livmchdo 22/06/2024O começo é bom, mas o final deu um cavalo de pau e tinha uma blitzNão sei o que exatamente me fez não curtir o livro, mas a real é que eu esperava mais. Os hots foram bem padrão, a única coisa de destaque nesse livro é a protagonista ser gorda. Após Neon Gods, eu posterguei essa leitura por muito tempo (onze meses) por medo de que não alcançasse o primeiro livro e ah, eu estava certa.
Em Electric Idol chegou a vez do reconto de Eros e Psique, ainda naquela vibe de Olimpo como uma cidade misteriosa que tem um sistema de magia bem diferente. Logo de cara me incomodou a quantidade de vezes que a autora explica o que são os legados e porque eles são tão mais importantes do que os outros. Foi umas quatro ou cinco vezes, mana eu não sou tão burra, chega :(
Até o cinquenta porcento eu digo que estava gostando, apesar de já ter ficado irritada com o pacing, porque o livro todo se passa num intervalo de duas semanas e praticamente 40% dele é dedicado a narrar um intervalo de 24 horas. Eu estava doida de tanto ler o mesmo dia seguido, aí do nada, um pulo de alguns dias no tempo, o clímax e fim.
Não se prenda muito ao que você conhece sobre o mito original, pois saiba que o ponto alto da trama não tem nada a ver com o que seria e eu fiquei muito triste. Eu estava contando que uma das irmãs dela ia aparecer na festa e fazer a cabeça dela contra o Eros. Quando a Psique vê finalmente o Eros matando alguém para salvar a vida dela, juro que achei que o livro fosse tomar um caminho bem mais emocional e ela iria fazer tal qual o original, mas não foi nada disso.
Vou continuar lendo os outros da saga pq sei que a autora é capaz de maravilhas quando ela quer, mas esse foi só bem :(( o que salvou foram uns edits que vi do Eros no tikoteco e acabou que virou exatamente como imaginei o personagem. Nunca pensei que acharia um loiro bonito, mas foi isso.