Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


2280 encontrados | exibindo 1066 a 1081
72 | 73 | 74 | 75 | 76 | 77 | 78 |


Barbara857 29/08/2021

"A bondade vem de dento, 6655321. A bondade é uma coisa que se escolhe. Quando alguém não pode escolher, deixa de ser humano. "
comentários(0)comente



Clara Xavier @araclana 28/08/2021

LARANJA MECÂNICA - ANTHONY BURGESS ?

Um livro que adiei para começar por medo de sofrer, mas que acabou sendo muito difícil largar.

Ignorei a recomendação e só consegui passar das primeiras páginas com ajuda do glossário nadsat. Fiquei até com dor na gúliver de tanta veshka ujasni de entender, mas juro por Bog que se pega o ritmo muito skorre. Foram várias emoções em menos de 200 páginas: repulsa, raiva, tristeza, graça, satisfação, pena, esperança e muita dúvida. Anthony é um gênio!

Alex e os druguis formam uma das gangues do Reino Unido, em um futuro distópico, que desafiam o sistema. Eles cometem atos de ultraviolência pelas ruas, isto é: roubam, agridem, estupram e vandalizam por diversão, dinheiro e poder. E foi aí que minha dúvida veio com força.

Me questionei se o autor quis representar que existem pessoas essencialmente ruins, e nesse caso, se alguém que não reconhece os papeis das microesferas de poder (Estado, Deus, escola, trabalho e família) sobre o indivíduo, necessariamente, não atinge uma noção de moralidade e toma, então, o poder para si, se tornando assim, o líder do mundo que criou, onde usa, até mesmo, um dialeto próprio.

Alex, o narrador, via muita beleza na violência e na música clássica, sendo então inegável sua sensibilidade, independente do que é certo. Mas quando aceita participar de um experimento que promete curar seus impulsos e o livrar do resto da sua sentença na cadeia, isso tudo fica comprometido. Ele é obrigado a assistir cenas de extrema violência sob o efeito de drogas enquanto escuta música clássica. Ele até descreve os vídeos como realistas e muito violentos (será que para um "bem maior", o Estado seria capaz de usar vídeos reais?). Essa ideia me incomodou muito.

Como efeito, Alex se torna uma Laranja Mecânica: naturalmente mecanizada e programada a não ter livre arbítrio: ele fica enjoado só de pensar em sangue e até mesmo ao ouvir música clássica. As consequências são insuportáveis para ele que ainda não tem nem 18 anos. Por isso, a questão é: quais os limites de interferência na vida do indivíduo? Mesmo que seja um como Alex.

Bom, vale demais à pena! Mas para rever a adaptação acho que preciso da Ludovico.
Beatriz 28/08/2021minha estante
amo demais esse livro, mas o filme consegue ser melhor ??


Clara Xavier @araclana 28/08/2021minha estante
Eu vi ha muito tempo e lembro de ter ficado bem mal depois.. vou rever agora que li o livro.. tomara que role de boa. Gostei demaissss tb




Clara 27/08/2021

Esta distopia é realmente muito intrigante, me fez parar pra pensar em muitas coisas. Apesar das gírias nadsat a leitura foi muito fluída e eu senti dificuldade em fazer pausas, a cada capítulo eu ficava mais e mais envolvida na narrativa e não queria parar de ler.
O Alex é um personagem tão carismático que às vezes eu esquecia tudo o que ele fez, é realmente difícil odia-lo, mas é fato que ele é uma pessoa perigosa, apática e egoísta.
A crítica do livro é muito importante e nos mostra um sistema carcerário péssimo juntamente com o pouco interesse do governo de melhorar a situação de segurança dos cidadãos e a reabilitação dos criminosos de forma respeitável, apelando pra uma solução rápida e deplorável.
Em suma, Laranja Mecânica é uma obra "horrorshow", recomendo muito a quem gosta de distopias, no entanto, esteja ciente de que há bastante violência durante toda a narrativa.
comentários(0)comente



Mundo da Vavah 22/08/2021

A história de Alex não é nada confortável e agradável de ler, mas não se assuste que isso não é uma crítica é apenas uma forma de ajudá-lo a se ambientar no que te espera nas páginas desse clássico. A começar pelo idioma utilizado pelo narrador (o próprio Alex), um linguajar adolescente, cheio de gírias e influências da época que tornam sim a leitura um tanto quanto lenta no início, pelo menos ate você acostumar com esse nomes tão estranhos, mas que sem eles não dariam certo "ar poético adolescente" a trama.

Alex e sua gangue mesmo com todo altíssimo nível cultural que apresentam não deixam de ser caóticos e destrutíveis. Malvados que sentem prazer por causar uma feriada em alguém, seja verbal ou física. Amante de musica clássica, utiliza em muitos momentos Beethoven como reflexão ou fuga de estresse, o que não condiz em nada com o jovem que ele é fora de casa, comandando essa gangue totalmente fora da lei.

