Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Tatibeck 18/11/2022

Sempre tive curiosidade para ler esse livro, e apesar do receio de não entender nada peguei para ler despretensiosamente. Não tinha assistido ao filme e não sabia muito sobre a história, só algumas cenas fora de contexto (sempre evitei me aprofundar para não pegar nenhum spoiler). No primeiro capítulo, achei que ia ser uma leitura difícil de ser feita por conta do vocabulário usado pelo narrador e protagonista. Confesso que fiquei preocupada de não entender o que estava acontecendo e ter o ritmo diminuído por ter que consultar o glossário toda hora. Mas, do segundo capítulo em diante, fui apenas seguindo o fluxo narrativo e tentando compreender por meio do contexto, e só poucas vezes fiz uso do glossário, e surpreendentemente foi de fácil entendimento e consegui manter um ritmo de leitura bacana. Bom, em relação à história, acredito que este é um livro que abre margem para discutir inúmeras temáticas. Uma delas é a questão da violência, em como Alex vive em uma sociedade violenta, que ao mesmo tempo que recrimina a violência, também faz uso dela em uma tentativa de acabar com a violência. O que acaba criando um ciclo sem fim de violência. É legal porque é possível pensar de forma macro (sociedade) e micro (vida pessoal de Alex), e como esses dois eixos se mesclam. Outro ponto interessante diz respeito à liberdade, em como em um ponto da história, Alex deixa de ter autonomia sobre suas escolhas, se tornando apático. Sim, ele deixou de ter comportamentos violentos, mas não foi ensinado a ele ter repertórios mais adequados e nem um acompanhamento em sua reinserção social. Enfim, esse é um tópico que dá para falar sobre muita coisa, o que não é a intenção. Um ponto que eu, particularmente, acho bastante interessante, é a possibilidade de poder ver e entender como operações comportamentais (da análise do comportamento) são trabalhadas. Inclusive tem uma análise sobre o filme, em um livro chamado “Skinner vai ao cinema” (vol. 1) que eu indico para quem tem interesse em saber um pouco mais desta perspectiva comportamental (é sobre o filme, mas depois eu assisti e comparei com o livro, e boa parte das cenas se assemelham). Em relação ao livro, recomendo a leitura.
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finelucas 18/11/2022

ambientação incrível
laranja mecânica é um ótimo livro! eu gostei muito da experiência do vocabulário e foi uma das características mais especiais do livro. a história em si me deixou um pouco a desejar - o livro corre de uma forma muito rápido, porém fácil de acompanhar, eu gostei muito das divisões de parte 1, 2 e 3 - o livro não tem um ?plot? mas sim umas pequenas adversidades. 3/5 estrelas equivalem a um 6/10 na minha concepção.
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rayning 16/11/2022

não sei
não sei formar opiniões, demorei tanto tempo para ler que não sei se comento.
definitivamente é um dos livros já feitos.
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Tamires 15/11/2022

O livro é uma crítica excelente através da extrapolação, em especial da violência (ou ultraviolência no universo da obra). O Kubrick adaptou com maestria pro cinema, ainda que com uma conclusão diferente do livro.
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ibeatrizbrito 15/11/2022

muito horrorshow
me fez pensar em várias ações dos personagens e comportamentos que consideramos certos ou justos... é muito bom, soube que é uma das primeiras histórias de ultraviolência, e se realmente for, que começoo
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Lucas 14/11/2022

Não tem erro
É um livro apaixonante, a forma como você é inserido no contexto de uma cidade caótica, a polícia meramente representativa, Alex e seus amigos praticando atos hediondos, tudo isso te faz refletir sobre a natureza humana, aquela coisa de "O homem é o lobo do homem" e a necessidade de um contrato social...enfim, esse livro com certeza é um must read!
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FelipeSn06 13/11/2022

Somos laranjas mecânicas ?
O livro é MUITO BOM !!!

Já possuía esse livro em mãos a um tempo, porém, por alguns motivos, resolvi adiar a leitura do mesmo.

O livro é considerado um clássico contemporâneo da literatura, tanto pela obra original quanto pelo filme dirigido pelo diretor Stanley Kubrick.

O enredo é baseado em um futuro não muito distante, no qual existe um aumento ensurdecedor da violência na sociedade. Um dos responsáveis por isso é Alex, um adolescente (não se engane pelo filme, na obra, ele possui 15 anos no início de tudo) que juntamente a seus "druges" (amigos) realizam o que eles chamam de "ultraviolência".

O Estado analisa e estuda uma opção de tratamento chamado de Ludovico, no qual os pacientes (presos, marginais, assassinos, bandidos, estupradores, dentre outros) serão forçados a sentir nojo e repulsa ao presenciarem atos de violência.

