Suíte Tóquio

Suíte Tóquio Giovana Madalosso




Resenhas - Suíte Tóquio


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Izamara Ferreira 28/12/2023

Devorei...
"Suíte Tóquio", da autora Giovana Madalosso, é um romance envolvente que mergulha nas complexidades da vida contemporânea, explorando temas como relações familiares, crises pessoais e a busca incessante por identidade. A trama se desenrola a partir do desaparecimento repentino de Maju e Cora, a babá, desencadeando uma série de eventos que expõem as fragilidades e os conflitos enterrados no âmago de cada personagem.
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Alê Ferreira 16/12/2023

Uma escrita ágil e interessante, gostei do recurso de intercalar a narrativa entre a perspectiva da mãe biológica e da baba que ao meu ver acaba se tornando mãe afetiva da criança. Mas senti falta de um aprofundamento do perfil psicológico das personagens, principalmente da menina. Esperei mais da estória apesar de gostar muito da maneira com ela descreve o relacionamento da Fernanda com o Cacá e da Fernanda com a Iara. As experiências que nas quais a personagem mergulha. Mas senti que houve pontas soltas e um pouco de confusão quanto a mensagem do livro. Gostei da leitura mas ficou longe de me marcar.
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Isa Frasinelli 20/12/2023

Já tinha lido o último livro da autora e me fascinado com a escrita dela, muito nua e crua, na minha visão. Isso se repete nessa história, que já te prende desde a primeira frase chocante que o livro começa. Adorei que a trama tem uma linha condutora entre as duas protagonistas, mas é marcada por reflexões de histórias paralelas que enriquecem muito as personagens e nos fazem pensar sobre alguns paradigmas. Esperava um final um pouco mais complexo, acho que a história terminou ainda faltando um capítulo, fiquei com essa sensação. Mas ainda assim é uma ótima leitura, rápida e com várias reflexões.
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nini 23/12/2023

?
Nesse livro vemos principalmente a relação de exploração de uma empregada doméstica e a frieza do casal que a emprega, principalmente a mulher, que se mantém afastada da própria filha.

Gosto muito que nesse livro vemos os dois lados da moeda, a empregada que rouba a criança (que ela basicamente criou) da casa narra a metade do livro, enquanto a mãe da criança narra a outra. Ver as coisas nas duas perspectivas faz com que você entenda que nem tudo é preto no branco.

O que acho que me incomodou um pouco foi que achei um pouco impessoal as narrações, principalmente as da mãe, mas nada grave.
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mcostagabriela 26/12/2023

Triste e real!
A história é um soco no estômago. Mostra a desigualdade, o poder que patrões e patroas acham que possui, a falta de empatia pelo próximo e os conflitos da maternidade.
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anaclvtt 26/12/2023

"Todo amor é um sacrifício"
Me tirou do eixo quando li, tantas coisas sobre a vida cotidiana. Me apaixonei mais ainda quando escutei o podcast da Giovana com a Marcela Ceribelli no Bom dia, Obvious (#183 Amores contraditórios). Foi tão gostoso saber de toda a pesquisa literária da autora em ter vivido e percorrido o caminho que as personagens fazem no livro, também na parte mais profunda no que diz respeito ao sotaque dos personagens. Incrível!

"[...] que ser uma mãe frustrada era um péssimo negócio, porque eu acabaria transferindo todo o meu amargor para minha filha"

"Toquei o ombro da Yara, me posicionem entre ela e uma senhora, no começo me achando meio ridícula, cantando e cirandando como uma criança, mas logo percebendo que o problema não era cirandar, e sim julgar a ciranda. Julgar tudo, o tempo todo"

"Tudo girava em torno de enfrentar o medo, algo que achei fascinante, porque fui educada para suprimi-lo. Seja corajosa, ouvi a vida toda, não tenha medo. E naquele momento me perguntava: é possível não ter? Claro que não, daí a sensação de impotência que eu experimentava, porque o medo sempre seguirá voltando e repaginado. Pensei que a partir de então iria dizer para Cora: vá apesar do medo"

"Talvez paixões avassaladoras também por isso, porque se apaixonar por outro é se apaixonar por uma nova possibilidade de si mesmo"

"Como alguém disse uma vez, a fome vem ao comer. Quem sabe o amor também venha ao amar"

"Ter um filho era uma porrada tão forte que atirava cada uma num canto do ringue, com estrelas rodando em torno da cabeça. Sem saber mais quem eram, resvalavam em extremos. Ou se anulavam sexualmente ou seu desejo recrudescia. Ou mergulhavam no trabalho ou não sabiam mais o que fazer da vida, largando a carreira para tentar outros negócios ou viver crises existenciais que podiam durar anos"