O adolescente é aquele tipo de narrador que não se priva de nada, ele vai te detalhar todas as cenas de roubos, estupros e agressões de forma a querer que você se torne íntimo ou parte daquilo, daquelas situações tão dolorosas e pior ainda, sem motivo ou "justificativa" alguma. O prazer da dor, a sede de poder, de superioridade, são as únicas explicações para isso, pois nem mesmo suas bebidas e drogas seriam passíveis de aceitação como justificava para as maldades da gangue.

Porém nem sempre o invencível se mantem superior e então começa a sua derrocada, após uma aventura que não sai como o planejado, Alex é abandonado pela própria gangue e começa a enxergar o quanto suas atitudes podem ter consequências além da simples bronquinha dos pais, aos 15 anos Alex é preso e será submetido a uma técnica inovadora de "mudanças de hábito", a Técnica Ludovico, que tem por objetivo mostrar ao causador da dor como os outros o veem e o sentem, para que isso se torno o oposto dentro de si. O que irá tornar Alex capaz de não dar um passo que seja violento.
Obviamente que as consequências não são assim tão perfeitas, Alex se torna vítima e enfrentar esse novo mundo não vai ser simples, aceitável ou feliz, afinal estamos falando de uma distopia cheia de dor e sofrimento. E a única pessoa capaz de estender a mão a ele, será uma de suas antigas vítimas, que tem por objetivo criticar esse sistema político. E não, não vamos entrar em um looping infinito, apenas conhecer as consequências de tantas escolhas.

Se você já assistiu ao filme, se aventure por essas páginas, se ainda não fez nenhum dos dois, se dê essa chance de conhecer um mundo tão caótico mas repleto de reflexões.
comentários(0)comente



Bruna.Chiappetta 21/08/2021

Boa leitura com gírias confusas
Vale a leitura por ser uma das distopias mais famosas e pelas críticas tão atuais, mesmo sendo um livro "antigo". Confesso ter ficado com preguiça de ler em alguns momentos devido à linguagem criada pelo autor, precisei do dobro da média de tempo que costumo levar para um livro do mesmo tamanho.
comentários(0)comente



Thayane.Severo 20/08/2021

Muito horrorshow
Acho que nunca senti tanta coisa diferente em relação ao personagem principal quanto senti com esse livro. Mesmo com toda a violência e brutalidade do Alex, tu consegue ter um pouco de empatia, mesmo que ela não faça o mínimo sentido. Passei metade do livro torcendo para que ele se desse mal, e quando aconteceu, estava querendo proteger o "menino". Enfim, a história é divertida, apesar da violência e te prende querendo saber o que acontece com o protagonista. A leitura vale a pena, mas precisa um pouco de estomago.
comentários(0)comente



Marcus Oliver 20/08/2021

Ultraviolento e traumatizante
Quer ler ?Laranja Mecânica?? Esteja em um bom momento de vida e com a cabeça no lugar, porque o começo do livro é bem pesado com cenas de violência física e sexual. Sentimos o gosto da desgraça na boca e é difícil presenciar tudo com aquela intimidade que Nosso Humilde Narrador nos conta tudo. Alex nos trata como um drugui íntimo (amigo) e nos apiedamos dele em diversos momentos, mas o pior é saber tudo que ele faz e sentir a sensação que somos cúmplices das atrocidades que ele pratica.
A trama traz um mundo extremamente violento que só gera jovens violentos, trazendo a máxima que violência gera violência e que isso seria uma ciclo sem fim.
Um conselho que dou é: leia sem consultar o glossário nadsat. Leia como o autor planejou a obra dele, a imersão é muito mais intensa durante a leitura e após algumas páginas você percebe que o contexto dita quais são as palavras e você é tão fluente quanto nosso humilde narrador Alex.
Outro ponto importante a se lembrar é que esse livro não é apenas uma distopia e um amontoado de ultraviolência, trata-se sobre amadurecimento e as linhas perigosas que governos ultrapassam para erradicar o crime e criar seus cidadãos ideais.
Novamente, esteja com a saúde mental em dia e leia o livro aos poucos, porque não é uma leitura agradável em diversos momentos, a violência e o fato delas serem praticadas por uma criança acabam por chocar em diversos momentos de maneira nada agradável.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Carol 19/08/2021

Distopia total
Alex nos passa a brutalidade da sua narrativa.
Em uma sociedade onde a ultraviolência é perfeitamente normal e até esperada dos adolescentes, aos poucos, nós descobrimos que os revoltados de Alex são tão cruéis e vingativos quanto ele próprio.
comentários(0)comente



Giu. 18/08/2021

Horrorshow
Gostei bastante da linguagem única que é usada nesse livro, tem seu charme, apesar de eu ter demorado um pouco para acostumar com o Nadsat. Para novos leitores, já tenham ciência que o livro pode ser um pouco frustrante no começo, por conta dessa linguagem e cenas de "ultraviolência".

