Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Amanda3913 17/02/2022

tipo assim horrorshow, caros druguis
"É tão desumano ser totalmente bom quanto totalmente mal"

O que foi esse livro??

Tudo de pior do ser humano escrachado em cada capítulo, fora a escrita caótica com dialeto nadsat

Ficar num misto de sentir nojo, raiva e pena do alex e de todos aquelas
pessoas "boas" que ele machucou,
mas que não perderam a chance de fazer o "mal" em vingança

"eu vejo o que está certo e aprovo, mas faço o que está errado."

surtos
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Madu 16/02/2022

Querida(o) "drugui"
É desafiador colocar tudo que é sentido em Laranja Mecânica através de palavras( que eu espero não ser tantas). Descobri o livro em 2020 mas não comprei pq não tinha dinheiro mesmo, isso me deu tempo pra criar muitaaa expectativa pra ele. E pasmem! Superou todas. A escrita detalhada, o olhar subjetivo e sincero do protagonista, a aliança formada entre o leitor e um bandido? assassino? Será?
Entretanto, saindo um pouco do sentimento em si é relevante falar da forte crítica social presente no livro que despensa comentários já que está acompanhado de uma versão incrível nessa edição. Enfim, "vek" leiam o livro
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Claudia - @segunda.opiniao 11/02/2022

PARA DESGRAÇAR O PSICOLÓGICO, PORÉM GENIAL
Alex DeLarge é um delinquente de 15 anos. Ele e seus druguis (amigos) se divertem praticando a ultraviolência noite adentro. Eles tomam drogas sintéticas misturadas ao moloko (leite) e espancam, roubam, saqueam, estupram e até matam.

As autoridades estão cientes de que o sistema carcerário não recupera os jovens, por isso eles desenvolvem a técnica Ludovico (um experimento científico e tecnológico) que promete uma cura comportamental, contudo o indivíduo perde seu poder de escolha, de decisão – seu livre arbítrio.

O livro é de uma genialidade espantosa! Aqui o autor nos faz pensar e repensar sobre a maioridade penal, sobre a dificuldade de ressocialização do sistema prisional e ainda provoca nosso senso de moralidade, ética e justiça.

Primeiro faz o leitor odiar e condenar o protagonista, depois desafia nosso julgamento e nos faz reconsiderar se a punição está à altura do delito.

A história é contada pelo próprio Alex, que trata o leitor como um drugui. Ele te considera um igual, o que é absurdo, revoltante e absolutamente brilhante. Além disso, o autor inventou um dialeto próprio, uma gíria de gangue que enriquece muito a experiência de leitura.

Estou convencida de que esse livro não é para todo mundo, além dos gatilhos e do incômodo que a ultraviolência causa, as gírias dificultam a fluidez e até o entendimento do texto, mas lá pela metade do livro você nem precisará mais consultar o glossário.

Eis meu conselho de drugui, Ó, meus irmãos: que você se esforce para superar as dificuldades iniciais, porque esse livro é horrorshow. Melhor leitura de 2020!

Leitura feita com o grupo clube dos não lidos.

(CURIOSIDADES: Laranja Mecânica foi escrita às pressas, pois o autor foi erroneamente diagnosticado com um câncer cerebral. Ele queria deixar a esposa amparada financeiramente. Mas ele não tinha a doença e viveu mais de 40 anos após o diagnóstico.

A primeira esposa do autor foi estuprada por 4 soldados americanos e isso inspirou uma cena do livro.

O livro tem uma adaptação elogiadíssima, produzida por Stanley Kubrick. Muitos fãs, inclusive, preferem o filme. Eu preferi o livro infinitamente.)

Bju
Câmbio. Desligo.
~ Cau

site: @segunda.opiniao
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Brenda.Leticia 10/02/2022

Horrorshow
Tudo que eu tenho a dizer é que a experiência de ler esse livro acompanhado do Alex como narrador torna tudo bastante horrorshow. Acreditem meus druguis meus glazis brilham ao dizer isso. A história é envolvente e deveria ser um livro que todos pudessem ler, pois significa diversão garantida e se eu falAsse mais vocês poderiam videar o quanto estou certa. Porém essa experiência cada leitor deve ter em particular, o seu deleite.
Arthur.Rente 17/01/2023minha estante
Videei a sua resenha e amei a descrição, esse horror show já está na lista minha druginha




Gabi 08/02/2022

Antes uma laranja podre que uma Laranja Mecânica
A princípio a leitura é bem difícil por causa da linguagem Nadsat, que é a linguagem desses adolescentes, misturada com uma linguagem um pouco Shakespeareana.
Muitas pessoas desistem nos primeiros capítulos por isso.
Existe um glossário para você entender melhor, mas sugiro a leitura sem consultá-lo. Com o tempo você vai se acostumando e entendendo a história mesmo sem entender as palavras. Essa linguagem traz uma experiência interessante à leitura.
A História é uma distopia narrada pelo Alex que é um adolescente de 15 anos que com seus amigos sai a noite pelas ruas para cometer o que eles chamam de ultraviolência, esse termo não é atoa. Eles consomem o Moloko, que é uma mistura de leite com droga sintética, e cometem crimes, assassinatos, estupros de crianças, agressões, roubos...
Eu já tinha assistido ao filme do Kubrick muitas vezes mas o livro traz detalhes mais violentos.
Em uma das invasões de casas, Alex é traído pelos seus druguis(amigos) e é deixado para traz, capturado pela polícia e condenado há 14 anos de prisão.
Dentro da prisão ele descobre que existe uma maneira de ficar livre mais rápido, passando por um tratamento de recuperação experimental que consiste em uma lavagem cerebral. Ele é preso em uma cadeira, com clipes nos olhos para que não os feche, enquanto reproduzem filmes com cenas muito violentas e injetam uma substância para que essas cenas lhe causem náuseas.
Apesar de ser um jovem muito violento ele também tem a sensibilidade de gostar de música clássica e é muito carismático.

De que vale uma "bondade" imposta, mecânica, que foge ao livre-arbítrio?

Antes uma laranja podre que uma Laranja Mecânica
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carolziiiiiiiiiii 07/02/2022

?Então, o que é que vai ser hein??
QUE LIVRO FASCINANTE!!!!! Diferente de qualquer coisa que eu já li, todo aquele estranhamento no começo por causa do vocabulário nadsat me deixou muito curiosa e querendo continuar a leitura e fluindo muito bem (no final do livro já tava até decorado umas palavras aqui e ali).

Detalhe: Você começa a ficar muito pensativo da parte dois em diante do livro e você termina o livro mais pensativo ainda! Valeu demais o meu tempo essa leitura, inclusive agora quero sempre comentar sobre.

Tem muitos gatilhos então importante ficar atento pra quem for sensível com essas coisas mas tirando isso recomendo 100%!!!!!
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Samira_santos 07/02/2022

Distopia com D maiúsculo
"Poder, poder, todo mundo quer poder"

Laranja mecânica, de Anthony Burgess, é uma distopia. Com direito a governo autoritário, oposição ao tal governo, gangues, tortura e violência.
O personagem principal e aquele que narra esta história é Alex, o líder de uma gangue, quatro garotos que praticam delitos de acordo com seu humor e simplesmente para sair do tédio.
Na verdade, Alex acha que é o líder, na primeira parte ele tinha apenas quinze anos e era o mais novo de seus amigos, uma idade na qual equívocos são inevitáveis.
A pequena gangue de Alex, assim como as outras do universo de Laranja mecânica, tem um linguajar próprio, isto é, suas próprias gírias. Pelo o que li no livro, Anthony Burgess juntou gírias do inglês e do russo e criou o dialeto desta história, com o objetivo de dar ao leitor uma profunda sensação de estranhamento.
Essas gírias podem dificultar um pouco a leitura. Falando da minha própria experiência, algumas eu consegui entender pela semelhança com palavras do português, isso graças a tradução desta edição em particular, outras compreendi pelo contexto e outras eu sinceramente deixei passar.
Novamente falando desta edição em particular, não sei das outras, ao fim da história há um glossário Nadsat, nome do dialeto usado por Alex, que traz o significado das palavras. É bem útil, apesar de que eu não acho interessante ficar o tempo todo interrompendo a leitura para ir conferir o significado de algo, até porque, são muitas gírias, muitas mesmo.
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Bella 06/02/2022

