Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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gio 29/12/2021

genial e ácido.
estranho como criei um afeto pelo alex apesar de todas as violências narradas e mais curioso ainda como me familiarizei com o vocabulário nadsat! o livro é simplesmente impecável.
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jraulim 29/12/2021

Muito horrorshow
Tentar decifrar o que o Alex DeLarge goroveta dá muita dor na Gulliver. Mas o ideal é ler sem correr para o glossário.

Nessa distopia o sistema penitenciário impõe um novo tratamento experimental e o protagonista é a cobaia.

É moralmente correto? Dará resultado? Só há um jeito de saber...
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Luíza 29/12/2021

Muito bom
Leitura que demorei a engrenar, basicamente me pegou depois da segunda parte. Mas finalizado e adorei a leitura!
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Caio 29/12/2021

Corta-se a laranja e lá estão as engrenagens
Sem polpa, sem sabor, com engrenagens. Sem utilidade, girando na mão de Deus. Como se não fosse uma laranja. Como se fosse uma laranja mecânica.
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Mary.Freitas 28/12/2021

Gostei bastante, me surpreendi até com o quão rápida foi essa leitura, simplesmente não conseguia parar de ler, de querer saber o que aconteceria com Alex. Me afeicoei bastante à ele, não sei se isso é o "ideal" ou o "certo", mas depois de tudo o que ele e seus druguis fizeram eu senti um pouco de pena por ele, mas ainda sim misturado com raiva.
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Larissa.Manucci 28/12/2021

O livro Laranja Mecânica foi escrito pelo autor inglês Anthony Burgess em 1962. É importante ter a época em que o livro foi escrito em mente. Ele é considerado um livro de ficção científica além de uma distopia.
Eu, particularmente, já tinha ouvido falar do título, mas nunca tive a oportunidade de assistir ao filme nem ler o livro, eu não sabia nem mesmo qual era o enredo. O desafio veio do grupo de distopias conjuntas.
O primeiro ponto que me chamou muita atenção no livro e que me deixou apreensiva foi a escrita. O autor escreveu o livro em uma linguagem chamada Nadsat, que era basicamente um conjunto de gírias utilizadas pelos adolescentes da época. Apesar de ser um pouco complicado no início, aos poucos as palavras vão ganhando significado pro leitor e a gente começa a entender pelo contexto. Porém, no final do livro há um glossário com o significado de cada uma das palavras, que pode ser consultado sempre que necessário.
O livro conta a história de Alex, um adolescente de 14 anos. Logo no início conseguimos entender um pouco da sua rotina, Alex mora com os pais, vai a escola durante a manhã e tarde, mas é durante a noite que descobrimos a real vida de Alex. Ele e seus amigos (grugues) se reúnem em bares e tem como atividade favorita a ultraviolência. Aqui entra um outro aspecto muito forte do livro, a violência está muito presente na primeira parte, são cenas muito detalhadas e visuais dos atos praticados pelos jovens.
A ultraviolência é um problema enfrentado na sociedade da época, na qual os jovens saem as ruas durante a noite e cometem roubos, estupros, machucam as pessoas e até mesmo assassinatos, sob efeito de drogas sintéticas. É em um desses atos que Alex acaba sendo preso pela polícia. Entretanto, depois de algum tempo na cadeia surge uma oportunidade para Alex, alguns pesquisadores estão fazendo um experimento que promete deixar Alex bom. Sem nem se informar sobre como o experimento funciona, Alex topa ser uma cobaia. O experimento é relativamente curto e consiste em uma expor Alex (que se encontra imobilizado) a imagens de ultraviolência e de momentos da segunda guerra, acompanhados de uma substância que causa um mal estar em Alex. Ou seja, eles induzem Alex a sentir aversão a violência. O tratamento é chamado de Ludovico.
O livro é dividido em três partes. Na primeira parte temos Alex livre na sociedade e as cenas de violência, na segunda Alex na cadeia e durante o experimento, vemos todos os detalhes do tratamento Ludovico e na terceira parte, Alex após o experimento e sua reintegração na sociedade.
Após o experimento Alex se torna uma espécie de marionete, não tem mais controle de suas ações. Ao tirar o direito de escolher o mal, Alex perde a sua capacidade de escolher o bem também. O autor explora bem o fato de sermos fruto de nossos erros e acertos, e de como aprendemos a tomar nossas decisões.
Diferente de outras distopias que eu já li, Laranja mecânica não tem o governo como alvo principal das críticas, mas sua principal crítica é destinada ao Behaviorismo, uma área da psicologia que estuda o comportamento e foi usada como base para o tratamento Ludovico. É aqui que entra a maior questão do livro: Qual é preço do fim da violência? É correto tirar o livre arbítrio de alguém para garantir que esta pessoa não faça o mal? Existe oportunidade para o aprendizado ou amadurecimento? Ou devemos ser condicionados?
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Malu 25/12/2021

Uma distopia não tão distópica
Laranja mecânica é um tratado sobre a ultraviolência social, principalmente juvenil, e quando olhado de forma ampla vemos que a sociedade narrada por burgess não é tão distante da nossa, a atração dos seres humanos principalmente dos mais jovens pela violência é inegável, mesmo que não a praticando, está no imaginário social e dos próprios nadsets ,ou seja, adolescente. Com uma escrita que gera estranheza e ao mesmo tempo encanta é mesmo horrorshow e te faz entrar por completo na história e sofrer e crescer junto com vosso narrador. Contudo é uma leitura que indico pra quem tem estômago.
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Gabriel Capelin 25/12/2021

Bom, porém superestimado
Eu admito que quando eu peguei o livro para ler, eu estava com o hype nas nuvens. Isso talvez tenha sido o motivo da minha decepção, não sei. Mas francamente, eu achei o livro bem mediano. Sendo que eu só realmente fiquei, vamos dizer assim, animado de verdade mesmo com a história, lá para o capítulo 3 da parte 3. Agora quanto a mensagem por trás do livro, essa foi bem bacana e bem aproveitada, por mais que eu não tenha tido um proveito muito grande do livro no geral.
Quero dizer também que o vocabulário nadsat utilizado no livro é, ao mesmo tempo uma das melhores coisas do livro, como também é uma das piores. Ele é bom no sentido de ser diferente, e que te deixa mais imerso no universo do livro; mas é igualmente ruim no sentido de que as vezes você não entende bulhufas do que os personagens estão dizendo em alguma cena, assim você se vê obrigado a ficar lendo os significados da gírias, o que quebra totalmente o ritmo do livro.
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nicolasramos 24/12/2021

"Laranja Mecânica" não é nem um pouco convencional. E foi exatamente esse aspecto que trabalhou como pivô para transformá-lo num clássico da ficção cientifica, cujo impacto continua vigente mesmo após mais de cinquenta anos de publicação, com menos força, é claro, o que me leva a vislumbrar o quão mordaz ele pode ter soado no passado.

Alex é o retrato vivo de um homem sem propósito, engolido pela sociedade ao seu redor, crescendo imerso em um oceano de selvageria e cólera, reproduzindo atitudes impositórias como uma grande máquina oprimida, sobre a qual paira um sonho platônico de se tornar o opressor. No decorrer das páginas, as camadas projetadas por Anthony Burgess se acumulam de maneira ligeira por sobre a trama e são intensificadas pela linguagem nadsat proporcionada pela criatividade ousada do autor.

O choque proposital do leitor ao se deparar com um dialeto desconhecido é único. No meu caso, odiei com todas as forças o primeiro contato e me senti perdido como um pyahnitsa, mas a verdade é que, a partir do momento em que você passa a se acostumar com o universo e começa a frequenta-lo, tudo fica muito horrorshow.

Por fim, a grande questão que permanece na gulliver ao final da obra é: até que ponto a culpa pelas próprias ações são do Alex e passam a ser do próprio sistema? Uma linha tênue que provavelmente divide opiniões e, além disso, uma prova de quão visionário Burgess foi ao descrever uma sociedade brutal que muito se assemelha a realidade que temos atualmente.
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Akemi 23/12/2021

Perturbador
Faz tempo que li então não lembro 100% da história. Achei muito legal a ideia do dicionário próprio, hoje é mais comum de encontrar isso mas esse foi o primeiro livro que eu li que tinha isso. Eu gostei muito da leitura, e entendo porque é basicamente um clássico, o "castigo" trazido na trama foi perturbador, eu gostei de acompanhar na história mas foi pesado, teve um momento que eu comecei a achar um absurdo como se o cara fosse um animal. Enfim, é uma leitura perturbadora mas de um jeito bom
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Vandelma 18/12/2021

De maneira alguma violência se corrige com violência, e sim o Estado deixa muito a desejar, mas tudo é um reflexo do que vivemos em casa, assim procuramos bodes expiatórios e nos vitimizamos pela nossa preguiça de mudar o que precisamos.
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Anny 17/12/2021

Muito bom!
Um livro incrível, apesar de que no começo estava meio desanimada com ele mas vale muito a pena.
Você acompanha a vida um tanto complicado do Alex e sua turma que faz você se apegar, ver o amadurecimento dos personagens, contestar suas crenças e põem em prova seu capacidade de distinguir o certo e o errado.
Em si um livro complicado de ler mas que fluir com o texto de forma muito agradável.
-Anny.
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Matheus.Correa 17/12/2021

Alex, sem sombra de duvida é um dos personagens mais brilhantes já feitos
O que dizer dessa historia incrível? como uma boa e velha Distopia, as criticas acidas ao governo totalitário; mas dessa vez com um detalhe, nosso protagonista não é um herói, não é bom. Um personagem depravado, torpe e sem moral, me peguei em momentos torcendo para que sofresse, por todo o dano que ele causou junta a sua gangue. E é isso que me toca, eu torci por algo que condeno, pouquíssimos escritores farão que você sinta isso. A genialidade do carisma sarcástico, o humor acido e a visão turva de Alex te prende desde o começo, porem devo confessar que a linguagem me incomodou, seja ela genial ou não, me atrapalhou a amar ainda mais o livro. Acredito que em momentos senti um incomodo orgânico, algo que o autor quis deixar claro em cada linha. Anthony pensava que não conseguiria terminar o livro, devido ao diagnostico equivocado de um medico que lhe deu apenas mais um ano de vida. sentindo que seria sua ultima obra, sinto o seu "inventismo e imaginação" marcando no preciosismo da linguagem. Algo ousado, porem o único ponto que realmente não flui pra mim. A historia é ótima, Alex é posto para passar por uma serie de testes, após ser preso por homicídio, testes estes que são torturas. O tridimensionalismo de Alex, um garoto bobo que entende muitíssimo de musica clássica e bebe leite, com a mente intoxicada com a linguagem das ruas. A perguntas que ficam são: até aonde o Estado pode entrar em nossa casa? um homem sem poder ter o direito de escolha de ser bom ou ruim, poderia ser bom? ser mecânico é o detalhe dessa laranja que Burgess nos apresenta. Não é tão bom quanto 1984, porem muito mais verossímil que Admirável mundo novo, com uma linguagem que causa estranheza, mas com todos os pontos que realmente não me agradaram, essa obra teria que piorar muito para ser ruim.
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may 17/12/2021

"Bondade é algo que se escolhe. Quando um homem não pode escolher, ele deixa de ser um homem"
É muito fácil de entender o porque desse livro fazer parte da tríade de distopias (junto com Admirável Mundo Novo, que eu já li, e 1984, ainda não lido). É fácil de reconhecer aspectos similares entre eles. Sobre este em específico, a história te prende, mas a linguagem, irrita um pouco, principalmente no início. Depois de um tempo você vai se acostumando e o livro flui bem mais rápido.
O livro traz diversas críticas ao governo altamente extremista e sua oposição, também extremista, além de mostrar como a violência e a liberdade são aliadas para um homem ser considerado verdadeiramente um homem por suas escolhas. O final otimista me decepcionou um pouco.
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