Estava com as expectativas muito altas para essa obra, e não acho que gostei tanto quanto achei que iria gostar, já vi compararem com "1984" e não acho que foi tudo oque o livro do Orwell foi.

O livro tem sim suas críticas muito boas e sua trama traz uma reflexão importante sobre as relações de liberdade e segurança, mas não achei que teve um desfecho satisfatório e não espere gostar de nenhum personagem, mas é sim uma ótima distopia e recomendo a leitura.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Cris 16/08/2021

Somos feitos de escolhas, sem elas o que nos resta? ...
'Laranja Mecânica' do inglês Anthony Burhes foi escrito em 1962 e faz parte das quatro principais distopias da literatura, são elas: '1984' de George Orwell, 'Fahrenheit451' de Ray Bradbury e 'Admirável Mundo Novo' de Aldous Huxley. Todas trazem à tona uma realidade não muito distante da que vivemos hoje em dia enaltecendo sempre um governo opressor e totalitário.

Burhes de cara nos apresenta a um universo completamente tomado pelo caos e no meio dele conhecemos Alex, um garoto de 15 anos líder de uma gangue de delinquentes praticantes da ultraviolência que é o ato de infringir violência ao extremo em alguém sem motivo algum. Levados sempre pelo efeito de drogas sintéticas, o grupo é extremamente agressivo e temido pelos moradores de bem. Porém, um dos ataques acaba dando errado e Alex é preso e usado como cobaia em um experimento que promete a cura da violência juvenil. Sendo assim, ele é forçado a assistir, imobilizado, cenas de extrema violência com o propósito de condicioná-lo a sentir aversão a tudo que remeta a agressividade.

Após o fim do "tratamento", Alex é libertado e inserido na sociedade novamente, entretanto, suas ações ou sequer noção sobre as coisas foram brutalmente alteradas, daí cabe a nós, meros leitores questionar até que ponto é correto anular todas as escolhas de alguém para garantir que ela não escolha o mal?

(...) A virtude vem de nós mesmos. É uma escolha que só a nós pertence. Quando um homem perde a capacidade de escolher, deixa de ser homem.

Resenhar a genialidade deste livro é arriscadíssimo, decerto algo ficou subtendido lá trás. Contudo, o que não posso deixar de notar é que, 'Laranja Mecânica' é uma crítica social em várias camadas, a principal delas é ao Behaviorismo, área de estudo da Psicologia usada como base para criação do tal Tratamento Ludovico. De acordo com o Behaviorismo, o livre arbítrio não existe, pois nossas escolhas não são totalmente determinadas por nossa vontade, elas são influenciadas pelo meio em que vivemos, ou seja, cultura, ciclo familiar, genética?

Ao retirar o poder de escolha de Alex, tudo que diz respeito a ele foi retirado também. O fato de errarmos e aprendermos com nossos erros nos fazem humanos e seres em eterna evolução. Então, até que ponto esse condicionamento psicológico de fato vale a pena?

Indico a leitura de olhos fechados, ela bem como todas mencionadas acima despertam no leitor um incômodo senso crítico. Um único ponto que pode desmerecer a compreensão da história como um todo é o dialeto Nadsat criado unicamente para o livro, então, leia o glossário rs. No mais, entendendo e se acostumando com a gíria usada, é impossível não se envolver sequer questionar o porquê de muita coisa.

(...) O importante é a escolha moral. O mal tem que existir junto com o bem, para que a escolha moral possa funcionar. A vida é sustentada pela oposição das entidades morais.
comentários(0)comente



Giulia Miranda @giuumirandaa 14/08/2021

Laranja mecânica
Muito bom mesmo. No começo foi um pouquinho difícil por causa das gírias e palavras inventadas, mas logo me adaptei bem a leitura.
comentários(0)comente



Sixx 13/08/2021

Resenha
Alex é um adolescente cujo prazer é cometer crimes como estupro, roubo e violência. Após ser entregue pra polícia por seus companheiros, Alex se submete à uma experiência chamada Técnica Ludovico, com a intenção de ganhar a liberdade mais rápido.
Após ser torturado pelo Governo, Alex é devolvido a sociedade mas não consegue mais se expressar da mesma maneira.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



2280 encontrados | exibindo 1066 a 1081
72 | 73 | 74 | 75 | 76 | 77 | 78 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR