Resenhas - O Ultimo Ancestral

lanispr 16/11/2024

Incrível
Cara, que incrível o que o Ale fez nesse livro, uma história criativa e cheia de significado, a linha tênue entre realidade e ficção, a atualidade/futurismo com a ancestralidade, sem falar na escrita, acho que eu nunca li algo tão brasileiro do que isso. O autor usou impecavelmente bem as palavras e seus significados, se esse livro for traduzido pra fora eu tenho certeza que vai perder a essência e não vai ter o mesmo efeito, a história com o tipo de escrita casou perfeitamente. Incrível é a palavra. Pretendo ler A malta indomável, que se passa no mesmo universo (espero muito que seja continuação) e pretendo ler outras histórias do autor.

Paulo Schaper 25/10/2024

MISERICORDIA
Ale Santos mandou MUITO nesse livro viu. Essa mistura que ele fez aqui foi incrível. Não tem como não recomendar essa belezura

Jussara 18/10/2024

Adorei toda a construção de mundo, não me apeguei a nenhum personagem específico, o que não é uma coisa ruim, já que o senso de comunidade aqui é bem forte e que dá alma ao livro. É uma ficção rica, que retrata tanto a situação de vários jovens de periferia e fatos históricos. Pra mim é uma história de esperança e resistência.
PS: na minha cabeça a Conceição Evaristo é a Moss??

Thyago 17/10/2024

Ficção com gingado e ancestralidade
Ale Santos chega com uma proposta muito legal, misturando um mundo cyberpunk com cultura afro-brasileira ? uma combinação que me deixou animado logo quando conheci a obra. A gente entra de cara num universo cheio de tecnologia e espiritualidade, o que é muito foda! Só que o ritmo da história é acelerado demais, senti que algumas tramas e ideias ficaram meio rasas, jogadas e não tiveram espaço pra se aprofundar.

Os diálogos às vezes parecem forçados. A ambientação também poderia ser mais rica; faltou mais detalhes pra gente mergulhar mais no universo, mais descrições em batalhas e momentos chave da trama. Tudo acontece muito rápido.

Apesar disso, "O Último Ancestral" traz algo novo e diferente pra ficção científica nacional. Quem curte uma história original e cheia de referências culturais vai encontrar aqui um prato cheio! ???

Eliane406 12/10/2024

Conhecer o afro-futurismo
Até quando uma parcela da humanidade terá que sobreviver? Tornou-se uma marca dos seres humanos oprimidos lutar para defender sua cultura, seu lugar, seu direito de viver sobre a Terra que pertence igualmente à todos, sem distinção.

A narrativa eletrizante deste livro nos leva a evidenciar através de um futuro ultratecnológico, a importância de manter a nossa base geracional e nossas crenças que nos unem como humanos sempre vivas, e como esse conhecimento pode levar a humanidade a uma evolução harmoniosa e sem preconceitos. Não podemos evoluir apenas nas tecnologias e o modo de operar o ambiente, temos que educar a espécie para a verdadeira forma de viver em coletivo.

A mensagem de luta contra a ditadura tecnocrática faz uma analogia com tudo que acontece em nossa sociedade, como as pessoas lutam para ter uma vida digna contra um sistema que segrega seres humanos. Uma história empolgante, espiritual, cheio de música, tecnologia, e que me encantou nos detalhes e me deu medo dos Cygens.

Para quem não conhece o gênero afrofuturista, ele é um movimento cultural, estético e político, que se manifesta na literatura e utiliza elementos da ficção científica e fantasia para criar narrativas de protagonismo negro, celebrando sua ancestralidade e história, caracterizado pela tecnologia avançada, buscando um contexto para superar a opressão racial.

?"-- A sobrevivência é uma arte ancestral adormecida em sua alma. O mundo faz de tudo para ela ficar, parada, e mesmo assim ela dá sinais no dia a dia. Você está aqui, de pé, porque despertou essa arte."

Confessor 30/09/2024

Muito mais que uma jornada do herói
Este é o tipo de livro que a gente começa a ler e não quer que acabe. Quando cheguei nas últimas páginas, já estava sentindo aquela saudade de alguns personagens. Tanto que já comprei o outro livro do autor (A Malta Indomável), que também se passa no universo afrofuturista tão bem desenvolvido.
Em O Último Ancestral, de Ale Santos, somos apresentados a um futuro distópico com grandes avanços tecnológicos. Porém, um grupo é marginalizado nos arredores de um grande distrito que prospera. Nesse distrito, uma casta de seres híbridos, homem-máquina, tomou o poder, construindo uma sociedade onde crenças e cultos foram abolidos. No livro, acompanhamos as aventuras de Eliah, um herói improvável, em uma luta que, no início, é apenas pela sobrevivência, mas que, aos poucos, se revela como algo muito mais sobrenatural e uma verdadeira batalha pela libertação de um povo.
Já fazia um tempo que queria ler este livro. Conheci Ale Santos após algumas participações em podcasts que acompanho, e recentemente passei a escutar o dele também (Infiltrados no Cast). Quem já viu minhas resenhas sabe que sou fã de ficção científica e, ao saber que a temática deste livro envolvia também aspectos da cultura afro, meu interesse aumentou ainda mais. Peguei o livro para ler numa época complicada por causa do trabalho, e acabei fazendo uma leitura lenta, com poucos capítulos, sempre aos fins de semana.
Mas, o ritmo do livro é excelente. São capítulos curtos, que nos mantêm presos do início ao fim. Apesar de ter sentido um pouco daquela vibe de jornada do herói clássica, a história oferece muito mais. No fim, ler devagar acabou sendo positivo, pois pude acompanhar com calma o desenvolvimento dos personagens e do universo.
É justamente na construção desse universo — que mistura alta tecnologia com a ancestralidade africana — que o autor transcende a simples jornada do herói e cria uma história rica, com personagens que nos importamos profundamente com suas jornadas, além de um plano de fundo que tem o potencial de apresentar muitas outras histórias.
Se você também é fã de ficção científica, distopias ou se interessa por mitologia e cultura afro, O Último Ancestral certamente vai te chamar a atenção. É uma leitura que une tradição e modernidade de forma única, oferecendo não apenas uma aventura cheia de ação, mas também uma reflexão sobre identidade, ancestralidade e poder. Vale muito a pena mergulhar nesse universo criado por Ale Santos.