"[...] não há nada mais distante da vida do que a idealização da vida."
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Tess. 28/12/2023

Tecendo realidades
A obra aborda a constante angústia e solidão associadas à feminilidade. Gostei da abordagem, que apresentou as perspectivas das duas personagens, gerando uma sensação semelhante à que experimentei ao ler outros livros que retratam pessoas reais sem romantização, evitando finais felizes que redimem todo o passado, refletindo a complexidade da vida real.
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natiimartinello 05/01/2024

Não sei explicar
Terminei essa leitura sem saber muito bem o que achar. Até metade do livro eu estava totalmente presa à trama, entretanto, foram passando as páginas e tive a sensação de que a história não estava indo pra nenhum lugar, só tinha um monte de loucura acontecendo e quando o livro terminou, fiquei com a sensação de que faltavam alguns capítulos ainda. Mesmo assim, foi um livro que me divertiu bastante e abordou sutilmente uma realidade pouco falada e muito comum no Brasil: a vulnerabilidade da criança, em como a sua inocência a deixa uma presa fácil.
No geral, achei um livro bom.
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Rose 11/01/2024

Ana Cora
Maju no seu desespero prestes a fazer uma grande besteira. Até onde o amor e as vezes o egoísmo pode levar você a loucura?
Esse livro mostra a vida de duas mulheres, uma que é mãe e que as vezes sem perceber deixou de fazer seu papel de mãe, pensando só no bem material e deixando a babá responsável por coisas que nem são para o cargo. A outra, a babá, se apegando e deixando o amor virar algo a mais em sua função, babá não é mãe, mas o sentimento, o cuidado, o amor faz a pessoa se sentir no direito de mãe.
Amores, amar, o amor as vezes ajuda, ele é essencial... Mas pode levar você a fazer coisas que só depois você verá a conseguencia!
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Roberta.Justel 10/01/2024

Suíte Tóquio (02/2024)
Mais uma autora brasileira contemporânea que me conquista com sua escrita. Personagens complexas, ambivalentes, nos levam do amor ao ódio e nos trazem de volta várias vezes?O desaparecimento de Cora e Maju desvela relacionamentos fracassados, a maternidade desejada (ou compulsória?), a busca por algum novo sentido ao ?embarcar? em um novo relacionamento/aventura/vida? uma trama bem escrita e um final aberto - mostrando que a beleza está no processo!
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raquelrocha 10/01/2024

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Não vou fazer um resumo sobre a obra, mas que decepção. Eu não esperava nada da história, e ela me entregou desgosto. Achei a história má escrita, passou tanto tempo em algumas tramas, para ter um final super corrido, alguns buracos na narrativa. Além de cenas, totalmente desnecessárias, que se fossem retiradas da história não fariam falta. Não conhecia à escritora, e agora, não tenho mais pretensões em ler nada dela.
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Dani 19/07/2023

" Estou raptando uma criança "...
A história dos nosso dias, maternidade, trabalho, escravidão moderna e o ser humano na Suite Tóquio. Já moraram num apartamento que tinha um quartinho de empregada, já viram o absurdo que é isso?

Uma criança raptada. Maju, a babá, assume o papel de mãe no dia a dia. Fernanda, mãe, não se sente confortável com a própria filha, Cora. Maju decide levar a menina embora e realizar de vez seu sonho de ser mãe. Com uma história marcada por violência e desamor, a babá organiza tudo para esse dia em que vai, finalmente, tomar as rédeas da sua vida.

Fernanda está imersa em seu mundo. Entre
trabalho, culpa, seu casamento em ruínas e sua nova paixão, tempo e energia para ficar com Cora não estão na sua lista de prioridades. Até que ela percebe que a menina sumiu.

Um romance brilhante, contado sob a perspectiva dessas duas mulheres. De forma leve e cômica, Giovana nos leva a refletir sobre vários aspectos: maternidade, casamento, paixão, liberdade, relações de trabalho.
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itsesthergabi 15/12/2023

Não era para ter um final.
Precisei digerir um pouco o livro e depois de pensar sobre, creio que o que a Giovana quis dizer é que a história não era sobre o fim, ou sobre a conclusão daquela situação, e sim sobre a Maju e a Fernanda, e a eterna angustia que é ser mulher e a solidão que envolve isso. Gostei da maneira em que ela trouxe a visão das duas e tive a mesma sensação que tive ao ler Normal People, que é ser sobre pessoas reais, sem romantização e sem dar um final feliz onde se encontra redenção por tudo passado, porque no fim, a vida real não é assim.
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