdade, recomendo muito esse livro, ele bom pra caramba.
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Italo 26/12/2022

Laranja Podre
O livro é excepcional, mas precisa de ter estômago.

A história conta que Antony Burgess escreveu esse livro após receber a notícia de que tinha uma doença terminal e estava em seus últimos dias; este seria o resultado de uma de suas últimas tentativas de deixar alguma renda para a sua esposa, após sua morte. O médico errou e o livro se tornou um dos clássicos do Sec XX, seguindo a mesma linha de uma distopia Pós-Industrial de livros como Admirável Mundo Novo, de Huxley, Fahrenheit 451, do Bradbury e, o meu queridíssimo 1984, de George Orwell. Esse desespero que Burgess sentia ao escrever a obra, permeou o livro e deu um tom melancólico à este - talvez o que mais prenda o leitor.

Escrito numa época onde grandes teorias sobre o comportamento humano era tecido, Antony surfou nas teorias Behavioristas sobre o comportamento humano, dentre outros. Senti um grande toque de Foucault, principalmente no que tange o Vigiar e Punir; todavia, esta obra só foi escrita 13 anos antes. Do que percebi de teorias que influenciaram esta, temos também a Teoria do Reflexo Condicionado, de Pavlov, que foi usada como base para o Método Ludovico (Spoiler).

Não quero falar sobre o enredo, mas sobre a crítica. O livro levanta perguntas muito importantes e presentes nos dias atuais, mais pouco discutidos. Também se passando num local onde a polícia é violenta, a violência é explicita e normalizada e onde as medidas de controle à criminalidade são puramente punitivas, tendo como a única diferença da realidade o fato de que, nessa distopia, o governo começou a entender que não basta apenas punir o indivíduo. Todavia, ainda estamos falando de governo e, quando este não é popular (no sentido estrito da palavra, do povo), provavelmente ele vai buscar controlar a população de alguma forma. Nesse contexto nos é apresentado o Método Ludovico, com base na teoria Pavloviana comportamental.

O Método Ludovico é, no livro, algo ainda experimental. O governo estava por tentar implanta-lo no sistema penitenciário, pois viu que apenas punir os encarcerados, apenas levaria à mais criminalidade. O primeiro paciente a ser reabilitado é Alex, o "Vosso Humilde Narrador": um jovem de 17 anos, "delinquente" e com aspirações a psicopatia - mas, antes de tudo isso, um ser humano, que apreciava a arte e amava a linguagem. O Método baseava em expor o paciente à cenas de "Ultraviolência" e, paralelamente, injetando substâncias nele que causavam enjoo e náuseas. No fim, eles criaram um jovem que sentia aversão a qualquer coisa que apresentasse um tom mais violento - desde uma briga até mesmo momentos mais agitados de uma música. A teoria era o seguinte: se não podemos convencê-lo a não agir de forma errada, vamos impedi-lo de agir de forma errada. Toda vez que ele sentia que seria exposto a uma cena de violência, ele automaticamente sentia enjoo e náusea.

Parece algo bom mas, ai entramos na parte ética disso tudo: o ser humano pode ser "bom" se a sua única opção for ser "bom"?. O que nos torna humanos não seria a nossa capacidade de pensar, de escolher entre A ou B, racionalmente e conscientemente? O que nos difere de um animal, senão isso? A arte ela pode ser violenta, pode ser pacífica. Não seria uma perca de humanidade se não pudermos aprecia-la? Quem define o que é certo ou errado, o Estado?, com base em quê?

Não tenho resposta para nenhuma das perguntas acima, apenas opniões. Em suma, elas se resumem numa frase do próprio autor, Antony Burgess: "Antes ser uma laranja podre do que uma laranja mecânica".
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Papão 26/12/2022

Laranja Bostânica
Recomendo tanto o livro quanto o filme. O que mais gostei foi de ambos terem conclusões totalmente diferentes e de prender o leitor ao ponto de vista do Alex.

Não tenho compaixão com Alex, mas o livro foi chocante e o livro descreve com suas próprias palavras o que ele passou desde seu ápice da juventude.
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yellowta 26/12/2022

Que bizarrisse. Gostei. Cara, quando me falaram que eu ia ter uma mistura de emoções confusas lendo laranja mecânica eu não acreditei e eu estava enganada. Foi uma experiência única. Não sei nem como descrever. Eu não conseguia nem ler em público porque me sentia aflita com grande parte das cenas. Mas é uma leitura muito válida. Gostei bastante.
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AleBertulino 23/12/2022

LARANJA MECÂNICA
Um grande clássico, que do início ao fim nos mantém refém de uma linguagem nova e totalmente instigante, você mergulha no mundo do Alex e se sente parte do grupo. Com um final excitante e muito peculiar.
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gustavoclr 22/12/2022

Seu diferencial foi o que mais me incomodou.
A história é narrada por um arruaceiro violento que fala tudo em gírias. As gírias, que são o diferencial mais marcante do livro, cheia de neologismos, é justamente o que mais fez a leitura ser extremamente cansativa. Termos que não remetiam a nada, usados em qualquer palavra aleatória, constantemente. Isso pode ser visto por uns como muito inovador, mas pra mim foi simplesmente um artifício maçante.
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