site: cafeconfessor.com

Lars 23/09/2024

Livrao da p....
Melhor fantasia lida do ano, o universo afrofuturista que combina tecnologia com a espiritualidade dos orixás é o ponto alto do livro ( pra alegrar o papai amado)
Várias analogias sobre preconceito racial e social e de como as big techs não necessariamente são porta voz da liberdade.
" O último ancestral" é a prova viva que existe fantasia e Sci fi BOA fora do eixo Europa/ América do norte
Livraço ?????

Dan Beatriz 14/09/2024

Sei lá,todo mundo fala tão bem desse livro,mas eu n consegui me apegar a nenhum personagem nem me envolver a história,tudo que ele fez foi me deixar com uma puta ressaca literária,enfim,talvez o problema tenha sido eu,talvez o livro seja demais para o meu baixo intelecto.

Noemi111 10/09/2024

Me surpreendeu muito! Bom até o fim!
Comprei pela capa e me surpreendi muito com a qualidade do conteúdo.
Uma história que te prende do início ao fim

Bruna 26/08/2024

Uma leitura muito boa e rápida, com falas bem brasileiras, onde conseguimos.imaginar o cenário do livro como se estivéssemos dentro da história.
Ainda podemos conhecer um pouco sobre o tema que mistura tecnologia e revolução das máquinas e inspirado na cultura é religião africana.

cibelle.canto 21/08/2024

Afrofuturismo de primeira!!!
Uma distopia que mistura a mitologia das religiões de matriz africana e tecnologia. É possivel traçar muitos paralelos com a sociedade brasileira de hoje.
Toda a construção de mundo do livro foi interessante e instigante pra mim. Os personagens tem carisma, tem muita aventura e uma galera que se une pra vencer um sistema opressor tem espaço pra muitos sentimentos, amizade, companheirismo, raiva, recentimento, dor, luto e a sensação de pertencimento. No geral, eu gostei da escrita, acho que o uso de muita gíria é algo que o autor escolheu e que funcionou bem pro contexto. A unica reclamação real que tenho é que achei que poderia ser um livro um pouco maior. Recomendo muito a leitura!!!

MonstrosAlados 09/08/2024

Poderoso e empolgante
O Último Ancestral é uma história afro-futurista sobre tradição, exclusão, fé, comunidade e poder.
O livro apresenta personagens instigantes: o protagonista Eliah poderia ser qualquer jovem favelado, se não fosse o fato de depender dele a sobrevivência de Obambo. Sua irmã, Hanna, é provavelmente a personagem mais poderosa na história, porque ela toma muitas decisões que afetam o desenrolar na trama. Temos Moss, a anciã que orienta Eliah. Os vilões Cybergenizados são um retrato da fusão sem alma entre humanos e dispositivos eletrônicos. O bruxo Asanbosam, e sua terrível ameaça contra os obambos. E também temos o Zero, um cara complicado e idealista. Isso sem contar Bento, Misty, Léti, Milton, Selci, Bezerra, Keisha, Barba, Dante, os malungos e os demais seres sobrenaturais que aparecem na história.

O maior ponto positivo da história é mostrar personagens fortes que podem se virar sozinhos, mas que ficam muito mais potentes quando se apoiam mutuamente.
O Último Ancestral tem uma pegada narrativa que lembra a contação de lendas, mas com uma linguagem contemporânea, com direito a gírias e palavrões e termos tecnológicos.
A única coisa que me decepcionou um pouco foram as lutas resolvidas muito rapidamente. Em vários momentos surgia algum Deus ex machina que salvava a pele de Eliah. Gostaria que as batalhas - principalmente a última - tivessem durado um pouco mais.
Ainda assim, O Último Ancestral é uma leitura recomendadíssima!

Ariane 31/07/2024

Comecei a ler o livro muito animada com toda a cultura de matriz africana que esperava achar. E realmente, é um livro de ficção como nenhum outro que li quando se diz respeito à cultura dos povos africanos, e até mesmo das favelas. Mas achei a execução muito pobre. Os principais eventos do livro, como combates ou momentos de decisivos para o desenrolar da estória são narrados em dois, quiçá um parágrafo só. Tudo acontece de forma muito rápida, pouco descritiva e superficial. Muitos acontecimentos poderiam ser mais e melhor explorados. Alguns diálogos me pareceram pouco naturais, até forçados. Apesar disso, essa distopia afrofuturista é de uma criatividade incrível e consigo ver facilmente uma adaptação cinematográfica (que eu espero que realmente aconteça) sendo feita, com o tanto de ação e singularidade que esse livro traz.

ecdiise 23/06/2024

Cyberfavelão!
O Último Ancestral é um livro que eu queria ler há MUITO tempo, e só tive oportunidade de ler agora.

o universo e a construção de mundo são as coisas mais fascinantes de todo o livro. a história é boa, a escrita é ótima e o afrofuturismo foi muito bem retratado.

Ana 22/05/2024

Dinastia Leão
Truta o livro é bom, muito vício de linguagem mas assim é bom.
Tbm acho que foi muita coisa pra pouco tempo aí tiveram que ir matando geral, mas ele é bem bom