Loucura pensar que apesar de ser um livro de 1962 existem tantas semelhanças com a realidade de hoje em dia sobre o Estado querer de alguma maneira ?mostrar serviço à sociedade? por meio do controle da criminalidade, mas sem que faça isso de maneira realmente efetiva ou ?correta?. E o pior: tanto na ficção como nos tempos atuais a sociedade escuta esse tipo de coisa e acredita que o governo está fazendo um bom trabalho
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Felippe.Fagotti 05/02/2022

Recomendo.
Uma leitura um pouco complicada no começo, devido às palavras inventadas. Um livro com relatos tensos de uma mente doentia, ainda mais vindo de um adolescente. Já tinha assitido o filme, mas esperava mais do final.
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darlly 03/02/2022

então, o que é que vai ser, hein?
acho interessante começar pontuando a linguagem "nadsat" q no começo é bem difícil de ler mas você vai se acostumabdo com essa estranheza e no final fica tudo horroshow! recomendo ler sem o glossário, p uma experiência melhor. Um livro bem pesado com muitas cenas horríveis de gore e todo esse gore é retratado com muita normalidade pelo nosso narrador, o que dá uma grande imersão em entender como o pensamento do nosso protagonista funciona. Eu gostei bastante de como a história foi contada, nunca tinha lido nada escrito em primeira pessoa e esse livro foi um ótimo começo creio eu. Me colocou pra refletir em vários momentos. Não esperava que eu fosse gostar tanto, definitivamente não é uma leitura qualquer.

"Será que um homem que escolhe o mal é talvez melhor do que um homem que teve o bem imposto em si?"

ps: não entendi esse final, talvez por culpa minha, mas deixo aí pra descobrirem
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Regih 02/02/2022

Um leitor meio bizumni das idéia.
Faz alguns dias que terminei de ler esse livro, mas toda vez que paro para pensar nele falto enlouquecer. É engraçado como as palavras podem de certa forma mexer com nossa gúliver, como diria Alex, ou melhor falando no português claro, cabeça.

De início na primeira parte do livro é como ser jogada em um mundo onde as pessoas falam nada com nada, tudo fica muito confuso e difícil de se entender com a presença forte da língua nadsat, o leitor é meio que forçado a se acostumar aquelas palavras, e é quase surreal que depois de um tempo, mesmo sem olhar o dicionário, dá pra entender horrorshow cada expressão.

Mesmo depois de dias Alex contínua em minha mente, de primeira eu o odiei profundamente, com toda aquela arrogância e granditude, todos os crimes cometidos por ele, a frieza de não se importar com nada além de sí, eu simplesmente queria entrar no livro e encher ele de toltchoks naquela litso sem vergonha dele.

E depois de entrar nesse universo do Alex, nessa vida desgraçada de ruim e ver aquela tortura imposta em alguém tão jovem, chega a ser estranho criar uma simpátia?

E quase como ficar no limiar entre o ódio e a compaixão, e é engraçado, porque eu não compreendo Alex, nem o que o motiva a ser tão violento entretanto ao mesmo tempo a lavagem cerebral imposta a ele é terrível.

Esse livro me faz duvidar bastante da minha visão de moral e ética, me fez pensar sobre a sociedade como um todo, sim estou traumatizada.
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