O livro é bem filosofo, e consegue abranger inúmeras discussões, até mesmo o seu título é abordado dentro da própria obra e é analisado como algo essencial para o desenrolar da trama.

O livro possui sim uma apresentação de estranhas ambientações, palavras, ações. Mas isso é normal, o autor fez isso para que o leitor tivesse a oportunidade de entrar na obra sem ao menos saber o dialeto (nadsat) dos personagens.

O livro é dividido em 3 partes, podendo dividir elas entre:
? Apresentação
? Consequências
? Redenção

Recomendo demais para todo o tipo de público, esse é um livro que, idependentemente da época a qual o leitor tiver a honra de ler, ainda sim trará discussões profundas e com pontos de vistas diferentes para as multiplas mentes existentes na sociedade atual.

Até aonde o livre arbítrio deve ser respeitado ? Do que vale a bondade de quem ela lhe é imposta ? Não tem valor aquele que, por escolha própria, escolhe o mal caminho ?

"- Ser bom pode não ser agradável, 6655321. Pode ser horrível ser bom. E quando digo isto a você, eu compreendo como soa contraditório. Eu sei que vou passar muitas noites sem dormir por causa disto. O que é que Deus quer? Deus quer a bondade ou a escolha da bondade? O homem que escolhe o mal é talvez de uma certa forma melhor do que aquele a quem a bondade é imposta. Questões duras e profundas, 6655321."
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rafa 12/11/2022

muito bom, o livro me prendeu bastante. no comeco eu pensei que seria uma leitura dificil por contq das palavras e tal, mas na verdade e bem facil de entender pelo contexto e tem o glossário tambem, e é uma leitura que flui bastante.
com certeza e um dos meus livros favs, recomendo muito
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olizin 11/11/2022

Uma distopia não tão irreal assim
Que baque esse livro. Sempre fui fraca pra sangue e violência, e somado ao dialeto utilizado, tornou a leitura muito difícil. Mas estou feliz por não ter largado, esse livro possivelmente mudou minha forma de ver a sociedade. Não desistam do livro, quando engrena é uma leitura pesada, mas incrível.
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13marcioricardo 10/11/2022

Muito horrorshow, Ó, meus irmãos!!
Este vosso amigo, na sua mui humilde opinião, skazavata que esta obra é um clássico, daqueles poucos, que tem a felicidade de ter uma obra prima do cinema ao seu nível. Poneio então que deve ser leitura obrigatória, pese embora ache que a quantidade de nadsat seja exagerada.
Acreditem em mim, ou ...
Canteli Marcio 12/11/2022minha estante
Ler esse livro foi tão impactante quanto assistir o filme




Carolina 09/11/2022

Mais um clássico!
O livro é dividido em 3 partes. Uma antes do ?tratamento? de Alex, outra durante e a última depois.

Alex era um vândalo no auge dos seus 15 anos saqueando a cidade à noite e estuprando mulheres junto com dois de seus ?druguis?.

A história me lembra muito Flores para Algernon, é muito provavelmente tenha sido escrito por pura inspiração em Laranja Mecânica.


No começo da leitura dá uma certa preguiça desvendar o palavreado, mesmo que utilizando o glossário que acompanha no final do livro. No meio da história é muito empolgante acompanhar o que acontece e como acontece.

Uma ressalva muito importante é que, na minha humilde opinião, haveria muitos modos do autor explorar mais sua própria escrita, desenvolvendo mais a história. Essa edição, por exemplo, tem quase que mais textos de outras pessoas que mesmo a história em si.


De qualquer forma, vale muito a pena leitura. Daria facilmente para ler em 3 tardes as três partes.

Recomendo.
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joao 08/11/2022

Sobre o Livre Arbítrio e os Limites de Reeducação Estatal.
Confesse que senti um misto de ódio e pena de Alex no decorrer da história. Durante sua fase de rebeldia extrema, com atos de violência inimagináveis, queria punição ao mesmo a todo custo. Quando essa punição chegou através da técnica Ludovico e o protagonista foi recolocado em liberdade, passei a sentir pena da rejeição que o mesmo teve até de seus próprios pais. Acredito que a intenção de Burgess era transmitir também essa mistura de sentimentos, apesar do livro ser uma defesa da importância do livre-arbítrio e uma crítica aos limites da interferência estatal no comportamento do ser humano. Me marcou bastante a cena de Alex sendo preso e levado pra uma espécie de confessionário com o capelão, onde o mesmo indaga: ?Deus prefere a bondade espontânea ou forcada??
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